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Tortura praticada em interrogatórios

Neste sucinto texto iremos abordar a tortura praticada nos interrogatórios como método de
obtenção de informação. Primeiramente, a tortura é a imposição de dor física ou psicológica
por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de algo. A tortura é proibida pela
convenção das Nações Unidas adoptada pela Assembleia Geral em 10 de Dezembro de 1984,
vigorando desde 26 de Junho de 1987. Ela constitui uma grave violação dos Direitos Humanos.
Não obstante, a tortura ainda é praticada no mundo, frequentemente coberta por uma definição
imprecisa da lei ou legislações locais vagas.
A tortura é motivada por diferentes motivos como a obtenção de prazer ou por questões
religiosos. Esta última fora muito praticada em tempos longínquos Até a alguns anos atrás, a
tortura era usada como um meio para louvar os deuses. As pessoas atribuíam um valor divino
ao acto da tortura pensando que este lhes traria sorte na vida. Como exemplo, na Índia, os
adoradores da deusa Kali torturavam pessoas até à sua morte para, segundo eles, absorver a
energia vital da vítima. Actualmente, afortunadamente, isto já não se verifica graças a
desmitificação das antigas crenças e mitos. Aparte destes existem muitos outros motivos,
porém como já referimos iremos centrar-nos na tortura praticada nos interrogatórios.
A intenção do uso da tortura nos interrogatórios é a obtenção de informações que os
interrogados custe o que custar. Há uma grande questão ética acerca desta. De facto, pode ser
útil num caso de terrorismo onde muitas vidas estejam em risco, no entanto, é inegavelmente
um acto desumano. Não se sabe muito sobre este tema já que é muito pouco divulgado
actualmente. Técnicas como a privação do sono, a imobilização prolongada, exposição ao frio,
ameaças, a exploração de ferimentos, a fome parcial são métodos coercivos utilizados pela
CIA(Agência Central de Inteligência). Segundo esta, estes métodos deveriam tornar a vítima
dependente do interrogador, enfraquecer a capacidade de resistência mental e física desta e
reduzi-la a preocupações de “nível animal”.
Ainda a pouco tempo, estas pesquisas nem sequer eram escondidas e era uma prática
comum. Mas com a implementação dos direitos humanos, começou-se a efectuar testes para
uma tortura que não deixa-se marcas visíveis uma nessas investigações; foi o projecto MKUltra
durante duas décadas efectuadas por agentes da CIA em prisões por toda a América. Foi ainda
lançado um livro sobre essas investigações que passou a ser o manual da tortura usado
actualmente para persuadir as vítimas a dizer tudo o que sabem já que este ensina ao
utilizador como controlar a mente da vítima usando choques eléctricos e drogas como LSD e
outras que tenham efeitos psicopatas.
Actualmente, há uma diferença positiva em relação ao passado. No entanto, a tortura
continua a existir e muito provavelmente com métodos mais prejudiciais e perigosos para a
saúde do interrogado. A tortura quer física ou psicológica provoca não só deteoriza o estado
mental da vitima como a própria sociedade por saber e não fazer nada. Pois a tortura afecta a
sociedade pois muitas pessoas começam a passar a vegetais sem ter culpa absolutamente
nenhuma .
Muitas pessoas ficam desaparecidas no Iraque e na Coreia do Sul porque são levadas
para interrogatórios em que são falsamente acusadas e depois são torturadas para ver se elas
escondem alguma coisa .Os alvos preferenciáveis destes ataques são médicos sem fronteiras,
jornalistas e homens de negócio, pois estas sociedades estão tão isoladas que pensam que
todo o ser é um espião contra a sua pátria.
Muitos dos países desenvolvidos já aboliram a tortura. No entanto, países como os
Estados Unidos continuar a arranjar maneiras de contornar a sua própria lei. Por exemplo,
George W. Bush, defendeu a decisão de permitir que agentes de segurança submetessem
suspeitos de terrorismo presos ao "afogamento", afirmando que o método de tortura usado em
interrogatórios ajudou a prevenir uma série de ataques no Reino Unido.
Após esta reflexão, podemos concluir, com agrado que, embora seja uma realidade actual,
a tortura já não é violenta como era antigamente. Actualmente, com várias excepções, é
essencialmente psicológica sem qualquer dor física. Também podemos afirmar que, sob o
nosso ponto de vista, é necessária a proibição total da tortura quer física quer mental;
primeiramente porque a informação obtida pode não corresponder a verdade e especialmente
porque a tortura têm pós-consequências para o indivíduo que sofre com esta.

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