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Janeiro 2011

A Equipa do CRTIC:
Virgílio Ribeiro
Adalgisa Babo
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

I- Para se efectuar o levantamento global dos alunos portadores de limitações da área


de intervenção do CRTIC, utilizou-se o mapa de recolha de dados que é usualmente
utilizado para o ordenamento dos alunos recebidos por estes serviços (Fig. 1),
evitando-se assim a utilização de conceptualizações diversas, permitindo uma maior
homogeneidade nas nomenclaturas utilizadas. Socorremo-nos, também, do
conhecimento pessoal que temos da maior parte destes alunos, para os situarmos nas
respectivas classificações, indo ao encontro dos conceitos inerentes propostos no
mapa utilizado. Estão sinalizados, neste universo, um total de 403 alunos portadores
de limitações, conforme a distribuição registada no mapa, sendo que esta recolha foi
solicitada às direcções dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da nossa
área de intervenção. A sinalização e avaliação, dos alunos, não é da nossa
responsabilidade, embora admitamos a seriedade e o profissionalismo dos
profissionais envolvidos. Os dados recolhidos dizem respeito ao último trimestre de
2010, inicio do Ano Lectivo. Um dos mapas recolhidos diz respeito ao mês de Janeiro
de 2011.
O mapa utilizado tem como referência os conceitos utilizados pela CIF1, sobretudo no
que respeita às funções do corpo (funções do corpo são as funções fisiológicas dos
sistemas orgânicos, incluindo as funções psicológicas). Para uma melhor explicação
destes conceitos iremos, também, socorrer-nos das definições mais próximas da DSM-
IV2 e CID-103 (A CIF propõe: Sensoriais, Visão e Audição; Mentais, Linguagem,
Intelectuais, Emocionais, Neuromusculoesqueléticas e Relacionadas com o
Movimento; Voz e Fala e Saúde Física). Esta utilização de conceptualizações variadas,
trás, em nossa opinião, mais riqueza ao estudo, uma vez que permite uma maior
objectividade deste, permitindo, sem preconceitos, utilizar terminologias que de uma
maneira transversal percorrem os mais variados universos de profissionais ligados a
estas questões, traduzindo-se assim numa maior universalidade e objectividade.
Os dados contidos neste mapa são os números globais de alunos, repartidos pelas
respectivas deficiências, limitações, de todos os agrupamentos de escolas e escolas
não agrupadas da área de intervenção deste CRTIC de Chaves, região do Alto Tâmega
e Barroso.
Com problemas de visão existem 2 alunos, 4 com problemas de audição, 49 com
problemas de linguagem, 252 com problemas intelectuais, 23 com problemas
emocionais, 44 com problemas psicossociais globais, 19 com problemas
neuromusculoesquelécticos e relacionados com o movimento, 4 com problemas de
voz e fala e 6 com problemas de saúde física.

1
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
2
DSMIV - Diagnostic and statistical manual of mental disorders (em Português, Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações
Mentais, 4.ª edição).
3
CID10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, Décima Revisão.

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LEVANT AMENTO G ERAL


Nível de educação e de ensino
Funções
Pré-
1º CEB 2º CEB 3º CEB Ensino Secundário
escolar
Visão 1 1 2
Sensoriais
Audição 1 2 1 4
Linguagem 1 14 24 7 3 49
Intelectuais 9 79 72 77 15 252
Mentais Emocionais 10 4 3 6 23
Psicossociais globais 6 15 20 3 44
Neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o
Movimento
1 7 1 7 3 19
Voz e Fala 1 1 2 4
Saúde Física 2 3 1 6
Totais 13 121 117 119 33 403
Fig.1
a) Nos problemas de visão englobam-se os alunos com baixa visão e os alunos cegos.
A acuidade visual das pessoas com baixa visão é muito variável, mas, em geral a baixa
visão é definida como uma condição na qual a visão da pessoa não pode ser
totalmente corrigida por próteses, óculos, interferindo com as actividades diárias,
assim como a leitura, a condução de automóveis, etc. A baixa visão pode ocorrer em
pessoas de qualquer idade, como resultado de condições tais como degeneração
macular, glaucoma, retinopatia diabética, cataratas, etc. Cada uma destas condições
causa diferentes tipos de efeitos na visão da pessoa e altera a sua acuidade visual,
nunca sendo esta totalmente corrigida com a ajuda das próteses oculares mais
vulgares. Obviamente, as pessoas cegas não são capazes de ver. Mesmo assim é
verdade que a maior parte das pessoas cegas têm alguma acuidade visual. Para todos
os efeitos, pode-se dizer que as pessoas cegas não usam a visão como sentido
monitório para as suas actividades diárias, porque o que elas têm de visão útil não é
suficiente para as tarefas do dia-a-dia. Segundo a CIF são as funções sensoriais
relacionadas com a percepção da presença de luz e a forma, tamanho, formato e cor
do estímulo visual e incluindo: funções da acuidade visual; funções do campo visual;
qualidade da visão; funções relacionadas com a percepção da luz e cor, acuidade
visual da visão ao longe e ao perto, visão monocular e binocular; qualidade da imagem
visual; deficiências, tais como a miopia, hipermetropia, astigmatismo, hemianopsia,
discromatopsia (cegueira para as cores), visão tubular, escotoma central e periférico,
diplopia, cegueira nocturna e adaptabilidade à luz.

b) A deficiência auditiva, comummente conhecida como surdez, consiste na perda


parcial ou total da capacidade de ouvir, redução da acuidade auditiva. É considerado
surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia e considerado

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parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é
funcional com ou sem prótese auditiva. Por vezes, as pessoas confundem surdez com
deficiência auditiva. Porém, estas duas noções não devem ser encaradas como
sinónimos. Sendo de origem congénita, aplica-se a terminologia surdez, quando um
indivíduo nasce surdo, isto é, quando não tem a capacidade de ouvir nenhum som.
Por consequência, surgem uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem
como no desenvolvimento da comunicação. Por sua vez, a deficiência auditiva é um
défice adquirido, ou seja, quando o indivíduo nasce com uma audição perfeita e que,
devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a
pessoa já aprendeu a comunicar oralmente, porém, ao adquirir esta limitação vai ter
de aprender a comunicar de outra forma. Em certos casos, pode recorrer-se ao uso de
aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência
auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema. A CIF define funções auditivas
como funções sensoriais que permitem sentir a presença de sons e discriminar a
localização, timbre, intensidade e qualidade dos sons, inclui: funções auditivas,
discriminação auditiva, localização da fonte sonora, lateralização do som,
discriminação da fala; deficiências, tais como, surdez, deficiência auditiva e perda da
audição

c) As limitações das funções mentais da linguagem são limitações na linguagem


associadas a um défice intelectual. Considera-se a linguagem a habilidade para
manipular os símbolos linguísticos (palavras faladas e escritas, gravuras, gestos, sinais
gráficos, acústicos, etc.). A fala é a imagem acústica do conceito em si. A linguagem
poderá considerar-se como a cadeia de eventos que une o cérebro do falante com o
cérebro do ouvinte. O que avaliar nas funções mentais da linguagem, que não devem
confundir-se com problemas de voz e fala? Devem ser avaliados os componentes da
linguagem ao nível da recepção e da expressão:

FONOLOGIA - Sons característicos da linguagem, regido por regras na distribuição e


sequência.
Nível de recepção - Discriminação de sons da fala
Nível de expressão - Articulação dos sons da fala
MORFOLOGIA - Regras de como as palavras são formadas a partir de elementos básicos
e do seu significado.
Nível de recepção - Compreensão da estrutura gramatical das palavras
Nível de expressão - Uso das regras gramaticais nas palavras
SEMÂNTICA - A realização linguística do que o falante sabe sobre o mundo, significado
das palavras e sentenças.
Nível de recepção – Compreensão do significado das palavras e a relação entre
elas
Nível de expressão - Uso do significado das palavras e da relação entre elas
SINTAXE - Regras de como organizar palavras para formação de frases e sentenças – a
relação através dos elementos da sentença.

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Nível de recepção – Compreensão de frases e sentenças


Nível de expressão - Uso da gramática nas frases e sentenças
PRAGMÁTICA - Regras relativas ao uso da linguagem em contextos sociais.
Nível de recepção – Compreensão social e contextual de ideias
Nível de expressão - Uso da linguagem para afectar os outros
d) Segundo a CIF, funções mentais da linguagem são as funções mentais específicas do
reconhecimento e utilização de sinais, símbolos e outros componentes de uma
linguagem e inclui: funções de recepção e decifração da linguagem oral, escrita ou
outras formas de linguagem, como por exemplo, linguagem de sinais; funções de
expressão da linguagem oral, escrita e de outras formas de linguagem; funções
integrativas da linguagem oral e escrita, tais como, aquelas envolvidas na afasia
receptiva, expressiva, afasia de Broca, de Wernicke e de condução.

e) Os problemas nas funções mentais intelectuais são usualmente conhecidos como


deficiência mental e mais proximamente como deficiência intelectual. Define-se como
um funcionamento intelectual significativamente inferior à média dos pares, com
manifestação antes dos dezoito anos e com limitações associadas a duas ou mais
áreas do comportamento adaptativo, tais como: comunicação; cuidados pessoais;
competências sociais; utilização dos recursos da comunidade; saúde e segurança;
competências académicas; lazer e trabalho; deficiência múltipla - associação de duas
ou mais deficiências.

f) Limitações nas funções emocionais associadas a um défice intelectual, é uma


condição em que o aluno exibe uma ou mais das seguintes características de maneira
acentuada, que afecta negativamente o desempenho educacional de uma criança:
 Incapacidade de aprender que não pode ser explicada por factores sensoriais
ou de saúde.
 Uma incapacidade de construir ou manter relações interpessoais satisfatórias
com os colegas e professores.
 Tipos de comportamento ou sentimentos impróprios em circunstâncias
normais.
 Um clima geral de insatisfação generalizada ou do tipo depressivo.
 Tendência a desenvolver sintomas físicos ou medos associados a problemas
pessoais ou escolares.
Esta terminologia é utilizada, então, para identificar crianças cujo estado de saúde
mental faz com que ele ou ela exiba dificuldades extremas em casa, na escola e nas
relações com os pares. Crianças com transtornos de humor, ansiedade, défice de
atenção, hiperactividade ou distúrbios que são desafiadores opositivos. Estas crianças
parecem ser, frequentemente, muito inteligentes e têm, na maior parte dos casos, a
capacidade cognitiva para completar trabalhos escolares. Os seus comportamentos
são frustrantes e confusos para a sua família, colegas, professores e restantes
membros da comunidade. Algumas das características destas crianças incluem:
- Impulsividade, hiperactividade, ou comportamentos "fora de controlo";

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- Episódios de extrema irritabilidade, raiva e explosões de ira;


- Humores que mudam rapidamente e, aparentemente, sem motivo;
- Tristeza, isolamento, diminuição dos níveis de energia, sem razão aparente;
- Rigidez e baixa tolerância à frustração.

g) A CIF define as funções intelectuais como funções mentais gerais, necessárias para
compreender e integrar construtivamente as várias funções mentais, incluindo todas
as funções cognitivas e o seu desenvolvimento ao longo da vida e inclui as funções de
desenvolvimento intelectual, atraso intelectual, atraso mental, demência.

h) As funções psicossociais globais inserem-se nas funções mentais gerais, que se


desenvolvem ao longo da vida, necessárias para compreender e integrar
construtivamente funções mentais gerais, que levam à formação das capacidades
relacionais interpessoais necessárias para o estabelecimento de interacções sociais
recíprocas, em termos de significado e de finalidade. Neste universo normalmente a
limitação mais comum é o Autismo, por exemplo.

i) Segundo a CIF, funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento


são as funções relacionadas com o movimento e a mobilidade, incluindo funções das
articulações, dos ossos, reflexos e músculos. Inclui deficiências, tais como, fraqueza
dos pequenos músculos dos pés e mãos, paresia muscular, paralisia muscular,
monoplegia, hemiplegia, paraplegia, tetraplegia e mutismo acinético, hemiparesia e
hemiplegia, paraparésia e paraplegia, tetraparésia e tetraplegia, hipotonia, hipertonia
e espasticidade muscular, etc.

j) As alterações da voz e fala dizem respeito a problemas nestas funções,


exclusivamente, e não está posto em causa qualquer problema do foro intelectual.
Segundo a CIF definem-se funções da voz e fala como as funções da produção de
vários sons pela passagem de ar através da laringe e inclui as funções de produção e
qualidade da voz; funções de fonação, timbre, volume e outras qualidades da voz;
deficiências, como, afonia, disfonia, rouquidão, hipernasalidade e hiponasalidade.

K) As condições de saúde física podem definir-se como um termo genérico para


doenças agudas ou crónicas, perturbações, lesões ou traumatismos. Uma condição de
saúde pode incluir também outras circunstâncias como gravidez, envelhecimento,
stresse, anomalia congénita ou predisposição genética. As condições de saúde são
codificadas, normalmente, usando a CID-10.

II- Os dados recolhidos apontam para uma conclusão que é uma realidade de há muitos
anos a esta data e, conforme o gráfico da figura 2, os problemas relacionados com as
funções mentais são os que mais incidência apresentam, sendo os problemas
intelectuais, aqueles que mais sobressaem, com 252 alunos, seguidos dos problemas
de linguagem, com 49 alunos e os psicossociais, com 44 alunos. Os problemas

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emocionais apresentam 23 alunos. Os problemas sensoriais apresentam menos


alunos, 2 com problemas de visão e 4 com problemas de audição, sendo que, com
problemas de voz e fala só existem 4 alunos. Com problemas
neuromusculoesquelécticos e de movimento existem 19 alunos. Saúde física é um
problema, também, com valores baixos, existem 6 alunos.

Número de alunos/deficiência (Fig. 2)

270
255
252
240

225
210
Visão
195
Audição
180
165 Linguagem

150
Intelectuais
135
120 Emocionais

105 Psicossociais
90
Neuromusculo
75
60 Voz e Fala

45 Saúde Física
49 44
30
15 4 23 19 4 6
2
0

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III- Em termos percentuais, aponta-se para cerca de 62,53% de problemas intelectuais,


sendo esta a percentagem mais relevante (Fig.3). As funções da linguagem
representam cerca de 12,16% das limitações, e são as mais representativas logo a
seguir às intelectuais, seguindo-se as limitações psicossociais globais, com 10,92% e
as emocionais com 5,71%. As funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com
o movimento, apresentam uma percentagem de 4,71%.As restantes funções
apresentam valores marginais, quando comparadas com as restantes: 0,99% para a
audição e voz e fala, 0,5% para a visão e 1,49% para a saúde física.
Percentagens por Def. (fig. 3)
2; 0,50% 4; 0,99%
4; 0,99% 6; 1,49%

19; 4,71%
44; 10,92% 49; 12,16%
23; 5,71%

252; 62,53%

visão Audição Linguagem Intelectuais Emocionais

Psicossociais Neuromusculo Voz e Fala Saúde Física

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IV- A figura 4 apresenta os dados referentes à distribuição do número de alunos pelas


diferentes limitações, em cada ciclo de estudos. Os dados apresentados reflectem o
que já está verificado nos gráficos anteriores, ou seja uma grande relevância para o
défice intelectual em todos os graus de ensino. Destacam-se, a seguir, os problemas
de linguagem e neuromusculoesquelécticos. Pode afirmar-se que existe uniformidade
na distribuição das limitações pelos diferentes graus de ensino, destacando-se o
ensino secundário, em que, apesar da prevalência dos problemas intelectuais, os de
mais incidência, logo a seguir, são os emocionais, enquanto nos outros graus
aparecem em 2º lugar os problemas psicossociais, linguagem e emocionais, excepto
no pré-escolar.
Deficiência por ciclo de estudos(Fig.4)

79 77
80
72
75

70

65
Visão
60
Audição
55
Linguagem
50
Intelectuais
45
Emocionais
40
Psicossociais
35
Neuromusculo
30
24
Voz e Fala
25
20 Saúde Física
20
14 15 15
15
9 10
10 7 7 7
6 6
4 3 2 3 3 3 3
5 2 1 2
1 1 1 1 1 1 1 1 0
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
0
Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Sec.

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V- Em relação ao número global de alunos com NEE (Fig.5), verifica-se que o maior
número de alunos situa-se no 1º, 2º e 3º CEB, sendo que a diferença, em termos
quantitativos, não é acentuada, nestes três ciclos de estudos. A maior disparidade está
no pré-escolar, onde só existem 13 alunos e no secundário, com 33 alunos. Pode
explicar-se esta discrepância. No caso do pré-escolar, estamos perante um ciclo de
estudos em que a ênfase da escolaridade é posto no desenvolvimento global e
harmónico do aluno, pelo que não é fácil verificar-se a existência de problemas, a não
ser que estes sejam muito evidentes. No caso do ensino secundário, estamos perante
um nível de ensino não obrigatório, em que a exigência de pré requisitos é
fundamental para a sua frequência, estamos perante um ciclo de estudos não
obrigatório, de momento, e em que selectividade é evidente e obrigatória.

Número de alunos por ciclo de estudos(Fig.5)

130

110
Pré-Escolar
90

70
119 50
1º CEB

117 30

121 33 10
2º CEB

-10
3º CEB
Sec.

3º CEB
13 2º CEB Sec.
1º CEB

Pré-Escolar

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VI- A figura 6 apresenta os dados referentes aos alunos do pré-escolar. De salientar os


problemas intelectuais, 9 alunos e os restantes, voz e fala,
neuromusculoesquelécticos, Linguagem e audição, com 1 aluno cada.

Alunos c/ NEE Pré-Escolar(Fig.6)

80
Saúde Física

70
Voz e Fala

60 Neuromusculo

50 Psicossociais

Emocionais
40

Intelectuais
30

Linguagem
20

9 Audição
10

1 1 1 1 Visão
0 0 0 0
0
Pré-Escolar

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VII- A figura 7 apresenta os dados referentes aos alunos do primeiro ciclo de


escolaridade. Os problemas de saúde física apresentam 2 alunos, 7 alunos com
problemas neuromusculoesquelécticos, 6 alunos com problemas psicossociais, 10
com problemas emocionais, 79 alunos com problemas intelectuais, com problemas
de linguagem 14 alunos e 2 com problemas de audição.

Alunos c/ NEE 1º CEB (Fig.7)

79
80 Saúde Física

70 Voz e fala

60 Neuromusculo

50 Psicossociais

Emocionais
40

Intelectuais
30
Linguagem
20 14
10 Audição
7 6
10
2 1 2 Visão
0
0
1º CEB

12
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VIII- A figura 8 apresenta os dados referentes aos alunos do segundo ciclo de


escolaridade. Existem 15 alunos com problemas psicossociais, 4 com problemas
emocionais, 72 alunos com problemas intelectuais, com problemas de linguagem
24 alunos e com problemas de visão e neuromusculoesquelécticos 1 aluno cada.

Alunos c/ NEE 2º CEB (Fig.8)

80
72
Saúde Física
70

Voz e fala
60
Neuromusculo

50 Psicossociais

Emocionais
40
Intelectuais

30 24 Linguagem

Audição
20 15

Visão
10
4
0 1 0 1
0
0
2º CEB

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IX- A figura 9 apresenta os dados referentes aos alunos do terceiro ciclo de escolaridade.
Existem 3 aluno com problemas de saúde física, 7 alunos com problemas
neuromusculoesquelécticos, com problemas psicossociais existem 20 alunos, 3 com
problemas emocionais, 77 alunos com problemas intelectuais, com problemas de
linguagem 7 alunos.

Alunos c/ NEE 3º CEB (Fig.9)

77
80
Saúde Física

70 Voz e fala

60 Neuromusculo

Psicossociais
50

Emocionais
40

Intelectuais
30

20 Linguagem
20
Audição

7 7
10
3 3 Visão
2
0 0
0
3º CEB

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X- A figura 10 apresenta o gráfico de dados referentes aos alunos do ensino


secundário. Existe 1 aluno com problemas de saúde física, 3 alunos com problemas
neuromusculoesquelécticos e 3 com problemas psicossociais, com problemas
emocionais existem 6, 15 alunos têm problemas intelectuais, com problemas de
linguagem há 3 alunos e os problemas de audição e visão têm cada um 1 aluno.

Alunos c/ NEE Ensino Secundário (Fig.10)

16
15 Saúde Física

14 Voz e fala

12 Neuromusculo

Psicossociais
10

Emocionais
8

6 Intelectuais
6

Linguagem

4 3 3
3
Audição

2 1 1 1
Visão
0
0
Secundário

No seguimento deste estudo, aparecem-nos, agora, os dados referentes a cada um dos


agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas da área de intervenção do CRTICChaves.
Iniciamos o estudo pelo agrupamento sede do CRTIC, Agrupamento de Escolas Dr. Francisco
Gonçalves Carneiro.

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XI- Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Gonçalves Carneiro


O agrupamento de escolas Dr. Francisco Gonçalves Carneiro apresenta um universo
de 3,91% de alunos com NEE. De um total de 1255 alunos, 51 apresentam NEE de
carácter permanente em algum dos domínios de referência da CIF. Este universo
parece-nos estar dentro dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial da
Saúde) e outras entidades de referência nestas questões, que apontam para 3,8% da
população mundial como portadora de alguma NEE. Este desvio de 0,11% não nos
parece significativo.

Agr. Dr. Francisco Gonçalves Carneiro

1400
1255

1200

1000
Alunos c/ NEE

800
Total de alunos
600

400

200 51

0
Alunos c/ NEE Total alunos

51; 3,91%
Alunos c/ NEE
1255; 96,09%
Total de alunos

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XII- Agrupamento de Escolas de Boticas


O Agrupamento de Escolas de Boticas apresenta um universo de 3,14% de alunos
com NEE. De um total de 493 alunos, 16 apresentam NEE de carácter permanente
em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os dados fornecidos pelo
Agrupamento. Este universo está dentro dos limites apontados pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de referência nestas questões.
Agr. de Escolas de Boticas

493
500

450

400

350 Alunos c/ NEE


300

250 Total de alunos


200

150

100

50 16

0
Alunos c/ NEE Total alunos

16; 3,14%

Alunos c/ NEE

493; 96,86%
Total de alunos

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ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

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XIII- Agrupamento de Escolas de Montalegre


O Agrupamento de Escolas de Montalegre apresenta um universo de 3% de alunos
com NEE. De um total de 1215 alunos, 38 apresentam NEE de carácter
permanente em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os dados
fornecidos pelo Agrupamento. Este universo está abaixo dos limites apontados
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de referência nestas
questões.
Agr. de Escolas de Montalegre

1400
1215
1200

1000
Alunos c/ NEE

800
Total de alunos
600

400

200
38

0
Alunos c/ NEE Total alunos

38; 3,03%

Alunos c/ NEE

1215; 96,97%
Total de alunos

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ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

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XIV- Agrupamento de Escolas Nadir Afonso


O Agrupamento de Escolas Nadir Afonso apresenta um universo de 3,85% de
alunos com NEEcp. De um total de 1372 alunos, 55 apresentam NEE de carácter
permanente em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os dados
fornecidos pelo Agrupamento. Este universo está dentro dos limites apontados
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de referência nestas
questões.
Agr. de Escolas Nadir Afonso

1372
1400

1200

1000
Alunos c/ NEE

800
Total de alunos
600

400

200 55

0
Alunos c/ NEE Total alunos

55; 3,85%

Alunos c/ NEE

1372; 96,15%
Total de alunos

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XV- AE Vila Pouca de Aguiar Norte – Pedras Salgadas


O Agrupamento de Escolas das Pedras Salgadas apresenta um universo de 4% de
alunos com NEE. De um total de 480 alunos, 21 apresentam NEE de carácter
permanente em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os dados
recebidos directamente do Agrupamento de Escolas. Este universo parece-nos
estar dentro dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e
outras entidades de referência nestas questões, que apontam para 3,8% da
população mundial como portadora de alguma NEE. Existe um desvio de 0,2% que
não nos parece significativo.
AE Vila Pouca de Aguiar Norte - Pedras Salgadas

500 480

450

400

350 Alunos c/ NEE


300

250 Total de alunos


200

150

100
21
50

0
Alunos c/ NEE Total alunos

21; 4,19%

Alunos c/ NEE

480; 95,81%
Total de alunos

20
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XVI- AE Ribeira de Pena _ Cerva


O Agrupamento de Escolas Ribeira de Pena _ Cerva apresenta um universo de
4,51% de alunos com NEE. De um total de 911 alunos, 43 apresentam NEE de
carácter permanente em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os
dados recebidos directamente do Agrupamento de Escolas. Este universo parece-
nos estar um pouco acima dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial
da Saúde) e outras entidades de referência nestas questões, que apontam para
3,8% da população mundial como portadora de alguma NEE. Existe um desvio de
0,71%.
AE Ribeira de Pena _ Cerva

1000
911
900

800

700 Alunos c/ NEE


600

500 Total de alunos


400

300

200
43
100

0
Alunos c/ NEE Total alunos

43; 4,51%

Alunos c/ NEE

911; 95,49%
Total de alunos

21
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XVII- AE Valpaços _ Carrazedo de Montenegro


O Agrupamento de Escolas de Valpaços e Carrazedo de Montenegro apresenta um
universo de 4,45% de alunos com NEE. De um total de 1868 alunos, 87
apresentam NEE de carácter permanente em algum dos domínios de referência da
CIF, segundo os dados recebidos directamente do Agrupamento de Escolas. Este
universo está acima dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial da
Saúde) e outras entidades de referência nestas questões, que apontam para 3,8%
da população mundial como portadora de alguma NEE. Existe um desvio de 0,65%
a mais que os limites referidos.
AE Valpaços

2000 1868

1800

1600

1400 Alunos c/ NEE


1200

1000 Total de alunos


800

600

400
87
200

0
Alunos c/ NEE Total alunos

87; 4,45%

Alunos c/ NEE

1868; 95,55%
Total de alunos

22
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XVIII- Agrupamento de Escolas de Vidago


O Agrupamento de Escolas de Vidago apresenta um universo de 2,75% de alunos
com NEE. De um total de 425 alunos, 12 apresentam NEE de carácter permanente
em algum dos domínios de referência da CIF. Este universo está abaixo dos limites
apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de
referência nestas questões.
Agr. de Escolas de Vidago

450 425

400

350

300 Alunos c/ NEE

250
Total de alunos
200

150

100

50 12

0
Alunos c/ NEE Total alunos

12; 2,75%

Alunos c/ NEE

425; 97,25%
Total de alunos

XIX- Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar Sul – Vila Pouca de Aguiar

23
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

O Agrupamento de Escolas das Vila Pouca de Aguiar apresenta um universo de 4,47%


de alunos com NEE. De um total de 1070 alunos, 50 apresentam NEE de carácter
permanente em algum dos domínios de referência da CIF, segundo os dados
recebidos directamente do Agrupamento de Escolas. Este universo parece-nos estar
dentro dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras
entidades de referência nestas questões, que apontam para 3,8% da população
mundial como portadora de alguma NEE. Existe um desvio de 0,6% que não nos
parece significativo.
AE Vila Pouca de Aguiar Sul - Vila Pouca de Aguiar

1200
1068

1000

800
Alunos c/ NEE

600 Total de alunos

400

200
50

0
Alunos c/ NEE Total alunos

50; 4,47%

Alunos c/ NEE
1068; 95,53%
Total de alunos

24
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XX- ES c/ 3º CEB Dr. António Granjo


A Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. António Granjo apresenta um universo de 2,2%
de alunos com NEE. De um total de 662 alunos, nos ciclos de estudos contabilizados
para este rácio, 15 apresentam NEE de carácter permanente em algum dos domínios
de referência da CIF. Este universo está abaixo dos limites apontados pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de referência nestas questões.
ES c/ 3º CEB Dr. António Granjo

700 662

600

500
Alunos c/ NEE

400
Total de alunos
300

200

100
15

0
Alunos c/ NEE Total alunos

15; 2,22%

Alunos c/ NEE

662; 97,78%
Total de alunos

25
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XXI- ES c/ 3º CEB Dr. Júlio Martins


A Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Júlio Martins apresenta um universo de 1,4%
de alunos com NEE. De um total de 701 alunos, nos ciclos de estudos
contabilizados para este rácio, 10 apresentam NEE de carácter permanente em
algum dos domínios de referência da CIF. Este universo está muito abaixo dos
limites apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades
de referência nestas questões.
ES c/ 3º CEB Dr. Júlio Martins

800
701
700

600
Alunos c/ NEE
500

400 Total de alunos

300

200

100
10

0
Alunos c/ NEE Total alunos

10; 1,41%

Alunos c/ NEE

701; 98,59%
Total de alunos

26
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XXII- ES c/ 3º CEB Fernão de Magalhães


A Escola Secundária com 3º Ciclo Fernão de Magalhães apresenta um universo de
0,7% de alunos com NEE. De um total de 633 alunos nos ciclos de estudos
contabilizados para este rácio, cinco (5) apresentam NEE de carácter permanente
em algum dos domínios de referência da CIF. Este universo está abaixo dos limites
apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades de
referência nestas questões.
ES c/ 3º CEB Fernão de Magalhães

700
633

600

500
Alunos c/ NEE

400
Total de alunos
300

200

100
5
0
Alunos c/ NEE Total alunos

5; 0,78%

Alunos c/ NEE

633; 99,22%
Total de alunos

27
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

XXIII- Conclusão (Totais gerais)

Área de Intervenção do CRTIC de Chaves


Totais Gerais

12000
11083

10000

8000 Alunos c/ NEE

6000
Total de alunos

4000

2000

403 0

Total
Alunos alunos
c/ NEE

Totais

403; 3,51%

Alunos c/ NEE
11083; 96,49%

Total de alunos

O total de estabelecimentos de ensino públicos da área de intervenção do CRTIC


de Chaves compreende um universo de 11083 alunos, contabilizados para este
rácio, no total dos cinco ciclos de estudos. Existem quatrocentos e três (403)

28
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE

ALTO-TÂMEGA E BARROSO

alunos que apresentam NEE de carácter permanente em algum dos domínios de


referência da CIF. O rácio do universo dos alunos com NEEcp é de 3,51%. Este
universo está abaixo dos limites apontados pela OMS (Organização Mundial da
Saúde) e outras entidades de referência nestas questões.
No entanto verifica-se que em alguns agrupamentos de escolas o número de
alunos portadores de NEEcp pode considerar-se elevado. Nestes casos não temos
justificações para esta constatação uma vez que esta questão ultrapassa os
objectivos deste pequeno estudo.

Assim, no que respeita à zona do Alto-Tâmega e Barroso, consideramos que


estamos dentro dos limites aceitáveis pelas várias organizações mundiais no que
respeita à população portadora de alguma necessidade educativa especial.

XXIV- Referências Bibliográficas

UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Acção na Área das


Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, (tradução
da 1ª ed., UNESCO, 1994)

American Psychiatric Association. DSM-IV-TR – Manual de Diagnóstico e


Estatística das Perturbações Mentais. Climepsi Editores, Lisboa

Organização Mundial da Saúde (OMS) (2001). Classificação Internacional de


Funcionalidade Incapacidade e Saúde; CIF. Direcção-Geral da Saúde, Lisboa (2004)

OMS (1992). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas


Relacionados com a Saúde, Décima Revisão (CID-10). Editora da Universidade de
São Paulo, S. Paulo

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