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Interpretações Oficiais
Aprovado pelo
Comitê Central da FIBA
San Juan, Porto Rico, 17 de abril de 2010
Válido a partir de 1º de Outubro de 2010
DEPACBB-Departamento de arbitragem
CBB
VERSÃO OFICIAL EM PORTUGUES TRADUZIDA E REVISADA
E COLABORADORES
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 1 de 33
As interpretações que constam neste documento são as Interpretações Oficiais
FIBA das Regras Oficiais de Basquetebol 2010 e entrarão em vigor a partir de
1° de outubro de 2010. Quando as interpretações deste documento difiram de
outras interpretações FIBA anteriores, este documento terá prioridade.
As Regras Oficiais de Basquetebol FIBA são aprovadas pelo Comitê Central da FIBA e são
revisadas periodicamente pela Comissão Técnica da FIBA. As regras são mantidas tão
claras e compreensíveis quanto possível, contudo elas expressam princípios ao invés de
situações de jogo. Elas não conseguem, portanto, cobrir a ampla variedade de casos
específicos que podem ocorrer durante uma partida de basquetebol. O objetivo deste
documento é converter os princípios e conceitos do livro de regras em situações práticas e
específicas da maneira em que ocorrem em uma partida de basquetebol.
As interpretações das diversas situações podem estimular a mente dos árbitros e irão
complementar um estudo inicial detalhado das regras em si.
As Regras Oficiais de Basquetebol FIBA continuarão sendo o principal documento que rege
o Basquetebol FIBA. Não obstante, o árbitro principal tem o total poder e autoridade para
tomar decisões sobre qualquer ponto que não esteja coberto expressamente no livro de
regras ou nas seguintes Interpretações Oficiais FIBA.
Exemplo:
Quando a partida está programada para começar, a equipe A tem menos de cinco (5)
jogadores na quadra de jogo e prontos para jogar.
(a) O representante da equipe A é capaz de dar uma explicação aceitável e razoável pela
chegada tardia dos jogadores da equipe A
(b) O representante da equipe A não é capaz de dar uma explicação aceitável e razoável
pela chegada tardia dos jogadores da equipe A
Interpretação:
(a) O início da partida será atrasado no máximo por quinze (15) minutos. Se os jogadores
que faltam chegarem à quadra de jogo prontos para jogar antes que tenham se passado
quinze (15) minutos, a partida começará. Se os jogadores que faltam não chegarem à quadra
de jogo prontos para jogar antes que quinze (15) minutos tenham se passado, a partida pode
ser ganha por desistência pela equipe B e o placar registrado como 20 x 0.
(b) O início da partida será atrasado no máximo por quinze (15) minutos. Se os jogadores
que faltam chegarem à quadra de jogo prontos para jogar antes que tenham se passado
quinze (15) minutos, uma falta técnica pode ser sancionada contra o técnico A, registrada
como “B”, em seguida a partida começará. Se os jogadores que faltam não chegarem à
quadra de jogo prontos para jogar antes que quinze (15) minutos tenham se passado, então a
partida pode ser ganha por desistência pela equipe B e o placar registrado como 20 x 0. Em
todos os casos o árbitro relatará o fato no verso da súmula para o Comitê Organizador da
competição.
Determinação 2
O Artigo 9 esclarece qual cesta uma equipe defende e em qual cesta ataca. Se por confusão
qualquer período começar com ambas as equipes atacando/defendendo as cestas erradas, a
situação será corrigida assim que descoberta, sem colocar nenhuma das equipes em
desvantagem. Todos os pontos convertidos, tempo transcorrido, faltas marcadas, etc. antes
da paralização do jogo serão válidos.
Exemplo 1:
Após o início do jogo, os oficiais descobrem que ambas as equipes estão jogando na direção
errada.
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Interpretação:
A partida será interrompida tão logo seja possível sem colocar nenhuma das equipes em
desvantagem.
As equipes trocarão de cestas. A partida será reiniciada no ponto mais próximo de onde foi
interrompida (na outra quadra) como se tratasse de um espelho.
Examplo 2:
No início de um período, a equipe A está defendendo sua própria cesta quando B4
erradamente dribla até sua própria e converte uma cesta de campo.
Interpretação:
Os dois (2) pontos serão concedidos para o capitão da equipe A que está na quadra de jogo.
ART. 12 BOLA AO ALTO E POSSE ALTERNADA
Determinação 1
A equipe que não obteve o controle de uma bola viva na quadra de jogo após a bola ao alto
no início do jogo terá direito a bola para uma reposição no lugar mais próximo de onde
ocorra a próxima situação de bola ao alto.
Exemplo 1:
Um árbitro lança a bola na bola ao alto inicial. Imediatamente após a bola ter sido
legalmente tocada pelo saltador A4:
(a) Uma bola presa entre A5 e B5 é marcada.
(b) Uma falta dupla entre A5 e B5 é marcada.
Interpretação:
Já que o controle de uma bola viva na quadra de jogo ainda não foi estabelecido, o oficial
não pode usar a seta de posse alternada para conceder a posse. O árbitro administrará outra
bola ao alto no círculo central e A5 e B5 saltarão. Qualquer tempo transcorrido no relógio
de jogo após a bola ter sido legalmente tocada e antes da situação de bola presa/falta dupla
permanecerá usado.
Exemplo 2:
Um árbitro lança a bola na bola ao alto inicial. Imediatamente após a bola ter sido
legalmente tocada pelo saltador A4 e a bola:
(a) Vai para fora da quadra diretamente.
(b) É segura por A4 antes que ela tenha tocado um dos não saltadores ou o piso.
Interpretação:
Em ambos os casos uma reposição é concedida para a equipe B como resultado da violação
de A4.
Após a reposição, a equipe que não obteve o controle da bola viva na quadra de jogo terá o
direito à primeira posse alternada no local mais próximo de onde a próxima situação de bola
ao alto ocorrer.
Exemplo 3:
A equipe B tem direito a uma reposição pelo procedimento da posse alternada. Um oficial
e/ou o apontador cometem um erro e a bola é equivocadamente concedida para uma
reposição pela equipe A.
Interpretação:
Uma vez que a bola toque ou seja tocada legalmente por um jogador na quadra de jogo, o
erro não pode ser corrigido. Contudo, a equipe B não perderá sua oportunidade de reposição
pela posse alternada como conseqüência do erro e terá o direito à próxima reposição de
posse alternada.
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Exemplo 4:
Simultaneamente com o sinal do relógio de jogo para o final do primeiro período, B5
comete falta em A5 e uma falta antidesportiva é marcada.
Interpretação:
A5 arremessará dois (2) lances livres sem jogadores alinhados e sem tempo de jogo
restando. Depois dos dois (2) minutos de intervalo de jogo, a partida será reiniciada com
uma reposição pela equipe A no prolongamento da linha central, no lado oposto à mesa do
apontador. Nenhuma das equipes perderá seu direito a reposição na próxima situação de
posse alternada.
Determinação 2
Sempre que uma bola viva se aloja no suporte entre o aro e a tabela, menos entre lances
livres, esta é uma situação de bola ao alto que resulta em uma reposição de posse aternada.
Como isto não resulta em uma situação de rebote, não é considerado como tendo a mesma
influência no jogo do que quando a bola toca o aro simplesmente. Portanto, se a equipe que
tinha o controle da bola antes dela se alojar entre o aro e a tabela tem direito a reposição, ela
terá apenas o tempo restante no relógio de vinte e quatro (24) segundos como em qualquer
outra situação de bola ao alto.
Exemplo 1:
Em um arremesso para cesta de campo de A4 a bola se aloja entre o aro e a tabela. A equipe
A tem o direito a reposição referente ao procedimento de posse alternada.
Interpretação:
Após a reposição, a equipe A terá apenas o tempo que resta no relógio de vinte e quatro (24)
segundos.
Exemplo 2:
Enquanto a bola está no ar em um arremesso de A4 para uma cesta de campo, o relógio de
vinte e quatro (24) segundos expira, em seguida a bola fica alojada entre o aro e a tabela. A
equipe A tem o direito a reposição devido o procedimento de posse alternada.
Interpretação:
Como a equipe A não tem mais tempo restando no relógio de vinte e quatro (24) segundos,
uma violação dos vinte e quatro (24) segundos ocorreu. A equipe B tem direito a uma
reposição. A equipe A não perderá seu direito a próxima reposição de posse alternada na
próxima situação de bola ao alto.
ART. 17 REPOSIÇÃO
Determinação 1
Antes que o jogador que está fazendo a reposição tenha soltado a bola na reposição, é
possível que o movimento para realizar a reposição possa causar que a(s) mão(s) do jogador
com a bola cruze o plano sobre a linha lateral que separa a quadra de jogo da área de fora da
quadra. Em tais situações, continua sendo responsabilidade do jogador defensor evitar
interferir com a reposição, não tocando na bola enquanto ela ainda esteja na(s) mão(s) do
jogador que repõe.
Exemplo:
Uma reposição é concedida para A4. Enquanto segura a bola, a(s) mão(s) de A4 cruza(m) o
plano da linha limítrofe de tal maneira que a bola está sobre a área dentro da quadra. B4
agarra a bola que está na(s) mão(s) de A4 ou dá um tapa na bola para tirá-la da(s) mão(s) de
A4 sem provocar nenhum contato físico contra A4.
Interpretação:
B4 interferiu com a reposição, portanto atrasando o reinício da partida. Uma advertência
será dada a B4 e comunicada ao técnico B e esse aviso se aplicará a toda os jogadores da
equipe B pelo resto da partida. Qualquer repetição de uma ação semelhante por qualquer
jogador da equipe B, pode resultar em uma falta técnica.
Determinação 2
Em uma reposição, o jogador que repõe tem de passar a bola (não entregar a bola) a um
companheiro na quadra de jogo.
Exemplo:
Em uma reposição de A4, A4 entrega a bola para A5, que está na quadra de jogo.
Interpretação:
A4 cometeu uma violação na reposição. A bola tem de sair da(s) mão(s) do jogador para
que a reposição seja considerada legal. Conceder-se-á a bola para a equipe B para uma
reposição no local da reposição original.
Determinação 3
Durante uma reposição, outro(s) jogador(es) não deverão ter nenhuma parte do seu corpo
sobre a linha limítrofe antes da bola ter sido lançada através da linha limítrofe.
Exemplo 1:
Após uma violação de saída de bola, A3 recebeu a bola de um oficial para a reposição. A3
(a) Coloca a bola no chão e após isso a bola é pega por A2
(b) Entrega a bola para A2 na área fora da quadra.
Interpretação:
Isto é uma violação de A2 já que ele moveu seu corpo sobre a linha limítrofe antes da bola
ter sido lançada por A3 através da linha limítrofe.
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Exemplo 2:
Após uma cesta de campo convertida pela equipe A ou um último ou único lance livre
convertido, um tempo debitado é concedido à equipe B. Após o tempo debitado, B3 recebe
a bola de um oficial para uma reposição na linha final. B3
(a) Coloca a bola no chão e após isso a bola é pega por B2
(b) Entrega a bola para B2, que está também atrás da linha final.
Interpretação:
Jogada legal. A única restrição para a equipe B para repor a bola é que eles tem de passar a
bola para dentro da quadra de jogo dentro de cinco (5) segundos.
Determinação 4
Se um tempo debitado é concedido a uma equipe que tenha direito a posse de bola na sua
quadra de defesa durante os dois (2) últimos minutos do quarto período ou nos dois (2)
últimos minutos de cada período extra, a reposição será administrada na linha de reposição,
no lado oposto a mesa do apontador, na quadra de ataque desta equipe. O jogador que repõe
tem de passar a bola para um companheiro de equipe na quadra de ataque.
Exemplo 1:
No último minuto do jogo, A4 está driblando na sua quadra de defesa quando um jogador
da equipe B toca a bola para fora da quadra na linha de lance livre estendida.
(a) Um tempo debitado é concedido para a equipe B.
(b) Um tempo debitado é concedido para a equipe A.
(c) Um tempo debitado é concedido primeiro para a equipe B e imediatamente após para a
equipe A (ou vice-versa).
Interpretação:
Em (a), o jogo é reiniciado com uma reposição pela equipe A desde a linha de lance livre
estendida.
Em (b) e (c), o jogo será reiniciado com uma r eposição pela equipe A desde a linha de
reposição na quadra de ataque d e A, no lado oposto a mesa do apontador .
Exemplo 2:
No ultimo minuto de jogo, A4 está arremessando dois (2) lances livres. Durante o segundo
lance livre A4 pisa na linha de lance livre enquanto arremessa e uma violação é marcada. A
equipe B solicita um tempo debitado.
Interpretação:
O jogo será reiniciado com uma reposição pela equipe B desde a linha de reposição na
quadra de ataque da equipe B, no lado oposto da mesa do apontador.
Exemplo 3:
Durante os dois (2) últimos minutos do jogo, A4 driblou por seis (6) segundos na quadra de
defesa da equipe A, quando
(a) B4 toca a bola para fora da quadra
(b) B4 comete a terceira falta da equipe B nesse período.
Um tempo debitado é concedido para a equipe A. Após o tempo debitado, o jogo é
reiniciado com uma reposição de A4 desde a linha de reposição na quadra de ataque da
equipe A, no lado oposto à mesa do apontador.
Interpretação:
Em ambos os casos, a equipe A terá dezoito (18) segundos restando no relógio de vinte e
quatro (24) segundos.
Exemplo 4:
Durante os dois (2) últimos minutos do jogo, A4 dribla a bola na sua quadra de ataque. B3
toca a bola para a quadra de defesa de A onde qualquer jogador da equipe A começa a
driblar a bola de novo. Agora
(a) B4 toca a bola para fora da quadra
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(b) B4 comete a terceira falta da equipe B nesse período na quadra de defesa da equipe A,
restando seis (6) segundos no relógio de vinte e quatro (24) segundos.
Um tempo debitado é concedido para a equipe A. Após o tempo debitado, o jogo é
reiniciado com uma reposição de A4 na linha de reposição na quadra de ataque da equipe A
no lado oposto à mesa do apontador.
Interpretação:
A equipe A terá
(a) seis (6) segundos
(b) catorze (14) segundos
restando no relógio de vinte e quatro (24) segundos.
Determinação 5
Existem situações adicionais àquelas listadas no Art. 17.2.3 nas quais a reposição
subseqüente será administrada na linha central estendida, no lado oposto à mesa do
apontador.
Exemplo:
(a) O jogador que está realizando uma reposição na linha central estendida, no lado oposto à
mesa do apontador, comete uma violação e a bola é concedida aos oponentes para uma
reposição no local da reposição original.
(b) Se durante uma situação de briga, membros de ambas as equipes são desqualificados e
não existem outras penalidades de falta restando para ser administradas e no momento que o
jogo foi interrompido uma equipe tinha o controle da bola ou tinha o direito a bola.
Interpretação:
Em todas as situações acima, o jogador que repõe pode passar a bola tanto para a quadra de
ataque como para a de defesa.
Determinação 6
Em uma reposição, as seguintes situações podem ocorrer:
(a) A bola é passada sobre a cesta e é tocada por um jogador de qualquer equipe que a
alcança através da cesta por baixo.
(b) A bola fica alojada entre o aro e a tabela.
(c) A bola é lançada intencionalmente no aro de modo a “voltar” o relógio de vinte e quatro
(24) segundos.
Exemplo 1:
Em uma reposição A4 passa a bola sobre a cesta quando ela é tocada por um jogador de
qualquer equipe que a alcança através da cesta por baixo.
Interpretação:
Esta é uma violação de interferência. O jogo é reiniciado com uma reposição pelos
oponentes na linha de lance livre estendida. No caso da violação ser cometida pela equipe
defensora, não serão concedidos pontos para a equipe atacante já que a bola não veio de
dentro da quadra de jogo.
Exemplo 2:
O jogador A4, que está repondo, passa a bola em direção à cesta e ela se aloja entre o aro e
a tabela.
Interpretação:
Esta é uma situação de bola ao alto. O jogo é reiniciado aplicando-se o procedimento da
posse alternada. Se a equipe A tem o direito a reposição, o relógio de vinte e quatro (24)
segundos não será reprogramado.
Exemplo 3:
Com cinco (5) segundos restando no relógio de vinte e quatro (24) segundos, durante a
reposição A4 passa a bola em direção a cesta onde ela toca o aro.
Interpretação:
O operador de vinte e quatro (24) segundos não irá reprogramar seu relógio já que o relógio
de jogo ainda não foi acionado. O jogo continuará sem interrupção.
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ART. 18/19 TEMPO DEBITADO / SUBSTITUIÇÃO
Determinação 1
Um tempo debitado não pode ser concedido antes que o tempo de jogo de um período tenha
começado ou após o tempo de jogo de um período ter terminado.
Uma substituição não pode ser concedida antes que o tempo de jogo do primeiro período
tenha começado ou após o tempo de jogo da partida ter terminado. Qualquer substituição
pode ser concedida durante intervalos de jogo.
Exemplo 1:
Após a bola ter deixado as mãos do árbitro na bola ao alto, mas antes da bola ter sido
legalmente tapeada, o saltador A5 comete uma violação e a bola é concedida para uma
reposição pela equipe B. Neste momento qualquer técnico solicita um tempo debitado ou
uma substituição.
Interpretação:
A despeito do fato do jogo já ter começado, o tempo debitado ou substituição não serão
concedidos porque o relógio de jogo (tempo do jogo) ainda não iniciou.
Exemplo 2:
Aproximadamente ao mesmo tempo que o sinal do relógio de jogo soa para o final de um
período ou período extra, uma falta é marcada e dois (2) lances livres são concedidos para
A4. Qualquer técnico solicita:
(a) Um tempo debitado.
(b) Uma substituição.
Interpretação:
(a) Um tempo debitado não pode ser concedido porque o tempo de jogo do período ou
período extra terminou.
(b) Uma substituição pode ser concedida somente após os lances livres terem sido
completados e o intervalo de jogo para o próximo período ou período extra ter começado.
Determinação 2
Se o sinal do relógio de vinte e quatro (24) segundos soa enquanto a bola está no ar durante
um arremesso para uma cesta de campo, isto não é uma violação e o relógio de jogo não
será paralisado.
Se o arremesso para a cesta de campo é convertido isto é, sob determinadas condições, uma
oportunidade de tempo debitado e substituição para ambas as equipes.
Exemplo:
Em um arremesso para uma cesta de campo, a bola está no ar quando o sinal do relógio de
vinte e quatro (24) segundos soa. A bola entra na cesta. Neste momento, uma ou ambas as
equipes solicita:
(a) Tempos debitados.
(b) Substituições.
Interpretação:
(a) Esta é uma oportunidade de tempo debitado apenas para a equipe que sofreu a cesta. Se
um tempo debitado é concedido para a equipe que sofreu a cesta, os oponentes também
podem ter um tempo debitado concedido e substituições também podem ser concedidas
para ambas as equipes, se elas solicitarem.
(b) Esta é uma oportunidade de substituição apenas para a equipe que sofreu a cesta e
somente nos dois (2) últimos minutos do quarto período ou nos dois (2) últimos minutos de
cada período extra. Se uma substituição é concedida a equipe que sofreu a cesta, uma
substituição também pode ser concedida aos oponentes e tempos debitados podem ser
concedidos a ambas as equipes, se elas solicitarem.
Determinação 3
Se a solicitação de tempo debitado ou substituição (para qualquer jogador, inclusive o
arremessador de lance livre) é feita após a bola estar a disposição do arremessador do lance
livre no primeiro ou único lance livre, o tempo debitado ou substituição será concedida a
ambas as equipes se:
(a) O último ou único lance livre é convertido, ou
(b) O último ou único lance livre é seguido por uma reposição na linha central estendida, no
lado oposto à mesa do apontador, ou se por qualquer razão válida a bola irá permanecer
morta após o último ou único lance livre.
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Exemplo 1:
Dois (2) lances livres são concedidos a A4. A equipe A ou equipe B solicitam um tempo
debitado ou substituição:
(a) Antes da bola estar a disposição do arremessador de lances livres A4.
(b) Após a tentativa do primeiro lance livre.
(c) Após o segundo lance livre convertido, mas antes da bola estar à disposição do jogador
que vai repor.
(d) Após o segundo lance livre convertido, mas depois da bola estar à disposição do jogador
que vai repor.
Interpretação:
(a) O tempo debitado ou substituição é concedido imediatamente, antes de tentar o primeiro
lance livre.
(b) O tempo debitado ou substituição é concedido após o último lance livre, se convertido.
(c) O tempo debitado ou substituição é concedido imediatamente antes da reposição.
(d) O tempo debitado ou substituição não é concedido.
Exemplo 2:
Dois (2) lances livres são concedidos a A4. Após o primeiro lance livre, a equipe A ou
equipe B solicitam um tempo debitado ou substituição. Durante o último lance livre:
(a) A bola reboteia no aro e o jogo continua.
(b) O lance livre é convertido.
(c) A bola não toca o aro ou não entra na cesta.
(d) A4 pisa na linha de lance livre enquanto arremessa e a violação é marcada.
(e) B4 pisa na área restritiva antes que a bola deixe as mãos de A4. A violação de B4 é
marcada e o lance livre de A4 não é convertido.
Interpretação:
(a) O tempo debitado ou substituição não é concedido.
(b), (c) and (d) O tempo debitado ou substituição é concedido imediatamente.
(e) Um lance livre adicional é arremessado por A4 e, se convertido, o tempo debitado
ou substituição é concedido imediatamente.
Determinação 4
Se, após uma solicitação de um tempo debitado, uma falta é cometida por qualquer equipe,
o tempo debitado não começará até que o oficial tenha completado toda comunicação com a
mesa do apontador relativa àquela falta. No caso da quinta falta de um jogador, essa
comunicação inclui o procedimento de substituição necessário. Assim que completado, o
período do tempo debitado começará quando um oficial apitar e fizer o sinal de tempo
debitado.
Exemplo 1:
O técnico de A solicita um tempo debitado, em seguida B4 comete sua quinta falta.
Interpretação:
A oportunidade de tempo debitado não começará até que toda a comunicação com a mesa
do apontador relativa àquela falta tenha sido completada e um substituto para B4 tenha se
tornado um jogador.
Exemplo 2:
O técnico de A solicita um tempo debitado, em seguida qualquer jogador comete uma falta.
Interpretação:
É permitido às equipes ir ao seus bancos se elas estão cientes que um tempo debitado foi
solicitado, ainda que o período de tempo debitado ainda não tenha começado formalmente.
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Determinação 5
Se os oficiais descobrem que mais de cinco (5) jogadores da mesma equipe estão
participando na quadra de jogo simultaneamente, o erro será corrigido tão logo que possível
sem colocar os oponentes em desvantagem. Assumindo que os oficiais e oficiais de mesa
estão fazendo seu trabalho corretamente, um (1) jogador tem que ter entrado novamente ou
permanecido na quadra de jogo ilegalmente. Os oficiais têm, portanto, que ordenar a um (1)
jogador que deixe a quadra imediatamente e marcar uma falta técnica contra o técnico
daquela equipe, registrada como ‘B’. O técnico é responsável por assegurar que uma
substituição é efetuada corretamente e que o jogador substituído deixe a quadra de jogo
imediatamente após a substituição.
Exemplo:
Enquanto o jogo está sendo disputado descobre-se que a equipe A tem mais de cinco (5)
jogadores na quadra de jogo.
(a) No momento da descoberta, a equipe B (com 5 jogadores) está com o controle da bola.
(b) No momento da descoberta, a equipe A (com mais de 5 jogadores) está com o controle
da bola.
Interpretação:
(a) O jogo será interrompido imediatamente a menos que a equipe B seja posta em
desvantagem.
(b) O jogo será interrompido imediatamente.
Em ambos os casos, o jogador que entrou novamente (ou permaneceu) no jogo ilegalmente
tem que ser removido da partida e uma falta técnica será marcada contra o técnico de A,
registrada como ‘B’.
Determinação 6
Após se descobrir que a equipe A está jogando com mais de cinco (5) jogadores, também se
descobre que A5 marcou pontos ou cometeu uma falta enquanto participava ilegalmente. Os
pontos permanecerão válidos e toda(s) falta(s) cometida(s) por (ou contra) este jogador
serão consideradas como falta de jogador.
Exemplo:
Os oficiais descobrem que A5 é o sexto jogador da equipe A na quadra de jogo e
interrompem o jogo após:
(a) Uma f alt a d e A5 no a taq u e s er mar cad a .
(b) Uma cesta de campo de A5 ser convertida.
(c) B5 cometer falta em A5 durante um arremesso à cesta não convertido.
Interpretação:
(a) A falta de A5 é uma falta de jogador.
(b) A cesta d e campo de A5 valer á .
(c) Qualquer jogador da equipe A na quadra de jogo no momento que a falta foi marcada
tentará os lances livres.
Determinação 7
Art. 18 e 19 esclarecem quando uma oportunidade de substituição ou de tempo debitado
começa e termina. Técnicos solicitando um tempo debitado ou substituição tem de estar
cientes destas limitações, de outro modo o tempo debitado ou substituição não será
concedida imediatamente.
Exemplo 1:
Uma oportunidade de substituição ou tempo debitado acabou de terminar quando o técnico
A corre até a mesa do apontador solicitando, em voz alta, uma substituição ou tempo
debitado. O apontador reage e equivocadamente soa o sinal. O árbitro apita e interrompe a
partida.
Interpretação:
Devido à interrupção do jogo pelo oficial, a bola está morta e o relógio de jogo permanece
parado, resultando no que seria, normalmente, uma oportunidade de substituição ou tempo
debitado. Porém, Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 12 de 33
devido a solicitação ter sido feita tardiamente, a substituição ou tempo debitado não será
concedido. O jogo será reiniciado imediatamente.
Exemplo 2:
Uma violação de tendência de cesta (descendente) ou interferência ocorre em qualquer
momento durante o jogo. Substitutos de qualquer equipe ou de ambas as equipes estão
esperando na mesa do apontador para entrar no jogo ou um tempo debitado foi solicitado
por qualquer equipe.
Interpretação:
A violação faz com que o relógio de jogo seja paralisado e a bola torne-se morta. As
substituições ou tempo debitado serão permitidos.
Determinação 8
Cada tempo debitado durará um (1) minuto. As equipes devem retornar prontamente à
quadra de jogo após o oficial apitar e acenar para as equipes na quadra de jogo. Algumas
vezes uma equipe estende o tempo debitado além do um (1) minuto estipulado, ganhando
uma vantagem por prolongar os tempos debitados e causando também um atraso na partida.
Uma advertência será dada por um oficial àquela equipe. Se esta equipe não atender à
advertência, um tempo debitado adicional será marcado contra a equipe ofensora. Se a
equipe não possuir mais tempos debitados restantes, uma falta técnica por atrasar a partida
pode ser marcada contra o técnico, registrada como ‘C’'.
Exemplo:
O período do tempo debitado termina e o oficial acena para a equipe A retornar à quadra de
jogo. O técnico de A continua a instruir sua equipe que permanece na área do banco da
equipe. O oficial acena novamente para a equipe A na quadra de jogo e (a) A equipe A
volta, finalmente, à quadra de jogo
(b) A equipe A continua permanecendo na área do banco da equipe.
Interpretação:
(a) Após a equipe iniciar seu retorno à quadra de jogo, o oficial fará uma advertência ao
técnico que, se o mesmo comportamento se repetir, um tempo debitado adicional será
aplicado contra a equipe A.
(b) Um tempo debitado, sem advertência, será marcado contra a equipe A. Se a equipe A
não possuir mais tempos debitados restando, uma falta técnica por atrasar o jogo será
marcada contra o técnico de A, registrada como ‘C’.
ART. 24 DRIBLE
Determinação
Se um jogador lança a bola contra a tabela intencionalmente (não tentando um arremesso
legítimo para uma cesta de campo), isto é considerado como se o jogador tivesse driblado a
bola no piso. Se o jogador então tocar a bola novamente antes que ela toque (ou seja tocada
por) outro jogador, isso é considerado como um drible.
Exemplo 1:
A4 ainda não driblou quando A4 lança a bola contra a tabela e a pega novamente antes que
outro jogador tenha tocado a bola.
Interpretação:
Após pegar a bola, A4 pode arremessar ou passar, mas não pode iniciar um novo drible.
Exemplo 2:
Após terminar um drible, seja em movimento contínuo ou parado, A4 lança a bola contra a
tabela e a pega ou a toca novamente antes que ela tenha tocado outro jogador.
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Interpretação:
A4 cometeu uma violação de duplo drible.
ART. 25 ANDAR
Determinação
É legal se um jogador que está deitado no piso obtém o controle da bola. É legal se um
jogador que está segurando a bola cai no solo. Também é legal se o jogador, após cair no
piso, desliza brevemente. Se, contudo, o jogador rolar ou tentar levantar-se enquanto segura
a bola, é uma violação.
Exemplo 1:
A3, enquanto segura a bola, perde o equilíbrio e cai no piso.
Interpretação:
A ação de A3 de cair involuntariamente no piso é legal.
Exemplo 2:
A3, enquanto deitado no piso, obtém o controle da bola. Então A3
(a) Passa a bola para A4.
(b) Começa um drible enquanto ainda está deitado no piso.
(c) Tenta levantar-se enquanto ainda segura a bola.
Interpretação:
Em (a) e (b), a ação de A3 é legal.
Em (c), uma violação de andar ocorreu.
Exemplo 3:
A3, enquanto segura a bola, cai no solo e seu movimento faz com que ele deslize.
Interpretação:
O deslizamento involuntário de A3 não se constitui em uma violação. Porém, se A3 rolar
agora ou tentar levantar-se enquanto ainda segura a bola, uma violação de andar ocorre.
ART. 28 OITO SEGUNDOS
Determinação 1
A aplicação desta regra baseia-se unicamente na contagem individual dos oito (8) segundos
por um oficial. Em caso de qualquer discrepância entre o número de segundos contados
pelo oficial e aqueles mostrados no relógio de vinte e quatro (24) segundos, a decisão do
oficial terá prioridade.
Exemplo:
A4 está driblando a bola na sua quadra de defesa quando o oficial apita uma violação de
oito (8) segundos. O visor do relógio de vinte e quatro (24) segundos mostra que apenas
sete (7) segundos se passaram.
Interpretação:
A decisão do oficial está correta. O oficial é o único responsável para decidir quando
termina o período de oito (8) segundos.
Determinação 2
A contagem de oito (8) segundos na quadra de defesa é interrompida devido uma situação
de bola ao alto. Se a reposição de posse alternada resultante é concedida a mesma equipe
que tinha o controle da bola, essa equipe só disporá do tempo restante do período de oito (8)
segundos.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 14 de 33
Exemplo:
A equipe A estava com o controle da bola por cinco (5) segundos na sua quadra de defesa
quando uma bola presa ocorreu. A equipe A tem o direito à próxima reposição da posse
alternada.
Interpretação:
A equipe A terá apenas três (3) segundos para fazer com que a bola chegue à sua quadra de
ataque.
Determinação 3
Durante um drible da quadra de defesa para a quadra de ataque, a bola vai para a quadra de
ataque de uma equipe quando ambos os pés do driblador e a bola estão em contato com a
quadra de ataque.
Exemplo 1:
A1 está com um pé de cada lado da linha central. Ele recebe a bola de A2, que está na
quadra de defesa. A1 então passa a bola de volta para A2, que ainda está na quadra de
defesa.
Interpretação:
Jogada legal. A1 não tem ambos os pés na quadra de ataque e, portanto, tem o direito de
passar a bola para a quadra de defesa. A contagem dos oito (8) segundos continuará.
Exemplo 2:
A2 está driblando a bola desde sua quadra de defesa e termina seu drible segurando a bola e
com um pé de cada lado da linha central. A2 então passa a bola para A1 que também está
com um pé de cada lado da linha central.
Interpretação:
Jogada legal. A2 não tem ambos os pés na quadra de ataque e, portanto, tem o direito de
passar a bola para A1, que também não está na quadra de ataque. A contagem dos oito (8)
segundos continuará.
Exemplo 3:
A2 está driblando a bola desde sua quadra de defesa e já tem um (1) pé (mas não ambos os
pés) na quadra de ataque. Após isso A2 passa a bola para A1, que está com um pé de cada
lado da linha central. A1 então começa a driblar a bola na sua quadra de defesa.
Interpretação:
Jogada legal. A2 não tem ambos os pés na quadra de ataque e, portanto, tem o direito de
passar a bola para A1, que também não está na sua quadra de ataque. A1 está, portanto,
autorizado a driblar a bola na quadra de defesa. A contagem dos oito (8) segundos
continuará.
Exemplo 4:
A4 está driblando a bola desde sua quadra de defesa e para de avançar, mas continua
driblando enquanto:
(a) Tem um pé de cada lado da linha central.
(b) Ambos os pés estão na quadra de ataque, mas a bola está sendo driblada na quadra de
defesa.
(c) Ambos os pés estão na quadra de defesa, mas a bola está sendo driblada na quadra de
ataque.
(d) Ambos os pés estão na quadra de ataque enquanto a bola está sendo driblada na quadra
de defesa, depois A4 retorna ambos os pés para sua quadra de defesa.
Interpretação:
Em todos os casos o driblador A4 continua a estar na quadra de defesa até que ambos os
pés, bem como a bola, estejam tocando a quadra de ataque. A contagem dos oito (8)
segundos continuará em cada situação.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 15 de 33
Determinação 1
Uma advertência de um oficial é dada a um jogador por uma ação ou comportamento que,
em caso de repetição, pode levar a uma falta técnica. Essa advertência também deve ser
transmitida ao técnico dessa equipe e se aplicará a qualquer membro dessa equipe, para
ações semelhantes, durante o resto da partida. O aviso de um oficial só deve ser feito
quando a bola estiver morta e o cronômetro de jogo parado.
Exemplo:
Uma advertência é dada a um membro da equipe A por:
(a) Interferir com a reposição.
(b) Seu comportamento.
(c) Qualquer outra ação que, se repetida, pode levar a uma falta técnica.
Interpretação:
A advertência também será comunicada ao técnico de A e se aplicará a todos os membros
da equipe A, para ações similares, pelo restante do jogo.
Determinação 2
Durante um intervalo de jogo uma falta técnica é cometida por um membro da equipe com
direito a jogar e que está designado como jogador-técnico. A falta técnica contará como
falta de jogador e como falta coletiva no próximo período.
Exemplo:
Uma falta técnica é marcada no Jogador-técnico A4 por:
(a) Pendurar-se no aro durante o aquecimento pré-partida ou do intervalo do meio tempo.
(b) Seu comportamento durante um intervalo de jogo.
Interpretação:
Em ambos os casos marca-se uma falta técnica em A4 como jogador. A falta contará como
uma (1) das faltas coletivas do período seguinte assim como uma (1) das cinco (5) faltas
como jogador.
Determinação 3
Enquanto um jogador está no ato do arremesso, os adversários não podem desconcentrá-lo
mediante ações tais como agitar a(s) mão(s) para obstruir o campo de visão do
arremessador, gritar, pisar com força no solo ou bater palmas perto do arremessador. Tais
ações podem levar a uma falta técnica se puserem o arremessador em desvantagem ou uma
advertência será dada se o arremessador não foi posto em desvantagem.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 25 de 33
Exemplo:
A4 está no ato do arremesso para uma cesta de campo quando B4 tenta distrair A4 gritando
ou pisando pesadamente no solo. O arremesso para a cesta de campo é:
(a) Convertido.
(b) Não convertido.
Interpretação:
Será dada uma advertência a B4 que também deverá ser comunicada ao técnico de B.
(a) Esta advertência aplicar-se-á a todos os jogadores da equipe B pelo resto da partida, por
comportamento semelhante.
(b) Uma falta técnica será marcada contra B4.
Determinação 4
Um jogador volta a participar da partida após ter cometido sua quinta falta e após ter sido
comunicado que já não tem mais o direito a jogar. Essa participação ilegal será penalizada
no momento que for descoberta, sem pôr os adversários em desvantagem.
Exemplo:
Após cometer sua quinta falta, B4 é comunicado que já não tem direito a jogar. Mais tarde,
B4 volta à partida como substituto. A participação ilegal de B4 é descoberta:
(a) Antes que a bola esteja viva para o reinício da partida.
(b) Depois que a bola se torna viva novamente e enquanto a equipe A está com o controle
da bola.
(c) Depois que a bola se torna viva novamente e enquanto a equipe B está com o controle da
bola.
(d) Depois que a bola se torna morta novamente após B4 ter entrado no jogo outra vez.
Interpretação:
(a) B4 será retirado da partida imediatamente. Uma falta técnica será marcada contra o
técnico de
B, registrada como ‘B’.
(b) A partida será interrompida imediatamente a menos que a equipe A seja posta em
desvantagem.
B4 será retirado da partida e uma falta técnica será marcada contra o técnico de B,
registrada como ‘B’.
(c), (d) A partida será interrompida imediatamente. B4 será retirado da partida e uma falta
técnica será marcada contra o técnico de B, registrada como ‘B’.
Determinação 5
Se, após ter sido comunicado que já não tem mais o direito a jogar devido a sua quinta falta,
um jogador volta a entrar na partida e marca uma cesta, comete uma falta ou sofre uma
falta de um oponente antes que se descubra a participação ilegal, a cesta será válida e a falta
será considerada como falta de jogador.
Exemplo:
Após ter cometido sua quinta falta e ter sido comunicado que já não tem o direito a jogar,
B4 volta à quadra como substituto. Esta participação ilegal é descoberta depois que:
(a) B4 marca uma cesta de campo.
(b) B4 comete uma falta.
(c) B4 sofre falta de A4 (quinta falta coletiva).
Interpretação:
(a) A cesta de campo de B4 é válida.
(b) A falta de B4 é uma falta de jogador.
(c) Os dois (2) lances livres para B4 serão tentados pelo seu substituto. Em todos os casos,
uma falta técnica será marcada contra o técnico de B, registrada como ‘B’.
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Determinação 6
Se após ter cometido sua quinta falta e não ter sido comunicado de que não tem mais direito
a jogar, um jogador permanece na, ou volta a entrar na partida, esse jogador deverá ser
retirado da partida tão logo o erro seja descoberto sem colocar os adversários em
desvantagem. Não será aplicada penalidade pela participação ilegal do jogador. Se esse
jogador converte uma cesta de campo, comete uma falta ou sofre uma falta de um oponente,
a cesta será válida e as faltas serão consideradas como faltas de jogador.
Exemplo 1:
A10 solicita substituir A4. A próxima bola fica morta em conseqüência de uma falta de A4
e A10 entra no jogo. Os oficiais falham e não comunicam a A4 que aquela falta é sua quinta
falta. Posteriormente, A4 volta à quadra de jogo como substituto. A participação ilegal de
A4 é descoberta:
(a) Após o cronômetro de jogo ter sido acionado e enquanto A4 está participando como
jogador.
(b) Após A4 ter marcado uma cesta de campo.
(c) Após A4 cometer falta em B4.
(d) Após B4 cometer falta em A4 durante um arremesso para uma cesta de campo não
convertido.
Interpretação:
(a) A partida será interrompida e A4 deverá ser retirado imediatamente e substituído, sem
por a equipe B em desvantagem. Não haverá penalidade pela participação ilegal de A4.
(b) A cesta de campo de A4 será válida.
(c) A falta de A4 é uma falta de jogador e será penalizada de acordo.
(d) Falta de B4. Dois (2) ou três (3) lances livres serão concedidos ao substituto de A4.
Exemplo 2:
Dez (10) minutos antes do início da partida uma falta técnica é marcada em A4. Antes do
início do jogo, o técnico de B designa B4 para tentar dois (2) lances livres, porém B4 não é
um dos cinco (5) jogadores designados para começar a partida.
Interpretação:
Um (1) dos jogadores entre os cinco (5) designados para iniciar o jogo tem de tentar os
lances livres. Não se podem conceder substituições antes do tempo de jogo ter começado.
Determinação 7
Quando um jogador cai para simular uma falta tentando obter uma vantagem injusta,
conseguindo que uma falta seja marcada contra o seu adversário injustamente ou criando
uma atmosfera antidesportiva dos espectadores contra os árbitros, esse comportamento deve
ser considerado como antidesportivo.
Exemplo:
A4 está em direção à cesta quando B4 cai de costas no chão sem que tenha acontecido
contato entre estes jogadores ou depois de um contato insignificante que é seguido por uma
exibição teatral de B4. Os jogadores da equipe B já tinham sido advertidos por esta ação por
meio do seu técnico.
Interpretação:
Este comportamento é obviamente antidesportivo e envenena o desenvolvimento tranqüilo
da partida. Uma falta técnica será marcada.
Determinação 8
Podem ocorrer sérias lesões devido o movimento excessivo dos cotovelos, especialmente na
atividade de rebote e situações de marcação pressionada. Se tal ação cria contato, deve-se
sancionar uma falta pessoal. Se a ação não cria contato, pode se marcar uma falta técnica.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 27 de 33
Exemplo:
A4 obtém o controle da bola em um rebote e retorna ao piso. A4 é marcado de perto
imediatamente por B4. Sem causar contato, A4 balança os cotovelos excessivamente na
intenção de intimidar a B4 ou criar um espaço suficiente para poder pivotear, passar ou
driblar.
Interpretação:
A ação de A4 não se ajusta ao espírito e intenção das Regras. Uma falta técnica pode ser
marcada em A4.
ART. 39 BRIGA
Determinação
Uma reposição é concedida a uma equipe porque esta equipe controlava a bola no momento
que ocorreu uma briga ou no momento em que uma briga podia ocorrer. Esta equipe terá
somente o tempo restante no relógio de vinte e quatro (24) segundos quando a partida for
reiniciada.
Exemplo:
A equipe A controla a bola durante vinte segundos quando ocorre uma situação que pode
degenerar em uma briga. Os oficiais desqualificam membros de ambas as equipes por
abandonar as suas áreas de banco.
Interpretação:
A equipe A, que controlava a bola antes da situação de briga começar, terá direito a uma
reposição desde o prolongamento da linha central, no lado oposto à mesa do apontador com
apenas quatro (4) segundos restando no relógio de vinte e quatro (24) segundos.
ART. 42 SITUAÇÕES ESPECIAIS
Determinação 1
Em situações especiais com um número de penalidades a se administrar durante o mesmo
período de cronômetro parado, os oficiais devem prestar atenção especial na ordem em que
a violação ou as faltas ocorreram, para determinar quais penalidades devem ser
administradas e quais devem ser canceladas.
Exemplo 1:
A4 tenta um arremesso aéreo para uma cesta de campo. Enquanto a bola está no ar, o sinal
do relógio de vinte e quatro (24) segundos soa. Em seguida ao sinal, com A4 ainda no ar,
B4 comete uma falta antidesportiva em A4 e:
(a) A bola não toca o aro.
(b) A bola toca o aro mas não entra na cesta
(c) A bola entra na cesta.
Interpretação:
Em todos os casos a falta antidesportiva de B4 não pode ser desprezada.
(a) A4 sofreu falta de B4 enquanto A4 estava no ato do arremesso. A violação dos vinte e
quatro (24) segundos da equipe A será ignorada uma vez que ocorreu depois da falta
antidesportiva. Dois (2) ou três (3) lances livres são concedidos para A4, seguidos por uma
reposição para a equipe A no prolongamento da linha central, no lado oposto à mesa do
apontador.
(b) Não ocorreu violação dos vinte e quatro (24) segundos. Dois (2) ou três (3) lances livres
são concedidos para A4, seguidos por uma reposição para a equipe A no prolongamento da
linha central, no lado oposto à mesa do apontador.
(c) Dois (2) ou três (3) lances livres e um (1) lance livre adicional são concedidos para A4,
seguidos por uma reposição para a equipe A no prolongamento da linha central, no lado
oposto à mesa do apontador.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 28 de 33
Exemplo 2:
A4 tenta um arremesso para uma cesta de campo e sofre falta de B3. Em seguida, enquanto
A4 ainda está no ato do arremesso, ele sofre falta de B4.
Interpretação:
A falta de B4 será desprezada a menos que seja uma falta antidesportiva ou desqualificante.
Determinação 2
Se faltas duplas ou faltas com penalidades iguais são cometidas durante a atividade de
lances livres, as faltas serão anotadas, mas não serão administradas as penalidades.
Exemplo 1:
Dois (2) lances livres são concedidos para A4. Após o primeiro lance livre:
(a) A5 e B5 cometem uma falta dupla.
(b) A5 e B5 cometem faltas técnicas.
Interpretação:
Faltas serão marcadas contra A5 e B5, após isso A4 arremessará seu segundo lance livre. A
partida será reiniciada normalmente como após qualquer último ou único lance livre.
Exemplo 2:
Dois (2) lances livres são concedidos a A4. Ambos os lances livres são convertidos. Antes
que a bola volte a estar viva depois do último lance livre:
(a) A5 e B5 cometem uma falta dupla.
(b) A5 e B5 cometem faltas técnicas.
Interpretação:
Em ambos os casos as faltas são marcadas contra os jogadores envolvidos, após isso a
partida será reiniciada com uma reposição desde a linha final como após qualquer último ou
único lance livre convertido.
Determinação 3
No caso de faltas duplas e após o cancelamento de penalidades iguais contra ambas as
equipes, se não houver outras penalidades restando a ser administradas, o jogo é reiniciado
com uma reposição pela equipe que tinha o controle da bola ou o direito a bola antes da
primeira infração.
No caso de nenhuma equipe ter o controle da bola ou o direito à bola antes da primeira
infração, esta é uma situação de bola ao alto. A partida é reiniciada com uma reposição de
posse alternada.
Exemplo:
Durante um intervalo de jogo entre o primeiro e segundo períodos, os jogadores A5 e B5
cometem faltas desqualificantes ou técnico de A e técnico de B cometem faltas técnicas.
A seta de posse alternada aponta para:
(a) Equipe A.
(b) Equipe B.
Interpretação:
(a) O jogo é reiniciado com uma reposição para a equipe A desde o prolongamento da linha
central, no lado oposto à mesa do apontador. No momento que a bola toca ou é legalmente
tocada por um jogador na quadra de jogo, a seta mudará de direção a favor da equipe B.
(b) O mesmo procedimento é seguido, começando com uma reposição concedida para a
equipe B.
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ART. 44 ERROS CORRIGÍVEIS
Determinação 1
Para ser corrigível, o erro tem de ser descoberto pelos oficiais, oficiais de mesa ou
comissário, se presente, antes da bola tornar-se viva em seguida à primeira bola morta após
o cronômetro de jogo ter sido acionado em seguida ao erro. Isto é:
O Erro ocorre Todos os erros ocorrem durante uma bola morta
Bola viva Erro é corrigível
Cronômetro é acionado ou continua ligado Erro é corrigível
Bola morta Erro é corrigível
Bola viva Erro não é mais corrigível
Após a correção do erro, o jogo será reiniciado e a bola será concedida a equipe com o
direito à bola no momento que a partida foi interrompida para corrigir o erro.
Exemplo:
B4 comete falta em A4 e esta é a segunda falta da equipe B. O oficial comete um erro
concedendo dois (2) lances livres. Após o último lance livre convertido, o jogo continua e o
cronômetro de jogo é acionado. B5 recebe a bola, dribla e marca.
O erro é descoberto:
(a) Antes
(b) Depois
da bola estar à disposição de um jogador da equipe A para a reposição na linha final.
Interpretação:
A cesta de B5 é válida.
Em (a), qualquer lance livre convertido será cancelado. O erro ainda é corrigível e a bola
será concedida para a equipe A para uma reposição na linha final onde o jogo foi
interrompido para a correção do erro.
Em (b), o erro não é mais corrigível e o jogo continua.
Determinação 2
Se o erro consiste no jogador errado arremessando o (s) lance(s) livre(s), o(s) lances livre(s)
arremessado( s) como resultado desse erro serão cancelados. A bola será concedida aos
oponentes para uma reposição na linha de lance livre estendida. Se o jogo já foi reiniciado,
a bola será concedida aos oponentes para uma reposição no local mais próximo de onde o
jogo foi interrompido, a menos que penalidades por outras infrações devam ser
administradas. Se os oficiais descobrem que um jogador errado tem a intenção de
arremessar o(s) lance(s) livre(s), antes que a bola tenha deixado as mãos do arremessador
do(s) lance(s) livre(s) para o primeiro ou único lance livre, ele será imediatamente trocado
pelo arremessador correto sem nenhuma sanção.
Exemplo 1:
B4 comete falta em A4 e esta é a sexta falta da equipe B. Dois (2) lances livres são
concedidos para A4. Ao invés de A4 é A5 quem tenta os (2) lances livres. O erro é
descoberto:
(a) Antes da bola ter deixado as mãos de A5 para o primeiro lance livre.
(b) Após a bola ter deixado as mãos de A5 para o primeiro lance livre.
(c) Após o segundo lance livre convertido.
Interpretação:
Em (a), o erro é imediatamente corrigido e A4 é chamado para tentar os dois (2) lances
livres sem nenhuma sanção para a equipe A.
Em (b) e (c) os dois (2) lances livres são cancelados e o jogo é reiniciado com uma
reposição para a equipe B na linha de lance livre estendida.
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O mesmo procedimento será aplicado se a falta de B4 for antidesportiva. Neste caso,
também o direito à posse da bola como parte da penalidade é cancelado e o jogo é
reiniciado com uma reposição para a equipe B desde a linha central estendida.
Exemplo 2:
B4 comete falta em A4 no ato do arremesso seguido por uma falta técnica do técnico de B.
Ao invés de A4, é A5 quem tenta todos os quatro (4) lances livres. O erro é descoberto
antes da bola ter deixado as mãos de um jogador da equipe A para a reposição que é parte
da penalidade da falta técnica.
Interpretação:
Os dois (2) lances livres de A5 que deveriam ter sido tentados por A4 são cancelados e o
jogo é reiniciado com uma reposição da equipe A na linha central estendida, no lado oposto
à mesa do apontador.
Determinação 3
Após a correção do erro, o jogo será reiniciado desde o ponto em que foi interrompido para
a correção, a menos que a correção implique em conceder lance(s) livre(s) merecido(s) e:
(a) Se não houve mudança na posse de bola pela equipe desde que se cometeu o erro, o jogo
será reiniciado como depois de qualquer lance livre normal.
(b) Se não houve mudança na posse de bola pela equipe desde que se cometeu o erro e a
mesma equipe marca uma cesta, o erro será desprezado e o jogo será reiniciado como após
qualquer cesta de campo normal.
Exemplo 1:
B4 comete falta em A4 e essa é a quinta falta da equipe B. Por erro, é concedida uma
reposição ao invés dos dois (2) lances livres a A4. A5 dribla a bola na quadra de jogo
quando B5 toca a bola para fora da quadra de jogo. O técnico da equipe A solicita um
tempo debitado. Durante o tempo debitado, os oficiais se dão conta do erro ou são avisados
que dois (2) lances livres deveriam ter sido concedidos para A4.
Interpretação:
Dois (2) lances livres são concedidos para A4 e o jogo é reiniciado como após qualquer
lance livre normal.
Exemplo 2:
B4 comete falta em A4 e essa é a quinta falta da equipe B. Por erro, é concedida uma
reposição ao invés dos dois (2) lances livres a A4. Após a reposição, A5 sofre falta de B4
em sua tentativa de arremesso para uma cesta de campo não convertida e lhe são concedidos
dois (2) lances livres. Durante o tempo debitado, Durante o tempo debitado, os oficiais se
dão conta do erro ou são avisados que dois
(2) lances livres deveriam ter sido concedidos para A4.
Interpretação:
A4 terá dois (2) lances livres sem jogadores alinhados para rebote. Então, A5 tentará dois
(2) lances livres e o jogo será reiniciado como depois de qualquer lance livre normal.
Exemplo 3:
B4 comete falta em A4 e essa é a quinta falta da equipe B. Por erro, é concedida uma
reposição ao invés dos dois (2) lances livres a A4. Após a reposição, A5 marca uma cesta de
campo. Antes da bola tornar-se viva os oficiais descobrem o erro.
Interpretação:
O erro é desprezado e o jogo continuará como após qualquer cesta de campo normal.
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ART. 46 ÁRBITRO: DEVERES E PODERES
Determinação 1
O árbitro está autorizado a identificar as situações quando o uso do equipamento é
apropriado, ou, por uma solicitação de um técnico, para verificar se um último arremesso no
final de um período foi solto durante o tempo de jogo e/ou se este arremesso valerá dois (2)
ou três (3) pontos. O árbitro é o único a decidir se tal equipamento será ou não utilizado.
No caso de uma revisão no “replay”, esta revisão será conduzida pelos oficiais, comissário,
se presente, e o cronometrista. O árbitro tomará a decisão final.
A solicitação para o uso do equipamento de “replay” tem de ser feita antes do início do
próximo período ou antes do árbitro ter assinado a súmula de jogo.
Exemplo 1:
A4 arremessa com sucesso para uma cesta de campo quando o sinal do cronômetro de jogo
soa para o final do período ou do jogo. O técnico de B expressa sua opinião que, quando do
último arremesso para cesta de campo convertido de A4, a bola foi solta após o término do
tempo de jogo e solicita o uso do equipamento de “replay”
(a) Os oficiais estão absolutamente convictos de sua decisão.
(b) Os oficiais tem alguma dúvida ou discordam se o arremesso foi solto antes do sinal do
cronômetro do jogo ter soado para o final do período ou jogo.
Interpretação:
(a) O árbitro não aceita a solicitação do técnico de B.
(b) O árbitro aceita a solicitação do técnico de B.
A revisão da jogada será realizada na presença dos oficiais, comissário, se presente, e do
cronometrista.
Se a repetição apresenta uma prova visual clara e conclusiva de que a bola foi solta depois
do final do tempo de jogo do período ou partida, a cesta é cancelada. Se a repetição
confirma que a bola foi solta antes do final do tempo de jogo do período ou partida, o
árbitro confirma os dois (2) pontos para a equipe A.
Exemplo 2:
A equipe A está vencendo por dois (2) pontos. O sinal do cronômetro do jogo soa para o
final do período ou jogo quando uma falta pessoal de A4 é marcada e dois (2) lances livres
são concedidos para B4. Ambos os lances livres são convertidos e o resultado é um empate.
Antes do início do período seguinte ou período extra, o técnico da equipe A solicita o uso
do equipamento de “replay”.
Interpretação:
O equipamento técnico pode ser usado apenas para certificar se o último arremesso foi feito
(não uma falta marcada) antes ou depois do final do tempo de jogo para um período. A
solicitação do técnico A será negada.
Exemplo 3:
A equipe A está vencendo por dois (2) pontos. O sinal do cronômetro do jogo soa para o
final do período ou jogo quando B4 arremessa para uma cesta de campo e converte, mas
apenas dois (2) e não (3) pontos são concedidos pelos oficiais Antes do início do período
seguinte ou período extra, ou antes do árbitro ter assinado a súmula, o técnico da equipe B
solicita o uso do equipamento de “replay”..
Interpretação:
O equipamento técnico pode ser usado para verificar se o arremesso final ao término do
período foi solto durante o tempo de jogo e/ou se este arremesso valerá dois (2) ou três (3)
pontos. A solicitação do técnico de B será aceita.
Interpretações Oficiais FIBA 2010/LK/JCOF Pág. 32 de 33
Determinação 2
Antes da partida, o árbitro aprovará o equipamento técnico e informará aos dois (2) técnicos
da sua disponibilidade. Apenas o equipamento técnico aprovado pelo árbitro pode ser usado
para a revisão do “replay”.
Exemplo:
A4 arremessa para uma cesta de campo quando o sinal do cronômetro de jogo soa para o
final do período ou jogo. O Arremesso é convertido. O técnico de B solicita a revisão do
“replay” porque, em sua opinião, o arremesso foi solto após o sinal do cronômetro de jogo
ter soado para o final do período.
Não existe equipamento técnico aprovado na quadra de jogo, mas o gerente da equipe B
alega que o jogo foi filmado pelo câmera da equipe de uma posição elevada e apresenta o
material de vídeo aos oficiais para revisão.
Interpretação:
A solicitação do técnico da equipe B será negada.
ART. 50 OPERADOR DOS 24 SEGUNDOS: DEVERES
Determinação
O relógio de vinte e quatro (24) segundos será desligado após a bola tornar-se morta e o
cronômetrode jogo ter sido paralizado quando faltarem menos de vinte e quatro (24) ou
catorze (14) segundos nocronômetro de jogo em qualquer período.
Exemplo 1:
Com dezoito (18) segundos no cronômetro de jogo e três (3) segundos no relógio de vinte e
quatro(24) segundos,o jogador B1, na sua quadra de defesa chuta a bola deliberadamente.
Interpretação:
O jogo é reiniciado com uma reposição para a equipe A na sua quadra de ataque com
dezoito (18)segundos no cronômetro de jogo e catorze (14) segundos no relógio de vinte e
quatro (24) segundos.
Exemplo 2:
Com sete (7) segundos no cronômetro de jogo e três (3) segundos no relógio de vinte e
quatro (24) segundos, o jogador B1, na sua quadra de defesa, deliberadamente chuta a bola.
Interpretação:
O jogo é reiniciado com uma reposição para a equipe A, na sua quadra de ataque com sete
(7) segundos no cronômetro de jogo e o relógio de vinte e quatro (24) segundos será
desligado.
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