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SEGURANÇA

RODOVIÁRIA
BOAS PRÁTICAS

Governo Civil
de Aveiro
ÁLCOOL E CONDUÇÃO

As bebidas alcoólicas, particularmente o vinho, são das mais antigas e

consumidas em todo o mundo, sendo Portugal um dos países em que o

seu consumo, por habitante, é mais elevado. A sua ingestão não moderada, para

além das graves consequências que acarreta para a saúde, está na base de

inúmeros problemas financeiros, familiares e sociais e o seu consumo, mesmo que

não excessivo, é causa, directa ou indirecta, de inúmeros acidentes de viação de

que resultam milhares de vítimas.

Devido ao efeito que provocam em grande parte dos consumidores, as bebidas

alcoólicas são muitas vezes tidas como estimulantes que activam os processos

físicos e mentais. Mas a realidade é bem diferente: o álcool é, de facto, um

depressor que prejudica as capacidades psicofisiológicas mesmo se ingerido em

pequenas doses.

¾ O álcool no organismo

Só cerca de 5% do álcool ingerido é eliminado directamente através da expiração,

saliva, transpiração e urina. O restante passa rapidamente para a corrente

sanguínea através das paredes do estômago e da parte superior do intestino

delgado sem sofrer qualquer transformação química.

Uma vez no sangue, o álcool é transportado pelos vasos sanguíneos para os

diversos órgãos, passando pelo grande purificador que é o fígado que só

lentamente procede à sua decomposição, a uma média de 0,1 g/l por hora.

Quando o álcool atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue,

afecta, progressivamente, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e

motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. O álcool interfere,

assim, negativamente em todas as fases em que, academicamente, se divide a

tarefa da condução.

A alcoolemia afecta as capacidades físicas e psíquicas do condutor quase logo a


seguir à ingestão da bebida alcoólica, levando o processo de absorção de 60 a 70

minutos a completar-se, atingindo um valor máximo no intervalo de 1/2 a 2 horas

conforme as circunstâncias do momento.

¾ Eliminação do álcool

O processo de eliminação do álcool é lento. Refere-se, como exemplo, que num

indivíduo que tenha atingido uma taxa de alcoolemia no sangue (TAS) de 2,00g/l à

meia-noite, só às 20 horas do dia seguinte o organismo eliminou completamente o

álcool no sangue, apresentando, ainda, às 12horas uma taxa de 0,80g/l, em

circunstâncias médias e normais. Este processo não pode ser apressado por

nenhum meio, assim como não é possível eliminar os efeitos do álcool. Existem,

contudo, substâncias e factores que perturbam essa eliminação, nomeadamente

atrasando as funções normais do fígado, ou potenciando o seu efeito nocivo como,

por exemplo, o café, o chá, o tabaco, certos medicamentos e a fadiga.

¾ Alcoolemia e Taxa de Alcoolemia

Chama-se alcoolemia à presença de álcool no sangue e exprime-se,

habitualmente, por gramas de álcool puro num litro de sangue. A esta

permilagem chama-se taxa de alcoolemia no sangue (TAS). É a

medida mais habitual para avaliar a intensidade da concentração alcoólica no

organismo num dado momento.

Em termos orgânicos uma TAS de, por exemplo, 0.30g/l significa que o indivíduo,

no momento em que é submetido ao teste de alcoolemia, possui 0,30 gramas de

álcool puro por litro de sangue.

É a partir de uma menor ou maior gramagem de álcool puro por litro de sangue que

se pode quantificar uma menor ou maior TAS.

¾ Factores que interferem na TAS

Há diversos factores que interferem na TAS. Estes factores podem ser de ordem

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pessoal ou relacionados com as formas de absorção, ou, ainda com as

características da bebida.

Factores pessoais

Referem-se alguns dos principais:

peso – as pessoas mais pesadas, normalmente, apresentam taxas menos

elevadas, comparativamente com pessoas com menos peso perante a ingestão,

da mesma forma e na mesma situação, de igual quantidade da mesma bebida;

idade e sexo – os factores de natureza hormonal e enzimática inerentes a

estes factores diferenciam a forma de desenvolvimento do processo de

metabolização do álcool. A capacidade metabólica face ao álcool é, em geral,

significativamente inferior nos adolescentes do que nos adultos. Da mesma

forma as mulheres estão, como grupo, pior dotadas para a defesa enzimática

face ao álcool do que os homens e pela menor quantidade de água que o seus

organismos contêm;

crianças, filhos de alcoólicos, epilépticos, doentes do aparelho digestivo,

pessoas que tenham sofrido traumatismos cranianos, etc., são mais sensíveis

ao álcool;

o estado de fadiga, alguns estados emocionais, certos medicamentos, as

mudanças bruscas de temperatura, a pressão atmosférica e a gravidez

aumentam a sensibilidade ao álcool.

Assim, facilmente se compreende que a mesma quantidade de álcool, contida na

mesma bebida, ingerida por pessoas diferentes origine taxas de alcoolemia

diferentes. Por outro lado um mesmo indivíduo pode acusar taxas diferentes, com a

mesma quantidade de álcool existente na mesma quantidade da mesma bebida,

consoante o seu estado psicofisiológico e a situação em que o ingere.

Formas de absorção

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A mesma quantidade de álcool pode originar valores de TAS muito diversos, na

mesma pessoa ou em pessoas diferentes, conforme seja ingerido em jejum ou às

refeições, rapidamente ou com grandes intervalos.

A ingestão de álcool com o estômago vazio acelera a sua absorção o que leva a um

aumento imediato de cerca de 1/3 do valor da taxa. Contudo, a presença de

alimentos no estômago apenas retarda este processo, mantendo inalteráveis os

seus efeitos.

A taxa decorrente da ingestão de uma bebida alcoólica de uma forma rápida é mais

elevada do que a decorrente da ingestão da mesma quantidade dessa mesma

bebida feita de forma repartida, com intervalos.

Também o momento do dia em que a bebida é ingerida pode trazer alterações (por

exemplo, durante a noite o processo de metabolização é diferente do que o que se

processa durante o dia).

A TAS é, portanto, mais elevada com um consumo de álcool maciço, rápido e em

jejum.

Características da bebida

A Taxa de alcoolemia depende não só da quantidade de bebida ingerida como,

também, do seu maior ou menor grau alcoólico, bem como se a bebida é

gaseificada ou aquecida – nestas duas últimas situações a absorção do álcool é

mais rápida.

Atenção

É difícil calcular quanto se pode beber, sem pôr em risco a segurança da condução

e/ou sem incorrer em infracção, dado que a taxa de álcool no sangue, em

determinado momento, depende de diversos factores que nunca são constantes, o

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que impede o cálculo com precisão.

Toda a gente julga conhecer o seu ponto de "tolerância" ao álcool e apresenta

resistência a qualquer opinião sobre o assunto. Mas a realidade demonstra que,

regra geral, quando se admite que se está a chegar ao "ponto crítico" há muito que

este já foi ultrapassado e já não se está em condições de se efectuar a condução

com segurança.

¾ Os principais efeitos do álcool

A acção do álcool no sistema nervoso origina efeitos nefastos que prejudicam o

exercício da condução.

Vamos referir os principais:

Audácia incontrolada

Um dos primeiros efeitos do álcool é o frequente estado de euforia, sensação de

bem estar e de optimismo, com a consequente tendência para sobrevalorizar as

próprias capacidades, quando, na realidade, estas já se encontram diminuídas.

É, talvez, um dos estados mais perigosos.

Perda de vigilância em relação ao meio envolvente

Sob a influência do álcool as capacidades de atenção e de concentração do

condutor ficam diminuídas.

Perturbação das capacidades sensoriais, particularmente as visuais

A presença de álcool no sangue reduz a acuidade visual, quer para

perto, quer para longe e leva à alteração dos contornos dos objectos, quer

estáticos, quer em movimento.

A visão estereoscópica é prejudicada, ficando o condutor incapaz de

avaliar correctamente as distâncias e as velocidades.

A visão nocturna e crepuscular fica reduzida.

O tempo de recuperação após encandeamento aumenta.

Estreitamento do campo visual

O campo visual vai diminuindo com a eliminação progressiva da visão

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periférica (lateral) podendo, com o aumento da intoxicação alcoólica, chegar

à visão em túnel, situação em que a visão do condutor abrange única e

exclusivamente um ponto à sua frente, reduzindo, assim, a fonte de

informação contida no espaço envolvente.

Estudos efectuados sobre o campo de visão, a uma velocidade estabilizada,

comprovam que este sofre, com uma TAS de 0,50g/l, uma redução de cerca

de 30%. Pequenos aumentos da TAS traduzem-se em grandes reduções do

campo visual.

Perturbação das capacidades perceptivas

A identificação da informação, recebida pelos órgãos dos sentidos, fica

prejudicada e torna-se mais lenta

Aumento do tempo de reacção

Lentificação da resposta reflexa

Diminuição da resistência à fadiga

Atenção

Está demonstrado que é mais perigoso o condutor que ingeriu qualquer bebida

alcoólica em quantidades pequenas ou moderadas do que o que está

declaradamente embriagado. Este não tentará conduzir. O primeiro sim, está

convencido que se encontra em óptimas condições, sobrestima as suas faculdades

e inclina-se a correr riscos no preciso momento em que as suas capacidades já se

encontram reduzidas devido aos efeitos do álcool contido na bebida.

O condutor sob o efeito do álcool muito dificilmente tem consciência das suas

limitações. Contudo, mesmo com valores pouco elevados de TAS as capacidades

necessárias para a condução segura já se encontram diminuídas (tanto mais quanto

maior for a intoxicação alcoólica) muito antes do estado de embriaguez ser

atingido.

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¾ O álcool e o tempo de reacção

Designa-se por tempo de reacção o tempo que medeia entre a percepção de um

estímulo e o início da resposta a esse estímulo.

Face a um obstáculo ou situação imprevista que possa surgir, quando em circulação

- travagem brusca do veículo que circula à frente, um obstáculo imprevisível ou

qualquer outro factor inesperado - o condutor deve estar apto a reconhecer

prontamente a situação de perigo potencial, analisá-la, tomar uma decisão e actuar

correctamente de forma a minimizar os riscos. O álcool prejudica estas capacidades

aumentando, assim o tempo de reacção.

As bebidas alcoólicas ingeridas pelo condutor afectam, ao nível do cérebro e do

cerebelo, as capacidades perceptivas e cognitivas, as capacidades de antecipação,

de previsão e de decisão e as capacidades motoras de resposta a um dado

estímulo, podendo afectar o próprio equilíbrio. Fica, assim, incapaz de avaliar

correctamente as diferentes situações de trânsito pelas dificuldades na recolha de

informação, na sua análise e ainda na tomada de decisão da resposta motora

adequada e na sua concretização.

Em caso de necessidade de efectuar uma travagem brusca devido, por exemplo, ao

aparecimento de um obstáculo imprevisível na faixa de rodagem, o tempo de

reacção será, nessa situação, o tempo que decorre entre a identificação, por parte

do condutor, do obstáculo e o momento de accionar o travão, acção que tem como

objectivo a imobilização atempada do veículo. A alcoolemia tornando mais lento o

processo de identificação e aumentando o tempo de reacção leva,

consequentemente, a um alongamento da distância de reacção (distância

percorrida pelo veículo durante o tempo de reacção do condutor).

¾ O álcool e a distância de paragem

Sendo a distância de paragem, grosso modo, o somatório da distância de reacção e

da distância de travagem (distância percorrida pelo veículo entre o início da

travagem e a sua completa imobilização), qualquer factor que prolongue o tempo

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de reacção normal do condutor, como o álcool e a fadiga, leva a um aumento da

distância de reacção e consequentemente da distância de paragem do veículo.

¾ O álcool e a fadiga

O álcool desempenha um verdadeiro papel de analgésico ao nível dos centros

nervosos e se, numa determinada fase, pode contribuir para criar um estado de

euforia, este é posteriormente substituído por uma fadiga intensa que pode chegar

até ao entorpecimento. Da mesma forma, o álcool potencia o estado de fadiga

quando este já se faz sentir.

¾ O álcool e a coordenação psicomotora

Sob o efeito do álcool a coordenação psicomotora do condutor é afectada o que se

pode traduzir em travagens bruscas desnecessárias, grandes golpes do volante,

manobras feitas com recurso ao acelerador e outros comportamentos desajustados

a uma condução segura.

¾ O álcool e o risco de envolvimento em acidente mortal

O risco de envolvimento em acidente mortal aumenta rapidamente à medida que a

concentração de álcool no sangue se torna mais elevada.

0,50g/l ............... o risco aumenta 2 vezes

0,80g/l ............... o risco aumenta 4 vezes

0,90g/l ............... o risco aumenta 5 vezes

1,20g/l ............... o risco aumenta 16 vezes

¾ O álcool e os estados emocionais

A ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo em pequenas doses, pode transformar

uma pequena contrariedade num grande problema e dar origem a estados de

agressividade, frustração, depressão ou outros que são, normalmente, transferidos

para a condução, com todos os riscos que isso comporta.

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¾ O álcool e os jovens

Os jovens constituem um dos grupos etários de risco envolvidos em acidentes.

O egocentrismo próprio da juventude, a procura de novas experiências e uma

maior sensação de invulnerabilidade, levam frequentemente à adopção de

comportamentos de risco, onde se inclui, por vezes, a condução sob a influência do

álcool.

Os acidentes a envolverem jovens condutores sob o efeito do álcool ocorrem

essencialmente de noite, em situação de lazer. Desta forma, é de fulcral

importância que os jovens, com vista à sua própria segurança e à dos outros

utentes da via pública, se revezem entre os elementos do grupo em que se

inserem, no sentido de um deles não beber para que a condução se processe com a

máxima segurança possível.

¾ O álcool e os medicamentos

Numerosos medicamentos agem ao nível do sistema nervoso, alterando faculdades

particularmente importantes para a condução. Quando combinados com álcool

acarretam, ainda, maiores riscos.

Os efeitos da conjugação de álcool e medicamentos, mesmo que a sua ingestão não

seja simultânea, podem ser antagónicos ou reforçarem-se mutuamente. Os efeitos

do álcool podem alterar substancialmente os da medicamentação tomada, assim

como os medicamentos se podem manter activos, vindo a alterar perigosamente os

efeitos do álcool mesmo se ingerido em pequenas doses. Esta interacção de risco

pode ocorrer mesmo com medicamentos de uso corrente, muitas vezes

automedicados.

SE CONDUZIR NÃO BEBA


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ENTRE CONDUZIR E BEBER HÁ QUE ESCOLHER
Agora que as aulas vão começar, o movimento de crianças
na via pública aumenta, pelo que os condutores se irão
confrontar, mais frequentemente, com estes utentes que,
pelas suas características psicofisiológicas, potenciam
situações de risco acrescido.
É nesta época que muitos milhares de crianças iniciam a sua vida escolar e a
maior parte delas terão que percorrer o trajecto casa/escola/casa sozinhas ou
em grupo, sem a companhia de qualquer adulto.
Nas crianças de 6 e 7 anos não se encontram ainda suficientemente
desenvolvidas algumas capacidades importantes, em termos de segurança
rodoviária, pelo que:
Têm uma apreciação insuficiente das distâncias, das velocidades
e do tempo;
Têm menor capacidade para reconhecer o perigo;
Demoram cerca de quatro segundos a distinguir se um veículo
está a circular ou parado;
Têm dificuldade em distinguir o “ver” do “ser visto”;
Confundem os conceitos de “volume” e “distância” – um
automóvel pesado parece-lhes sempre mais próximo do que um
ligeiro;
Têm dificuldade em detectar a proveniência dos sons e só
reagem a um de cada vez;
Não têm noção da distância que um veículo tem de percorrer até
parar;
Têm um campo visual mais reduzido do que os adultos;
Devido à sua menor estatura, não conseguem ver além dos
veículos estacionados e os condutores têm dificuldade em as
visualizar;
Não têm noção da dinâmica do trânsito em que as situações se
alteram continuamente;
Não conseguem percepcionar a situação de trânsito no seu todo.

Têm, ainda, uma grande impulsividade e espontaneidade, próprias da


idade, que as coloca frequentemente em situação de risco.

Estas características originam comportamentos imprevistos que os condutores


devem prever, antecipando-se a eventuais situações de conflito,
nomeadamente através da redução da velocidade, sempre que percepcionem
a presença de crianças na via pública. Só assim, numa situação
potencialmente perigosa, é possível agir atempadamente e em segurança sem
pôr em risco a vida de uma criança.

ATENÇÃO

Atrás de uma bola pode aparecer uma criança, mas, atenção,


nem todas as crianças que aparecem subitamente na faixa de
rodagem vêm precedidas de aviso!

Não circule demasiado perto de uma fila de veículos


estacionados, pois de entre eles pode surgir uma criança;

Antes de iniciar uma marcha-atrás certifique-se, saindo do


veículo, se necessário, que nenhuma criança está atrás dele;
Reduza sempre a velocidade em locais onde existam crianças,
particularmente perto de escolas, parques infantis e zonas
residenciais;

Com chuva, os peões, e, sobretudo as crianças, têm tendência


para andar mais depressa ou mesmo a correr, levar o chapéu-de-
chuva muito inclinado ou a cabeça baixa, o que lhes dificulta a
visibilidade. Esteja preparado para estas situações;

Ao cruzar ou ultrapassar um veículo de transporte público parado


para saída ou entrada de passageiros, reduza a velocidade, pois
pode surgir um peão a atravessar inadvertidamente pela frente do
veículo.

A CRIANÇA NÃO É UM ADULTO PEQUENO

Até cerca dos 12 anos qualquer criança tem dificuldade em integrar-se,


com segurança, no sistema de circulação rodoviário

COMPETE AO ADULTO A TAREFA DE A ENSINAR E ESTAR


ATENTO À SUA PRESENÇA NA VIA PÚBLICA
SISTEMAS DE RETENÇÃO PARA CRIANÇAS

As crianças são seres humanos delicados que confiam em nós, adultos, para que
cuidemos delas com toda a segurança.

E nós, adultos, será que correspondemos a essa confiança?

Até que ponto é que as protegemos devidamente quando as transportamos de car-


ro?

Mesmo nos trajectos mais curtos, as nossas crianças devem ser SEMPRE transpor-
tadas num sistema de retenção homologado e adequado ao seu tamanho e peso
(vulgo “cadeira”) criando deste modo condições para uma viagem segura. Tenha-
mos presente que uma colisão a 50 Km/h, para uma criança que não esteja devi-
damente protegida, equivale a uma queda de um terceiro andar.

Devemos explicar aos mais pequenos, desde muito cedo, a importância dos siste-
mas de retenção para a sua protecção em caso de acidente. Como as crianças têm
tendência a imitar os adultos, o exemplo é fundamental – devemos utilizar SEM-
PRE o nosso próprio sistema de retenção, ou seja, o cinto de segurança, quer nos
bancos da frente quer nos da retaguarda.
E lembre-se: é proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos nos
automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança.

- Como escolher um sistema de retenção adequado aos nossos filhos?

Para que os conheça melhor, aqui fica a lista dos vários grupos existentes:

Grupo 0 Grupo 0+
Crianças com menos de 10 kg* Crianças com menos de 13 kg*

Grupo 1 Grupo 2
Crianças entre 9 e 18 kg* Crianças entre 15 e 25 kg*

1
Grupo 3 Grupo 3
Crianças entre 22 e 36 kg* Crianças entre 22 e 36 kg*
(Banco elevatório com costas) (Banco Elevatório)

* Classificação do Regulamento 44 ECE/UN (“cadeiras” homologadas)

Existem “cadeiras” mais ou menos polivalentes no mercado, para crianças com ida-
de inferior a 12 anos e com menos de 1,5 m de altura.
Por exemplo uma “cadeira” do grupo 0 pode ser usada por crianças com menos de
10 Kg. Já uma “cadeira” aprovada para os grupos 0 e 1 pode ser usada por crianças
até aos 18 Kg.

- Como saber se a “cadeira” do nosso filho está correctamente instalada?

Para uma instalação correcta e segura, devemos ler SEMPRE atentamente os


manuais de instruções do fabricante da cadeirinha e do veículo e respeitar essas
instruções.
O sistema de retenção deve, também, estar bem fixado à estrutura do veículo,
nomeadamente através dos cintos de segurança do próprio veículo ou do designado
sistema ISOFIX.
As precintas do sistema de retenção devem estar SEMPRE correctamente aperta-
das, ou seja, sem folgas, embora garantindo o conforto da criança.

As crianças devem viajar no banco de trás dos automóveis de passageiros de qua-


tro ou mais lugares.
Existem contudo, para crianças com idade inferior a 3 anos, sistemas de retenção
que permitem, sob determinadas condições, a sua instalação no banco da frente ao
lado do condutor, com a “cadeirinha” voltada para a retaguarda.

Mas atenção aos airbags!

As crianças com idade inferior a 3 anos só podem ser transportadas no banco ao lado
do condutor se:

- Não existir airbag;


- O airbag estiver desligado – através de dispositivo de origem previsto para o efei-
to;
- O airbag tiver sido desactivado pelo representante da marca, através de autoriza-
ção da DGV.

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Sinal de Perigo:

O sinal de aviso acima ilustrado indica o seguinte:

“AVISO!

Não instalar o Sistema de Retenção para Crianças, sobre um banco dianteiro equi-
pado com airbag.

RISCO DE MORTE OU DE FERIMENTO GRAVE”

- Como saber se a “cadeira” escolhida é segura?

Antes de a adquirir, certifique-se que a mesma se encontra homologada de acordo


com o REGULAMENTO 44 ECE/UN, uma vez que só neste caso cumpre os requisitos
técnicos de segurança.

Exemplo de uma marca de homologação:

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Veículos?

concepção e construção de veículos menos agressivos, ampliando o domínio


da segurança activa mediante a redução de velocidade de colisão e adapta-
ção do ângulo de impacto, no âmbito de novas regras de segurança para
peões, em caso de atropelamento (Regulamento Relativo à Protecção de
Peões e Outros Utentes Vulneráveis da Estrada em caso de Colisão com um
Automóvel).

Ambiente rodoviário?

medidas de acalmia de tráfego na travessia das localidades;


desvio do trânsito para fora das localidades;
redução de velocidade para 30 Km/h em zonas de maior concentração
pedonal;
multiplicação de trajectos pedonais e melhoria da sua iluminação;
valorização da infra-estrutura e desobstrução de passeios e caminhos pedo-
nais.

Conclusão

O Homem enquanto condutor, peão e passageiro é inquestionavelmente o principal


elemento do sistema de circulação rodoviária, sujeito activo e passivo da maior ou
menor segurança e sinistralidade nele existente.

As falhas humanas praticadas no exercício efectivo da condução de veículos, bem


como as cometidas por peões em trânsito na via pública constituem factores domi-
nantes dos acidentes de viação com ou sem atropelamentos.

Na optimização das posturas comportamentais e atitudinais do Homem, enquanto


ser vivente do habitat rodoviário, reside crucialmente a resposta para a situação
epidemiológica de mortos e feridos existentes nas estradas portuguesas.

Também neste vector, a obra de recuperação da credibilidade nacional passa por


todos nós.
Na verdade, acredita-se que o esforço colectivo de consciencialização cívica e rigor
na formação dos utentes da via, conjugado com inovações tecnológicas do veículo,
melhoria das infra estruturas e gestão de tráfego poderão contribuir para o deficit
de tão grave problema de saúde pública, como é a sinistralidade rodoviária.
O sistema de retenção que comporta a marca de homologação acima ilustrada, é
um dispositivo do tipo universal, que pode ser montado em qualquer automóvel;
pode ser usado para o grupo de massa dos 9-36 Kg (grupos 1 a 3) e foi homologa-
do nos Países-Baixos (E4) com o número 03 2439. O número de homologação indi-
ca que a homologação foi concedida de acordo com as prescrições do Regulamento
relativo à homologação dos sistemas de retenção para crianças a bordo de automó-
veis, tal como foi revisto pela série 03 de emendas.

- Mas o que é afinal um sistema de retenção para crianças?

Um sistema de retenção para crianças é o conjunto de componentes, que pode


incluir uma combinação de precintas ou componentes flexíveis com uma fivela de
aperto, dispositivo de regulação, acessórios e, nalguns casos, uma cadeira adicional
e/ou um escudo contra impacte, capaz de ser fixado a um automóvel, sendo conce-
bido de modo a diminuir o risco de ferimentos do utilizador em caso de colisão ou
de desaceleração do veículo através da limitação da mobilidade do seu corpo.

LEMBRE-SE!
Transportar uma criança num automóvel sem o respectivo sistema de
retenção é um comportamento irresponsável que, em caso de acidente ou
travagem brusca, pode ter consequências fatais.
É também uma contra-ordenação grave punida por lei com coima e sanção
acessória de inibição de conduzir.

Lembre-se, mais uma vez, que uma colisão a 50 Km/h, se a criança não for
transportada em sistema de retenção apropriado, pode equivaler a uma
queda de um terceiro andar.

NÃO ARRISQUE!
Transporte sempre as crianças num sistema de retenção devidamente
homologado e adequado ao seu tamanho e peso.

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UMA MAIOR SEGURANÇA PARA PEÕES

Introdução

Nas Grandes Opções do Plano para 2005 – 2009 o Governo consagrou uma política
orientada na redução, para metade, da sinistralidade, bem como na melhoria da
segurança rodoviária.

O objectivo a atingir consiste na criação de um habitat rodoviário onde reine o


civismo e de medidas preventivas de segurança, designadamente, na área educa-
cional.

Nessa esteira, reveste particular atenção o universo dos peões considerando a vul-
nerabilidade de todos aqueles que têm de transitar pelos seus próprios meios
humanos num ambiente convergente com a máquina/veículo.

1 - O Homem no Sistema de Circulação Rodoviária

Como é de todos conhecido, o Homem é considerado o elemento fundamental do


sistema de circulação rodoviária e neste as suas falhas constituem as principais
causas de sinistralidade.

Um dos princípios gerais consignados na legislação rodoviária consagra que as pes-


soas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou compro-
metam a segurança ou a comodidade dos utentes da via – art. 3º nº2 do Código da
Estrada -, a partir de agora indicado por (CE).

Sendo os direitos à vida e à integridade física humana invioláveis (Lei Constitucio-


nal nº1/2005, de 12 de Agosto - 7ª revisão da Constituição da República Portugue-
sa, de 2 de Abril de 1976 - artºs 24º e 25º) impõe-se à saciedade, com carácter
prioritário, atingir o objectivo de uma maior segurança para os peões.
2 - O Peão

2.1- Suas características e locais de trânsito

Mas quem deve ser considerado peão para efeitos de trânsito, nos termos
do Código da Estrada, revisto pelo Decreto-Lei nº45/2005, de 23 de Feve-
reiro?

Em princípio, toda a pessoa singular que anda a pé pelos passeios, pistas, passa-
gens a elas destinadas (inclusive superiores e inferiores) ou, na sua ausência, pelas
bermas das vias públicas (artºs 1º, als a), m), n), p) e 99º n.º 1 CE).

Bem como, (art.º 104º CE), a pessoa singular que conduza à mão:
carros de crianças ou de deficientes físicos;
velocípedes de duas rodas sem carro lateral;
carros de mão.

E ainda a pessoa singular que utilize:


cadeiras de rodas equipadas com motor eléctrico;
patins, trotinetas sem motor ou outros meios de circulação análogos.

Em que circunstâncias poderão os peões transitar na faixa de rodagem?

Os peões poderão transitar nela (artºs 1º, al. f) e 99º n.º 2 CE), nas seguintes
situações:

para efectuar o seu atravessamento;


na falta ou impossibilidade de utilização de passeios, pistas ou passagens a
eles destinados e bermas;
quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou natureza, cons-
tituam perigo para o trânsito dos outros peões;
nas vias públicas em que esteja proibido o trânsito de veículos;
quando sigam em cortejo ou formação organizada sob orientação de moni-
tor.
Quando é que os peões podem transitar por pistas especiais?

Podem fazê-lo nas destinadas a animais ou veículos de certa espécie (artºs 78º e
99º n.ºs 2 als.b), c) e e) e 3 CE):
na falta ou impossibilidade de utilização de passeios, pistas ou passagens a
eles destinados e bermas;
quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou natureza, cons-
tituam perigo para o trânsito dos outros peões;
quando sigam em cortejo ou formação organizada sob orientação de moni-
tor, desde que a intensidade do tráfego o permita e não prejudiquem a cir-
culação específica nesses locais.

2.2 - Posicionamento devido na via pública

Os peões constituem um grupo de risco de utentes do espaço rodoviário detentor


de direitos e deveres de cidadania, mormente os mais vulneráveis por integrarem
crianças, idosos, invisuais e deficientes. Importa, por isso, evidenciar a atenção
social e a protecção jurídica que merecem.

Que normas de conduta visam acautelar a segurança dos peões (art.º 100º
CE) ?

devem seguir numa única fila (excepto em cortejo ou formação organizada),


sempre que transitem na faixa de rodagem, em condições de visibilidade
insuficiente e /ou tráfego intenso;
os menores de 16 anos devem ser impedidos de brincar na faixa de roda-
gem, por quem os tiver a seu cargo;
devem transitar pela direita dos locais que lhes são destinados, salvo nas
vias públicas onde esteja proibida a circulação de veículos;
na falta ou impossibilidade de transitar por passeios, pistas, passagens a
eles destinados e bermas devem fazê-lo pelo lado esquerdo da faixa de
rodagem, desde que não comprometam a sua segurança;
quando transportem objectos que possam acarretar perigo para o trânsito
de outros peões, também devem seguir a sua marcha pelo lado esquerdo da
faixa de rodagem, sem prejuízo para a respectiva segurança;
são obrigados a transitar o mais próximo possível do limite da faixa de roda-
gem excepto quando efectuem o seu atravessamento;
não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios perturbando o
trânsito.

Como deve ser feita a iluminação de cortejos e formações organizadas?

Em condições de visibilidade reduzida, os cortejos e as formações organizadas que


transitem na faixa de rodagem, devem assinalar a sua presença com, pelo menos,
uma luz branca dirigida para a frente e outra vermelha para a retaguarda, ambas
do lado esquerdo (artº102º CE).

Apenas os conjuntos de pessoas devem ser objecto deste tipo de protec-


ção?

Não. Recomenda-se a utilização individual de material luminoso ou retrorreflector,


designadamente na circulação nocturna.

Também o condutor que sai do veículo em plena faixa de rodagem para colocar o
sinal de pré-sinalização de perigo, reparar o veículo ou remover a carga deve utili-
zar um colete retrorreflector (artº 88 nº 4 CE).

2.3 - Atravessamento da faixa de rodagem

Uma das situações de maior perigo para os peões (naturalmente desprotegidos)


que têm de coexistir com os condutores de veículos na infra-estrutura rodoviária
consiste na acção de atravessamento da faixa de rodagem (artº 101º CE).

2.3.1 – Quais os cuidados prévios que devem ter os peões?

certificarem-se da distância que os separa dos veículos e da velocidade a


que seguem;
atravessarem o mais rapidamente possível;
fazê-lo nas passagens especialmente sinalizadas para o efeito;
se não existir passadeira para a respectiva travessia a uma distância inferior
a 50m, fazê-lo perpendicularmente ao eixo da via;
verificarem sempre se podem executar o atravessamento sem perigo de
acidente;
adoptarem comportamentos de atenção e prudência em situações específi-
cas de atravessamento entre, por trás e pela frente de veículos, mormente
de automóveis pesados de mercadorias ou passageiros, dadas as suas maio-
res dimensões e causa de menor visibilidade.

2.3.2. Que cautelas deve ter o condutor do veículo?

deve deixar passar sempre os peões que já tenham iniciado o atravessa-


mento da faixa de rodagem no local a ele destinado e sinalizado;
ainda que a sinalização lhe permita avançar, ao aproximar-se da passagem
para peões deve respeitar o direito de atravessamento daqueles que já o
tenham iniciado;
ao mudar de direcção deve ceder sempre a passagem aos peões que este-
jam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar.

Que outras diligências devem ser observadas pelos condutores?

adopção de velocidade moderada na aproximação de passagens assinaladas


na faixa de rodagem para a travessia de peões (artºs 25º nº 1 al. a) CE);
proibição de ultrapassagem imediatamente antes e nas passagens assinala-
das para a travessia de peões (art.º 41º nº1 al. d) CE);
proibição de paragem ou estacionamento a menos de 5m antes e nas pas-
sagens assinaladas para a travessia de peões, bem como nos passeios e
demais locais destinados ao trânsito de peões (art.º 49º nº1 als. d) e f) CE);
posição de marcha pela direita da faixa de rodagem e o mais próximo possí-
vel das bermas ou passeios, mantendo destes uma distância que permita
evitar o acidente (art.º 13º nº1 CE);
ultrapassagem pela direita do veículo que transite sobre carris, desde que
este não utilize esse lado da faixa de rodagem e, estando parado para a
entrada e saída de passageiros, exista placa de refúgio para peões (art.º
37º nº2 al. b) CE);
adequado atravessamento nas passagens de nível, cruzamentos e entron-
camentos (artºs 67º e 69ºCE) numa perspectiva do condutor inserido no
trânsito em geral;
especial dever de diligência em relação ao trânsito de veículos em serviço de
urgência (artºs 64º e 65º CE);
sinais dos condutores (sonoros, luminosos, de manobras) dentro e fora das
localidades e em casos de circulação nocturna, diurna ou de visibilidade
reduzida/insuficiente, (artºs 21º a 23º CE) que merecem a maior concentra-
ção dos peões, pois dela depende em muito, a sua segurança na via pública.
cumprimento das ordens das autoridades e da sinalização de trânsito (artºs
4º a 7º CE e Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro que apro-
vou o Regulamento de Sinalização do Trânsito, com a redacção dada pelo
Decreto Regulamentar n.º 41/2002, de 20 de Agosto).

3- Que metodologias conducentes a uma maior segurança para


peões devem ser prosseguidas no que respeita a:

Peões?

melhor conhecimento das suas carências de deslocação e comportamentos;


crescente valorização do trânsito pedonal;
intensificação do saber acerca do circunstancialismo dos acidentes envol-
vendo peões;
maior intervenção social na correlação de direitos e deveres de cidadania;
protecção do interesse cívico;
cuidado de ver e ser visto;
precaução de não surpreender nem se deixar surpreender;
variada comunicação entre os utentes do ambiente rodoviário, maxime, o
contacto visual;
prudente partilha do espaço, orientada pelo respeito, bom senso e cumpri-
mento das normas legais;
segregação possível da circulação de peões e veículos, com vista à diminui-
ção de atropelamentos;
aproveitamento da família e da escola para a formação do peão/criança;
actualização/adaptação do peão idoso ao meio envolvente.

Condutores?

exercício efectivo de condução defensiva que obrigue a uma circulação res-


ponsável para evitar erros, mediante a percepção de comportamentos limi-
tados e/ou inadequados do peão, envolto em circunstancialismos desfavorá-
veis.
CONDUÇÃO MOBILIDADE E SEGURANÇA

PARA MAIORES DE 65 ANOS!

É fundamental que as capacidades físicas e mentais dos condutores e peões não se


encontrem afectadas para circular em segurança na via pública.
Estas capacidades tendem a diminuir com o processo natural de envelhecimento.

CAPACIDADES E SEGURANÇA NA VIA PÚBLICA

Com a idade diminuem os reflexos, as capacidades auditivas, visuais, de raciocínio,


de percepção, de atenção, de concentração, de mobilidade e de coordenação
motora, bem como a capacidade de manobrar o veículo.

Subjacente à perda destas capacidades está a diminuição da capacidade de


previsão e antecipação do risco e o aumento do tempo de reacção.

Há que ponderar que o risco de acidente pode aumentar nesta faixa etária, quer
por dificuldades, por vezes encontradas nestas idades quer pelo comportamento
dos outros utentes da estrada.
Quando procedemos à caracterização da sinistralidade rodoviária nesta faixa etária,
com base nos dados referentes ao somatório do triénio 2001-2003, face ao total
dos condutores envolvidos em acidentes com vítimas sobressai que:
- Nos veículos ligeiros, o peso percentual dos condutores intervenientes em
acidentes com vítimas, vítimas mortais e feridos graves foi 5,6%, 10,5% e
6,0%, respectivamente.
- Nos ciclomotores, estes valores assumem ainda maior significância – 15,3%
(intervenientes), 28,10% (vítimas mortais) e 16,6% (feridos graves).

- A preponderância da doença súbita como causa provável dos acidentes –


14,1% nos condutores de veículos ligeiros e 33,3% nos condutores de
ciclomotores.
Já no que respeita ao universo da população de peões vítimas, 42,3% das vítimas
mortais e 32,0% dos feridos graves tinham idade igual ou superior a 65 anos.

1
DOENÇAS CRÓNICAS
A capacidade para circular em segurança pode ver-se comprometida por situações
de doença súbita e crónica quando descompensada, como sugerem os elevados
índices estatísticos que se verificam na categoria ‘doença súbita’ enquanto causa
provável de acidente neste grupo etário.

Algumas doenças crónicas e em especial as de carácter degenerativo e demencial


têm um efeito debilitante ou incapacitante na mobilidade em geral e na condução
em particular.

3 Se sofre de artrite reumatóide, epilepsia, diabetes, doença cardíaca e de


hipertensão arterial, doença neurológica ou do foro mental, deverá tomar maiores
precauções, devido às limitações que estas doenças provocam e aos efeitos dos
medicamentos potenciarem ainda a perda natural de capacidades associadas à
idade.

MEDICAMENTOS

3 Deve tomar os medicamentos prescritos pelo seu médico respeitando as


doses, os horários e o número de tomas.

3 Tenha em atenção que os efeitos dos medicamentos podem ser prejudiciais


para a segurança rodoviária, especialmente quando se tomam vários em
simultâneo, no início do tratamento e em idades mais avançadas.

3 Deve estar atento aos efeitos dos medicamentos para:


„ insónias, doenças nervosas, problemas reumáticos, cardíacos e de tensão
arterial e todos os que actuam a nível do sistema nervoso central
(psicotrópicos)
„ diabetes
„ epilepsia
„ dores
„ alergias
„ reumático
„ tosse (xaropes)
„ olhos (gotas ou pomadas)
„ gripes
„ anestesias

2
3 Verifique sempre com o seu médico, farmacêutico ou através do folheto
informativo que acompanha o medicamento, se os seus efeitos podem afectar a sua
capacidade para circular na via pública em segurança, quer como condutor quer
como peão.

SINAIS DE ALERTA

3 Esteja atento aos seguintes sinais de alerta:


„ perturbações da percepção, especialmente da audição e da visão, com
especial realce para a visão nocturna e periférica, esta última muitas vezes
comprometida também pela diminuição da amplitude de movimentos da
cabeça e pescoço
„ insegurança, hesitação ou tempo de reacção mais longo
„ confusão mental, vertigens, náuseas, tonturas ou simples mal-estar
„ dificuldade em pensar claramente ou em se concentrar
„ tremores, alterações da mobilidade e da coordenação motora, movimentos
involuntários
„ fadiga, sonolência ou cansaço
„ irritação ou agressividade
„ excesso de confiança/perda da noção de perigo
„ irregularidades na condução, variando entre velocidade lenta e rápida ou
dificuldade de manter a trajectória.

Na ocorrência de algum destes sinais não conduza sem consultar o seu


médico.

ALIMENTAÇÃO

3 Refeições pesadas e com muitos hidratos de carbono provocam uma


sensação de enfartamento, dificuldade de digestão e sonolência que podem
dificultar as capacidades de reacção a eventuais perigos na via pública.

3 Não ingira bebidas alcoólicas porque o consumo de álcool aumenta estes


efeitos, especialmente quando associado a medicamentos.

3
REGRAS
DE
SEGURANÇA

INDICAÇÕES PRÁTICAS

„ Circule na via pública apenas se sentir que pode fazê-lo em segurança.

„ Se não conduz há algum tempo procure actualizar-se e preparar-se


antes de voltar à estrada.

„ Não descure o uso de acessórios de segurança independentemente do


percurso efectuado, uma vez que a susceptibilidade a lesões graves
decorrentes de um eventual acidente é consideravelmente mais
elevada.

„ Enquanto peão ou condutor evite situações que lhe dispersem a


atenção, causem desconforto, desorientação ou insegurança.

„ Sobretudo como peão, não negligencie a importância de ver e ser visto.

„ Sempre que possível faça viagens curtas e planeadas, durante o dia,


com velocidade moderada, estudando os percursos e utilizando
preferencialmente caminhos conhecidos, com pouco tráfego e que não
exijam manobras complexas.

„ Seja especialmente cuidadoso se tomar medicamentos, se conduzir


após refeições pesadas, se ingerir álcool, se sentir sono, cansaço, dores
ou mal estar.

CONSULTE SEMPRE O SEU MÉDICO DE FAMÍLIA

4
Guia de
Sinalização Rodoviária

Ministério da Administração Interna


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www.dgv.pt

Julho 2003

Índice

Símbolos

I – Apoio ao utente
1 – Emergência 3
2 – Outras indicações 4
II – Indicações turísticas 6
III – Indicações geográficas e ecológicas 7
IV – Indicações culturais 8
V – Indicações desportivas 9
VI – Indicações industriais 10

Sinais Verticais

Sinais de Perigo 11

Sinais de Regulamentação

Sinais de cedência de passagem 14


Sinais de proibição 15
Sinais de obrigação 19
Sinais de Prescrição específica
Sinais de selecção de vias 21
Sinais de afectação de vias 22
Sinais de zona 23

Sinais de Indicação

Sinais de informação 25
Sinais de pré- sinalização 33
Sinais de direcção 38
Sinais de confirmação 39
Sinais de identificação de localidades 39
Sinais complementares 40
Painéis adicionais 43

Sinalização turístico-cultural 46

Marcas Rodoviárias

Marcas longitudinais 48
Marcas delimitadoras de corredores de circulação 49
Marcas transversais 49
Marcas reguladoras de estacionamento e paragem 50
Marcas orientadoras de sentidos de trânsito 51
Marcas diversas e guias 53

Sinalização Temporária

Sinais de indicação 55
Dispositivos complementares 58

Símbolos

I – Apoio ao utente

1 - Emergência

1.1 - Hospital 1.2 – Hospital com 1.3 – Posto de 1.4 -


urgência médica socorros Farmácia

1.5 - Bombeiros 1.6 – GNR 1.7 – PSP 1.8 - Oficina


1.9 – Posto de 1.10 – Posto de 1.11 - Telefone
combustível com GPL combustível
(gás de petróleo
liquefeito)

2 – Outras indicações

2.1 – Parque de 2.1A– Parque de 2.2 – Igreja / 2.3 - Cemitério


estacionamento estacionamento com santuário
cobertura

2.4 – Mercado 2.5 – Escola 2.6 – Correios 2.7 - Centro

2.8 – Zona pedonal 2.9 - Bairro 2.10 – Metro 2.11 – Estação


ferroviária
2.12 – Estação 2.13 - Táxis 2.14 – Aluguer 2.15 – Ferry-boat
rodoviária de viaturas

2.16 – Cais de 2.17 - Porto 2.18 – 2.19 - Heliporto


embarque Aeroporto /
aeródromo

2.20 - Município 2.21 – Auto- estrada 2.22 - 2.23 – Passagem


Deficiente desnivelada para
peões com rampa

2.24 – Passagem 2.25 – Sanitários 2.25A – 2.26 – Centro de


desnivelada para Sanitários inspecções
peões com escada
2.27 – Via reservada 2.28 - Fontanário
a automóveis e
motociclos

II – Indicações turísticas

1 – Parque de 2 – Parque de 3 – Parque de 4–


campismo/ campismo caravanismo Pousada/estalagem
caravanismo

5 – Albergue 6 – Pousada de 7 – Hotel / motel/ 8 – Posto de


juventude residencial informações

9 – Restaurante 10 – Bar 11 – Zoo 12 – Turismo Rural

13 - Termas 14 – Aquário 15 - Artesanato 16 – Praça de touros


17 – Alojamento 18 – Marina 19 – Cabo 20 - Casino
particular

21 – Centro de
exposições

III – Indicações geográficas e ecológicas

1– 2 – Serra 3 - Gruta 4 – Parque/jardim


Rio/lago/albufeira

5 – Praia 6 – Pinhal 7 – Parque de 8 – Percursos pedestres


merendas

9 – Miradouro/ponto 10 – Zona 11 –Zona 12 – Área protegida/


de vista agrícola vinícola parque natural/reserva
natural
13 – Parque nacional

IV – Indicações culturais

1 – Monumento / castelo 2 – Museu 3 – Biblioteca 4 - Ruínas

5 – Monumento pré- 6 - Teatro 7 – Património 8 – Aldeia


histórico mundial preservada

9 – Pelourinho/cruzeiro 10 - Ponte 11 – Solar 12 – Aldeia


histórica

V – Indicações desportivas
1 – Vela 2 – Estádio 3 – Hipódromo 4 – Campo de golfe

5 – Autódromo 6 - Ténis 7 – Piscina 8 – Pesca desportiva

9 – Centro desportivo 10 – Campo de tiro 11 - Ski 12 – Parque aquático

13 - Kartódromo 14 – Centro hípico 15 - Remo 16 - Montanhismo

17 - Windsurf 18 - Caça 19 - Motonáutica 20 - Canoagem


21 - Atletismo

VI – Indicações industriais

1 – Fábrica / zona 2 – Indústria 3 – Terminal 4 – Coudelaria


industrial pesqueira rodoviário de pesados nacional

Sina is de perigo

A1a – Curva à A1b – Curva à A1c – Curva à direita A1d – Curva à


direita esquerda e contracurva esquerda e
contracurva
A2a – Lomba A2b - Depressão A2c – Lomba ou A3a – Descida
depressão perigosa

A3b – Subida de A4a – Passagem A4b – Passagem A4c – Passagem


inclinação estreita estreita estreita
acentuada

A5 – Pavimento A6 – Projecção de A7a – Bermas baixas A7b – Bermas baixas


escorregadio gravilha

A8 – Saída num A9 – Queda de A10 – Ponte móvel A11 –Neve ou gelo


cais ou precipício pedras

A12 – Vento lateral A13 – Visibilidade A14 - Crianças A15 - Idosos


insuficiente
A16a – Passagem A16b – Travessia A17 – Saída de A18 - Cavaleiros
de peões de peões ciclistas

A19a - Animais A19b – Animais A20 – Túnel A21 – Pista de


selvagens aviação

A22 – Sinalização A23 – Trabalhos A24 – Cruzamento A25 – Trânsito nos


luminosa na via ou entroncamento dois sentidos

A26 – Passagem de A27 – Passagem A28 – Intersecção A29 – Outros perigos


nível com guarda de nível sem com via onde
guarda circulam veículos
sobre carris
A30 - A31 – Obstrução A32a – Local de A32b – Local de
Congestionamento da via passagem de nível passagem de nível
sem guarda sem gua rda com
duas ou mais vias

Sinais de cedência de passagem

B1 – Cedência de B2 – Paragem B3 – Via com B4 – Fim de via


passagem obrigatória em prioridade com prioridade
cruzamentos ou
entroncamentos

B5 – Cedência de B6 – Prioridade nos B7 – Aproximação B8 – Cruzamento


passagem nos estreitamentos da de rotunda com via sem
estreitamentos da faixa de rodagem prioridade
faixa de rodagem
B9a – B9b – B9c – B9d –
Entroncamento com Entroncamento com Entroncamento Entroncamento
via sem prioridade via sem prioridade com via sem com via sem
prioridade prioridade

Sinais de proibição

C1 – Sentido C2 – Trânsito C3a – Trânsito C3b – Trânsito


proibido proibido proibido a proibido a
automóveis e automóveis
motociclos com pesados
carro

C3c – Trânsito C3d – Trânsito C3e – Trânsito C3f – Trânsito


proibido a proibido a proibido a proibido a
automóveis de automóveis de motociclos simples ciclomotores
mercadorias mercadorias de
peso total superior
a ... t

C3g – Trânsito C3h – Trânsito C3i - Trânsito C3j - Trânsito


proibido a proibido a veículos proibido a veículos proibido a carros de
velocípedes agrícolas de tracção animal mão
C3l - Trânsito C3m - Trânsito C3n - Trânsito C3o - Trânsito
proibido a peões proibido a proibido a veículos proibido a veículos
cavaleiros com reboque com reboque de
dois ou mais eixos

C3p - Trânsito C3q - Trânsito C3r - Trânsito C4a - Trânsito


proibido a veículos proibido a veículos proibido a veículos proibido a
transportando transportando transportando automóveis e
mercadorias produtos facilmente produtos motociclos
perigosas inflamáveis ou susceptíveis de
explosivos poluírem as águas

C4b - Trânsito C4c - Trânsito C4d - Trânsito C4e - Trânsito


proibido a proibido a proibido a proibido a peões, a
automóveis de automóveis, a automóveis de animais e a veículos
mercadorias e a mot ociclos e a mercadorias e a que não sejam
veículos a motor veículos de tracção veículos de tracção automóveis ou
com reboque animal animal motociclos
C4f - Trânsito C5 - Trânsito C6 - Trânsito C7 - Trânsito
proibido a veículos proibido a veículos proibido a veículos proibido a veículos
de duas rodas de peso por eixo de peso total ou conjunto de
superior a ... t superior a ... t veículos de
comprimento
superior a ... m

C8 - Trânsito C9 - Trânsito C10 – Proibição de C11a – Proibição de


proibido a veículos proibido a veículos transitar a menos virar à direita
de largura superior de altura superior a de ... m do veículo
a ... m ... m precedente

C11b – Proibição de C12 – Proibição de C13 – Proibição de C14a – Proibição de


virar à esquerda inversão do sentido exceder a ultrapassar
de marcha velocidade máxima
de ... km/h
C14b – Proibição de C14c – Proibição de C15 – C16 – Paragem e
ultrapassar para ultrapassar para Estacionamento estacionamento
automóveis motociclos e proibido proibidos
pesados ciclomotores

C17 – Proibição de C18 – Paragem C19 – Outras C20a – Fim de


sinais sonoros obrigatória na paragens todas as proibições
alfândega obrigatórias impostas
anteriormente por
sinalização a
veículos em marcha

C20b – Fim da C20c – Fim da C20d – Fim da C20e – Fim da


limitação de proibição de proibição de proibição de
velocidade ultrapassar ultrapassar para ultrapassar para
automóveis pesados motociclos e
ciclomotores
C21 – Fim da C22 – Fim da
paragem ou proibição de sinais
estacionamento sonoros
proibidos

Sinais de obrigação

D1a – Sentido D1b – Sentido D1c – Sentido D1d – Sentido


obrigatório obrigatório obrigatório obrigatório

D1e – Sentido D2a – Sentidos D2b – Sentidos D2c – Sentidos


obrigatório obrigatórios obrigatórios obrigatórios
possíveis possíveis possíveis
D3a – Obrigação de D3b – Obrigação D4 – Rotunda D5a – Via
contornar a placa de contornar a obrigatória para
ou obstáculo placa ou obstáculo automóveis de
mercadorias

D5b – Via D6 – Via reservada D7a – Pista D7b – Pista


obrigatória para a veículos de obrigatória para obrigatória para
automóveis transporte público velocípedes peões
pesados

D7c – Pista D7d – Pista D7e – Pista D7f – Pista


obrigatória para obrigatória para obrigatória para obrigatória para
cavaleiros gado em manada peões e velocípedes peões e
velocípedes

D8 – Obrigação de D9 – Obrigação de D10 – Obrigação de D11a – Fim da via


transitar à utilizar correntes utilizar as luzes de obrigatória para
velocidade mínima de neve cruzamento automóveis de
de ... km/h (médios) acesas mercadorias
D11b – Fim da via D12 – Fim da via D13a – Fim da pista D13b – Fim da
obrigatória para reservada a obrigatória para pista obrigatória
automóveis veículos de velocípedes para peões
pesados transporte público

D13c – Fim da pista D13d – Fim da D13e – Fim da pista D13f – Fim da pista
obrigatória para pista obrigatória obrigatória para obrigatória para
cavaleiros para gado em peões e velocípedes peões e
manada velocípedes

D14 – Fim da D15 – Fim da D16 – Fim da


obrigação de obrigação de obrigação de utilizar
transitar à utilizar correntes as luzes de
velocidade mínima de neve cruzamento
de ... km/h (médios) acesas

Sinais de selecção de vias


E1 – Destinos sobre o itinerário

E2 – Destinos de saída

E3 – Sinal de selecção lateral


Sinais de afectação de vias

F1a – Aplicação de prescrição a F1b – Aplicação de prescrição a


via de trânsito via de trânsito

F1c – Aplicação de prescrição a F2 – Via de trânsito reservada a


via de trânsito veículos de transporte público

Sinais de zona
G1 – Zona de estacionamento G2a – Zona de estacionamento
autorizado proibido

G3 – Zona de paragem e
G2b – Zona de estacionamento estacionamento proibidos
proibido

G4 – Zona de velocidade limitada G5a – Zona de trânsito proibido


G5b – Zona de trânsito proibido G6 – Fim de zona de
estacionamento autorizado

G7a – Fim de zona de paragem e G7b – Fim de zona de paragem e


estacionamento proibidos estacionamento proibidos
G8 – Fim de zona de velocidade G9 – Fim de todas as proibições
limitada impostas na zona

Sinais de informação

H1a – Estacionamento H1b – Estacionamento H2 – Hospital


autorizado autorizado

H3 – Trânsito de sentido H4 – Via pública sem H5 – Correntes de neve


único saída recomendadas
H6 – Velocidade H7 – Passagem para H8a – Passagem
recomendada peões desnivelada para peões

H8b – Passagem H9 – Hospital com H10 – Posto de socorros


desnivelada para peões urgência médica

H11 – Oficina H12 – Telefone H13a – Posto de


abastecimento de
combustível
H13b – Posto de H14a – Parque de H14b – Parque para
abastecimento de campismo reboques de campismo
combustível com GPL

H14c – Parque misto H15 – Telefone de H16a – Pousada ou


para campismo e emergência estalagem
reboques de campismo
H16b – Albergue H16c – Pousada de H16d – Turismo rural
juventude

H17 – Hotel H18 – Restaurante H19 – Café ou bar


H20a – Paragem de H20b – Paragem de H20c – Paragem de
veículos de transporte veículos de transporte veículos afectos ao
colectivo de passageiros colectivo de passageiros transporte de crianças
que transitem sobre
carris

H21 - Aeroporto H22 – Posto de H23 – Estação de


informações radiodifusão
H24 – Auto- estrada H25 – Via reservada a H26 – Escapatória
automóveis e motociclos

H27 – Inversão de
marcha

H28 – Limites de velocidade


H29a – Identificação de país H29b – Identificação de país

H30 – Praticabilidade da via


N.º 1 N.º 1

N.º 2 N.º 2

N.º 2 N.º 3
H31a – Número e H31b - Número e H31c - Número e sentido
sentido das vias de sentido das vias de das vias de trânsito
trânsito trânsito

H31d - Número e H32 – Supressão de via H33 – Via verde


sentido das vias de de trânsito
trânsito

H34 – Centro de H35 - Túnel H36 – Fim da


inspecções recomendação do uso de
correntes de neve
H37 – Fim de H38 – Fim de auto- H39 – Fim de via reservada
velocidade estrada a automóveis e motociclos
recomendada

H40 – Fim de H41 – Fim de túnel H42 – Velocidade média


estacionamento
autorizado

Sinais de pré -sinalização


I1 – Pré–aviso simplificado I2a – Pré - aviso gráfico
(Intersecção desnivelada) (Intersecção de nível)

I2b – Pré- aviso gráfico I2c – Pré- aviso gráfico


(Rotunda) (Intersecção de nível)
I2d – Pré- aviso gráfico I2e – Pré - aviso gráfico
(Intersecção desnivelada)

I2f – Pré- aviso gráfico I3a – Pré- aviso reduzido


I3b – Pré- aviso reduzido I4a – Aproximação de área de
serviço
I4b – Aproximação de via de saída para I5a – Aproximação de área de
área de serviço repouso

I5b – Aproximação de via de saída para I6 – Pré- sinalização de itinerário


uma área de repouso

I7a – Pré- sinalização de via sem saída I7b – Pré- sinalização de via sem
saída
I8 – Aproximação de travessia de crianças

I9a – Aproximação de I9b – Aproximação de I9c – Aproximação de


passagem de nível passagem de nível passagem de nível
I9d – Aproximação de I9e – Aproximação de I9f – Aproximação de
passagem de nível passagem de nível passagem de nível

Sinais de direcção

J1 – Direcção da via de saída J2 – Direcção de via de acesso


J3a – Indicação de âmbito urbano

J3b – J3c – J3d – Indicação de âmbito urbano

Sinais de confirmação
L1 – Sinal de confirmação

Sinais de identificação de localidades

N1a – Início de localidade N1b – Início de localidade

N2a – Fim de localidade N2b – Fim de localidade

Sinais complementares
O1a – Demarcação O1b – Demarcação
hectométrica da via - IP hectométrica da via – IC

O1c – Demarcação hectométrica da via – restantes estradas

O1d – Demarcação hectométrica da via – estradas


municipais

O2a – Demarcação O2b – Demarcação


quilométrica da via – AE quilométrica da via - IP
O2c – Demarcação O2d – Demarcação O2e – Demarcação
quilométrica da via – quilométrica da via – quilométrica da via –
IC restantes estradas estradas municipais

O3a – Demarcação O3b – Demarcação O3c – Demarcação


miriamétrica da via - miriamétrica da via - IP miriamétrica da via – IC
AE

O3d – Demarcação O3e – Demarcação


miriamétrica da via – miriamétrica da via –
restantes estradas estradas municipais
O4a – Sinal de O4b – Sinal de O4c – Sinal de
aproximação de saída aproximação de saída aproximação de saída

O5a – Baia direccional para O5b – Baia direccional para balizamento


balizamento de pontos de de pontos de divergência
divergência

O6a – Baia direccional O6b – Baia direccional


O7a – Baliza de posição O7b – Baliza de posição

Painéis adicionais

Indicador de distância Indicador de distância Indicador da extensão de um troço

Modelo 1a Modelo 1b Modelo 2

Indicadores do início ou fim do local regulamentado

Modelo 3a Modelo 3b Modelo 3c Modelo 3d

Indicadores de continuação do local


Indicadores da extensão regulamentada e de regulamentado quanto a estacionamento
repetição da extensão e paragem

Modelo 4a Modelo 4b Modelo 5 Modelo 6a Modelo 6b

Indicadores de periodicidade

Modelo 7a Modelo 7b Modelo 7c Modelo 7d


Indicadores de
duração Indicadores de peso Indicadores de aplicação

Modelo 8 Modelo 9 Modelo 10a Modelo 10b

Indicadores de veículos a que se aplica a regulamentação

Modelo 11a Modelo Modelo 11c Modelo 11d Modelo 11e


11b

Modelo 11f Modelo Modelo 11h Modelo 11i Modelo 11j


11g

Indicadores da posição autorizada para estacionamento

Modelo 12a Modelo 12b Modelo 12c

Modelo 12d Modelo 12e

Diagramas de via com prioridade


Modelo 13a Modelo 13b

Indicadores de condições meteorológicas


Informação diversa

Modelo 14 Modelo 15a Modelo 15b

Limpa-neves Indicador de via de Indicação de


saída direcção

Modelo 16 Modelo 17 Modelo 18

Indicadores de início ou fim de zona regulamentada

Modelo 19a Modelo 19b Modelo 20

Sinalização turístico-cultural
T1 – Região

T2 – Património
T3 – Património cultural

T4a – Identificação de circuito T4b – Direcção de circuito

T5a – Identificação de rota T5b – Direcção de rota


T6 - Localidade

Marcas longitudinais

M1 – Linha contínua M2 – Linha descontínua M3 – Linha mista


M4 – Linha M5 – Linha de sentido M6 – Linha descontínua
descontínua de reversível de abrandamento
aviso

Marcas delimitadoras de corredores


de circulação
M6a – Linha descontínua M7 – Linha contínua M7a – Linha
de aceleração descontínua

Marcas transversais

M8 – Linha de paragem M8a – Linha de paragem com


símbolo “STOP”

M9 – Linha de cedência de M9a – Linha de cedência de


passagem passagem com símbolo triangular

M10 – Passagem para ciclistas M10a – Passagem para ciclistas


M11 – Passagem para peões M11a – Passagem para peões

Marcas reguladoras de estacionamento e paragem

M12 – Linha contínua M12a – Linha M13 – Linha descontínua


junto ao limite da contínua sobre o junto ao limite da faixa
faixa de rodagem bordo do passeio de rodagem
M13a – Linha M14 – Linha em M14a – Paragem e
descontínua sobre o ziguezague estacionamento para
bordo do passeio cargas e descargas

Marcas orientadoras de sentidos de trânsito

M15 – Seta de M15a – Seta de M15b – Seta de


selecção selecção selecção
M15c – Seta de M15d – Seta de M15e – Seta de
selecção selecção selecção

M15f – Seta de M16 – Seta de desvio M16a – Seta de desvio


selecção
M16b – Seta de desvio

Marcas diversas e guias

M17 – Raias oblíquas delimitadas por M17a – Raias oblíquas delimitadas por
linhas contínuas linhas contínuas
M17b – Cruzamento ou entroncamento M18 – Marcação de objectos contíguos à
facilmente congestionável faixa de rodagem

M19 - Guias M20 – Bandas cromáticas

M21 – Marcas de segurança

Sinais de indicação
ST1a – Número e sentido das vias ST1b– Número e sentido das vias de
de trânsito trânsito

ST1c – Número e sentido das vias ST1d– Número e sentido das vias de
de trânsito trânsito

ST2 – Supressão de via ST3 – Supressão da ST4 – Desvio de via de


de trânsito berma trânsito
ST5 – Desvio para a faixa de rodagem ST6 – Estreitamento de via de
contrária trânsito

ST7 – Pré- sinalização de desvio de itinerário

ST8a – Desvio de itinerário ST8b – Desvio de itinerário


ST9 – Fim de desvio ST10 – Circulação alternada
ST11 – Trânsito sujeito a demora ST12 – Telefone de emergência

ST13 – Acidente ST14 – Fim de obras

Dispositivos complementares

ET1 – Raquetas de sinalização ET2 – Baias direccionais

ET3 – Baias de posição ET4 – Baliza de alinhamento


ET5 – Balizas de posição ET6 - Cones

ET7 - Pórticos

ET8 – Conjunto de lanternas ET9 – Conjunto de lanternas


sequenciais sem fios sequenciais com fios

ET10 – Perfil móvel de plástico ET11 - Robot


ET12 – Atrelado de balizamento ET13 – Seta luminosa

- A leitura deste Guia não dispensa a consulta ao Regulamento de Sinalização de Trânsito


publicado em Diário da República – Decreto -regulamentar n.º 22-A/98 de 1 de Outubro, com as
alterações introduzidas pelo Decre to-regulamentar n.º 41/2002 de 20 de Agosto.

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