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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS EAD
CURSO DE FILOSOFIA

LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065

O ESPAÇO DA POLÍTICA NAS TEORIAS DE


MARX E FOUCAULT

BAURU
2009
LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065
O ESPAÇO DA POLÍTICA NAS TEORIAS DE
MARX E FOUCAULT

Trabalho apresentado no curso de


graduação à Universidade Metodista de São
Paulo, Campus EAD, para o módulo de
Fundamentos da Ética e Filosofia Política.

Orientação: Profª Suze Piza

BAURU
2009
LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065

O ESPAÇO DA POLÍTICA NAS TEORIAS DE MARX E FOUCAULT

Trabalho apresentado no curso de


graduação à Universidade Metodista de São
Paulo, Campus EAD, para o módulo de
Fundamentos da Ética e Filosofia Política.

Módulo de Fundamentos da Ética e Filosofia Política

Data de Entrega: 4 de Novembro de 2009

Resultado: _____________________.
SUMÁRIO

1. O ESPAÇO DA POLÍTICA NAS TEORIAS DE MARX E FOUCAULT ..................... 8


1.1 A MODERNIDADE CRIA CORPOS ÚTEIS E DÓCEIS: ÚTEIS
ECONOMICAMENTE E DÓCEIS POLITICAMENTE .............................................. 8
1.2 O PODER TEM SEMPRE COMO ALVO O CORPO ......................................... 8
1.3 A HISTÓRIA HUMANA É A HISTÓRIA DA LUTA DE CLASSES ....................... 8
1.4 A DEMOCRACIA INSERIDA DENTRO DO MODO DE PRODUÇÃO
CAPITALISTA É BURGUESA ................................................................................. 9
1.5 O ESPAÇO DA POLÍTICA ESTÁ NESSE CONFLITO. NÃO HAVENDO MAIS
CLASSES NÃO HÁ POLÍTICA................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10
8

1. O ESPAÇO DA POLÍTICA NAS TEORIAS DE MARX E FOUCAULT

1.1 A MODERNIDADE CRIA CORPOS ÚTEIS E DÓCEIS: ÚTEIS


ECONOMICAMENTE E DÓCEIS POLITICAMENTE

Temos em nossa sociedade uma estrutura que nos molda a agir conforme o que a
mesma espera de cada indivíduo nela incluído. Tal estrutura tem a tendência a moldar
nosso modo de agir e nosso modo de pensar, nos incultindo um viver que só faz sentido
dentro dos limites em que a sociedade em questão se encontra.
Temos em nós a necessidade de nos tornarmos úteis economicamente para que
possamos dar condições de subsistência aos nossos, porém dessa forma nos tornamos
úteis à manutenção do status quo social em que nos incluímos, e nos tornamos dóceis ao
temermos nos indispor com essa mesma sociedade e assim sermos excluídos dela, o que
destruiria toda a concepção de mundo em que estamos incluídos.

1.2 O PODER TEM SEMPRE COMO ALVO O CORPO

O corpo como alvo nem sempre é uma afirmação realista, tendo em vista que
melhor alvo que o corpo é a nossa mente. Um corpo moldado é mais fácil de ser
destruído do que uma alma resoluta.

1.3 A HISTÓRIA HUMANA É A HISTÓRIA DA LUTA DE CLASSES

Todo o conflito social humano dificilmente é de indivíduo contra indivíduo. Vivemos


em modelos de sociedade que desde os primórdios são baseados em classes, castas,
clãs. Tais modelos de grupos tendem a tentar sobressaírem uns sobre os outros, e todos
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os conflitos em que a humanidade esteve envolvido desde os primórdios giram em torno


dos grupos em questão.
O desenvolvimento da humanidade é tão rápido quanto a possibilidade de criação
de conflitos entre os grupos em si, pois tais conflitos acirra a competição e cria um
sistema quase que biológico para a evolução e manutenção de poder somente entre os
grupos que se sobressaem.

1.4 A DEMOCRACIA INSERIDA DENTRO DO MODO DE PRODUÇÃO


CAPITALISTA É BURGUESA

Tendo em vista que a própria convenção social tende à competição, nada mais
justo que o fato de que toda a estrutura que abriga a sociedade seja favorável ao grupo
em comando.
Podemos tomar essa afirmação como real a partir do momento em que nos damos
conta de que o grupo capitalista é o que atualmente detém todo o poder social na
estrutura em que vivemos. A manutenção do poder é o grande objetivo de qualquer
indivíduo em qualquer estrutura social imaginada em que haja competição pelo mesmo, e
para que haja a manutenção do poder criam-se ferramentas e estruturas de obtenção e
controle de poder que privilegiam aqueles que já estão no topo.

1.5 O ESPAÇO DA POLÍTICA ESTÁ NESSE CONFLITO. NÃO HAVENDO MAIS


CLASSES NÃO HÁ POLÍTICA

Tendo em vista que classificamos a estrutura política como uma ferramenta de


obtenção e manutenção do poder pela classe que já é dominante, se eliminarmos o
ambiente competitivo em que ela se aplica ela deixa de ser útil, e acaba destruindo a si
mesma, o que torna propícia a obtenção de uma nova estrutura que não seja baseada em
ideais competitivos.
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REFERÊNCIAS

“Prefácio à contribuição à crítica da economia política”, de MARX, K. Disponível em:


http://www.geocities.com/jneves_2000/prefacio_marx_1859.htm Acesso em: 04/11/09

“A constituição da subjetividade domesticada” in PANSARELLI, D. e PIZA, Suze. Filosofia


e modernidade, São Bernardo do Campo: UMESP, 2008.

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