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S.A.
SSede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
brás
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Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
etro
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
ra P
NORMATÉCNICA
Procedimento
a pa
Origem: Projeto de Emenda NB-1/1979
usiv
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:003.15 - Comissão de Estudo de Concreto Armado
excl
NBR 6118 - Project and execution of reinforced concrete works - Procedure
Descriptors: Reinforced concrete. Structural calculation
uso
Copyright © 1980, Esta Norma substitui a NB-1/1978
ABNT–Associação Brasileira
Incorpora as Erratas de AGO 1979 e JUN 1995 e Emenda de AGO 1979
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ de
nça
Impresso no Brasil Palavras-chave: Concreto armado. Cálculo estrutural 53 páginas
Todos os direitos reservados
Lice
1.1 Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser Estado em que as fissuras se apresentam com aber-
obedecidas no projeto, na execução e no controle de tura prejudicial ao uso ou à durabilidade da peça.
obras de concreto armado, excluídas aquelas em que se
emprega concreto leve ou outros concretos especiais.
2.1.2.3 Estado de deformação excessiva
Além das condições desta Norma, deverão ser obe-
decidas as de outras normas especiais e as exigências
Estado em que as deformações ultrapassam os limites
peculiares a cada caso.
aceitáveis para a utilização da estrutura.
1ª Parte
2.2 Projeto de obras
S.A.
Projeto
As obras a serem executadas total ou parcialmente com
brás
2 Generalidades
concreto armado deverão obedecer a projeto, elaborado
2.1 Estados limites por profissional legalmente habilitado, que compreende-
etro
limite quando, de modo efetivo ou convencional, se torna escoramentos e de formas) e memorial justificativo. A cate-
inutilizável ou quando deixa de satisfazer às condições
a pa
concreto
Aci - área da seção transversal do núcleo de uma
de
peça cintada encerrado pela superfície que R ct - resultante das tensões de tração no concreto
contém o eixo da barra de cintamento (eixo
uso
das barras externas no caso de cintamento R sc - resultante das tensões de compressão na ar-
em malha) madura longitudinal
excl
V - força cortante
A’ s - área da seção transversal da armadura lon-
brás
Asw - área da seção transversal das barras da ar- 2.3.2 Letras romanas minúsculas
madura de cisalhamento
a - distância; flecha
At - área da seção fictícia da armadura de cinta-
mento (volume da armadura de cintamento b - largura
por unidade de comprimento da peça)
bf - largura da mesa das vigas de seção T
C - momento de inércia à torção
bw - largura das vigas de seção retangular ou da
E - módulo de deformação longitudinal nervura das vigas de seção T
M - momento fletor
d1 - diâmetro do núcleo de uma peça cintada, me-
usiv
Mu - momento fletor último (máximo momento fletor fcd - resistência de cálculo do concreto à compres-
que a seção pode resistir) são
S.A.
S.A.
f tj - resistência média à tração dos corpos-de- z - distância entre Rc e Rt
brás
prova na idade de j dias (efetiva)
2.3.3 Letra grega maiúscula
etro
ftk - resistência característica do concreto à tração
Φ - diâmetro da barra da armadura
ra P
fy - resistência de escoamento do aço à tração
2.3.4 Letras gregas minúsculas
a pa
f yc - resistência de escoamento do aço à compres-
α - ângulo; coeficiente
são
usiv
αe - razão entre Es e Ec
f ycd - resistência de cálculo do aço à compressão
excl
β ângulo; coeficiente; razão
f yck - resistência característica do aço à compres-
uso
são (valor característico de fyc) γ - peso específico; deformação angular; coefi-
ciente
de
fyd - resistência de cálculo do aço à tração nça
γm - coeficiente de minoração da resistência dos
f yk - resistência característica do aço à tração (va- materiais
Lice
lor característico de fy)
γc - coeficiente de minoração da resistência do
g - carga permanente uniformemente distribuída concreto
- comprimento de flambagem
ε cs - deformação específica do concreto por retra-
ção
lo
etro
- vão livre
εs - deformação específica do aço
ra P
padrão
nça
κ - coeficiente
t - momento de torção por unidade de largura
Lice
λ - índice de esbeltez = le /i
u - perímetro
µ - coeficiente de atrito; momento fletor relativo
v - força cortante por unidade de largura adimensional
4 NBR 6118/1980
a - recalque de apoio
σc - tensão normal de compressão no concreto
nça
cs - retração do concreto
uso
g - carga permanente
τ - tensão tangencial
ra P
im - impacto
τw - tensão convencional de cisalhamento (de
etro
exc - excepcional
c - concreto; compressão
nça
exp - experimental
d - de cálculo
de
ext - externo
uso
i - inicial; núcleo
lat - lateral
a pa
j - número de dias
lim - limite
ra P
k - característico
máx - máximo
etro
m - material; médio
brás
mín - mínimo
r - fissuração
sup - superior
S.A.
Pode-se usar plica (‘) nos símbolos geométricos referentes rompida por junta de dilatação maior que 30 m, será dis-
à região comprimida. pensado o cálculo da influência da variação de tempe-
ratura.
3 Esforços solicitantes
3.1.1.5 Retração
3.1 Disposições gerais
A deformação específica de retração do concreto será
3.1.1 Ações a considerar
considerada como prescrito na NBR 7197; para as peças
de concreto armado, nos casos correntes, a deforma-
S.A.
No cálculo dos esforços solicitantes deverá ser considerada
ção específica poderá ser considerada igual a 15 x 10-5,
a influência das cargas permanentes e acidentais e de todas
salvo nos arcos e abóbadas com menos de 0,5% e 0,1%
as ações que possam produzir esforços importantes. Estas
brás
de armadura, onde este valor será aumentado respectiva-
ações serão consideradas de acordo com as normas e
mente para 20 x 10-5 e 25 x 10-5.
etro
com as condições peculiares a cada obra, aplicando-se à
variação de temperatura, à retração e à deformação lenta o
3.1.1.6 Deformação lenta
ra P
disposto em 3.1.1.4, 3.1.1.5 e 3.1.1.6.
a pa
3.1.1.1 Carga permanente Quando for necessário levar em conta a deformação lenta
do concreto, na determinação dos esforços solicitan-
usiv
A carga permanente é constituída pelo peso próprio da tes, poderá ela ser considerada como estipulado na
estrutura e por todas as sobrecargas fixas. Na avalia- NBR 7197. Para o cálculo do deslocamento transversal,
excl
ção do peso próprio, admite-se o peso específico de permite-se a simplificação de 4.2.3.1B. A consideração
25 kN/m3 para o concreto armado. da deformação lenta será obrigatória nos arcos e abóba-
uso
das com coeficiente de segurança à flambagem menor
3.1.1.2 Carga acidental que 5.
de
A carga acidental é constituída pelas cargas fixadas nas
nça
3.1.1.7 Choques, vibrações e esforços repetidos
respectivas normas, dispostas na posição mais desfavo-
Lice
rável para o elemento estudado, ressalvado o caso da Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, for su-
alínea b) do item 3.2.2.3B. Havendo cargas móveis im- jeita a choques ou vibrações, deverá sua influência ser
portantes, devem ser aplicados os dispositivos da levada em conta na determinação dos esforços solici-
NBR 7187 , no que couber, respeitadas as demais tantes. No caso de vibrações, deverá ser verificada a possi-
prescrições desta Norma. bilidade de ressonância, com relação à estrutura ou parte
dela. Havendo possibilidade de fadiga, deverá esta ser
3.1.1.3 Ação do vento considerada no cálculo das peças.
exame, que por suas dimensões e forma possam tornar durante a retirada do escoramento.
esta influência considerável.
brás
tura sejam uniformes na estrutura, salvo quando a desi- culo dos esforços solicitantes.
gualdade destas variações, entre partes diferentes da
a pa
que 70 cm, admitir-se-á que esta oscilação seja reduzida 3.1.3 Mísulas
respectivamente para ± 5ºC e ± 10ºC; para as peças cuja
Lice
menor dimensão esteja entre 50 cm e 70 cm é feita No cálculo de lajes e vigas não serão consideradas, para
interpolação linear entre aqueles valores e estes. Em pe- determinação da altura sobre os apoios, inclinações de
ças permanentemente envolvidas por terra ou água e em mísulas maiores do que 1:3 (ver Figura 1).
edifícios que não tenham, em planta, dimensão não inter-
6 NBR 6118/1980
Lice
nça
deuso
excl
Figura 1
usiv
0,10 a
b1 ≤ f
3.2.1.1 Cálculo em regime elástico 8h
b3 ≤ 6 h
0,5 b f
S.A.
2
Para o cálculo em regime elástico, admitir-se-á o módulo
de deformação previsto em 8.2.5; a área e o momento de
inércia das seções poderão ser calculados para a seção em que a tem o seguinte valor:
transversal geométrica, sem consideração da armadura.
viga simplesmente apoiada a= l
3.2.1.2 Cálculo em regime elasto-plástico
3
tramo com momento em uma só extremidade a= l
Para o cálculo em regime elasto-plástico, poder-se-á con- 4
siderar cada rótula plástica limitada a uma seção. Deve 3
sempre verificar se não é ultrapassada a capacidade de tramo com momentos nas duas extremidades a= l
5
deformação angular do concreto armado no trecho plas-
tificado. Havendo cargas agindo sucessivamente em viga em balanço a=2l
posições diferentes, deverá ser considerado o efeito da
acomodação da estrutura. 3.2.2.3 Vigas contínuas em edifícios
3.2.2 Vigas
A - Permite-se considerar as vigas como contínuas, sem
ligações rígidas com os apoios, devendo-se, porém,
Lice
0,03 l o .
b) quando a viga for solidária com o pilar intermediá-
a pa
Nas vigas em balanço, o comprimento teórico é o rio e a relação entre a largura do apoio, medida na
comprimento da extremidade até o centro do apoio, não direção da viga, e a altura do pilar for maior que
ra P
sendo necessário considerar valores superiores a 1,03 1:5, não poderá ser considerado momento
vezes o comprimento livre. negativo de valor absoluto menor do que o do en-
etro
deradas lajes que obedeçam, no que for aplicável, as ser considerado obrigatoriamente nos apoios
prescrições desta Norma. No que segue, bw designa a externos momento fletor igual a:
largura real da nervura; ba a largura da nervura fictícia
obtida, aumentando-se a largura real para cada lado de
rinf + rsup
valor igual ao do menor cateto do triângulo da mísula Meng
correspondente; b2 a distância entre as faces das nervuras rvig + rinf + rsup
NBR 6118/1980 7
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
Figura 2
usiv
B - Permite-se, nas vigas contínuas em edifícios: transmitidos pelas vigas, aplicado o disposto em
excl
3.2.2.3B, alínea d);
a) arredondar o diagrama dos momentos fletores sobre
os apoios monolíticos, tomando-se para valor
uso
b) os momentos fletores nos nós dos pilares extre-
máximo do momento negativo a média entre o má- mos, transmitidos pelas vigas, deverão obrigato-
de
ximo calculado e a semi-soma dos momentos que riamente ser considerados e podem ser calculados
se verificam nas faces do pilar; a altura útil da se- nça pelas fórmulas seguintes, verificando-se os pilares
ção sobre o pilar será fixada de acordo com o dis- à flexão composta:
posto em 3.1.3;
Lice
rinf
b) supor que a posição das cargas acidentais uni- pilar inferior Meng
formemente distribuídas, com a qual se obtém a rvig + rinf + rsup
combinação mais desfavorável para a seção consi-
derada, se determina com cada tramo totalmente rsup
carregado ou totalmente descarregado; pilar superior Meng
rvig + rinf + rsup
c) supor que a carga total sobre o tramo, calculada
de acordo com 3.3.2.9, se distribua uniformemente; Quando a extremidade oposta ao pilar for engastada, o
momento fletor nesta extremidade será suposto igual ao
d) determinar as reações das vigas de dois ou mais
valor calculado por uma das fórmulas anteriores, dividido
tramos para o cálculo dos pilares, desde que o
por -2.
menor índice de rigidez I/ l não seja inferior a 80%
do maior, considerando-se cada tramo independente 3.3 Estruturas laminares
e livremente apoiado; se houver balanço, o efeito de
suas cargas será calculado considerando-se a 3.3.1 Estruturas laminares planas, solicitadas
S.A.
cargas previstas na NBR 6120 e em que não seja neces- faixa de aplicação.
Lice
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
Figura 3
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 4
A carga deve ser sempre considerada excêntrica em re- 3.3.2.1 Cálculo no regime elástico
lação ao plano médio da parede. A excentricidade a con-
siderar será a soma das seguintes parcelas: As lajes poderão ser calculadas como placa no regime
elástico, com os valores do módulo de deformação e do
Lice
- excentricidade estrutural resultante da posição coeficiente de Poisson, prescritos em 8.2.5 e 8.2.6, per-
prevista para a carga; mitindo-se processos simplificados devidamente
nça
justificados.
- excentricidade acidental resultante de impreci-são
de
- excentricidade correspondente ao efeito de flexão deformações das seções da laje estiverem nos do-mínios 2
em plano perpendicular à parede (efeito de 2ª ou 3 da Figura 7, as lajes poderão ser calcula-das no regime
usiv
Vigas-parede são estruturas laminares planas verticais, acordo com 4.1.1.1, desprezadas as influências da
apoiadas de modo descontínuo , cuja altura total, no caso força cortante, da força normal, do momento volvente
etro
de peças de tramo único livremente apoiadas, seja no mínimo e do momento fletor na direção ortogonal;
igual à metade do vão, e nos demais casos, seja no mínimo
brás
3.3.2.3 Vão teórico menor que o vão teórico l ou que o comprimento teórico
(balanço) e, em caso contrário, igual a b acrescido de:
O vão teórico é a distância entre os centros dos apoios,
não sendo necessário adotar valores maiores que: a) para momentos fletores positivos:
S.A.
espessura da laje no meio do vão. a1 (2l - a1) b
1 -
l l
brás
Nas lajes em balanço, o comprimento teórico é o compri-
mento da extremidade até o centro do apoio, não sendo c) para forças cortantes:
etro
necessário considerar valores superiores ao comprimento
livre acrescido da metade da espessura da laje junto ao b
a1 1 -
ra P
apoio. l
a pa
3.3.2.4 Distribuição de cargas d) para momentos fletores em lajes em balanço:
usiv
Supõe-se que as cargas concentradas ou parcialmente b
1,5 a1 1 -
distribuídas se distribuam a 45º, até o plano médio da laje l
excl
(ver Figura 5).
e) para forças cortantes em lajes em balanço:
uso
3.3.2.5 Largura útil
b
Nas lajes armadas em uma única direção permite-se o 0,5 a1 1 -
de
l
cálculo simplificado como viga de largura bw igual à largura nça
b da carga (determinada de acordo com o item 3.3.2.4 para onde a1 é a distância do centro da carga ao apoio para cujo
a direção perpendicular à armadura principal), se b não for
Lice
lado está a seção que se estuda (ver Figura 6).
Figura 5
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
Figura 6
10 NBR 6118/1980
A adoção dos valores indicados de bw está subordinada às - nos dois lados de um apoio de laje contínua,
seguintes condições: 0,25 do maior dos vãos menores das lajes con-
tíguas;
1) que bw não seja maior que a largura da laje, nem
maior que a distância do centro da carga à borda b) em lajes atuando numa só direção:
mais próxima da laje, acrescida de 0,5 bw;
Lice
3.3.2.6 Lajes contínuas armadas numa única direção Quando, nos cantos das lajes retangulares livremente
apoiadas nas quatro bordas, a armadura para resistir aos
excl
As lajes contínuas armadas numa única direção, com cargas momentos volventes não for calculada, deverão ser dis-
uniformemente distribuídas sobre cada tramo, poderão ser postas duas armaduras, uma superior paralela à bissetriz
usiv
calculadas como vigas contínuas livremente apoiadas, com e outra inferior, a ela perpendicular, cada uma delas com
a pa
Idem, havendo dois tramos As lajes nervuradas, assim consideradas as lajes cuja zona
de tração é constituída por nervuras entre as quais podem
apoio intermediário ....................................... -7 - 8
ser postos materiais inertes, de modo a tornar plana a
Para momentos positivos nos tramos superfície externa, poderão ser calculadas de acordo com
Lice
tramos intermediários ................................... 18 15 flexão deverá ser verificada sempre que a distância livre
entre nervuras superar 50 cm ou houver carga concentrada
de
O momento mínimo no centro dos tramos de lajes nas no painel entre nervuras. As nervuras deverão ser
condições deste item, sendo l o vão maior dentre os
uso
M =
24 2
As lajes apoiadas diretamente sobre pilares serão cal-
a pa
3.3.2.7 Armadura de tração sobre os apoios culadas em regime elástico ou rígido-plástico, de acordo
com os itens 3.3.2.1 e 3.3.2.2. Quando os pilares estive-
ra P
Quando não se determinar o diagrama exato dos mo- rem dispostos em filas ortogonais e a espessura da laje
mentos negativos, em lajes retangulares de edifícios respeitar o mínimo do item 6.1.1.1, será permitido calcular
etro
com carga distribuída e q ≤ g, as barras da armadura princi- em regime elástico o conjunto laje-pilares como pórticos
pal sobre os apoios deverão estender-se de acordo com o
brás
27,5% dos momentos positivos para cada uma das compressão ou tração uniforme, excluídas as vigas parede
faixas externas; (item 3.3.1.2), são as seguintes:
25% dos momentos negativos para as duas faixas a) as seções transversais permanecem planas; os
internas; vários casos possíveis são ilustrados na Figura 7;
37,5% dos momentos negativos para cada uma das b) para o encurtamento de ruptura do concreto nas se-
faixas externas. ções não inteiramente comprimidas, considera-se o
valor convencional de 3,5‰ (domínios 3 a 4a
Deverão ser estudadas cuidadosamente as ligações das da Figura 7). Nas seções inteiramente comprimidas
lajes com os pilares, com especial atenção nos casos em (domínio 5 da Figura 7), admite-se que o encurtamento
que não haja simetria de forma ou de carregamento da laje
S.A.
da borda mais comprimida, na ocasião da ruptura,
em relação ao apoio. A punção será verificada de acordo varie de 3,5‰ a 2‰, mantendo-se inalterada e igual
com o item 4.1.5.
brás
a 2,0‰ a deformação a 3/7 da altura total da seção,
3.3.3 Estruturas laminares tridimensionais a partir da borda mais comprimida;
etro
As estruturas laminares tridimensionais serão calculadas c) o alongamento máximo permitido ao longo da arma-
dura de tração é de 10‰ (domínios 1 e 2 da Figura
ra P
como cascas. Os valores do módulo de deformação e do
coeficiente de Poisson a adotar são os prescritos em 8.2.5 7), a fim de prevenir deformação plástica excessiva;
a pa
e 8.2.6. d) a distribuição das tensões do concreto na seção se
4 Dimensionamento das peças e esforços faz de acordo com o diagrama parábola-retângulo
usiv
resistentes da Figura 8, baseado na hipótese do item 8.2.4. Per-
mite-se a substituição deste diagrama pelo retângulo
excl
4.1 Estado limite último (de ruína) de altura 0,8x, com a seguinte tensão:
uso
Corresponde à ruína por ruptura, por deformação plástica 0,85 fck
0,85 fcd = γc no caso da largura da seção,
excessiva ou por instabilidade.
medida paralelamente à linha
de
4.1.1 Compressão, tração e flexão nça neutra, não diminuir a partir
desta para a borda comprimida
4.1.1.1 Hipóteses de cálculo 0,80 fck
Lice
0,80 fcd = γc no caso contrário
As hipóteses para o cálculo no estado limite último nos ca-
sos de flexão simples ou composta, normal ou oblíqua, e de A resistência à tração do concreto é desprezada;
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
domínio 2: flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto simples (εc < 3,5‰ e com o máximo alongamento
permitido)
uso
- ruptura:
domínio 3: flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e com escoamento do aço
(ε ≥ ε yd )
de
s
nça
domínio 4: flexão simples (seção superarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e aço tracionado sem
escoamento ε s < ε yd ( )
Lice
Figura 7
12 NBR 6118/1980
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
Figura 8
etro
e) a tensão na armadura é a correspondente à de- abaixo, onde τd é a tensão com que foi calculada a
brás
- se toda a armadura transversal calculada for Em nenhum caso o índice de esbeltez poderá ultrapas-
a pa
inclinada a 45º sobre o eixo da peça: sar 200; se ultrapassar 140, a segurança deverá ser de-
monstrada pelo processo exato (4.1.1.3B), levando em conta
ra P
S.A.
longo do seu comprimento, sob flexo-compressão e com
40 < λ ≤ 80.
brás
Neste caso, permite-se o cálculo por processo simplifica-
etro
do que consiste em acrescentar a cada momento fletor de
1ª ordem M1d, determinado conforme 4.1.1.3A, um mo-
ra P
Figura 9 mento complementar M2d, agindo em plano paralelo à ex-
centricidade acidental com que se calculou M1d, suposto
a pa
A - Cálculo sem consideração das deformações igual a:
usiv
O cálculo será feito com a solicitação Nd = Fd e Md = M1d = l2e 1
momento fletor de 1ª ordem. M2d = Fde 2 = Fd . .
excl
10 r
Quando a força Fd, for suposta centrada (ver figura 10a), o
uso
em que a curvatura 1/r do eixo da peça será determina-
cálculo será feito separadamente nas duas direções
da por:
principais da seção geométrica, sob a mesma força total,
de
com as excentricidades acidentais eax e eay (M1d = ± Fd eax e nça 1 0,0035 + fyd / Es
M1d = ± Fd eay), não se somando as armaduras. = com ν + 0,5 ≥ 1
r (ν + 0,5) h
Lice
Se Fd for excêntrica (ei da figura 9) e agir sobre um eixo
principal, o cálculo far-se-á separadamente com dois onde
momentos fletores (ver figura 10b), sob a mesma força
total: um momento normal M1d = Fd (ei ± eax) e um momento Fd
ν =
oblíquo M1d = Fd ei2 + e2 ay (eav no sentido mais desfa- A c fcd
vorável, para um lado ou outro do eixo). Permite-se, neste
caso, substituir o momento oblíquo por um momento nor- e
mal M1d = ± Fd ey, supondo-se Fd sobre o eixo y com a
excentricidade ey dada por: h = lado, paralelo à excentricidade acidental
considerada, do retângulo circunscrito à seção
ey = eay quando ei > 3eay
M2d será desprezado quando λ ≤ 40 no plano em que
ey = 1,6 eay - 0,2 ei quando eav ≤ ei ≤ 3eay ele atua.
separadamente com os dois momentos oblíquos devidos à Nas estruturas de edifícios com nós considerados indes-
consideração de eax e eay na forma indicada na figura 10c. locáveis, faz-se o comprimento le de um pilar igual à
ra P
O cálculo que abrange tanto o caso de ruína por ruptura à M1d será 0,6 eiA + 0,4 eiB não menor que 0,4 eiA onde eiA
é suposta sempre positiva e maior que eiB e eiB é nega-
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Figura 10
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
14
NBR 6118/1980 15
D - Cálculo simplificado de barras retas quando Fd é su- 4.1.2 Instabilidade de arcos e paredes
posta centrada e λ ≤ 40.
4.1.2.1 Arcos
Como alternativa simplificada de cálculo, poderá a barra
ser calculada à compressão, com a força normal aumen- A verificação da instabilidade dos arcos no seu plano po-
tada na proporção de 1 + 6/h, mas não menor que 1,1, onde derá ser feita como se eles fossem peças retas, usando-
h, medido em centímetros, é o menor lado do retângulo se para o cálculo os seguintes comprimentos de flambagem:
mais estreito circunscrito à seção. a) para arcos engastados: le = 0,35 l ;
S.A.
E - Cálculo simplificado de barras retas com seção trans- b) para arcos articulados nas duas impostas:
versal retangular ou circular (cheia ou vazada) l e = 0,50 l ;
constante (inclusive a armadura), quando Fd é suposta
brás
centrada e 40 < λ ≤ 80. c) para arcos articulados nas duas impostas e no fecho:
l e = 0,58 l .
etro
Como alternativa simplificada de cálculo, nos casos par-
ticulares aqui considerados, quando ν ≥ 0,7, poderá a barra onde l é a soma das cordas que uniriam as impostas ao
ra P
ser calculada à compressão simples, com a força normal fecho de um arco de flecha dupla.
a pa
aumentada na proporção de 1 + ke/h, mas não menor que
4.1.2.2 Paredes
1,1, onde e = ea + e2, sendo a excentricidade e2 de 2ª ordem
usiv
determinada de acordo com 4.1.1.3C, tomando-se κ = 3 O cálculo de paredes fixadas no topo e no pé pode ser feito
para seções retangulares com pelo menos dois terços da como para os pilares, adotados os seguintes comprimentos
excl
armadura dispostos ao longo das bordas perpendiculares de flambagem, onde β é a razão da altura l para a largura:
ao lado de altura h, e κ = 4 para as demais seções
uso
retangulares e para as seções circulares; h e ea são medidas a) dois lados livres: l e = l
na direção correspondente à maior esbeltez.
de
b) um lado livre e o outro fixo:
4.1.1.4 Cintamento por armadura de projeção circular
nça l
le > 0,3l
1 + (β / 3)2
Lice
Somente será calculadas como cintadas as peças que
obedecerem ao disposto no item 6.4.1, tiverem λ ≤ 40, re-
ferido ao núcleo, e excentricidade, já incluída a acidental, l
inferior a di/8. O cálculo será feito de acordo com o item c) dois lados fixos: l e 1 + β 2 , se β ≤ 1
4.1.1.3, aumentando-se fck de
l
le , se β ≥ 1
2β
At e
2 fyk 1 - 8 ≥ 0 Se o topo e o pé da parede forem engastados e β ≤ 1, os
A ci di
valores de le serão multiplicados por 0,85.
forme o disposto no item 6.4.2, fck será aumentada de: As peças torcidas de seção vazada deverão ser enrijeci-
das por diafragmas transversais nas extremidades e nas
etro
4.1.1.6 Pressão de contato em área reduzida A tensão tangencial oriunda da torção será dada por:
uso
2A e he
sistência do concreto, não se ultrapassando o valor último
nça
dado em 5.3.1.2e.
Onde:
Lice
Havendo carga em área reduzida, deverá ser disposta Ae = área limitada pela linha média da parede, in-
armadura para resistir a todos os esforços de tração, sem- cluindo a parte vazada
pre que a possibilidade de fissuração do concreto possa
comprometer a segurança da peça. he = espessura da parede no ponto considerado
16 NBR 6118/1980
Quando o menor he for maior do que a espessura da pa- a) se todos os ângulos do contorno forem superio-
rede fictícia da seção cheia do mesmo contorno externo, res a 60º, serão considerados os diâmetros b e bs
referida em 4.1.3.2, adotar-se-á esta espessura em lugar dos círculos inscritos neste contorno e no polígono
de he. formado pelos centros das seções das barras de
canto da armadura longitudinal; a seção vazada
4.1.3.2 Tensão na seção cheia
correspondente será a que tem espessura b/6 e é
As seções cheias serão calculadas como seções vaza- limitada pelo contorno externo, se bs ≥ 5b/6, e, em
Lice
das, com parede fictícia de espessura h1, de acordo com caso contrário, a espessura bs/5, tendo a parede,
as regras que seguem: por eixo central, o polígono formado pelos centros
nça
Se b e h ≥ b forem os lados do retângulo e bs e hs as dis- b) se houver ângulos menores ou iguais a 60º, a pa-
uso
tâncias entre os eixos das barras da armadura longitudinal rede da seção vazada será circular e inscrita no
dos cantos, medidas respectivamente nas dire- contorno externo, com espessura igual a 1/6 do seu
excl
4.1.3.3 Armadura
a) se bs ≥ 5b/6, a espessura h1 da parede fictícia será
a pa
rede fictícia coincidente com o contorno externo da A armadura de torção será toda ela contida na área cor-
seção; respondente à parede fictícia:
etro
b) se bs ≤ 5b/6, a espessura h1 da parede fictícia será a) quando a armadura for composta de barras lon-
brás
tomada igual a bs/5 sobre todo o contorno do re- gitudinais e estribos normais ao eixo da peça, de-
tângulo, a linha média desta parede coincidindo com ver-se-á ter:
S.A.
Figura 11
NBR 6118/1980 17
Ntd
b) quando a armadura for inclinada a 45º sobre o eixo σtmd = Ac = tensão média de tração, de cálculo
da peça, dever-se-á ter:
ψ1 = 0,07 para ρ ≤ 0,001
A 45 Td
=
s 2 2A e fyd ψ1 = 0,14 para ρ ≥ 0,015
onde: interpolando-se linearmente para valores intermediá-
rios de ρ1.
A45 = área da seção da barra inclinada a 45º
S.A.
barra inclinada a 45º, medida paralela- de tração no trecho de comprimento 2h
mente ao eixo da peça. a partir da face do apoio.
brás
B - Torção e flexão Far-se-á τc = 0 quando, nas peças de altura variá-
vel, o valor absoluto de Vd tiver sido di-
etro
Não sendo feito cálculo exato, permite-se determinar se- minuído, conforme o primeiro caso do
paradamente as armaduras para torção e para flexão e
ra P
final do item 4.1.4.1. Também se fará
adicioná-las. τc = 0 nas peças curvas.
a pa
4.1.4 Força cortante
A tensão na armadura não pode ultrapassar o valor da
usiv
As prescrições que seguem não se aplicam às vigas pa- resistência de cálculo fyd (ver item 5.3.1.1), no caso de
rede e aos consolos curtos. estribos, e 70% deste valor, no caso de barras dobra-
excl
das, não se tomando valores superiores a 435 MPa.
Nas vigas de grande altura, especial atenção deverá ser
dada à verificação dos esforços na região próxima ao canto No caso de lajes, dispensa-se o uso de armadura trans-
uso
inferior junto ao apoio. versal se τwd ≤ τwu1 (ver item 5.3.1.2b) e pelo menos meta-
de da armadura longitudinal máxima de tração no vão é
de
4.1.4.1 Tensão no concreto prolongada, sem dobrar, até os apoios e aí corretamen-
nça
O valor de cálculo da tensão convencional de cisalha- te ancorada.
Lice
mento no concreto, na alma das peças (tensão de refe- Nas peças lineares, o esforço oriundo da força cortante
rência), é considerado poderá ser resistido só por estribos, ou por estribos e barras
Vd dobradas, não podendo caber a estas últimas mais que
τ wd =
bw d 60% do esforço total. Nas lajes, a totalidade do esforço
poderá ser resistida por barras dobradas e estribos, ou
essa tensão de cálculo τwd não poderá ultrapassar o valor apenas por barras dobradas.
último fixado em 5.3.1.2b.
4.1.4.3 Seções próximas aos apoios
Nas peças de altura variável far-se-á a devida correção,
subtraindo-se do valor absoluto de Vd (se Md em valor ab- Para o cálculo da armadura transversal, se a carga e a
soluto e d crescerem no mesmo sentido), ou a ele acres- reação de apoio forem aplicadas em faces opostas da peça,
centado (se Md em valor absoluto e d crescerem em sen- comprimindo-a:
tidos opostos) a quantidade Md.tgα/d, onde α é o ângulo
entre as tangentes às faces da peça na seção considerada; - a força cortante oriunda de carga distribuída poderá
não se tomará inclinação de cada face maior que 1:3. ser considerada, no trecho entre o apoio e seção
situada à distância h/2 da face do apoio, constante
4.1.4.2 Armadura transversal
S.A.
4.1.5 Punção
σ
τ c = ψ 1 fck 1 + 3 cmd na flexo - compressão
excl
de aplicação da carga
onde:
Ncd u = perímetro de um contorno C’ externo ao contor-
σcmd = Ac = tensão média de compressão, de no C e deste distante d/2 no plano da laje (ver
cálculo figura 12)
18 NBR 6118/1980
A tensão determinada com a carga de cálculo não poderá dos os segmentos do contorno C’ contidos entre as 2 pa-
ultrapassar o valor último dado em 5.3.1.2b, mesmo quan- ralelas aos lados menores b e destes distantes 1,5b.
do for colocada armadura (item 4.1.5.2).
Se existir na laje uma abertura situada a menos de 2d
do contorno C, não será considerado o trecho do contorno
Se o contorno C apresentar reentrâncias (ver figura 13), o
C’ entre as 2 retas que passam pelo centro de gravidade da
Lice
contorno C' será paralelo ao polígono convexo circuns-
área de aplicação da carga e tangenciam o contorno da
crito ao contorno C.
nça
No caso em que o maior lado a do mais estreito retângu- Em qualquer caso, os segmentos do contorno C’ situa-
de
lo circunscrito ao contorno C (ver figura 14) for maior que dos a uma distância inferior a 3d de uma borda livre da laje
uso
3 vezes o lado b desse retângulo, não serão considera- não serão considerados no valor de u.
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Figura 12 Figura 13
S.A.
Figura 14 Figura 15
us
estribos distribuídos na faixa contida pelos perímetros
C’e C”da figura 12.
a pa
esforços de tração oriundos do cisalhamento, será permi- ancoragem se estenderá pelo menos até 10 Φ além do
tido reduzir a tensão de aderência nas barras ainda não ponto B. Quando CC’for maior que dois terços de AA’, o
dobradas, multiplicando-as por: trecho de ancoragem terá início em B, dispensando-se, neste
caso, o acréscimo 10 Φ. Se a barra for dobrada, o início do
χ dobramento poderá coincidir com o ponto B. Se o ponto A
1 - estiver na face do apoio ou além dela (ver figura 17) e a
1 + tgα
força Rst diminuir em direção ao centro do apoio, o trecho de
ancoragem será medido a partir desta face e poderá ter
4.1.6.2 Ancoragem
apenas o comprimento necessário dado em 4.1.6.2B, com
S.A.
Todas as barras das armaduras deverão ser ancoradas no a força a ancorar determinada por:
a
concreto, de modo a garantir que possam resistir, com a RS1 l Vd ≥ 0,5 Vd
brás
segurança prevista, aos esforços para os quais foram d
calculadas. em que Vd é o valor de cálculo, não reduzido, conforme
etro
4.1.4.3, da força cortante na face do apoio considerado
A - Ancoragem por aderência a l /d é determinado segundo o item 4.1.1.2.
ra P
O trecho da extremidade da barra de tração, considera-
As barras prolongadas até o apoio, de acordo com o item
a pa
do como de ancoragem, tem início na seção onde sua
6.3.1.2, deverão ultrapassar a face do apoio de um com-
tensão σs começa a diminuir (o esforço da armadura começa
primento no mínimo igual a 10 Φ, respeitado o comprimen-
usiv
a ser transferido para o concreto) e deve prolongar-se pelo
to necessário de ancoragem (ver figura 18). A ancoragem
menos 10 Φ além do ponto teórico de tensão σ s nula, não
excl
dos estribos deverá ser garantida por meio de ganchos nas
podendo, em nenhum caso, ser inferior ao comprimento
extremidades, que se apoiem em barra longitudinal de
necessário estipulado em 4.1.6.2B. De acordo com o acima
diâmetro adequado. As extremidades de cada anel de
uso
exposto, na armadura longitudinal de tração das peças
cintamento deverão ser emendadas de acordo com o
fletidas, o trecho de ancoragem da barra tem início no ponto
prescrito em 6.3.5. As extremidades das armaduras he-
de
A (ver figura 16) do diagrama de forças Rst deslocado (ver
licoidais, de torção ou cintamento deverão ser prolonga-
nça
item 4.1.1.2). Se a barra não for dobrada, o trecho de
das até o núcleo do concreto e aí terminadas em gancho.
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Figura 16
20 NBR 6118/1980
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
Figura 17 Figura 18
ra P
B - Comprimento necessário de ancoragem por gamento de comprimento l1 , de acordo com a figura 20,
igual a 0,6 lb , no caso de ancoragem em zona compri-
etro
As barras lisas tracionadas de bitola maior que 6,3 de- l1 < 0,5 lb1 ; não se considerará redução devido ao gancho.
verão sempre ter ganchos.
C - Ancoragem em laço
S.A.
figura 19a, será: As barras que forem somente comprimidas deverão ser
lb1 / 3 ancoradas apenas com ancoragem retilínea (sem gancho)
de
10 cm
E - Armadura transversal nas ancoragens
usiv
acima, mas a barra deverá prolongar-se além salmente à armadura no trecho de ancoragem, suficien-
da face do apoio de um comprimento no mínimo igual a te para impedir a fissuração do concreto, deve ser dis-
ra P
r + 5,5 Φ ≥ 6 cm (ver figura 19b), onde r é o raio interno posta armadura transversal ao longo do terço extremo
efetivo do gancho. do trecho de ancoragem, capaz de resistir a esforço igual
etro
dido normalmente ao plano do gancho, de pelo menos ração, no trecho de ancoragem, poderão ser considera-
7 cm e as ações acidentais não ocorrerem com grande das naquela armadura.
S.A.
S.A.
brás
etro
Figura 19
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
Figura 20
S.A.
Figura 21
brás
etro
ra P
a pa
usiv
Figura 22
excl
derão ser empregados, desde que devidamente justificados a) a deformação de ruptura à tração do concreto é igual
e de eficiência comprovada.
de
c) as seções transversais planas permanecem planas. No cálculo das deformações deverão ser levadas em con-
ta a retração e a deformação lenta.
Deverá ser sempre levado em conta o efeito da retração.
Como simplificação, nas condições correntes, este efeito 4.2.3.1 Flexão
pode ser considerado supondo-se a tensão de tração igual
a 0,75 ftk e desprezando-se a armadura. Salvo cálculo rigoroso, a determinação das deformações
Lice
seguintes valores:
A - Ações de curta duração
a) 0,1 mm, para peças não protegidas em meio agres-
excl
b) 0,2 mm, para peças não protegidas em meio não ção Ec a adotar é o módulo secante do concreto, suposto
agressivo; igual a 0,9 do módulo na origem dado no item 8.2.5.
a pa
Supõe-se que, com razoável probabilidade, a condição acima Para levar em conta o efeito da deformação lenta, permi-
etro
ocorre quando se verificam simultaneamente as seguintes te-se avaliar a flecha final devido às ações de longa du-
desigualdades: ração, aplicadas logo após o término da construção, como
brás
1 para a alínea a
Φ σs 4 o produto do valor da flecha imediata respectiva pe-
. + 45 > 2 para a alínea b la relação das curvaturas final e inicial na seção de maior
2 ηb - 0,75 Es ρr 3 para a alínea c
S.A.
1 para a alínea a 1 εc + εs
Φ σs 3 σs =
. > 2 para a alínea b r d
2 ηb - 0,75 Es ftk 3 para a alínea c
fazendo εc final igual a três vezes o valor de εc inicial e εs
constante e igual ao seu valor inicial. No caso de ações de
onde: longa duração, aplicadas seis meses ou mais após a
concretagem, εc final pode ser tomada igual a duas vezes o
σ s = tensão na armadura sob a solicitação dada em valor inicial.
5.4.2.2 (tensão em serviço)
C - Em estruturas de edifícios
Φ = diâmetro das barras, em mm
ρr = taxa geométrica da armadura na seção trans- Nas vigas e nas lajes das estruturas de edifícios deve-
versal de concreto Acr interessada pela fissu- rão ser obedecidas as seguintes limitações, com as
ração = As/Acr ações de acordo com 5.4.2.2:
- para os tirantes: Acr = área da seção transversal a) as flechas medidas a partir do plano que contém os
Lice
- para as peças de seção retangular ou T, subme- de balanços para os quais não ultrapassarão 1/150
tidas à flexão simples: Acr = 0,25 bwh; do seu comprimento teórico;
de
- para as peças de seção retangular ou T, subme- b) o deslocamento causado pelas cargas acidentais
uso
tidas à flexão composta: Acr = 0,4 bw (h - x). não será superior a 1/500 do vão teórico e 1/250 do
comprimento teórico dos balanços.
excl
aumentar o valor limite da abertura das fissuras (ver alí- lor do qual possam resultar danos a elementos da cons-
neas a, b ou c), - e portanto, os valores correspondentes 1,
a pa
No projeto, especial atenção deverá ser dada à verificação for o caso, o efeito da rotação das vigas perimetrais.
da possibilidade de ser atingido o estado de deformação
Em vigas de seção retangular ou T e lajes maciças retan-
S.A.
Valores de ψ2
- simplesmente apoiadas 1,0
- contínuas 1,2
- duplamente engastadas 1,7
- em balanço 0,5
S.A.
Lajes armadas em cruz:
brás
Tabela 2 - Valores de ψ2
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
S.A.
l y = vão menor
brás
l x = vão maior
etro
número inferior: ψ2 para l x / l y = 2, podendo usar-se para razão entre lados maior que 2, exceto nos casos assi-
a pa
Valores de ψ3
Tensão na armadura para solicitação de cálculo (σsd) Em vigas e Em lajes maciças
uso
280 MPa 25 35
nça
350 MPa 22 33
435 MPa 20 30
Lice
520 MPa 17 25
15 20
24 NBR 6118/1980
Para as lajes com mais de 4 m de vão teórico, que supor- tido desfavorável. Para os materiais, é considerada a
tarem paredes na direção do vão suscetíveis de fissura- dispersão dos resultados dos ensaios dos materiais a se-
ção, as alturas úteis mínimas calculadas por este item rem empregados. Para as ações e solicitações, é con-
deverão ser multiplicadas por l /4 ( l em metros). siderada a incerteza na previsão ou no cálculo do seu valor.
Gc = 0,4 Ec. Após a fissuração, a deformação assim cal- correspondente ao quantil de 5% da respectiva distribuição.
culada deverá ser multiplicada por 6. 5.2.1 Materiais
excl
Nas vigas T ou duplo T, a largura útil da mesa a considerar 5.2.1.1 Concreto à compressão
usiv
solicitação de flambagem, admite-se que há segurança se mínima de escoamento, real ou convencional (tensão
essa solicitação não é inferior a 3 vezes a solicitação cor- correspondente à deformação específica permanente de
de
respondente à ação característica. 0,2%), prescrita para a categoria do aço empregado (valor
uso
que seja a espécie de solicitação, não poderá depen- específica permanente de 0,2%).
der da resistência à tração do concreto. Assim, salvo nos
etro
esforços de tração no concreto sejam desprezíveis, de- persão dos valores das ações consideradas, o valor ca-
verá, em geral, haver armadura suficiente para resis- racterístico desta será dado por:
S.A.
Não se dispondo de tais dados, o valor característico da Torção simples com armadura inclinada a 45º
ação será o valor nominal fixado pelas normas ou pela
especificação referente à obra em apreço. τtu = 0,27 fcd ≤ 5 MPa
S.A.
Valores de cálculo das ações, das solicitações e da resis- dura transversal calculada (barras dobradas e
tência dos materiais são os valores a serem adotados estribos) for inclinada a 45º sobre o eixo da peça:
brás
para o cálculo no estado limite.
τwu = 0,30 fcd ≤ 5,5 MPa
etro
5.3.1 Materiais
Para peças lineares com bw ≤ 5h, nos outros casos:
ra P
Para o estado limite último, os valores de cálculo relativos
aos materiais são as resistências de cálculo, isto se aplica τwu = 0,25 fcd ≤ 4,5 MPa
a pa
aos casos da compressão ou da tração (ver item 5.3.1.1).
Em outros casos, as tensões de cálculo, devidas às so- Para lajes e peças lineares com bw > 5h, os coeficien-
usiv
licitações atuantes de cálculo, não devem ultrapassar os tes 0,30 e 0,25 serão multiplicados por um dos se-
valores últimos especificados no item 5.3.1.2; isto cor- guintes fatores, mantidos os limites absolutos
excl
responde a fazer que a solicitação atuante de cálculo não (h em cm):
ultrapasse a solicitação resistente de cálculo, conforme
se h ≤ 15
uso
0,5
estipulado no primeiro parágrafo do item 5.1.
1 h
+ se 15 < h < 60
de
Nos estados de utilização, o cálculo será feito com as 3 90
tensões causadas pelas solicitações do item 5.4.2.2.
nça
1 se h ≥ 60
Lice
5.3.1.1 Resistência de cálculo
Para lajes sem armadura transversal:
Os valores de cálculo da resistência dos materiais à com-
pressão ou à tração são os respectivos valores caracte- τ wu1 = ψ 4 fck ( em MPa )
rísticos, adotados no projeto, divididos pelo coeficiente de onde ψ4 tem um dos seguintes valores:
minoração γc (concreto) ou γs (aço); γc e γs levam em conta
possíveis desvios desfavoráveis da resistência ψ4 = 0,60 4 ρ 1 para h ≤ 15 cm
dos materiais na estrutura em relação aos valores carac-
terísticos e possíveis inexatidões geométricas. ψ4 = 0,45 4 ρ 1 para h ≥ 60 cm
fck ftk
fcd ftd interpolando-se linearmente para valores inter-
γc γc
mediários.
fyk fyck
fyd fycd Quando houver preponderância de cisalhamento
γs γs devido a cargas lineares paralelas ao apoio, estes
valores de ψ4 deverão ser reduzidos à metade.
Quando, de acordo com o item 5.4.1, o coeficiente γs deva
ter valor 1,25, permite-se considerar fyd calculado com γs = ρ1 tem o significado dado em 4.1.4.2, não se to-
S.A.
1,15, desde que se aumente em 10% a área da seção mando valores menores que 0,001, nem maiores
que 0,015.
brás
transversal da armadura.
5.3.1.2 Valores últimos das tensões de cálculo Tratando-se de punção, o valor último da tensão
etro
tensões de cálculo (valores limites das tensões determi- (τbu e fcd em MPa)
nadas com as solicitações atuantes de cálculo) são os
usiv
Quando a peça estiver exposta à ação prejudicial de agentes - na ancoragem e nas emendas por traspasse:
externos, tais como ácidos, álcalis, águas agressivas, óleos
τbu = 0,28 fcd , para ηb ≤ 1,0
uso
No cálculo de τbu, não se tomará, portanto, ηb Se o cálculo da solicitação for feito por processo linear
maior que 1,5. (elástico ou pseudo-elástico), o coeficiente γf poderá ser
aplicado à ação característica ou diretamente à solicita-
- Em situação de má aderência (ver item 4.1.6): ção característica:
Os valores de τbu indicados acima devem ser di- Sd = efeito de γfFk ou Sd = γfSk = γf. (efeito de Fk)
Lice
d) Estado múltiplo de tensões, com uma das tensões near, o coeficiente γf será aplicado à ação característica:
principais nula ou de tração
de
Sd = efeito de γfFk
uso
- quando
5.4 Coeficientes de minoração e de segurança
σIIu = fcd - 4 σId
ra P
5.4.1 Materiais
- quando σId > 0,125 fcd:
etro
lação ao centro de gravidade comum, o valor último ve ser elevado para 1,5.
é:
nça
Ao
uso
baixa.
26 MPa para 40 MPa.
a pa
5.4.2 Solicitações
5.3.2 Ações e solicitações
Os coeficientes de segurança γf das solicitações são os
ra P
Os valores de cálculo das solicitações para o estado limite incluídos nas expressões dos dois itens seguintes.
último são os que, através do coeficiente de segurança γf,
etro
Quando existirem ações acidentais de diferentes ori- b) a espessura das nervuras não deve ser inferior a
gens, com pouca probabilidade de ocorrência simultâ- 4 cm e a da mesa não deve ser menor que 4 cm,
nea, que causem solicitações Sqk1 ≥ Sqk2 ≥ Sqk3...,poderá nem que 1/15 da distância livre entre nervuras;
Sqk nas expressões anteriores ser substituída por:
c) o apoio das lajes deve ser feito ao longo de uma
Sqk1 + 0,8 (Sqk2 + Sqk3 + ...) nervura;
Nos casos a e b do item 6.1.3.1 e para paredes com d) nas lajes armadas em uma só direção, são neces-
espessura inferior a 20 cm, o coeficiente 1,4 deverá ser sárias nervuras transversais sempre que haja
aumentado para 1,8. cargas concentradas a distribuir ou quando o vão
S.A.
teórico for superior a 4 m, exigindo-se duas ner-
5.4.2.2 Estados limites de utilização vuras, no mínimo, se esse vão ultrapassar 6 m;
brás
Em geral, deverá ser considerada a solicitação de cálculo: e) nas nervuras com espessura inferior a 8 cm não
etro
é permitido colocar armadura de compressão no lado
Sd = Sgk + χSqk + S εk oposto à mesa.
ra P
Existindo ações acidentais de diferentes origens com pouca 6.1.2 Vigas
a pa
probabilidade de ocorrência simultânea, poderá a solicitação
de cálculo ser considerada com a seguinte expressão: 6.1.2.1 Largura
usiv
Sd = Sgk + χSqk1 + 0,8 (χSqk2 + χSqk3 +...) + S εk As vigas da seção retangular, as nervuras das vigas de
excl
seção T e as paredes das vigas de seção caixão não de-
O valor do coeficiente χ será 0,7 para as estruturas de edi- vem ter largura menor que 8 cm.
uso
fícios e 0,5 para as demais. Em geral, não é necessário
considerar a ação do vento nos estados limites de utilização 6.1.2.2 Extensão dos apoios
de
(χ = 0).
A extensão dos apoios das vigas sobre a alvenaria deve
nça
ser tal que a tensão admissível desta não seja ultrapas-
5.4.3 Ações
sada.
Lice
Os coeficientes de segurança γf das ações são os incluí-
6.1.3 Pilares
dos nas expressões de 5.4.2, substituindo-se S por F.
6.1.3.1 Dimensões mínimas
6 Disposições construtivas
A menor dimensão dos pilares não cintados não deve ser
6.1 Dimensões externas das peças inferior a 20 cm, nem a 1/25 da sua altura livre. O diâme-
tro do núcleo dos pilares cintados não deve ser inferior a
No caso de estruturas que devam ser resistentes ao fogo,
20 cm nem a 1/10 de sua altura livre.
as dimensões mínimas das peças deverão atender às
exigências da NBR 5627,além das especificadas nesta Se os pilares suportem lajes cogumelo, esse limites pas-
Norma. sam a ser 30 cm e 1/15 para os não cintados e 30 cm e
1/10 para os cintados, devendo ainda a espessura em
6.1.1 Lajes
cada direção não ser inferior a 1/20 da distância entre ei-
6.1.1.1 Espessura
xos dos pilares nessa direção.
naria, não deve ser menor que sua espessura no meio do sideradas obrigatoriamente no seu cálculo a flexão
vão, nem menor que 7 cm. oriunda das ligações com lajes e vigas e a flamba-
de
ta Norma, deve ser observado o seguinte: A espessura das paredes estruturais não deve ser inferior
a 12 cm nem a 1/25 da altura livre. Se o comprimen-
a) a distância livre entre nervuras não deve ultrapas- to da seção horizontal não for maior que 5 vezes a espes-
sar 100 cm; sura, a peça será considerada como pilar.
28 NBR 6118/1980
6.2 Aberturas e canalizações embutidas mento de ruptura calculado, sem se considerar a resis-
tência à tração do concreto, é igual ao momento de ruptura
6.2.1 Aberturas da seção sem armadura.
Quando forem previstas aberturas em qualquer peça de Nos casos de seção retangular e seção T, pode-se consi-
Lice
concreto armado, deve-se verificar o seu efeito na resis- derar como valor desta área mínima 0,25% de bwh, quando
tência e na deformação, de modo que não sejam ultra- a armadura for constituída de barras de aço
nça
passados os limites exigidos nesta Norma. CA-25 ou CA-32, e 0,15% se a armadura for de aço
CA-40, CA-50 ou CA-60.
de
a) aberturas em vigas que as atravessem na dire- O diâmetro das barras não deve ultrapassar 1/10 da es-
excl
dimensão transversal não superior a 12 cm, nem radas, a armadura de distribuição por metro de largura da
a h/2, não interceptando qualquer barra da arma- laje deve ter seção transversal de área igual ou superior a
ra P
dura e respeitando as exigências de cobrimento da 1/5 da área da armadura principal, com um mínimo de 0,9
armadura; cm2, e ser composta de pelo menos três barras.
etro
b) aberturas normais ao plano médio das lajes ar- A armadura transversal, quando necessária, poderá ser
brás
Salvo quando as canalizações embutidas atravessam pe- o eixo da peça) para aços CA-25 e CA-32 ou 0,14% para
ças da estrutura de fora a fora, na direção da espessura, aços CA-40, CA-50 e CA-60, não se tomando para bw va-
uso
não são elas permitidas nos seguintes casos: lores maiores que d.
excl
a) canalizações sem isolamento adequado ou veri- Na armadura de torção, o volume das barras longitudinais,
ficação especial quando destinadas à passagem de o volume dos estribos ou o volume das barras inclinadas a
usiv
fluidos com temperatura que se afaste de mais de 45º, em determinado trecho da peça, não deve ser inferior,
15ºC da temperatura ambiente; cada um deles, a 0,25% do volume do concreto neste tre-
a pa
Não são permitidas canalizações embutidas longitudinal- Quando a altura útil da viga ultrapassar 60 cm e o aço
brás
mente nos pilares, quer no concreto, quer em espaços vazios da armadura de tração for CA-40, CA-50 ou CA-60, deve
internos à peça, que não tenham aberturas de drenagem. dispor-se, longitudinalmente e próxima a cada face lateral
S.A.
O diâmetro das barras dos estribos não deve ultrapassar 1/ Se a porcentagem da seção da armadura comprimida
12 da largura da alma, nem, exceto no caso de telas for superior a 2% ou a bitola das suas barras for maior que
soldadas, ser inferior a 5 mm. 12,5, deverão ser previstos estribos, de acordo com os
itens 6.3.2.4 e 6.3.4.3.
Deve-se prolongar até cada um dos apoios das vigas
simples ou contínuas uma parte da armadura de tração, 6.3.2 Espaçamento das barras
correspondente a 1/3 da área desta na seção de momento
máximo no tramo, se o momento no apoio for nulo ou 6.3.2.1 Lajes
negativo de valor absoluto inferior a 1/2 do máximo positivo
Na região dos maiores momentos nos vãos das lajes, o
S.A.
do tramo, e em caso contrário correspondente a 1/4 daquela
área. Essas barras devem ser ancoradas de acordo com o espaçamento das barras da armadura principal não deve
disposto no item 4.1.6.2. ser maior que 20 cm. Nas lajes armadas numa única di-
brás
reção, esse espaçamento não deve, também, ser maior
Nos cantos dos estribos fechados e nos ganchos dos es- que 2 h.
etro
tribos abertos, se não houver barras longitudinais deter-
Os estribos nas lajes nervuradas, sempre que necessá-
ra P
minadas pelo cálculo, devem ser colocadas barras de
amarração de bitola pelo menos igual à do estribo. rio, não devem ter espaçamento maior que 20 cm.
a pa
A armadura transversal pode ser constituída só de estribos; O espaçamento das barras de distribuição não deve ser
usiv
se houver barras dobradas, a estas não poderá caber mais maior que 33 cm.
de 60% do esforço total a absorver por armadura transver-
excl
sal. 6.3.2.2 Vigas
uso
Deverão ser sempre colocados estribos em toda a exten-
são das peças fletidas (excetuadas as lajes, no caso pre- de barras isoladas ou de feixes formados por 2, 3 ou 4
barras, não sendo permitidos feixes de barra de bitola su-
de
visto no final do item 4.1.4.2), respeitados os mínimos
prescritos neste item e no item 6.3.2.2. perior a 25.
nça
O espaço livre entre duas barras, dois feixes ou duas
Lice
6.3.1.3 Pilares não cintados
luvas da armadura longitudinal não deve ser menor
A armadura longitudinal de um pilar não cintado, que te- que 2 cm, menor que o diâmetro das próprias barras ou
nha todas as suas barras comprimidas, deve ter seção das luvas, ou do círculo de mesma área, no caso de feixes,
transversal compreendida entre 0,8% e 6% da seção do nem menor que 1,2 vezes a dimensão máxima do agre-
pilar, inclusive no trecho de emenda por traspasse. gado, nas camadas horizontais, e 0,5 vezes a mesma
dimensão no plano vertical. Se as barras, luvas ou feixes
Permite-se reduzir o primeiro desses limites para 0,5% forem de diâmetros diferentes, será considerado o maior
quando l e /i ≤ 30. Quando por motivo construtivos, as deles. No caso de serem previstas emendas por tras-
dimensões da seção transversal do pilar forem aumen- passe, o afastamento entre as barras, em toda a extensão
tadas em relação às da seção calculada, a porcentagem da peça, deve ser tal que permita o espaço livre entre
mínima, de 0,8% ou 0,5%, será referida apenas à seção emendas, prescrito em 6.3.5.2.
calculada. Em nenhum caso a porcentagem será inferior a
0,5% da área da seção real. O espaçamento dos estribos, medido paralelamente ao
eixo da peça, deve ser no máximo igual a 0,5d, não po-
A bitola das barras da armadura longitudinal dos pilares não dendo ser maior que 30 cm. Se houver armadura longi-
poderá ser inferior a 10 e a dos estribos inferior a 5. tudinal de compressão exigida pelo cálculo, o espaçamen-
S.A.
seção transversal no mínimo igual a 0,4% da seção da 6.3.2.3 Peças submetidas à torção
parede. Quando, por motivos construtivos, as dimensões
a pa
da seção transversal da parede forem aumentadas em Quando τtd ≥ 0,6 τtu, o espaçamento das barras da arma-
usiv
relação às da seção calculada, a porcentagem mínima será dura transversal, medido paralelamente ao eixo longitu-
referida apenas à seção calculada, não podendo, entretanto, dinal da peça, não deve ser superior ao menor dos três
excl
Para razões entre comprimento e espessura de 5 a 6, o - metade da menor dimensão transversal da peça;
uso
espessura da parede, nem a 30 cm. O espaçamento mí- No caso de estruturas que devam ser resistentes ao fogo,
nimo da armadura longitudinal é o mesmo definido para as o cobrimento deverá atender às exigências da NBR 5627,
de
vigas em 6.3.2.2, considerando-se sempre 1,2 vezes a além das especificadas neste item.
dimensão máxima do agregado.
uso
mínimo será de 3 Φ.
b) para concreto aparente:
ra P
Se a tensão na armadura de tração, determinada com a te envolverá um estribo principal em ponto junto a uma
solicitação de cálculo, for inferior à tensão de cálculo es- das barras, o que deverá ser indicado no projeto de modo
pecificada para o aço utilizado, estes diâmetros da curva- bem destacado; ele garantirá contra a flambagem essa
tura poderão ser reduzidos proporcionalmente, mas nunca barra e mais duas para cada lado, não distantes dela mais
a valores inferiores aos exigidos para os ganchos. de 20 Φt (Φt do estribo principal).
Se houver barras de tração curvadas no mesmo plano e o No caso de estribos curvilíneos, cuja concavidade esteja
afastamento entre elas for inferior ao dobro do mínimo voltada para o interior do concreto, não haverá necessi-
permitido (ver item 6.3.2.2), o valor mínimo do diâmetro da dade de estribos suplementares; se as seções das barras
curvatura estabelecido neste item será multiplicado pelo
S.A.
longitudinais se situarem em uma curva de concavidade
número de barras nestas condições. voltada para fora do concreto, cada barra longitudinal se-
rá ancorada pelo gancho de um estribo reto ou pela quina
brás
No caso de barras curvadas pertencentes a uma mesma de um estribo poligonal, não podendo o lado deste estribo
camada da armadura longitudinal, devem ser tomadas abranger mais de duas barras longitudinais.
etro
precauções para evitar possível fendilhamento do con-
creto por excessiva concentração de esforços.
ra P
6.3.5 Emendas das barras
a pa
6.3.5.1 Tipos
plano da barra dobrada, ocasionada por tensões de tração
normais a este plano, devem ser tomados cuidados
usiv
As emendas podem ser:
especiais, como a colocação de barras transversais (ver
excl
4.1.6.2E). - por traspasse;
A permanência na sua posição das barras curvadas na
uso
- com luvas rosqueadas;
zona de tração deve ser garantida contra a tendência à
retificação, quando for o caso, por meio de estribos con-
de
- com solda;
venientemente distribuídos, sendo, entretanto, preferível nça
substituir a barra por duas outras prolongadas, além do seu
- com outros dispositivos devidamente justifica-
cruzamento, e devidamente ancoradas.
Lice
dos, como luvas com preenchimento metálico.
6.3.4.3 Proteção contra flambagem das barras
6.3.5.2 Emenda por traspasse
Sempre que houver possibilidade de flambagem das bar-
ras da armadura situadas junto à superfície da peça, de- Este tipo de emenda não é permitido para barras de bitola
vem ser tomadas precauções para evitá-la. maior que 25, nem para tirantes e pendurais (peças linea-
res de seção inteiramente tracionada); no caso de feixes, o
Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as diâmetro do círculo de mesma área, para cada feixe, não
barras longitudinais situadas em suas quinas e as por eles poderá ser superior a 25 mm.
abrangidas e situadas no máximo à distância de 20 Φt da
quina (Φt definido em 6.3.2.4), se nesse trecho de O comprimento do trecho de traspasse das barras tracio-
comprimento 20 Φt não houver mais de duas barras, não nadas será no mínimo igual a ψ 5lb para extremidades sem
contando a da quina. gancho, ou, havendo gancho, nas condições do item 6.3.4.1:
Quando houver mais de duas barras nesse trecho ou ψ 5lb - 15 Φ para ηb < 1,5
barras fora dele, deverá haver estribos suplementares,
ψ 5lb - 10 Φ para ηb ≥ 1,5
S.A.
reta terminada em ganchos, ele deverá atravessar a seção lb e lb1 serão calculados como em 4.1.6.2B.
ra P
da junto à mesma extremidade do estribo, o gancho des- locada a armadura transversal prevista em 4.1.6.2E.
usiv
Tabela 3 - Valores de ψ5
excl
ψ5
uso
Distância transversal entre eixos de Proporção de barras emendadas na mesma seção transversal
de
Lice
nça
deuso
excl
usiv
Figura 23 Figura 24
a pa
A distância livre entre duas emendas por traspasse deve transversal útil das barras e das luvas será determina-
respeitar o mínimo dado em 6.3.2.2, 2º parágrafo substi- da descontando-se os filetes. É permitido engrossar as
ra P
tuindo-se o diâmetro pelo dobro do seu valor (ver fi- extremidades das barras, mas a geratriz do cone de
gura 24). transição deverá ter inclinação não maior que 1 para 3. O
etro
Tabela 4 - Proporção de Barras Emendadas de resistência por encruamento é uniforme em toda a se-
ção transversal.
com Sqk > Sqk com Sgk ≤ Sgk
Bitola 6.3.5.4 Emendas com solda
ηb ≥ 1,5 ηb < 1,5 ηb ≥ 1,5 ηb < 1,5
As emendas com solda, obedecido o disposto no item 10.4.1,
≤ 12,5 todas 1/2 1/2 1/4 podem ser (ver figura 26):
(**) Se houver mais de uma camada de armadura - por traspasse com pelo menos 2 cordões de sol-
da longitudinais, cada um deles com compri-
Consideram-se como na mesma seção transversal as mento não inferior a 5 Φ , afastados no mínimo
emendas que se superpõem ou cujas extremidades mais 5 Φ;
Lice
dois comprimentos, quando diferentes (ver figura 25). cordões de solda longitudinais, fazendo coincidir o
eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longi-
de
reduzida em 20%.
O comprimento do trecho de traspasse das barras compri-
brás
midas será igual a lb , com o mínimo de 15 cm, 10 Φ ou As emendas devem ser convenientemente espaçadas
0,6 lb1 . para permitir uma boa concretagem.
S.A.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
Figura 26
de
nça
6.4 Peças cintadas te à direção da carga; cada camada será formada por 2
Lice
barras, em posição ortogonal, dobradas como indicado na
O cintamento poderá ser obtido por armadura de projeção figura 27. Deverão ser obedecidas as seguintes con-
circular ou em malha. dições:
6.4.1 Armadura de projeção circular
a) as extremidades das barras serão bem ancoradas
A armadura de cintamento será constituída por barras no núcleo do concreto;
em hélice ou estribos, de projeção circular sobre a se- b) as barras não serão de bitola inferior a 5;
ção transversal da peça, obedecendo às seguintes con-
dições: c) o espaçamento entre 2 camadas e entre 2 ramos
sucessivos da barra não deverá ser superior a
a) a relação entre o comprimento da peça e o diâme- 8 cm, nem ultrapassar 1/5 do diâmetro do círculo
tro do núcleo será: inscrito na seção transversal do núcleo cintado;
l
≤ 10
d1 d) o volume da armadura de cintamento não deverá ser
b) as extremidades das barras ou dos estribos se- inferior a 0,6% do volume do núcleo cintado;
rão bem ancoradas no núcleo do concreto; e) o diâmetro referido na alínea c) não deverá ser in-
S.A.
Φ t + 3 cm ≤ s ≤
8 cm 7 Aço
ra P
0,005 Aci ≤ At ≤ 3A’s rão ser usados aços de outra qualidade, desde que suas
propriedades sejam suficientemente estudadas por
excl
trecho de emenda por traspasse; a bitola das bar- 7.2 Diagrama tensão-deformação
nça
6.4.2 Armadura em malha da figura 28, com os valores de Es, fyd e fycd indicados adiante.
A armadura de cintamento em malha, só permitida em Para o aço classe B, o diagrama de cálculo a adotar será
blocos de apoio e articulações, será constituída de obtido dividindo-se por γs as ordenadas oblíquas, pa-
camadas duplas de barras dispostas perpendicularmen- ralelas à reta de Hooke, da curva experimental que con-
34 NBR 6118/1980
tém a resistência característica fyk, calculada estatisti- Não sendo conhecida a curva experimental, poder-se-á
camente com base em ensaios realizados em laboratório adotar o diagrama simplificado da figura 30.
nacional idôneo (ver figura 29).
Lice
nça
deuso
excl
usiv
Figura 27
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 28
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 29 Figura 30
NBR 6118/1980 35
S.A.
indicados nos itens 3.1.1.5 e 3.1.1.6.
8.1 Constituintes
brás
8.3 Dosagem
Conforme NBR 12655.
etro
Conforme NBR 12655.
8.2 Propriedades
ra P
8.4 Controle tecnológico
8.2.1 Trabalhabilidade
a pa
Conforme NBR 12654.
A trabalhabilidade do concreto deverá ser compatível
usiv
com as dimensões da peça a concretar, com a distribui- 3ª Parte
ção das armaduras e com os processos de lançamento e
excl
adensamento a serem usados. Execução
uso
8.2.2 Durabilidade 9 Formas e escoramentos
de
Quando o concreto for usado em ambiente reconhecida- 9.1 Formas
nça
mente agressivo, deverão ser tomados cuidados especiais
em relação à escolha dos materiais constituintes, respei- As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões
Lice
tando-se o mínimo consumo de cimento e o máximo valor das peças da estrutura projetada, respeitadas as tolerân-
da razão água/cimento compatíveis com a boa durabilidade cias do item 11.
do concreto.
9.2 Dimensionamento
8.2.3 Resistência mecânica
O concreto, quer preparado no canteiro quer pré-mistu- As formas e os escoramentos deverão ser dimensionados
rado, deverá apresentar uma resistência característica e construídos obedecendo às prescrições das NBR 7190 e
fck, não inferior a 9 MPa e compatível com a adotada no NBR 8800, respectivamente para Estruturas de Madeira e
projeto. O concreto pré-misturado deverá ser fornecido com para Estruturas Metálicas.
base na resistência característica.
9.2.1 Formas
8.2.4 Diagrama tensão-deformação
As formas deverão ser dimensionadas de modo que não
O diagrama tensão-deformação à compressão, a ser usado possam sofrer deformações prejudiciais, quer sob a ação
no cálculo, de acordo com o item 4.1.1.1, será suposto dos fatores ambientes, quer sob a carga, especialmente a
S.A.
como sendo o diagrama simplificado da figura 31, composto do concreto fresco, considerado nesta o efeito do aden-
de uma parábola do 2º grau que passa pela origem e tem samento sobre o empuxo do concreto.
brás
parábola e paralela ao eixo das abscissas. contra-flecha eventualmente necessária para compen-
sar a deformação provocada pelo peso do material ne-
ra P
8.2.5 Módulo de deformação longitudinal à compressão las introduzido, se já não tiver sido prevista no projeto, de
acordo com o item 4.2.3.
a pa
fcj (MPa) sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das car-
6.600 gas acidentais que possam atuar durante a execução da
uso
formação:
durecimento. Não se admitem pontaletes de madeira
nça
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
Figura 31
etro
9.2.3 Ações sobre os apoios do escoramento rar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto,
com as tolerâncias previstas no item 11.
brás
da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por ção das juntas, de modo a evitar a fuga de pasta. Nas for-
este transmitidas. mas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, dever-
se-á deixar aberturas próximas ao fundo, para limpeza.
9.3 Madeira
As formas absorventes deverão ser molhadas até a satu-
O teor de umidade natural da madeira deverá ser com- ração, fazendo-se furos para escoamento da água em
patível com o tempo a decorrer entre a execução das for- excesso.
mas e do escoramento e a concretagem da estrutura.
No caso em que as superfícies das formas sejam trata-
No caso de se prever que esse tempo ultrapasse 2 meses, das com produtos anti-aderentes, destinados a facilitar a
a madeira a ser empregada deverá ter o teor de umidade desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da
correspondente ao estado seco do ar. colocação da armadura. Os produtos empregados não
deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que
9.3.1 Emendas nos pontaletes sejam prejudiciais ou que possam dificultar a retomada da
concretagem ou a aplicação de revestimento.
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a
qual não deverá ser feita no terço médio do seu compri- 10 Armadura
mento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar
Lice
deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser 10.1 Emprego de diferentes classes e categorias de aço
pregadas cobrejuntas em toda a volta das emendas.
nça
9.4 Dispositivos para retirada das formas e do As barras de aço deverão ser convenientemente lim-
escoramento
ra P
10.4 Emendas internas das formas. Permite-se, para isso, o uso de arame
e de tarugos de aço ou de tacos de concreto ou argamas-
As emendas de barras da armadura deverão ser feitas sa, nunca, porém, será admitido o emprego de calços de
de acordo com o previsto no projeto; as não previstas aço, cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, te-
só poderão ser localizadas e executadas conforme o item nha espessura menor que a prescrita em 6.3.3.1.
6.3.5.
Nas lajes, deverá ser feita amarração das barras, de mo-
10.4.1 Emendas com solda do que em cada uma destas o afastamento entre duas
amarrações não exceda 35 cm.
S.A.
A solda só pode ser:
10.6 Proteção
- por pressão (caldeamento);
brás
- com eletrodo. 10.6.1 Proteção durante a execução
etro
ra P
As máquinas soldadoras deverão ter característicos elé- Antes e durante o lançamento do concreto, as platafor-
tricos e mecânicos apropriados à qualidade do aço e à mas de serviço deverão estar dispostas de modo a não
a pa
bitola da barra, e ser de regulagem automática. acarretarem deslocamento das armaduras.
usiv
Nas emendas por pressão, as extremidades das barras 10.6.2 Barras de espera
deverão ser planas e normais aos eixos, e nas com ele-
excl
trodo, as extremidades serão chanfradas, devendo-se limpar
As barras de espera deverão ser devidamente protegi-
perfeitamente as superfícies.
das contra a oxidação; ao ser retomada a concretagem,
uso
deverão elas ser perfeitamente limpas (ver item 10.2), de
As barras de aço Classe B só poderão ser soldadas com
modo a permitir boa aderência.
de
eletrodo, executando-se a solda por etapas e com aque-
cimento controlado, de modo a não prejudicar a qualida-
nça
de do aço. A solda de barras de aço CA-50A deverá ser 11 Tolerâncias
Lice
feita com eletrodos adequados, preaquecimento e resfria-
mento gradual. 11.1 Valores das tolerâncias
Deverão ser realizados ensaios prévios da solda na forma A execução das obras deverá ser a mais cuidadosa, a fim
e com o equipamento e o pessoal a serem emprega- de que as dimensões, a forma e a posição das peças e as
dos na obra, assim como ensaios posteriores para con- dimensões e posição da armadura obedeçam às indica-
trole, de acordo com a NBR 11919. ções do projeto com a maior precisão possível.
ao escoamento correspondente à de ruptura dividida por: pressão, o afastamento entre o centro de gravidade de
uma seção transversal geométrica e a projeção, no seu
etro
1,2 para o aço Classe B, se a ruptura se der na plano, do centro de gravidade de qualquer outra seção
solda ou em uma seção distante menos que transversal, não poderá variar, em relação ao afastamen-
ra P
3
Será de a 0,5 a a tolerância para as medidas lineares
1,2 para o aço Classe A em qualquer caso,
excl
Quer a dosagem para o preparo do concreto na obra, No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do
quer a encomenda e o fornecimento de concreto pré-
Lice
tubo deverá ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo
misturado, deverão ter por base a resistência caracte- do agregado.
nça
12.2 Medida dos materiais O sistema de transporte deverá, sempre que possível,
de
Sempre que se fizer dosagem experimental deverão ser depósito intermediário; se este for necessário, no manu-
obedecidas as seguintes condições: seio do concreto deverão ser tomadas precauções para
excl
evitar desagregação.
a) quando o aglomerante for usado a granel, deve-
usiv
do o peso nominal do saco, atendidas as exigên- O concreto deverá ser lançado logo após o amassamen-
cias das Especificações Brasileiras;
ra P
c) a água poderá ser medida em volume ou peso aumentado, de acordo com os característicos do aditivo.
com tolerância de 3%;
Em nenhuma hipótese se fará o lançamento após o início
d) o aditivo poderá ser medido em volume ou peso da pega.
com tolerância de 5%.
Para os lançamentos que tenham que ser feitos a seco, em
12.3 Amassamento manual recintos sujeitos à penetração de água, deverão ser tomadas
as precauções necessárias para que não haja água no
O amassamento manual do concreto, a empregar-se-á local em que se lança o concreto, nem possa o concreto
excepcionalmente em pequenos volumes ou em obras fresco vir a ser por ela lavado.
de pouca importância, deverá ser realizado sobre um
estrado ou superfície plana impermeável e resistente. Mis-
O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de
turar-se-ão, primeiramente a seco, os agregados e o
sua posição final, evitando incrustação de argamassa
cimento, de maneira a obter-se cor uniforme; em segui-
nas paredes das formas e nas armaduras.
da adicionar-se-á aos poucos a água necessária, prosse-
guindo-se a mistura até conseguir-se massa de aspecto
uniforme. Não será permitido amassar-se, de cada vez, Deverão ser tomadas precauções para manter a homo-
volume de concreto superior ao correspondente a 100 kg geneidade do concreto. A altura de queda livre não pode
Lice
O amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem Cuidados especiais deverão ser tomados quando o lan-
uso
interrupção, o tempo necessário para permitir a homo- çamento se der em ambiente com temperatura inferior a
geneização da mistura de todos os elementos, inclusive 10ºC ou superior a 40ºC.
excl
S.A.
gregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da exigir, poderá ser feita mantendo-se umedecida a su-
armadura para que não se formem vazios ao seu redor, perfície ou protegendo-se com uma película impermeá-
com prejuízo da aderência. vel. O endurecimento do concreto poderá ser antecipa-
brás
do por meio de tratamento térmico adequado e devida-
etro
No adensamento manual, as camadas de concreto não mente controlado, não se dispensando as medidas de
deverão exceder 20 cm. Quando se utilizarem vibrado- proteção contra a secagem.
ra P
res de imersão, a espessura da camada deverá ser
aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agu- 14.2 Retirada das formas e do escoramento
a pa
lha; se não se poder atender esta exigência, não deverá
ser empregado vibrador de imersão. 14.2.1 Prazos
usiv
13.2.3 Juntas de concretagem A retirada das formas e do escoramento só poderá ser
excl
feita quando o concreto se achar suficientemente endure-
Quando o lançamento do concreto for interrompido e, as- cido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não
uso
sim, formar-se uma junta de concretagem, deverão ser conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o
tomadas as precauções necessárias para garantir, ao valor baixo de Ec e a maior probabilidade de grande de-
de
reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto formação lenta quando o concreto é solicitado com pou-
nça
já endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar- ca idade.
se o lançamento, deverá ser removida a nata e feita a lim-
Lice
peza da superfície da junta Se não for demonstrado o atendimento das condições
acima e não se tendo usado cimento de alta resistência
Deverão ser tomadas precauções para garantir a resis- inicial ou processo que acelere o endurecimento, a retira-
tência aos esforços que podem agir na superfície da jun- da das formas e do escoramento não deverá dar-se an-
ta, as quais poderão consistir em se deixarem barras tes dos seguintes prazos:
cravadas ou redentes no concreto mais velho. As juntas
deverão ser localizadas onde forem menores os esfor- faces laterais: 3 dias;
ços de cisalhamento, preferencialmente em posição nor-
mal aos de compressão, salvo se demonstrado que a faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encu-
junta não diminuirá a resistência da peça. O concreto de- nhados e convenientemente espaçados: 14 dias;
verá ser perfeitamente adensado até a superfície da junta,
usando-se forma, quando necessário, para garantir o faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias.
adensamento.
14.2.2 Precauções
No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares ou pare-
des, o lançamento do concreto deverá ser interrompido A retirada do escoramento e das formas deverá ser efe-
S.A.
no plano de ligação do pilar ou parede com a face inferior tuada sem choques e obedecer a um programa elabora-
da laje ou viga, ou no plano que limita inferiormente as do de acordo com o tipo da estrutura.
brás
to deverá obedecer programa que leve em conta a retra- Satisfeitas as condições de projeto e de execução desta
ção e seja organizado tendo em vista o projeto do escora- Norma, a estrutura será automaticamente aceita, se:
mento e as deformações que serão nele provocadas pelo
uso
peso próprio do concreto e pelas cargas resultantes dos fck est ≥ fck
trabalhos de execução.
de
14.1 Cura e outros cuidados Quando não houver aceitação automática na forma de
16.1, a decisão basear-se-á em uma ou mais das se-
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o con- guintes verificações: revisão do projeto, ensaios especiais
creto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, do concreto e ensaios da estrutura.
40 NBR 6118/1980
16.2.1 Revisão do projeto rimidas por investigações analítica, a decisão a ser to-
mada poderá ser baseada nos resultados obtidos em en-
O projeto da estrutura será revisto, adotando-se para o saio da estrutura, realizado de acordo com método prees-
lote de concreto em exame fck = fck est. tabelecido.
16.2.2 Ensaios especiais do concreto
Lice
através de ensaios de pelo menos 6 corpos-de-prova ex- O ensaio cessará se surgir indício de ruína.
traídos da estrutura, os quais deverão ter diâmetro de
de
15 cm, corrigindo-se os resultados em virtude dos efeitos Na verificação relativa a estados limites de utilização, o
uso
do broqueamento e também, se for o caso, se a razão en- ensaio será feito com a carga total:
tre a altura e o diâmetro do corpo-de-prova for diferente
excl
verão permanecer imersos nas 48 horas que antecedem respondente à maior das duas seguintes:
o ensaio.
ra P
Quando houver dúvidas de qualquer natureza sobre uma c) a estrutura será aproveitada com restrições quan-
ou mais partes da estrutura, as quais não possam ser di- to ao seu carregamento ou ao seu uso.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 6118/1980 41
Índice alfabético
S.A.
de longa duração .............................................................................................................................. 4.2.3.1B
valores de cálculo das ...................................................................................................................... 5.3.2
brás
valores característicos das .............................................................................................................. 5.2.2
Aço
etro
diagrama tensão-deformação ........................................................................................................... 7.2
ra P
qualidade ......................................................................................................................................... 7.1
valores característicos do
a pa
à compressão ................................................................................................ 5.2.1.4
usiv
à tração .......................................................................................................... 5.2.1.3
Adensamento do concreto ........................................................................................................................ 1.3.2.2
excl
Aceitação da estrutura
automática ....................................................................................................................................... 16.1
uso
decisão ............................................................................................................................................ 16.2.4
não automática ................................................................................................................................. 16.2
Aderência
de
nça
boa ou má situação para .................................................................................................................... 4.1.6
Lice
valores últimos da tensão .................................................................................................................. 5.3.1.2c
Alongamento
deformação plástica excessiva ......................................................................................................... 4.1.1.1
Área reduzida
pressão de contato em ...................................................................................................................... 4.1.1.6
valores últimos das tensões .............................................................................................................. 5.3.1.2e
Amassamento do concreto
manual .............................................................................................................................................. 12.3
mecânico .......................................................................................................................................... 12.4
Ancoragem
por aderência .................................................................................................................................... 4.1.6.2A
da armadura transversal ................................................................................................................... 4.1.6.2E
de barras comprimidas ...................................................................................................................... 4.1.6.2D
comprimento necessário ................................................................................................................... 4.1.6.2B
S.A.
Característicos
valores ............................................................................................................................................. 5.2
Carga
acidental ........................................................................................................................................... 3.1.1.2
móvel ............................................................................................................................................... 3.1.1.2
permanente ...................................................................................................................................... 3.1.1.1
Choques ................................................................................................................................................... 3.1.1.7
Cintamento
armadura de projeção circular ........................................................................................................... 4.1.1.4; 6.4.1
armadura em malha .......................................................................................................................... 4.1.1.3; 6.4.2
Cisalhamento
armadura, cálculo ............................................................................................................................. 4.1.4.2
seções próximas aos apoios ............................................................................................................. 4.1.4.3
tensão no concreto ........................................................................................................................... 4.1.4.1
Lice
Coeficiente
de dilatação térmica .......................................................................................................................... 3.1.1.4: 8.2.7
de
Comprimento de flambagem
brás
S.A.
lançamento submerso ...................................................................................................................... 13.2.1
leve .................................................................................................................................................. 1.1
brás
pré-misturado ................................................................................................................................... 12.1;
etro
preparo do ........................................................................................................................................ 12
propriedades do ................................................................................................................................ 8.2
ra P
resistência mecânica ........................................................................................................................ 8.2.3; 15
resistência para o preparo do ............................................................................................................ 12.1
a pa
trabalhabilidade ................................................................................................................................ 8.2.1
usiv
transporte ......................................................................................................................................... 13.1
valores característicos
excl
à compressão ..................................................................................... 5.2.1.1
à tração ............................................................................................... 5.2.1.2
uso
Concretos especiais ................................................................................................................................. 1.1
de
Consolos curtos ........................................................................................................................................ 4.1.4
nça
Constituintes do concreto .......................................................................................................................... 8.1
Controle da resistência do concreto
Lice
ensaios especiais para ...................................................................................................................... 16.2.2
Controle tecnológico do concreto .............................................................................................................. 8.4
Critérios de segurança .............................................................................................................................. 5.1
Cura ......................................................................................................................................................... 14.1
Curvadas
diâmetro das barras .......................................................................................................................... 6.3.4.2
Decisão sobre aceitação da estrutura ....................................................................................................... 16.2.4
Deformação
consideração na instabilidade ........................................................................................................... 4.1.1.3B
em edifícios (dispensa de cálculo) ..................................................................................................... 4.2.3.1C
excessiva, estado de ........................................................................................................................ 2.1.2.3
por flexão .......................................................................................................................................... 4.2.3.1
lenta ................................................................................................................................................. 3.1.1.6; 8.2.8
S.A.
Diagrama
de forças Rst na armadura ................................................................................................................. 4.1.1.2
excl
Diâmetro
de
Dimensões externas
de lajes ............................................................................................................................................. 6.1.1
de paredes estruturais ...................................................................................................................... 6.1.4
de pilares .......................................................................................................................................... 6.1.3
de vigas ............................................................................................................................................ 6.1.2
Lice
Distribuição de cargas
nça
Estado limite
definição ........................................................................................................................................... 2.1
usiv
Estribos
brás
Estrutura
aceitação da ..................................................................................................................................... 16
ensaios da ........................................................................................................................................ 16.2.3
Estruturas
laminares .......................................................................................................................................... 3.3
laminares tridimensionais .................................................................................................................. 3.3.3
lineares em regime elástico ............................................................................................................... 3.2.1.1
lineares em regime elasto-plástico .................................................................................................... 3.2.1.2
S.A.
Fadiga ....................................................................................................................................................... 3.1.1.7
Feixes de barras ....................................................................................................................................... 6.3.2.2
brás
Fissuração inaceitável .............................................................................................................................. 6.3.2.2
etro
estado de .......................................................................................................................................... 2.1.2.2; 4.2.2
Fissuras
ra P
estado de formação de ...................................................................................................................... 2.1.2.1; 4.2.1
abertura das ..................................................................................................................................... 4.2.2
a pa
Fixação das barras ................................................................................................................................... 6.3.4
usiv
Flambagem
das barras da armadura .................................................................................................................... 6.3.4.3
excl
segurança contra .............................................................................................................................. 5.1
Flechas
uso
limites das ........................................................................................................................................ 4.2.3.2A
de
dispensa de cálculo em edifícios ....................................................................................................... 4.2.3.2A
Flexão
nça
com compressão .............................................................................................................................. 4.1.1.3
Lice
hipóteses de cálculo ......................................................................................................................... 4.1.1.1
Força cortante ........................................................................................................................................... 4.1.4
Formas
dimensionamento das ....................................................................................................................... 9.2.1
escoramento das .............................................................................................................................. 9.2.2; 9.2.3
madeira das ...................................................................................................................................... 9.3
pontaletes das .................................................................................................................................. 9.3.1
retiradas das ..................................................................................................................................... 9.4; 14.2.1; 14.2.2
Ganchos
tipos dos ........................................................................................................................................... 6.3.4.1
diâmetro interno dos ......................................................................................................................... 6.3.4.1
Incêndio
precauções contra, nas formas ......................................................................................................... 9.3.2
S.A.
índice de esbeltez
limites do .......................................................................................................................................... 4.1.1.3
brás
Instabilidade
de arcos ........................................................................................................................................... 4.1.2.1
etro
Junta
de concretagem, execução ............................................................................................................... 13.2.3
excl
Lajes
de
Luvas
etro
Madeira
para formas ...................................................................................................................................... 9.3
S.A.
Materiais
medida dos ....................................................................................................................................... 12.2
valores de cálculo dos ...................................................................................................................... 5.3.1
valores característicos dos ............................................................................................................... 5.2.1
Memorial justificativo ................................................................................................................................. 2.2
Mísulas ..................................................................................................................................................... 3.1.3
Módulo de deformação
longitudinal do aço ............................................................................................................................ 7.2
longitudinal do concreto .................................................................................................................... 8.2.5
longitudinal do concreto para deformação .......................................................................................... 4.2.3.1
transversal do concreto .................................................................................................................... 4.2.3.3
Montagem da armadura ............................................................................................................................. 10.5
Notações
da NBR 6118 .................................................................................................................................... 2.3
Lice
Pele
armadura de ..................................................................................................................................... 6.3.1.2
a pa
Pilares
ra P
Precauções
anteriores ao lançamento do concreto ............................................................................................... 9.5
contra incêndio das formas ............................................................................................................... 9.3.2
Pressão de contato em área reduzida ........................................................................................................ 4.1.1.6; 5.3.1.2e
NBR 6118/1980 47
Processo de construção
influência do ..................................................................................................................................... 3.1.1.8
Profissional habilitado ............................................................................................................................... 2.2
Programa
de execução ..................................................................................................................................... 2.2; 3.1.1.8
de lançamento do concreto ................................................................................................................ 2.2; 13.2.4
Projeto de obras ........................................................................................................................................ 2.2
Proteção da armadura ............................................................................................................................... 6.3.3; 10.6
S.A.
contra flambagem das barras ............................................................................................................ 6.3.4.3
medidas especiais de ....................................................................................................................... 6.3.3.2
brás
Punção
etro
armadura .......................................................................................................................................... 4.1.5.2
tensão no concreto ........................................................................................................................... 4.1.5.1
ra P
Reação
de apoio nas lajes ............................................................................................................................. 3.3.2.9
a pa
das vigas .......................................................................................................................................... 3.2.2.3B
usiv
Resistência
controle da ........................................................................................................................................ 15
excl
mecânica do concreto ....................................................................................................................... 8.2.3
Ressonância ............................................................................................................................................ 3.1.1.7
uso
Retirada do escoramento .......................................................................................................................... 2.2; 3.1.1.8; 9.4
de
Retração ................................................................................................................................................... 3.1.1.5; 8.2.8
nça
Rótula plástica .......................................................................................................................................... 3.2.1.2
Ruína
Lice
critério de segurança no estado limite de ........................................................................................... 5.1
estado limite de ................................................................................................................................. 2.1.1; 4.1
Ruptura
ruína por ........................................................................................................................................... 2.1.1
Seção
cheia, na torção ................................................................................................................................ 4.1.3.2
de contorno convexo, na torção ........................................................................................................ 4.1.3.2C
retangular, na torção ......................................................................................................................... 4.1.3.2A
vazada, na torção ............................................................................................................................. 4.1.3.1
Segurança
aceitação da estrutura ...................................................................................................................... 16.2.4
critérios de ........................................................................................................................................ 5.1
valores de cálculo ............................................................................................................................. 5.3
S.A.
Serviço
estado limite de ................................................................................................................................. 2.1.2
etro
Solda
ra P
Tolerâncias ............................................................................................................................................... 11
Torção
nça
Tração
estado de ruína por ........................................................................................................................... 4.1.1.1
excl
Utilização
estado de .......................................................................................................................................... 2.1.2
a pa
Valores
de cálculo ......................................................................................................................................... 5.3
ra P
Vento
ação do ............................................................................................................................................ 3.1.1.3
nça
Vibração
como ação ........................................................................................................................................ 3.1.1.7
de
Vigas
excl
Índice
1 Objetivo ...................................................................................................................................................... 1
2 Generalidades ............................................................................................................................................ 1
2.1 Estados limites ........................................................................................................................................... 1
2.1.1 Estado limites último (de ruína) .................................................................................................................... 1
2.1.2 Estados limites de utilização (de serviço) .................................................................................................... 1
2.1.2.1 Estado de formação de fissuras .................................................................................................................. 1
S.A.
2.1.2.2 Estado de fissuração inaceitável ................................................................................................................ 1
2.1.2.3 Estado de deformação excessiva .............................................................................................................. 1
brás
2.2 Projeto de obras .......................................................................................................................................... 1
2.3 Notações .................................................................................................................................................... 1
etro
2.3.1 Letras romanas maiúsculas ........................................................................................................................ 2
ra P
2.3.2 Letras romanas minúsculas ........................................................................................................................ 2
2.3.3 Letra grega maiúscula ................................................................................................................................. 3
a pa
2.3.4 Letras gregas minúsculas ........................................................................................................................... 3
usiv
2.3.5 índices gerais ............................................................................................................................................. 4
2.3.6 índice das ações e solicitações ................................................................................................................... 4
excl
2.3.7 índices formados de abreviações ................................................................................................................ 4
3 Esforços solicitantes .................................................................................................................................. 5
uso
3.1 Disposições gerais ..................................................................................................................................... 5
3.1.1 Ações a considerar ..................................................................................................................................... 5
3.1.1.1
de
Carga permanente ...................................................................................................................................... 5
nça
3.1.1.2 Carga acidental ........................................................................................................................................... 5
Lice
3.1.1.3 Ação do vento ............................................................................................................................................. 5
3.1.1.4 Variação de temperatura ............................................................................................................................. 5
3.1.1.5 Retração .................................................................................................................................................... 5
3.1.1.6 Deformação lenta ........................................................................................................................................ 5
3.1.1.7 Choques, vibrações e esforços repetidos .................................................................................................... 5
3.1.1.8 Influência do processo de construção ......................................................................................................... 5
3.1.1.9 Deslocamento de apoio ............................................................................................................................... 5
3.1.2 Engastamento parcial ................................................................................................................................. 5
3.1.3 Mísulas ....................................................................................................................................................... 5
3.2 Estruturas lineares ..................................................................................................................................... 6
3.2.1 Método de cálculo ....................................................................................................................................... 6
3.2.1.1 Cálculo em regime elástico ......................................................................................................................... 6
3.2.1.2 Cálculo em regime elasto-plástico .............................................................................................................. 6
3.2.2 Vigas ......................................................................................................................................................... 6
S.A.
3.3.1 Estruturas laminares planas solicitadas predominantemente por cargas paralelas ao seu plano médio ........ 7
3.3.1.1 Paredes estruturais ................................................................................................................................... 7
usiv
3.3.2 Estruturas laminares planas, solicitadas predominantemente por cargas normais ao seu plano
médio (lajes) ............................................................................................................................................... 8
uso
4.1.1.3C Barras retas com seção transversal simétrica constante (inclusive a armadura) e força normal também
constante ao longo do seu comprimento, sob flexo-compressão e com 40 < λ ≤ 80 .................................... 13
a pa
4.1.6.2B Comprimento necessário de ancoragem por aderência das barras tracionadas ......................................... 20
usiv
5 Segurança ................................................................................................................................................ 24
5.1 Critérios de segurança .............................................................................................................................. 24
5.2 Valores característicos ............................................................................................................................. 24
5.2.1 Materiais ................................................................................................................................................... 24
5.2.1.1 Concreto à compressão ............................................................................................................................ 24
5.2.1.2 Concreto à tração ..................................................................................................................................... 24
5.2.1.3 Aço à tração ............................................................................................................................................. 24
5.2.1.4 Aço à compressão .................................................................................................................................... 24
S.A.
5.2.2 Ações e solicitações ................................................................................................................................. 24
5.3 Valores de cálculo ..................................................................................................................................... 25
brás
5.3.1 Materiais ................................................................................................................................................... 25
etro
5.3.1.1 Resistência de cálculo .............................................................................................................................. 25
5.3.1.2 Valores últimos das tensões de cálculo ..................................................................................................... 25
ra P
5.3.2 Ações e solicitações ................................................................................................................................. 26
5.4 Coeficientes de minoração e de segurança ............................................................................................... 26
a pa
5.4.1 Materiais ................................................................................................................................................... 26
usiv
5.4.2 Solicitações .............................................................................................................................................. 26
5.4.2.1 Estado limite último ................................................................................................................................... 26
excl
5.4.2.2 Estados limites de utilização ..................................................................................................................... 27
5.4.3 Ações ....................................................................................................................................................... 27
uso
6 Disposições construtivas .......................................................................................................................... 27
de
6.1 Dimensões externas das peças ................................................................................................................ 27
6.1.1
nça
Lajes ........................................................................................................................................................ 27
6.1.1.1 Espessura ................................................................................................................................................ 27
Lice
6.1.1.2 Extensão dos apoios extremos ................................................................................................................. 27
6.1.1.3 Lajes nervuradas ...................................................................................................................................... 27
6.1.2 Vigas ........................................................................................................................................................ 27
6.1.2.1 Largura ..................................................................................................................................................... 27
6.1.2.2 Extensão dos apoios ................................................................................................................................ 27
6.1.3 Pilares ...................................................................................................................................................... 27
6.1.3.1 Dimensões mínimas ................................................................................................................................. 27
6.1.4 Paredes estruturais .................................................................................................................................. 27
6.2 Aberturas e canalizações embutidas ......................................................................................................... 28
6.2.1 Aberturas .................................................................................................................................................. 28
6.2.2 Canalizações embutidas ........................................................................................................................... 28
6.3 Armadura .................................................................................................................................................. 28
6.3.1 Seção transversal ..................................................................................................................................... 28
S.A.
7 Aço ........................................................................................................................................................... 33
7.1 Qualidade ................................................................................................................................................. 33
de
8 Concreto .................................................................................................................................................. 35
8.1 Constituintes ............................................................................................................................................ 35
excl
11 Tolerâncias ............................................................................................................................................... 37
11.1 Valores das tolerâncias ............................................................................................................................. 37
a pa
S.A.
16.1 Aceitação automática ................................................................................................................................ 39
16.2 Decisão a adotar quando não há aceitação automática .............................................................................. 39
brás
16.2.1 Revisão do projeto .................................................................................................................................... 40
etro
16.2.2 Ensaios especiais do concreto .................................................................................................................. 40
16.2.3 Ensaio da estrutura ................................................................................................................................... 40
ra P
16.2.4 Decisão .................................................................................................................................................... 40
índice alfabético ........................................................................................................................................ 41
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice