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MÓDULO 5
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA AOS ESTADOS LIMITES
ÚLTIMOS DE ELEMENTOS COM ESFORÇO AXIAL NÃO
DESPREZÁVEL
Carla Marchão
Júlio Appleton
2. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DOS PILARES AOS ESTADOS LIMITE ÚLTIMOS .... 157
1. Flexão Composta
(Flexão com esforço normal de tracção ou compressão)
εs ≤ 10‰
εc(-) ≤ 3.5‰
2‰ 0 0
Com base nas extensões máximas para o betão e armaduras, podem ser definidas 5
zonas com diagramas associados à rotura:
Compressão Tracção
3.5‰ 2‰ 0 10‰
As2
M 2
1
N
3
As1 5
4
2‰ εyd 10‰
εc
F s2
εs 2
As2 M Rd (-)
Fc
N Rd
yc ys2
As1 (+) F s1
εs1
Equações de Equilíbrio
M Rd M Rd
Grandezas adimensionais:
NRd
− Esforço normal reduzido: ν= bhf
cd
MRd
− Momento flector reduzido: µ = b h2 f
cd
AsTOT fyd
− Percentagem mecânica de armadura: ωTOT =
bh fcd
Nota: Nas secções de emenda, poderá adoptar-se uma armadura até 0.08 Ac.
O espaçamento indicado deve ser reduzido a 0.6 smáx nos seguintes casos:
- nas secções adjacentes a vigas ou lajes, numa altura igual à maior dimensão do pilar;
- nas secções de emenda de varões longitudinais, caso o diâmetro destes varões
seja superior a 14 mm. Deverão existir pelo menos três cintas ao longo do
comprimento de emenda.
(ii) Diâmetro
Os varões longitudinais situados nos cantos da secção devem ser abraçados por
armadura transversal.
Cintar o betão;
Nota: As cintas devem ser mantidas na zona dos nós de ligação com as vigas.
EXERCÍCIO 5.1
Nsd = -1200 kN
As/2
M sd Msd = 150 kNm
0.50 N sd
d1 ≅ 0.05m d
⇒ h1 = 0.10 ; A400
h = 0.50m
Nsd -1200
Esforço normal reduzido: ν = b h f = = -0.60
cd 0.30 × 0.50 × 13.3×103
Msd 150
Momento flector reduzido: µ = b h2 f = = 0.15
cd 0.30 × 0.502 × 13.3×103
fcd 13.3
ωTOT = 0.20 ⇒ AsTOT = ωTOT b h f = 0.20 × 0.30 × 0.50 × 348 × 104 = 11.47cm2
yd
EXERCÍCIO 5.2
d1
d1 = 0.05 ⇒ h = 0.10
Nsd -1400
ν= = = -0.427
⇒ω
2
π r fcd π × 0.252 × 16.7×103
= 0.30
TOT
MSd 250
µ= 3
2π r fcd
=
2 × π × 0.253 × 16.7×103
= 0.152
fcd 16.7
AsTOT = ωTOT × πr2 × f = 0.30 × π × 0.252 × 348 × 104 = 28.3cm2
yd
As2
h
As1
b
0.4
B
A µ
A Fs2,A B Fs2,B
Fc,A Fc,B
NRd
Sempre que as deformações tenham um efeito importante nos esforços solicitantes (p.
ex. no caso de pilares esbeltos), as hipóteses lineares da teoria de 1ª ordem não
devem ser aplicadas.
Exemplos:
N Teoria de 1ª ordem:
N
M=N×e
Teoria de 2ª ordem:
M = N (e + v) ⇔ M = N × e + N × v
v
L L N × e – momento de 1ª ordem
N × v – momento de 2ª ordem
L0
Os efeitos de 2ª ordem dependem da esbelteza dos pilares: λ = i
N - λ pequeno ⇒ efeitos de 2ª ordem desprezáveis
Ne 1 (Teoria de 1ª ordem)
Ne Nv 2 - λ médio/elevado ⇒ efeitos de 2ª ordem relevantes
(Teoria de 2ª ordem)
N N N N
1 2 3
e1 e2 e1
e2 e1
N N
1 1 2 2
Ne 1 Nu, Mu N CR, M CR N
Ne 1 Ne 2 2 2
Nu, Mu
3 3
Ne 1 Ne 2 Nu, Mu
3 3
N CR, M CR
2.3. ESBELTEZA
onde,
L0 representa o comprimento efectivo da encurvadura (distância entre pontos de
momento nulo ou pontos de inflexão da configuração deformada)
I
i representa o raio de giração da secção i =
A
Nota: Deve ser considerado o momento de inércia da secção segundo o eixo
perpendicular ao plano de encurvadura.
Estruturas contraventadas
L 0 = 0.7L
L0 = L L 0 = L/2
L 0 = 2L L0 = L L 0 = 2L
ei N N ei
Hi
Hi
L L
ei = θi l0 / 2
θi = θ0 ⋅ αh ⋅ αm
onde,
θ0 representa o valor de inclinação base que pode ser tomado igual a 1/200;
1 L2 1 L2
Pelo que, v = r = 2 ≈ r 10
π
0.9d
De acordo com o EC2, a excentricidade de segunda ordem pode ser calculada através
da seguinte expressão:
1 L02
e2 =
r c
onde c representa um factor que depende da distribuição da curvatura ao longo do
elemento. Normalmente adopta-se c = 10, excepto se o momento de primeira ordem
for constante, situação em que se poderá adoptar c = 8.
onde,
n representa o valor do esforço normal reduzido;
Kϕ = 1 + β ϕef ≥ 1
onde,
M0cqp
ϕef representa o coeficiente de fluência efectivo ϕef = ϕ(t∞, t0) M ;
0sd
β = 0.35 + fck / 200 - λ / 150;
O efeito da fluência poderá ser desprezado, o que equivale a assumir que ϕef = 0, caso
sejam verificadas as três condições seguintes: ϕ(∞, t0) ≤ 2; λ ≤ 75; M0sd / Nsd ≥ h
2. Secção crítica
Nsd
M02
0.6 M02 + 0.4 M01
M0e = máx
0.4 M02
M0sd M2 Msd (secção crítica)
M01
M0sd M2
20 ⋅ A ⋅ B ⋅ C
λ ≤ λlim =
n
onde,
λ = l0 / i e representa o coeficiente de esbelteza (i representa o raio de
giração da secção transversal não fendilhada);
EXERCÍCIO 5.3
H Secção transversal
0.40
0.30
3.00
Esforços característicos: Ng = 550 kN; Nq = 250 kN
Hq = 20kN
(ψ1 = 0.6; ψ2 = 0.4)
1. Cálculo da esbelteza
L0 2 × 3.0
λ = i = 0.0866 = 69.3
l0 6.0
ei = θi l0 / 2 = 400 = 400 = 0.015 m
1
θi = θ0 ⋅ αh ⋅ αm = 200
Nsd = 1.5 × (550 + 250) = 1200 kN; M0sd = 20 × 3 × 1.5 + 0.015 × 1200 = 108.0 kN
C = 1.7 – rm = 1.7
rm = M01 / M02 = 0
Nsd 1200
n= A f = = 0.599
c cd 0.30 × 0.40 × 16.7×103
Nsd = 1200 kN
1 L02 62
e2 = r c = 0.013 × 10 = 0.047 m
1 1 -2 -1
r = Kr ⋅ Kϕ ⋅ r0 = 0.8 × 1.01 × 1.55×10 = 0.013 m
1 εyd 1.74×10-3
r0 = 0.45d = = 1.55×10-2 m-1
0.45 × 0.25
nu - n 1.42 - 0.6
Kr = n - n = 1.42 - 0.4 = 0.80 ≤ 1.0
u bal
Nsd 1200
n= A f = = 0.60
c cd 0.30 × 0.40 × 16.7×103
nu = 1 + ω ≈ 1 + 0.42 = 1.42
Nsd -1200
ν= bhf = = -0.60
cd 0.3 × 0.4 × 16.7×103 ⇒ ω = 0.42
Msd 126
µ=
b h2 fcd = 0.4 × 0.32 × 16.7×103 = 0.21
M0cqp 33.8
ϕef = ϕ(t∞, t0) M = 2.5 × 108 = 0.78
0sd
fck λ 25 69.3
β = 0.35 + 200 - 150 = 0.35 + 200 - 150 = 0.013
Nsd -1200
ν= bhf = = -0.60
cd 0.3 × 0.4 × 16.7×103 ⇒ω = 0.62
TOT
Msd 164.4
µ = b h2 f =
cd 0.4 × 0.32 × 16.7×103
= 0.273
d1 0.05
h = 0.3 = 0.167≅ 0.15 ; A400
fcd 16.7
ASTOT = ωTOT × bh × f = 0.62 × 0.30 × 0.40 × 348 × 104 = 35.7cm2
syd
EXERCÍCIO 5.4
Secção transversal
0.25
0.25
1. Cálculo da esbelteza
L0 5
λ= i = 0.0722 = 69.3
5.0
ei = θi l0 / 2 = 0.0045 × 2 = 0.011 m
1
θi = θ0 ⋅ αh ⋅ αm = 200 × 0.89 = 0.0045
3. Esforços de dimensionamento
Nsd = (380 + 220) × 1.5 = 900 kN; M0sd = 0.011 × 900 = 9.9 kNm
C = 1.7 – rm = 1.7
rm = M01 / M02 = 0
Nsd 900
n= A f = = 1.083
c cd 0.25 × 0.25 × 13.3×103
Nsd = 900 kN; Msd = M0sd + Nsd e2 = 9.9 + 900 × 0.02 = 27.9 kNm
1 L02 52
e2 = r c = 0.008 ×
10 = 0.020 m
1 1 -2 -1
r = Kr ⋅ Kϕ ⋅
r0 = 0.41 × 1.0 × 1.93×10 = 0.008 m
1 εyd 1.74×10-3
r0 = 0.45d = = 1.93×10-2 m-1
0.45 × 0.20
nu - n 1.55 - 1.083
Kr = n - n = 1.55 - 0.4 = 0.41 ≤ 1.0
u bal
Nsd 900
n= A f = = 1.083
c cd 0.25 × 13.3×103
2
nu = 1 + ω ≈ 1 + 0.55 = 1.55
Nsd -900
ν= bhf = = -1.083
0.25 × 13.3×103 ⇒ ω = 0.55
2
cd
Msd 20
µ=
b h2 fcd = 0.253 × 13.3×103 = 0.10
M0cqp 4.7
ϕef = ϕ(t∞, t0) M = 2.5 × 9.9 = 1.2
0sd
fck λ 20 69.3
β = 0.35 + 200 - 150 = 0.35 + 200 - 150 = -0.012
d1 0.05
h = 0.25 = 0.20 ; A400 → Tabelas pág. 45
Nsd -900
ν= bhf = = -1.083
cd 0.252 × 13.3×103 ⇒ω = 0.65
TOT
Msd 27.9
µ=
b h2 fcd = 0.253 × 13.3×103 = 0.134
fcd 13.3
AsTOT = ωTOT × b h × f = 0.65 × 0.252 × 348 × 104 = 15.5cm2
syd
3. Estruturas em Pórtico
paredes
ou
núcleos
L L
L0 ≤ L (η ≤ 1) L0 ≥ L (η ≥ 1)
Estruturas contraventadas
0.7 + 0.05 (α + α )1 2
1.0
∑(EI / L) pilares nó i:
αi = viga
∑(EI / L) vigas
pilar
Este parâmetro pretende traduzir a maior ou menor dificuldade de rotação do nó:
iii) fundações cuja ligação ao pilar não assegure transmissão de momentos (liberdade
de rotação: α = 10
Exemplo:
3.00
2
0.6 0.5
1
0.5 0.4
0.3 0.3
4.00
6.00 5.00
0.34 1 0.34 1
∑(EI / L) pilares ∑(I / L) pilares 12 × 4 + 12 × 3
α1 = = = 3 3 = 0.468
∑(EI / L) vigas ∑(I / L) vigas 0.3 × 0.5 × 1 + 0.3 × 0.4 × 1
12 6 12 5
0.34 1
12 × 3 × 2
α2 = = 0.295
0.3 × 0.63 1 0.3 × 0.53 1
12 ×
6 + 12 ×
5
L0 = 3 × 1.11 = 3.33m
ns ∑Ecd Ic
Fv,sd ≤ k1 n + 1.6 L2
s
onde,
Fv,sd representa a carga vertical total;
ns representa o número de pisos;
L representa a altura total do edifício acima do nível a partir do qual os
deslocamentos horizontais estão restringidos;
Ecd representa o valor de dimensionamento do módulo de elasticidade do
betão (Ecd = Ecm / γcE = Ecm / 1.2);
Pilares
Msd δ Msd
δ
M'sd M'sd
Esforços de dimensionamento
Paredes
Comprimento de encurvadura: L0
No caso de estruturas em que os efeitos globais de segunda ordem tenham que ser
considerados, a análise de pilares isolados em estruturas introduz alguns problemas:
2. Aplicação de forças horizontais fictícias que conduzam aos valores dos esforços
provocados pelos efeitos de 2ª ordem.
∆H 2
∆H 1
Esta metodologia pode ser ilustrada através da análise de um pórtico simples a seguir
indicada.
N1 N2
δ δ
P2
P1
L
θ θ
1
2
e2 0 e 0
e2 2 e2 e2
θ= = 1 ; δ = Lθ = 2L
l 10 l0 l 10
2
e2
→ MTOTAL = (N1 + N2) 2L
2 l 10
(pilar condicionante)
A força horizontal equivalente que conduz ao mesmo momento global nos pilares pode
ser calculada da seguinte forma:
e2
∆H
MTOTAL
∆H = ∆HL → ∆HL = (N1 + N2) 2L
l0
e2
L → ∆H = 2 (N1 + N2)
l0
N h
n
+
-
1/r
n 1 1 0.4
r ≅ r0 n
e2 0
1
0.4 r0
m
N
1 εyd εyd
r0 = 0.45d ≅ 0.4h
2
l0 θ l0 εyd l 0 1 l0
mas: e2 = θ 2 ⇒ ⇒
2 = n h 10 θ = 5 εyd n h
⇒ θ = θi,mínimo
l0
Donde se conclui que o pilar condicionante é o pilar com menor relação n h (n ≥0.4)
EXERCÍCIO 5.5
G2 g, q G1
P1 P2
5,0
0.3 0.3
0.4 0.6
10,0
rto
oipdofi
G2 = 500kN
E = ± 100kN
l0
Esbeltezas λ = i
l0 = 2l = 2 x 5 = 10m
0.6 10
P1: i= = 0.115m → λ = 0.115 = 87
12
0.6 10
P2: i= = 0.173m → λ = 0.173 = 58
12
1
θi = θ0 αh αm ; θ0 = 200
2 2 1 1
αh = = = 0.894 ; αm = 0.5 1 + m = 0.5 1 + 2 = 0.87
l 5
1
θi = 200 x 0.894 x 0.87 = 0.0039 ; ei = 0.0039 x 5 = 0.0194m
0.0194
0.0039 0.0039
Hi = Nθi
Sd = Sg + ψ2 Sq ± 1.5 SE
R2 = Hi – R1 = 4.98kN
R1 R2
Esforços de 1ª ordem
10
Nsd = 500 + 2 (20 + 0.4 x 15) = 630kN
P2 → E2 = 100 – 23 = 77kN
10
Nsd = 900 + 2 (20 + 0.4 x 15) = 1030kN
Efeitos de 2ª ordem
Excentricidade de 2ª ordem
1 1
1/r0 e2 → r = r k1 k2
ε 0
⇓
εyd
P2 0.45d
2
1 l0 1 1 1 εyd
P2 → e2 = r 10 ; r = k r kφ
r0 ; =
r0 0.45d
1 2.175 x 10-3 -3
r0 = 0.45 x 0.55 = 8.79 x 10 /m
kφ = 1 + βφef ≥ 1.0
fck λ 25 58
β = 0.35 + 200 - 150 = 0.35 + 200 - 150 = - 0.088 ⇒ kφ = 1.0
nn - n Nsd
kr = n - n ≤ 1.0 ; n = A f ; nn = 1 + w
n bal c cd
1.5 - 0.343
kr = 1.5 - 0.4 = 1.05 ⇒ kr = 1.0
(n ≤ 0.4 ⇒ kr = 1.0)
10-2
e2 = 8.79 x 10-3 10 = 0.0879m
2N e2 e2
Força horizontal equivalente: ∆H = ; l0 = 2l ⇒ ∆H = N e2/l = (N1 + N2)
l0 l
0.0879
∆H = 1660 x 5 = 29.18kN
Momento de 2ª ordem
Esforços de dimensionamento
Nsd = 630kN
P1 →
Msd = M0sd + M2 = 180 + 33.56 = 213.56kNm
213.56
n = 0.313 ; µ = 0.3 x 0.42 x 16700 = 0.266 → w = 0.48
AsTOT = 22.1cm2
Msd 213.56
Vsd = = 5 = 42.7kN
l
8φ20
0,3
(ρ = 2.1%)
Cintas φ6//0.15
0,4
AsTOT = 52.5cm2
714.74 Asw 2
Vsd = 5 = 142.9kN s = 3.32cm /m
4φ25
4φ25
2φ20
2φ16
2φ20
8φ25 + 4φ20
(ρ = 3.1%)
0,3
Cintas φ8//0.15
0,6
4. Flexão Desviada
εs ≤ 10‰
εc(-) ≤ 3.5‰
ε
My
(+)
Mz
Fs 1
Fs2
(-)
Fc
σc
Flexão composta desviada: os processos anteriores são repetidos para vários níveis
de esforço axial.
Grandezas adimensionais:
NRd
− Esforço normal reduzido: ν = b h f
cd
MRd,y MRd,z
− Momentos flectores reduzidos: µy = b h2 f ; µz = b2 h f
cd cd
AsTOT fsyd
− Percentagem mecânica de armadura ωTOT = b h fcd
Nota:
EXERCÍCIO 5.6
z Nsd = -1200 kN
Msd,y = 150 kNm
Msd,z = 100 kNm
0.50
y Materiais: A400
C20/25
0.30
ν = -0.6
µ1 = 0.167 ⇒ω TOT = 0.60
µ2 = 0.15
fcd 13.3
⇒ AsTOT = ωTOT b h f = 0.60 × 0.30 × 0.50 × 348 × 104 = 34.4cm2
syd
EXERCÍCIO 5.7
d1
d1 = 0.05 ⇒ h = 0.10
Nsd -1400
ν= = = 0.427
π r2 fcd π × 0.252 × 16.7×103 ⇒ω = 0.30
TOT
MSd 250
µ= 3
2π r fcd
=
2 × π × 0.253 × 16.7×103
= 0.152
fcd 16.7
AsTOT = ωTOT × πr2 × f = 0.30 × π × 0.252 × 348 × 104 = 28.3cm2
syd