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JORNAL DA SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO DA ORDEM DOs ENFERMEIROs Agosto de 2008 | ANO 6 | Nº. 15
2 Em Tempo de Verão:
sopram ventos frios de
angústia e incerteza…
3 O Assédio do Verão
5 Anorexia Nervosa
6 Amamentar é preciso!
10 SEMANAS DISTRITAIS
10 Divirta–se e recorde…
15 Agenda
Em Tempo de Verão...
Em Tempo de Verão:
sopram ventos frios de angústia e incerteza…
Mais um Verão chegou, e com ele perceptíveis sinais de dificuldade na sua continuação. Será pela
a vontade inquestionável de usufruir excessiva contenção financeira decorrente do controlo obsessivo
de uns merecidos dia de descanso. No do deficit das contas públicas, que não possibilita a atribuição
entanto, o cenário afigura-se algo cin- dos recursos necessários à sua sustentabilidade e prossecução?
zento e nada animador. Outro bom exemplo, é o fenómeno inadmissível do desem-
Ao nível macroeconómico, somos prego entre os enfermeiros. Segundo dados da Ordem dos En-
afectados, no presente, por uma con- fermeiros, a 31 de Dezembro de 2007, temos 5,3 enfermeiros
juntura de crise internacional e na- por mil habitantes no país, enquanto a média da OCDE é de
cional, que resulta essencialmente do 8,2. Qual é a resposta a esta evidência? Não admissão, mais
aumento exponencial do preço dos desemprego, desperdício do investimento feito na formação
combustíveis e dos alimentos e consequente elevação contínua destes profissionais e referências aos enfermeiros portugueses
das taxas de inflação e de juros, com um forte impacto nas nos- como mercadoria exportável. A Ordem dos Enfermeiros, no
sas economias familiares, agravado no nosso caso, pelo sobre cumprimento do seu desígnio fundamental “promover a defesa
endividamento das famílias, o que as impossibilita de acederem da qualidade de cuidados de enfermagem prestados à popula-
aos merecidos dias de lazer e outros bens. ção” estará atenta e não permitirá que esta situação continue.
Para além deste aspecto imediato, que todos sentimos, não Em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), um dos
poderemos esquecer o impacto que estes factores terão na po- melhores a nível mundial (12º no Ranking da Organização
breza que persiste em Portugal, que atinge aproximadamente Mundial de Saúde, 2000), é necessário reorganizar e promover
20% dos nossos concidadãos, e a sua consequência no nosso a sua eficiência e responsabilidade dos seus gestores, gastando
nível de saúde, pela sua correlação directa com as condições cada vez melhor, e assim, combater com base em evidência, a
socio-económicas do país. ideia de que o sector público da saúde é mau gastador, mau
Também na saúde os tempos são de incerteza, indefinição financiador e até mau prestador. O SNS é uma grande con-
e angústia… quista de Abril que garantiu aos portugueses níveis de saúde
Mais uma vez, observa-se que são os interesses dos parti- excelentes. Estamos todos convocados a cuidar do mesmo, para
dos políticos e os seus calendários eleitorais que determinam a que no futuro, o acesso aos cuidados de saúde não seja somente
política de saúde (e outras) e não o cumprimento de um plano previlégio de cidadãos com os recursos económicos para tal.
estratégico, desenvolvido de acordo com as boas regras do pla- Não poderemos permitir que haja cidadãos de primeira e
neamento em saúde, que evidencie de forma prospectiva as reais de segunda neste país, pelo que constitui nosso dever e direito
necessidades em cuidados de saúde do país, a capacidade insta- exigir que o caminho continue a ser percorrido. Certamente
lada no sector (oportunidades, constrangimentos e necessidades com as correcções devidas, mas que não volte tudo atrás, sob
de investimento financeiro, recursos humanos e materiais) e que pena de cairmos mais uma vez num impasse, que poderá con-
aponte um caminho seguro, eficiente, efectivo e equitativo. duzir à hipoteca de um futuro melhor para todos.
Tudo começa a ser remetido para depois de 2009! Como é Conte connosco, na senda da defesa de maior rigor e de-
possível esta situação? As actuais reformas em curso foram geran- terminação na construção desse futuro, que desejamos cada vez
do inequidades, por vezes próprias dos processos de mudança e melhor para a nossa saúde e qualidade de vida.
que numa fase inicial se poderão compreender, mas que urge cor-
rigir e equilibrar, de forma a garantir todas as dimensões da quali- Manuel Oliveira
dade em saúde a todos os cidadãos, cumprindo assim o direito de
todos à protecção da saúde constitucionalmente garantido.
Um bom exemplo é a reforma dos Cuidados de Saúde Pri-
mários, considerada uma das principais reformas da actual legis- Presidente do Conselho Directivo Regional
latura, por constituir o pilar de todo o sistema. Começam a ser Secção Regional do Centro daOrdem dos Enfermeiros
Ficha Técnica Distribuição Gratuita • Jornal da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros; Av. Bissaya Barreto, 185; 3000-076
COIMBRA; Tel.: 239 487 810; Fax: 239 487 819; www.ordemenfermeiros.pt; E-mail: srcentro@ordemenfermeiros.pt • Director Manuel Oliveira • Coordena-
ção Editorial Filipe Marcelino; Manuela Coimbra • Conselho Editorial Fernanda Pereira; Fernando Seabra; Isabel Sampaio; Fernando Júlio; Rosa Meneses;
Tânia Morgado; Elisabete Santos; Hélder Araújo • Conselho Científico Manuela Coimbra; Manuel Oliveira; Cristina P. Carmona; Conceição Martins; José
Manuel Cavalete • Colaboradores Especiais Maria Rodriges; Carlos Mascarenhas; Gina Reis; Maria João Mano; Isabel Seguro; Olga Queirós; Dulce Car-
valho; Luisa P. Costa; Margarida Pimenta; Ananda Fernandes; Ana Cristina Machado; Adelaide Braga; Angela Mendes • Revisão Editorial Tânia Morgado;
M.ª João Henriques • Fotografia Vitor Garcia • Secretariado Rute Dias da Silva; João Pedro Pinto; Elizabete Figueira; Liliana Reis; Fernanda Marques •
Maquetização, Produção PMP COIMBRA • Tiragem 5.000 exemplares • Depósito Legal 178374/02 • Impressão PMP
| Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Falando Sobre...
O Assédio do Verão
Maria Rodrigues e Fernanda Pereira
Enfermeiras Especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica
Enfermagem e o Cidadão | 3
Falando Sobre... SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
refeições de peixe. Ingerir 1,5l a 3l de água. Comer 3 a 4 peças - virusal (através dos utensílios mal lavados);
de fruta. Optar por lacticínios magros. - botulismo (quando alimentos enlatados ou preparados
Não esquecer de incluir o exercício físico, andando a pé 30 em casa são preservados de forma incorrecta);
minutos por dia. - toxinas químicas (encontradas nos cogumelos)
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES SOLÁRIOS
No verão com as temperaturas mais elevadas, os alimentos A radiação dos solários é um agente carcinogénico, indu-
deterioram-se de forma mais rápida. zindo cancros cutâneos envelhecimento acentuado da pele e
Os microrganismos podem contaminar os alimentos des- alterações da função imunológica.
de a manipulação até à sua distribuição. Este perigo aumenta A utilização regular dos solários tem efeitos agudos e cróni-
significativamente em épocas e locais de elevada temperatura cos, sendo o principal problema, o cancro da pele (melanoma ma-
ambiente. ligno), provocado pela emissão de radiação ultravioleta (RUV).
As principais causas de intoxicações alimentares são: Várias associações como a Organização Mundial de Saúde
- bacteriana (salmonelas ou estafilococos, através da prepa- (OMS) têm feito esforços para informar o público e as autori-
ração ou deterioração dos alimentos); dades de saúde, para limitar o uso dos solários, tendo em conta
a sua perigosidade.
EXPOSIÇÃO AO SOL
A exposição ao sol deve ser feita de uma forma gradual e
progressiva. A excessiva exposição ao sol pode causar desidra-
tação e queimaduras, aumentando o risco de envelhecimento
cutâneo e cancro da pele.
Não é necessário estar directamente exposto ao sol para
ser vitima de insolação. Esta pode ocorrer mesmo debaixo do
guarda-sol porque a areia reflecte a radiação solar.
As pessoas com pele muito clara, crianças, idosos e aqueles
que não apanham sol há muito tempo, devem ter mais cuidado
com o sol.
Use factor protecção solar (FPS) igual ou superior a 15, que
deve ser colocado 20 minutos antes da exposição ao sol, sempre
que entrar na água ou que pratique exercício físico.
Aproveite o sol para dar passeios ao ar livre.
Deve usar roupas claras, largas e leves.
Use boné ou chapéu e óculos escuros.
Evite o sol entre as 11h e as 15h.
Ingira muitos líquidos.
Cuidado com os medicamentos que está a tomar, pois podem
aumentar a sensibilidade da pele ao sol (fotossensibilidade).
Deixemo-nos assediar pelo verão...
com moderação!
4 | Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Tem a Palavra
Anorexia Nervosa
...tracei o objectivo de emagrecer
e levei-o até ao limite
As perturbações do comportamento alimentar têm surgi- exercício físico. Em casa, não parava com as limpezas, confec-
do com frequência no contexto clínico, sendo presentemente cionava belos cozinhados e fazia deliciosas sobremesas, mas
consideradas das doenças mais frequentes em adolescentes do nunca as comia.
sexo feminino. Fui emagrecendo gradualmente até aos 34kg e quando me
Existem vários tipos de distúrbios alimentares, mas quanto olhava no espelho, continuava a ver-me gorda. Comecei a ter
a mim, a anorexia nervosa é um dos mais preocupantes. É uma problemas hormonais, deixando de ser menstruada (amenor-
doença do corpo, mas essencialmente da mente. Fui vítima da reia). Tinha dificuldade de concentração (o que se reflectiu nos
anorexia durante alguns anos, pelo que entendo as suas causas estudos), estava deprimida e completamente debilitada. Toda
e conheço as suas consequências. É uma doença que cresce dis- esta situação durou 5 anos. Fui seguida por dietistas, ginecolo-
creta e silenciosamente. Pelo que muitas vezes é diagnosticada gistas e pela endocrinologia dos HUC. Fiz tratamentos hormo-
tarde demais. nais e nada se resolvia. Só reconheci que estava doente quando
Aos 14 anos, eu era uma adolescente que, como qualquer o médico me disse que, continuando assim não poderia vir a ser
outra, estava em fase de crescimento e sentia o meu corpo a mãe (o que era o meu maior sonho) e poderia até morrer…
modificar-se, ganhando contornos mais femininos. Pesava 54 Só aí acordei do pesadelo e me convenci que tinha de ven-
kg, tinha 1,62 m. Embora não estivesse gorda, algumas pessoas cer esta batalha. Foi através deste “choque” que me reeduquei
teimavam em afirmar-me o contrário. Frases como “estás gor- a nível alimentar, aprendendo a comer bem e sem sentimentos
dinha, vê lá”, “tem cuidado não engordes mais” eram constan- de culpa. Não foi fácil, mas a força de vontade foi maior.
tes. Além disso, faziam permanentemente comparações entre Li imensos livros de psicologia e tudo o que havia sobre a
mim e outras adolescentes mais magras, em que eu saía sempre anorexia para me orientar melhor. Passei a viver mais em socie-
a perder. dade para me distrair e foi na família que ganhei maior força.
Tanto ouvi que ao fim de algum tempo passei a acreditar. Ao fim de 2 anos, finalmente tinha o peso adequado e
Olhava para o espelho e já me via gorda, sentia-me horrível, quando menos esperava, sem qualquer recurso a medicação
completamente desinteressante. Consequentemente, tracei o passei a ser novamente menstruada. Depois foi só manter uma
objectivo de emagrecer e levei-o até ao limite. alimentação equilibrada e uma mente sã.
Comecei a rejeitar a comida. Alimentava-me essencialmen- É obvio que fiquei com algumas marcas físicas e psicológi-
te de maças, cereais integrais e muita água. Tudo para que me cas, no entanto venci e isso é o mais importante.
sentisse sempre cheia e saciada. Evitava as refeições em família Vivemos numa sociedade consumista, que vive muito das
e em grupo, e quando elas surgiam, comia lentamente, levando aparências, possuindo um grande sentido crítico e poucos va-
o talher à boca várias vezes, quase sem nada e normalmente lores morais. É necessário mantermo-nos atentos e conscientes
era a última a acabar a refeição (para que parecesse que tinha para que esta doença não se venha a propagar, nem a tornar
comido muito). Nas refeições seguintes castigava-me. Comia invencível.
apenas uma maçã, uma bolacha integral e bebia imensa água. Podemos comer de tudo, com prazer, desde que o façamos
Contabilizava todas as calorias que ingeria e praticava muito de forma inteligente e equilibrada.
Enfermagem e o Cidadão |
Todos os Dias são Dias SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
Amamentar é preciso!
Carlos Mascarenhas
Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica – Conselheiro em Aleitamento Materno
Tradicionalmente, amamentar era o padrão normal de estado de alerta em que este se encontra após o parto.
comportamento. Contudo, ao longo das últimas décadas, tem- O início precoce da amamentação facilita a criação de um
se vindo a registar, em diversas partes do mundo, um declínio vínculo afectivo entre mãe e filho e ajuda a desenvolver os refle-
acentuado na prevalência e duração do aleitamento materno xos de busca, sucção e deglutição do recém-nascido, permitin-
por razões sociais, económicas, culturais e comportamentais. do que este aprenda a mamar de maneira mais eficiente.
A introdução de tecnologias modernas associada à adopção A mãe e o bebé devem permanecer juntos 24 horas por dia.
de novos estilos de vida contribuíram para uma redução signi- Esta situação, designada por “alojamento conjunto”, permite
ficativa da importância atribuída a esta prática, sobretudo nas o contacto ilimitado entre ambos, promovendo assim o refor-
sociedades ocidentais e industrializadas. ço do vínculo afectivo e o estabelecimento e manutenção do
Com o intuito de reverter esta situação e porque os bene- aleitamento materno. Este deve ser feito “sob livre demanda”,
fícios do aleitamento materno são múltiplos e internacional- o que se traduz numa amamentação sem restrições tanto na
mente reconhecidos, organizações como a OMS e a UNICEF duração como na frequência das mamadas, favorecendo a esti-
estabeleceram, nas estratégias de saúde para o virar do século, mulação da produção do leite e, em consequência, o aumento
que um dos objectivos prioritários era o da protecção, promo- da duração do aleitamento materno.
ção e o apoio ao aleitamento materno. Quanto mais tempo se der de mamar melhor. Os benefícios
Taxas baixas de aleitamento materno ou a cessação precoce do aleitamento materno permanecem muito para além da pa-
do mesmo podem ter implicações desfavoráveis não só para a ragem da amamentação, chegando mesmo à vida adulta, pelo
saúde da mulher e da criança, mas também ao nível da estrutu- que é necessário desenvolver esforços que resultem em mudan-
ra sócio-económica da comunidade e até do meio ambiente. ças positivas de comportamento em relação a esta prática.
O Dia Mundial do Aleitamento Materno, que se assinala a
1 de Agosto, é uma chamada de atenção para a necessidade de
reforçar e defender a cultura desta prática.
O aleitamento materno é um processo único, cujas vanta-
gens para a mãe e o bebé são amplamente reconhecidas.
Para além de promover o fortalecimento dos laços afectivos
entre ambos, contribui para a saúde da mulher, facilitando uma
recuperação rápida após o parto, reduzindo os riscos de anemia e
de certos tipos de cancro, ampliando o espaçamento entre gravi-
dezes e proporcionando uma sensação de bem-estar e segurança.
O aleitamento materno é o método ideal de alimentação
no início de vida. Sendo um alimento completo para os bebés,
o leite materno protege-os mais eficazmente contra alergias,
diarreias e várias doenças infecciosas, estimula o sistema imu-
nitário e melhora a resposta a vacinas, contribuindo para a sua
saúde e desenvolvimento.
O leite materno fornece todos os nutrientes de que o bebé
necessita nos primeiros 6 meses de vida e constitui a melhor
fonte nutricional durante o resto do primeiro ano de vida. Os
benefícios são tanto maiores, quanto maior for a duração do
aleitamento materno.
Por isso, a OMS e a UNICEF recomendam que todas as
crianças devem ser alimentadas exclusivamente com leite ma-
terno, desde o nascimento até aos primeiros 6 meses de vida
– não se devendo dar qualquer outro tipo de alimento ou be-
bida durante este período – e que, mesmo após a introdução
da alimentação complementar, devem continuar a receber leite
materno até aos 2 anos de idade ou mais.
É fundamental que o aleitamento materno seja iniciado na
primeira meia-hora após o nascimento do bebé, aproveitando o
| Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Todos os Dias são Dias
1 De Junho
Dia Mundial Da Criança
Após a segunda guerra mundial, os países da Europa, médio ser esquecidos e desrespeitados. Volvidos 50 anos continuamos a
Oriente e China entraram numa grave crise económica e social ter notícias de tráfico de crianças, exploração sexual, trabalho
que afectou duma forma particular as crianças. Muitas ficaram infantil, trabalho forçado em minas e na agricultura, crian-
órfãs e muitas outras tiveram de abandonar a escola para traba- ças-soldado, casamentos forçados e escravatura doméstica.
lhar arduamente contribuindo para o sustento da família. Consciente da persistência de alguns destes problemas na
Preocupada com esta situação a ONU criou um fundo de nossa sociedade, a Ordem dos Enfermeiros, por iniciativa da
apoio – UNICEF – conhecida mundialmente pelo que faz pelo CEESIP – Comissão de Especialidade de Enfermagem de
bem-estar e protecção das crianças. Saúde Infantil e Pediátrica – quis associar-se este ano às di-
Mas é graças à intervenção de um grupo de mulheres (Fe- versas iniciativas, assinalando o Dia Mundial da Criança com
deração Democrática Internacional das Mulheres) que é pro- Operações STOP nas cidades de Coimbra, Braga, Lisboa, Por-
posto à ONU um dia dedicado às crianças de todo o Mundo. to, Faro, Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada e com a
Foi comemorado pela 1ª vez em 1 de Junho de 1950. distribuição de 6000 folhetos educativos nas consultas externas
Com a criação deste dia os estados membros das Nações de pediatria dos hospitais. A primeira destas iniciativas, realiza-
Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, da por enfermeiros especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica,
cor, sexo, religião e origem nacional ou social, o DIREITO a: decorreu em estreita colaboração com a Policia de Segurança
“Afecto, amor, compreensão, alimentação, cuidados mé- Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR).
dicos, educação gratuita, protecção contra todas as formas No destaque destas comemorações a Ordem dos Enfer-
de exploração e crescer num clima de paz e fraternidade”. meiros escolheu como tema central o “Transporte Rodovi-
Desde esta data, o dia 1 de Junho tem sido o dia da fantasia, ário Seguro de Crianças”, com os objectivos de sensibilizar
do faz de conta, dos presentes, dos sonhos onde as crianças são a população para a importância do transporte seguro das
protagonistas. crianças, de forma a obter ganhos em saúde, reduzindo a
Contudo, esta data deve fazer lembrar aos adultos que mui- mortalidade e a morbilidade infantil associadas aos acidentes
tos dos direitos que estão consagrados às crianças continuam a de viação e de diagnosticar os comportamentos adoptados
Enfermagem e o Cidadão | 7
Todos os Dias são Dias SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
no transporte rodoviário de crianças. A utilização correcta • A utilização adequada de cadeiras ou bancos elevatórios
dos sistemas de retenção adequados, em crianças dos 0 aos reduz o risco de morte dos bebés em 71% dos casos e das crian-
12 anos, mesmo em curtas distâncias, é fundamental para ças em 54%;
prevenir situações dramáticas e que implicam grandes perdas • 65% dos acidentes, nos quais as crianças são vítimas, ocor-
para as famílias. rem próximo de casa e 9%, ocorrem nas imediações da escola;
Em Coimbra, esta acção decorreu junto à entrada principal • Um acidente a 45 km/h equivale a uma queda do 3º andar.
do Fórum Coimbra entre às 15:00 e às 17:30 horas. • O uso de cadeira é obrigatório até a criança ter 1,5 metros
Os condutores mostraram-se muito receptivos à iniciativa de altura, 12 anos ou 36 Kg:
e foi visível a preocupação das famílias com a segurança das • No automóvel nunca transporte a criança ao colo, nem
crianças. No entanto, verificam-se ainda muitas situações em para lhe dar de comer.
que não viajavam em segurança, nomeadamente: cintos de Sempre que a criança utiliza o cinto de segurança:
seguranças largos, sistemas de retenção inadequados à idade • A faixa diagonal deve passar sobre o ombro e não por
e peso das crianças, objectos soltos no carro (guarda-chuvas, baixo do braço;
brinquedos grandes) e não inversão das cadeiras (em relação ao • A faixa horizontal deve passar junto às coxas e não sobre
sentido da marcha) em crianças abaixo dos dois anos. a barriga;
Neste sentido, foi realizado o ensino e instrução necessários • Deve ajustá-lo bem ao corpo sem ficar folgado ou torcido.
à utilização correcta das cadeiras, ao que acresceu a entrega de Ensine à criança os principais sinais de trânsito, a atravessar
um folheto informativo e autocolante sobre segurança. a estrada em passadeiras, e o significado dos semáforos.
Disponibilizamos então as informações essenciais para Os sistemas de retenção salvam vidas, mas não fazem mila-
transportar as crianças em segurança: gres. Conduza com precaução, evitando velocidades excessivas
• Os acidentes rodoviários originaram 24 mortos, 206 feridos e mantendo sempre uma distância de segurança em relação ao
graves e 3505 ligeiros, com menos de 15 anos, no ano de 2007! veículo da frente.
DIA 14 de JUNHO
Dia Nacional de Luta Contra a Dor
Gina Reis, Mª João Mano, Isabel Seguro, Olga Queirós,
Dulce Carvalho, Luísa Paula Costa, Margarida Pimenta, Ananda Fernandes
Enfermeiras Especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica
Dia 14 de Junho comemorou-se mais uma vez o dia nacio- Esta efeméride é uma iniciativa da Associação Portuguesa
nal de luta contra a dor. para o Estudo da Dor (APED).
O Alívio da dor é um direito de qualquer cidadão, e esta Como todos os dias nacionais ou internacionais, tem como
máxima ganha maior significado quando o sofrimento é cau- objectivo consciencializar e sensibilizar a opinião pública para
sado por ignorância ou receios infundados. a importância da dor como um grave problema de Saúde Pú-
| Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Todos os Dias são Dias
blica, com elevados custos sociais e económicos, alertando para
o tratamento correcto que todas as pessoas têm direito.
Neste sentido, divulgamos o trabalho desenvolvido no
HPC, no âmbito do Projecto FID-Dor (Formação, Investi-
gação e Desenvolvimento da Prática) pelo Sector de Enfer-
magem do Hospital Pediátrico de Coimbra em parceria com a
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
Enfermagem e o Cidadão | 9
Acontece SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
SEMANAS DISTRITAIS
GUARDA de de acesso – se não formos capazes de provocar mudanças nos cen-
No desenvolvimento do plano de acompanhamento das políticas tros de saúde de forma a promovermos os cuidados de proximidade
de saúde e do exercício profissional na Região Centro num contexto aos cidadãos, que cada vez mais deverão ser prestados no local onde
de maior proximidade, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf. vivem e trabalham».
ª Maria Augusta Sousa, e os Órgãos Sociais da Secção Regional do
Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRCOE) realizaram um périplo CASTELO BRANCO
no distrito da Guarda, na semana de 24 a 28 de Junho de 2008. Perseguindo os mesmos propósitos enunciados para o distrito da
Esta semana distrital principiou no Centro de Saúde de Seia, no Guarda, realizar-se-á na semana de 09 a 13 do próximo mês de Se-
dia 24 de Junho, onde houve oportunidade de discutir a reconfigura- tembro o mesmo périplo pelo distrito de Castelo Branco.
ção dos centros de saúde, nomeadamente a organização da Unidade Cerimónia de Vinculação à Profissão
de Cuidados na Comunidade (UCC), os três Agrupamentos de Cen- No próximo dia 19 de Setembro terá lugar a cerimónia de vin-
tros de Saúde (ACES) previstos para o distrito e a reforma dos Cui- culação à profissão na Região Centro. Os jovens enfermeiros recém
dados de Saúde Primários em geral. O mesmo aconteceu no Centro inscritos na Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros
de Saúde de Figueira de Castelo Rodrigo, a 25 de Junho, e no Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros receberão pela mão da sua Basto-
de Saúde de Gouveia, no dia 26. nária, num gesto simbólico, as respectivas cédulas profissionais.
Explicando a opção estratégica de visitar apenas centros de saúde Este acto formal visa estimular a proximidade da OE aos novos
ao longo da semana, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros afirmou membros e o vínculo precoce à profissão. Um dos momentos altos
que «os hospitais são muito importantes, mas o Serviço nacional de da cerimónia será a leitura do Juramento Profissional, uma adaptação
Saúde (SNS) não sobreviverá – com a actual universalidade e equida- livre do juramento original de Florence Nightingale.
Cultura e Lazer
Divirta–se e recorde….
Sabia que….
10 | Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Consigo pela Sua Saúde
Não, não vos vou falar de meteorologia, nem fazer qualquer dos compartimentos da casa buscar qualquer coisa. Como as
previsão para o período de Verão que se aproxima e que com crianças vitimas destes acidentes, não gritam nem esbracejam,
ele trás o sabor agradável dos períodos de descanso e lazer. o drama acontece em silêncio, sem que ninguém se aperceba.
É que com o Verão, todos os anos, tem surgido também Nas crianças até aos quatro anos de idade, a maior dimen-
um conjunto de acontecimentos trágicos, que mascaram de são e peso da cabeça relativamente ao resto do corpo, faz com
cinzentos (para não dizer negros) os dias mais radiosos de sol. que estas tenham uma grande dificuldade, quando caem à água,
Falo-vos concretamente dos acidentes ligados à época balnear, de se levantarem sozinhas. Assim, ao tombarem por exemplo
sobretudo daqueles que ocorrem com as crianças e jovens. En- num balde ou numa piscina insuflável, facilmente são vítimas
tre estes, os acidentes por submersão são, em Portugal, a segun- de afogamento.
da causa de morte acidental entre as crianças. Estes acidentes Quando se dá uma situação de afogamento, pode acontecer
têm geralmente consequências fatais. Nas crianças que sobre- perda de consciência, paragem respiratória e morte. Quando
vivem a este tipo de acidentes ocorrem frequentemente lesões a criança se sente submersa na água, entra em pânico e tenta
neurológicas graves. lutar, inicialmente sustendo a respiração. No entanto devido
Todos sabemos que as crianças são alvo de uma atracção ao pânico, engole água, vomita e não podendo evitar aspira a
quase inevitável pela água, seja o mar, o rio, uma poça, um tan- água e o vómito, que vão para os pulmões. Por vezes a própria
que, uma piscina ou até um rego ou um balde. Contrariamente situação de pânico pode provocar um espasmo da glote, obs-
ao que se possa julgar uma criança não necessita de uma grande truindo as vias aéreas, impedindo assim a entrada de água para
quantidade de água, para que possa ser vítima de um acidente os pulmões. Em qualquer dos casos, é importante uma inter-
por submersão. Há autores que defendem que 2,5 centímetros venção rápida, pois quanto mais cedo se iniciarem manobras de
de altura são o suficiente para uma criança se afogar. Estas si- reanimação cardio-respiratória, maior será a probabilidade de
tuações podem ocorrer nos locais mais invulgares, num lago de salvar a criança e evitar sequelas.
jardim, numa banheira, num tanque de lavar ou até num balde Mas para evitar que estas situações que podem tornar cin-
ou alguidar. Bastam uns breves momentos de distracção, alguns zentos todos os Verões da nossa vida, só uma palavra, PREVE-
segundos apenas, para que o drama aconteça. Às vezes apenas NIR. Como? Seguindo algumas regras básicas de segurança,
o tempo de atender uma breve chamada telefónica ou ir a um tais como:
Enfermagem e o Cidadão | 11
Consigo pela Sua Saúde SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
- Nunca deixe uma criança sozinha quando estiver próxima to dela (esta vigilância deve ser feita por um adulto que saiba
da água; nadar);
- Mantenha baldes e bacias com água fora do alcance das - Vede piscinas tanques ou lagos de jardim;
crianças; - Retire da água todos os brinquedos que flutuem, pois po-
- Mantenha as portas das casas de banho e lavandarias fe- dem ser um chamariz para a criança;
chadas: - Tenha redobrado cuidado com as crianças em piscinas in-
- Crianças em banheiras devem ser constantemente vigia- sufláveis, pois como já foi referido, se a criança cair de cabeça,
das; dificilmente conseguirá levantar-se sozinha;
- Ensine as crianças a nadar desde pequenas (a partir dos - Respeite a sinalização nas praias e outras zonas balneares;
4 anos); - Em caso de acidente por submersão, ligue rapidamente 112.
- Certifique-se que as crianças nadam somente em áreas Se seguir estas regras básicas de segurança, terá com
seguras; certeza um Verão radioso, pois mesmo que aparentemen-
- Nas praias prefira sempre as zonas vigiadas; te o sol se esconda, ele brilhará para si no sorriso de uma
- Vigie em permanência a criança dentro de água ou per- criança.
12 | Enfermagem e o Cidadão
SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Espaço Cidadania
É uma honra para a AFAAB - Associação dos Familiares e Continua sentida a urgência de promover junto das Famí-
Amigos dos Anorécticos e Bulímicos corresponder ao convite lias a divulgação de sinais de aviso que permitem identificar
que lhe foi dirigido pelos novos órgãos sociais da Secção Re- prematuramente a doença ou potenciais doentes.
gional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, para participar Com maior conhecimento a este nível, será possível um re-
em mais um número do seu Jornal. curso mais rápido à Consulta da Especialidade, sem perdas de
Assim, é com manifesto regozijo que damos os parabéns a tempo, condição essencial para o sucesso do tratamento.
toda a Equipa que torna possível o seu lançamento, ao mesmo No sentido de partilhar experiências, a AFAAB tem-se em-
tempo que desejamos o maior sucesso. penhado na realização de reuniões com famílias e amigos dos
doentes e de ex-doentes, de modo a que os que vivem em cada
Aproveitando esta oportunidade, divulgamos neste espaço a momento esta experiência tão dolorosa e angustiante, possam
existência de uma Associação cujo objectivo principal é apoiar beneficiar da experiência dos que já passaram por idêntica pro-
as Famílias de doentes com distúrbios do Comportamento vação e dela já se libertaram.
Alimentar, e ajudá-las, por um lado a reconhecer a doença, e Estas reuniões, que reflectem sempre o enorme interes-
por outro a lidar com as cisões e fracturas familiares frequentes se dos seus participantes, incentivam-nos a não desviarmos a
neste tipo de doenças. nossa prestação. São organizadas mensalmente, nos pontos do
A Anorexia Nervosa e/ou Bulimia Nervosa são doenças país onde existem Núcleos de Apoio. Procuramos ter sempre
que não devem ser encaradas como fases da adolescência, nem a prestimosa colaboração de um Psiquiatra, devidamente cre-
“manias de moda”. denciado nas DCA.
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Espaço Cidadania SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
São promovidas regularmente, em espaços gentilmente ce- ramos poder retribuir toda a colaboração, apoio e estímulo que
didos pelas entidades responsáveis, nos seguintes locais: sempre nos prestam.
Porto: Hospital de S. João – Serviço de Psiquiatria
Lisboa: NDCA – Núcleo Científico das Doenças do É uma Associação com 10 anos de existência e constituída
Comportamento Alimentar apenas por voluntários, unidos pelo espírito de solidariedade e
Coimbra: Em reorganização entreajuda para com as famílias que sofrem com este proble-
Faro: Hospital Distrital de Faro ma.
Braga – A iniciar brevemente Para melhor desenvolvermos o nosso trabalho, foram já
criados núcleos de apoio, em Lisboa, Coimbra, Algarve e Bra-
São ainda desenvolvidas, regularmente, acções de sensibili- ga, onde, quem nos contacta, encontra seguramente a disponi-
zação dirigidas aos responsáveis que lidam directamente com bilidade capaz de alguém que sabe ESCUTAR.
adolescentes, tais como Professores, Encarregados de Educação Para maior proximidade, preocupamo-nos em tornar mais
e Familiares, para o que contamos, igualmente, com a presença abrangente a nossa acção a todas as zonas do País, estando dis-
de um Técnico da Especialidade. poníveis para a criação de outros núcleos.
Apostando ainda na informação, continuamos a distribuir Reunidas as condições exigidas, não serão poupados esfor-
folhetos onde constam os sintomas das doenças e os sinais con- ços para a sua concretização.
siderados de perigo, assim como os locais de tratamento aos
quais se pode recorrer. CONTACTOS
Para uma abrangência mais diversificada, organizamos, e Adelaide Braga - Porto – Telef. 22 200 00 42;
vamos continuar a organizar, vários Colóquios dirigidos a Mé- Alcindo Oliveira – Coimbra – Telem. 91 937 72 08
dicos de Clínica Geral, de Família, Encarregados de Educação Guiomar Paulo – Faro – Telef. 28 999 14 28
e Pais. Helena Campos – Braga – Telef. 25 361 25 08
A fim de sensibilizar o público em geral, a AFAAB tem-se José Delgado – Lisboa – Telef. 21 432 19 67
esforçado em manter o contacto com a Comunicação Social,
insistindo na necessidade não só da divulgação dos sintomas, Por fim, deixamos a nossa mensagem: Agora que se aproxi-
mas também de casos ocorridos. ma o Verão, pode surgir a tentação de ceder a dietas selvagens,
Pretendemos garantir uma actualização constante, e, por sem qualquer apoio especializado.
isso, procuramos participar, sempre que possível, em Seminá- Aprendam a gostar do vosso corpo e a torná-lo saudável.
rios, Conferências e Congressos, colaborando, ainda, com Asso- Se se sentirem “diferentes”, consultem um Profissional de
ciações congéneres, estrangeiras, sempre na vertente das DCA. Saúde. Ele ajudar-vos-á a atenuar e a anular os sentimentos
Não sendo ainda muito longo o percurso desta Associação, de culpa e a aprender a não viver em silêncio todo o sofrimen-
sentimos que o seu trabalho tem sido deveras gratificante, para to que causa um comportamento alimentar inadequado e que
o que muito tem contribuído o amplo apoio e a palavra amiga muitas vezes conduz ao abismo das Doenças do Comporta-
dos Médicos que se dedicam a estas doenças, e a quem espe- mento Alimentar.
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SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO Agenda
Agenda
Liga dos Amigos dos Hospitais da Campanha de Novos Sócios
Universidade de Coimbra • A LAHUC convida os funcionários dos HUC a asso-
Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Tec- ciarem-se ao nosso projecto de apoio, que já há muito deixou
nologias da Informação de beneficiar apenas o doente carenciado, alargando as suas
• Destinatários: Pessoas portadoras de deficiência, doentes acções aos funcionários e comunidade em geral.
crónicos e desempregados de longa duração, +18anos •Faça-se Sócio!!
• Bolsa de formação Para mais informações e possíveis inscrições, contactos:
• Subsídio de alimentação e-mail: liga.huc@clix.pt
• Subsidio de Transporte Telefone: 239 – 400 584
Fax: 239 482 833
Inscrições abertas para Curso de Voluntariado da
LAHUC. AssociaÇÃo PortuGuesa de cancro
• Formamos e seleccionamos permanentemente elementos CutÂneo:
para o nosso corpo de voluntariado. Acção de Prevenção Primária - Praia da Falésia ( Vila-
Promovemos e mantemos um Gabinete de Apoio Peda- moura) Dia 19 de Julho de 2008
gógico No dia 19 de Julho, das 8h30 às 20h00, decorreu decorrer
• Duas professoras destacadas pela Direcção Regional de na Praia da Falésia, em Vilamoura, uma Acção de Prevenção
Educação doCentro apoiam pedagogicamente alunos interna- Primária, que contará com a presença da atleta Rosa Mota e ain-
dos nos HUC ou em ambulatório da com uma equipa de médicos disponíveis para prestar infor-
• O apoio deverá ser solicitado através do Serviço Social ou mação e divulgar os cuidados a ter com o Sol, seja na Prevenção
directamente à LAHUC do Cancro da Pele, seja no envelhecimento precoce da mesma.
Distrito de Coimbra
Agosto
01.08.2008 CANTANHEDE EXPOFACIC (CANTANHEDE) 19:00 23:00 CRS Coimbra
02.08.2008 CANTANHEDE EXPOFACIC (CANTANHEDE) 17:00 23:00 CRS Coimbra
03.08.2008 COIMBRA CARAPINHEIRA - 2 (MONTEMOR O VELHO) 09:00 13:00 CRS Coimbra
03.08.2008 CANTANHEDE EXPOFACIC (CANTANHEDE) 17:00 23:00 CRS Coimbra
03.08.2008 MIRA SEIXO DE MIRA (MIRA) 09:00 13:00 CRS Coimbra
13.08.2008 FIGUEIRA DA FOZ CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ 09:00 19:00 CRS Coimbra
15.08.2008 MIRA PRAIA DE MIRA (MIRA) 10:00 18:00 CRS Coimbra
15.08.2008 OLIVEIRA DO HOSPITAL OLIVEIRA DO HOSPITAL 09:00 13:00 CRS Coimbra
31.08.2008 MONTEMOR O VELHO ARAZEDE (MONTEMOR O VELHO) 09:00 13:00 CRS Coimbra
Setembro
07.09.2008 COIMBRA RIBEIRA DE FRADES 09:30 13:00 CRS Coimbra
10.09.2008 MIRANDA DO CORVO CAMARA MUNICIPAL MIRANDA DO CORVO 09:00 13:00 CRS Coimbra
12.09.2008 FIGUEIRA DA FOZ KIWANIS FIGUEIRA DA FOZ CRS Coimbra
14.09.2008 CANTANHEDE COVOES CRS Coimbra
16.09.2008 CANTANHEDE DELEME CANTANHEDE 09:30 17:30 CRS Coimbra
17.09.2008 CANTANHEDE LACTOGAL- TOCHA CRS Coimbra
17.09.2008 MIRANDA DO CORVO CAMARA MUNICIPAL MIRANDA DO CORVO CRS Coimbra
25.09.2008 PAMPILHOSA DA SERRA PAMPILHOSA DA SERRA CRS Coimbra
28.09.2008 MIRA MIRA CRS Coimbra
28.09.2008 PENACOVA PENACOVA CRS Coimbra
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SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO
S l, Sexo e Segurança
Ângela Mendes
Enfermeira
Com Verão chegam o sol, as temperaturas elevadas, os dias mais longos, os festivais, as férias, a praia, a
folia...os corpos ficam quase despidos...não há rotinas, nem relógio, nem preocupações…
TELEFONES ÚTEIS - Sexualidade em Linha - Tel: 808 222 003 (Horário: 2ª a 6ª das 10:00 às 19:00 e Sábados das 10:00 às 17:00)
Linha de Apoio e Informação sobre Gravidez não desejada - Tel: 707 200 249 (Horário: 2ª a 6ª das 12:00 às 20:00)
APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Tel: 707 200 077 (Horário: 2ª a 6ª das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00)
SOS SIDA - Tel: 800 201 040 (Horário: Todos os dias das 17:30 às 21:30)
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