Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RODOVIÁRIA
BOAS PRÁTICAS
Governo Civil
de Aveiro
ÁLCOOL E CONDUÇÃO
seu consumo, por habitante, é mais elevado. A sua ingestão não moderada, para
além das graves consequências que acarreta para a saúde, está na base de
alcoólicas são muitas vezes tidas como estimulantes que activam os processos
pequenas doses.
¾ O álcool no organismo
lentamente procede à sua decomposição, a uma média de 0,1 g/l por hora.
tarefa da condução.
¾ Eliminação do álcool
indivíduo que tenha atingido uma taxa de alcoolemia no sangue (TAS) de 2,00g/l à
circunstâncias médias e normais. Este processo não pode ser apressado por
nenhum meio, assim como não é possível eliminar os efeitos do álcool. Existem,
Em termos orgânicos uma TAS de, por exemplo, 0.30g/l significa que o indivíduo,
É a partir de uma menor ou maior gramagem de álcool puro por litro de sangue que
Há diversos factores que interferem na TAS. Estes factores podem ser de ordem
2
pessoal ou relacionados com as formas de absorção, ou, ainda com as
características da bebida.
Factores pessoais
forma as mulheres estão, como grupo, pior dotadas para a defesa enzimática
face ao álcool do que os homens e pela menor quantidade de água que o seus
organismos contêm;
pessoas que tenham sofrido traumatismos cranianos, etc., são mais sensíveis
ao álcool;
diferentes. Por outro lado um mesmo indivíduo pode acusar taxas diferentes, com a
Formas de absorção
3
A mesma quantidade de álcool pode originar valores de TAS muito diversos, na
A ingestão de álcool com o estômago vazio acelera a sua absorção o que leva a um
seus efeitos.
A taxa decorrente da ingestão de uma bebida alcoólica de uma forma rápida é mais
Também o momento do dia em que a bebida é ingerida pode trazer alterações (por
jejum.
Características da bebida
mais rápida.
Atenção
É difícil calcular quanto se pode beber, sem pôr em risco a segurança da condução
4
que impede o cálculo com precisão.
regra geral, quando se admite que se está a chegar ao "ponto crítico" há muito que
com segurança.
exercício da condução.
Audácia incontrolada
perto, quer para longe e leva à alteração dos contornos dos objectos, quer
5
periférica (lateral) podendo, com o aumento da intoxicação alcoólica, chegar
comprovam que este sofre, com uma TAS de 0,50g/l, uma redução de cerca
campo visual.
Atenção
Está demonstrado que é mais perigoso o condutor que ingeriu qualquer bebida
O condutor sob o efeito do álcool muito dificilmente tem consciência das suas
atingido.
6
¾ O álcool e o tempo de reacção
reacção será, nessa situação, o tempo que decorre entre a identificação, por parte
7
de reacção normal do condutor, como o álcool e a fadiga, leva a um aumento da
¾ O álcool e a fadiga
nervosos e se, numa determinada fase, pode contribuir para criar um estado de
euforia, este é posteriormente substituído por uma fadiga intensa que pode chegar
8
¾ O álcool e os jovens
álcool.
importância que os jovens, com vista à sua própria segurança e à dos outros
inserem, no sentido de um deles não beber para que a condução se processe com a
¾ O álcool e os medicamentos
automedicados.
ATENÇÃO
As crianças são seres humanos delicados que confiam em nós, adultos, para que
cuidemos delas com toda a segurança.
Mesmo nos trajectos mais curtos, as nossas crianças devem ser SEMPRE transpor-
tadas num sistema de retenção homologado e adequado ao seu tamanho e peso
(vulgo “cadeira”) criando deste modo condições para uma viagem segura. Tenha-
mos presente que uma colisão a 50 Km/h, para uma criança que não esteja devi-
damente protegida, equivale a uma queda de um terceiro andar.
Devemos explicar aos mais pequenos, desde muito cedo, a importância dos siste-
mas de retenção para a sua protecção em caso de acidente. Como as crianças têm
tendência a imitar os adultos, o exemplo é fundamental – devemos utilizar SEM-
PRE o nosso próprio sistema de retenção, ou seja, o cinto de segurança, quer nos
bancos da frente quer nos da retaguarda.
E lembre-se: é proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos nos
automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança.
Para que os conheça melhor, aqui fica a lista dos vários grupos existentes:
Grupo 0 Grupo 0+
Crianças com menos de 10 kg* Crianças com menos de 13 kg*
Grupo 1 Grupo 2
Crianças entre 9 e 18 kg* Crianças entre 15 e 25 kg*
1
Grupo 3 Grupo 3
Crianças entre 22 e 36 kg* Crianças entre 22 e 36 kg*
(Banco elevatório com costas) (Banco Elevatório)
Existem “cadeiras” mais ou menos polivalentes no mercado, para crianças com ida-
de inferior a 12 anos e com menos de 1,5 m de altura.
Por exemplo uma “cadeira” do grupo 0 pode ser usada por crianças com menos de
10 Kg. Já uma “cadeira” aprovada para os grupos 0 e 1 pode ser usada por crianças
até aos 18 Kg.
As crianças com idade inferior a 3 anos só podem ser transportadas no banco ao lado
do condutor se:
2
Sinal de Perigo:
“AVISO!
Não instalar o Sistema de Retenção para Crianças, sobre um banco dianteiro equi-
pado com airbag.
3
Veículos?
Ambiente rodoviário?
Conclusão
LEMBRE-SE!
Transportar uma criança num automóvel sem o respectivo sistema de
retenção é um comportamento irresponsável que, em caso de acidente ou
travagem brusca, pode ter consequências fatais.
É também uma contra-ordenação grave punida por lei com coima e sanção
acessória de inibição de conduzir.
Lembre-se, mais uma vez, que uma colisão a 50 Km/h, se a criança não for
transportada em sistema de retenção apropriado, pode equivaler a uma
queda de um terceiro andar.
NÃO ARRISQUE!
Transporte sempre as crianças num sistema de retenção devidamente
homologado e adequado ao seu tamanho e peso.
4
!" # $
! "
" "
# $
" #
! "
!
! "
"
UMA MAIOR SEGURANÇA PARA PEÕES
Introdução
Nas Grandes Opções do Plano para 2005 – 2009 o Governo consagrou uma política
orientada na redução, para metade, da sinistralidade, bem como na melhoria da
segurança rodoviária.
Nessa esteira, reveste particular atenção o universo dos peões considerando a vul-
nerabilidade de todos aqueles que têm de transitar pelos seus próprios meios
humanos num ambiente convergente com a máquina/veículo.
Mas quem deve ser considerado peão para efeitos de trânsito, nos termos
do Código da Estrada, revisto pelo Decreto-Lei nº45/2005, de 23 de Feve-
reiro?
Em princípio, toda a pessoa singular que anda a pé pelos passeios, pistas, passa-
gens a elas destinadas (inclusive superiores e inferiores) ou, na sua ausência, pelas
bermas das vias públicas (artºs 1º, als a), m), n), p) e 99º n.º 1 CE).
Bem como, (art.º 104º CE), a pessoa singular que conduza à mão:
carros de crianças ou de deficientes físicos;
velocípedes de duas rodas sem carro lateral;
carros de mão.
Os peões poderão transitar nela (artºs 1º, al. f) e 99º n.º 2 CE), nas seguintes
situações:
Podem fazê-lo nas destinadas a animais ou veículos de certa espécie (artºs 78º e
99º n.ºs 2 als.b), c) e e) e 3 CE):
na falta ou impossibilidade de utilização de passeios, pistas ou passagens a
eles destinados e bermas;
quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou natureza, cons-
tituam perigo para o trânsito dos outros peões;
quando sigam em cortejo ou formação organizada sob orientação de moni-
tor, desde que a intensidade do tráfego o permita e não prejudiquem a cir-
culação específica nesses locais.
Que normas de conduta visam acautelar a segurança dos peões (art.º 100º
CE) ?
Também o condutor que sai do veículo em plena faixa de rodagem para colocar o
sinal de pré-sinalização de perigo, reparar o veículo ou remover a carga deve utili-
zar um colete retrorreflector (artº 88 nº 4 CE).
Peões?
Condutores?
Há que ponderar que o risco de acidente pode aumentar nesta faixa etária, quer
por dificuldades, por vezes encontradas nestas idades quer pelo comportamento
dos outros utentes da estrada.
Quando procedemos à caracterização da sinistralidade rodoviária nesta faixa etária,
com base nos dados referentes ao somatório do triénio 2001-2003, face ao total
dos condutores envolvidos em acidentes com vítimas sobressai que:
- Nos veículos ligeiros, o peso percentual dos condutores intervenientes em
acidentes com vítimas, vítimas mortais e feridos graves foi 5,6%, 10,5% e
6,0%, respectivamente.
- Nos ciclomotores, estes valores assumem ainda maior significância – 15,3%
(intervenientes), 28,10% (vítimas mortais) e 16,6% (feridos graves).
1
DOENÇAS CRÓNICAS
A capacidade para circular em segurança pode ver-se comprometida por situações
de doença súbita e crónica quando descompensada, como sugerem os elevados
índices estatísticos que se verificam na categoria ‘doença súbita’ enquanto causa
provável de acidente neste grupo etário.
MEDICAMENTOS
2
3 Verifique sempre com o seu médico, farmacêutico ou através do folheto
informativo que acompanha o medicamento, se os seus efeitos podem afectar a sua
capacidade para circular na via pública em segurança, quer como condutor quer
como peão.
SINAIS DE ALERTA
ALIMENTAÇÃO
3
REGRAS
DE
SEGURANÇA
INDICAÇÕES PRÁTICAS
4
Guia de
Sinalização Rodoviária
-------------------------
www.dgv.pt
Julho 2003
Índice
Símbolos
I – Apoio ao utente
1 – Emergência 3
2 – Outras indicações 4
II – Indicações turísticas 6
III – Indicações geográficas e ecológicas 7
IV – Indicações culturais 8
V – Indicações desportivas 9
VI – Indicações industriais 10
Sinais Verticais
Sinais de Perigo 11
Sinais de Regulamentação
Sinais de Indicação
Sinais de informação 25
Sinais de pré- sinalização 33
Sinais de direcção 38
Sinais de confirmação 39
Sinais de identificação de localidades 39
Sinais complementares 40
Painéis adicionais 43
Sinalização turístico-cultural 46
Marcas Rodoviárias
Marcas longitudinais 48
Marcas delimitadoras de corredores de circulação 49
Marcas transversais 49
Marcas reguladoras de estacionamento e paragem 50
Marcas orientadoras de sentidos de trânsito 51
Marcas diversas e guias 53
Sinalização Temporária
Sinais de indicação 55
Dispositivos complementares 58
Símbolos
I – Apoio ao utente
1 - Emergência
2 – Outras indicações
II – Indicações turísticas
21 – Centro de
exposições
IV – Indicações culturais
V – Indicações desportivas
1 – Vela 2 – Estádio 3 – Hipódromo 4 – Campo de golfe
VI – Indicações industriais
Sina is de perigo
Sinais de proibição
Sinais de obrigação
D13c – Fim da pista D13d – Fim da D13e – Fim da pista D13f – Fim da pista
obrigatória para pista obrigatória obrigatória para obrigatória para
cavaleiros para gado em peões e velocípedes peões e
manada velocípedes
E2 – Destinos de saída
Sinais de zona
G1 – Zona de estacionamento G2a – Zona de estacionamento
autorizado proibido
G3 – Zona de paragem e
G2b – Zona de estacionamento estacionamento proibidos
proibido
Sinais de informação
H27 – Inversão de
marcha
N.º 2 N.º 2
N.º 2 N.º 3
H31a – Número e H31b - Número e H31c - Número e sentido
sentido das vias de sentido das vias de das vias de trânsito
trânsito trânsito
I7a – Pré- sinalização de via sem saída I7b – Pré- sinalização de via sem
saída
I8 – Aproximação de travessia de crianças
Sinais de direcção
Sinais de confirmação
L1 – Sinal de confirmação
Sinais complementares
O1a – Demarcação O1b – Demarcação
hectométrica da via - IP hectométrica da via – IC
Painéis adicionais
Indicadores de periodicidade
Sinalização turístico-cultural
T1 – Região
T2 – Património
T3 – Património cultural
Marcas longitudinais
Marcas transversais
M17 – Raias oblíquas delimitadas por M17a – Raias oblíquas delimitadas por
linhas contínuas linhas contínuas
M17b – Cruzamento ou entroncamento M18 – Marcação de objectos contíguos à
facilmente congestionável faixa de rodagem
Sinais de indicação
ST1a – Número e sentido das vias ST1b– Número e sentido das vias de
de trânsito trânsito
ST1c – Número e sentido das vias ST1d– Número e sentido das vias de
de trânsito trânsito
Dispositivos complementares
ET7 - Pórticos