relativas à lavratura de auto de prisão em flagrante ou termo circunstanciado a autoridades públicas e mesmo particulares investidas de função pública (Ex.: Advogado no exercício de sua atividade profissional - art. 7º, § 3º da Lei Federal 8.906/94) - quando flagrados no cometimento de infrações penais afiançáveis. ° Existem vários tipos de imunidades, mas na atividade policial militar devemos atentar para a imunidade processual formal ou imunidade relativa, cujo fundamento mais específico é o : ° DIREITO DE NÃO SER PRESO EM FLAGRANTE DELITO POR COMETIMENTO DE CRIME AFIANÇÁVEL. ° No caso do policial militar, uma vez flagrada à autoridade com imunidade à prisão em flagrante cometendo crime afiançável, deverá o fato ser registrado sumariamente (TC, COP, Reg. na DP), apreendidos os objetos decorrentes do ilícito e adotadas todas as providencias decorrentes da prisão em flagrante, menos à condução à Delegacia de Polícia, pois a imunidade processual impede a lavratura de qualquer feito de polícia judiciária. ° A ocorrência será remetida ao órgão corregedor da respectiva autoridade, através do canal de comando da corporação policial, via chefe de poder, no prazo de 24h, cabendo ao respectivo poder ou instituição a apuração dos fatos. ° Cabe salientar que a condução de tais autoridades à Delegacia de Polícia, em caso de infração penal afiançável, constitui, em tese, abuso de autoridade, uma vez que não estarão sujeitas a responder a inquérito policial, iniciando-se a investigação e apuração do fato no respectivo órgão corregedor. ° No caso de delito inafiançável impõe-se a prisão em flagrante, devendo ser conduzido à Delegacia de Polícia para lavratura do respectivo auto de prisão pelo Delegado de Polícia. ° Em relação ao advogado no exercício da função, possuindo a OAB natureza autárquica, deve ser encaminhada ao seu presidente de seccional a ocorrência evolvendo advogado preso em flagrante, no exercício de suas atividades, em crime afiançável, a fim de ser endereçada por esta autoridade ao poder judiciário. CRIMES ELEITORAIS
Os crimes eleitorais são, TODOS, de ação pública
incondicionada (art. 355 do Código Eleitoral). Com o advento da Lei nº 10.259/2001 nada impede a aplicação dos institutos da Lei nº 9.099/95 aos crimes eleitorais, uma vez que a lei nova não afastou a aplicação aos crimes onde há previsão de procedimento especial.