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SUMÁRIO

Tema……………………………………………………………………………………1
Resumo………………………………………………………………………………...1
Objecto e Problema de Pesquisa………………………………………………….3
Objectivos……………………………………….....................................................4
Justificativa e Revisão Bibliográfica……………………………………………..5
Metodologia e Fontes …………………………………………………………….10
Cronograma………………………………………………………………………….11
Bibliografia…………………………………………………………………………..12

1
I. TEMA: Rendimento escolar no ensino especial: caso do complexo escolar
de ensino especial do Rangel.

II. RESUMO

O presente projecto tem como propósito avaliar o rendimento escolar


no ensino especial, trata-se de uma pesquisa de campo que avalia o
rendimento escolar no ensino especial analisa os factores que o determinam,
as causas do sucesso e insucesso escolar no ensino especial a partir de uma
perspectiva pedagógica moral. O trabalho aponta as características do ensino
especial, que o distinguem de outros ramos da educação. Temos em conta a
educação inclusiva. Fizemos uma distinção entre sucesso escolar e insucesso
escolar. Apresentamos os factores que determinam o rendimento, tendo em
conta as fontes bibliográficas e os dados colectados. Apontamos a educação
inclusiva como a melhor forma de desenvolver as capacidades físicas,
intelectuais e sociais do educando, ela visa a participação de todos os
estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, visando o
desenvolvimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. Pensamos
que as escolas devem adaptar-se as necessidades das pessoas,
independentemente das suas condições físicas sociais e outras. Por fim
apresentamos em forma de proposta os caminhos para a educação inclusiva.

PALAVRAS-CHAVE: rendimento escolar, ensino especial,


educação inclusiva.

2
III. OBJECTO E PROBLEMA DE PESQUISA

O presente trabalho tem como objecto de estudo o rendimento escolar


de pessoas com necessidades especiais.

Neste projecto temos como problema enunciado em forma de perguntas,


que serão molas impulsionadoras de todo trabalho de pesquisa, estas visam
corresponder a interesses sociais, morais e científicos. Ao longo da pesquisa
vamos procurar responder as seguintes questões:

- Quais são os factores que determinam o rendimento escolar?

- Os indivíduos com necessidades educativas especiais têm dificuldades de


aprendizado decorrentes de suas condições motoras?

- Em que medida as escolas especiais contribuirão para formação harmoniosa


e integral dos indivíduos com necessidades educativas especiais, com vista à
integração sócio-educativa e socio-económica dos mesmos?

- O que determina o sucesso e insucesso escolar das pessoas com


necessidades educativas especiais?

- Qual o caminho a percorrer para a criação de uma educação inclusiva?

- Até que ponto a educação inclusiva pode ser usada como ferramenta para
modificação das atitudes discriminatórias e na criação de sociedades
acolhedoras e inclusivas?

3
IV. OBJECTIVOS

a) Objectivo geral:

• Avaliar o rendimento escolar de alunos com necessidades educacionais


especiais, a fim de compreender as causas do sucesso e insucesso
escolar no ensino especial e demonstrar que a educação inclusiva é a
melhor forma de desenvolver as capacidades físicas, intelectuais e
sociais dos indivíduos.

b) Objectivo específico:

• Analisar a educação especial, a fim de identificar as suas


características e compreender o que são necessidades educativas
especiais;

• Apontar os caminhos para o sucesso escolar no ensino especial,


tendo em os resultados da pesquisa;

• Descrever o caminho para a criação de condições para educação


inclusiva;

4
V. JUSTIFICATIVA E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Esta pesquisa esta sendo elaborada tendo em conta o curso superior de


educação moral cívica, tendo em conta a disciplina de Técnicas de Educação
Especial, Educação e Saúde Escolar, Didáctica, e outras cadeiras que de uma
maneira ou de outra vão ajudar-nos a elaborar a nossa pesquisa. Esta
pesquisa abrange o espaço geográfico do complexo escolar do ensino especial
do Rangel que acolhe crianças com necessidades educativas especiais de
Luanda. A nossa pesquisa compreende o período de 2010 – 2011 e o nosso
grupo alvo são as pessoas com necessidades educativas especiais.

A razão pela qual se faz jus a realização deste estudo, do rendimento


escolar no ensino especial é justamente, a necessidade que temos em avaliar
o rendimento escolar no ensino especial; teremos a oportunidade de
compreender os factores de rendimento escolar no ensino especial, que é uma
modalidade de ensino pouco explorada.

A nossa preocupação académica e científica, está em dar a nossa


contribuição para, a criação de condições, que visam o sucesso escolar de
pessoas com necessidades educativas especiais, queremos compreender o
rendimento escolar no ensino especial, de modos a haver melhor
desenvolvimento das potências físicas e intelectuais das pessoas com
necessidades educativas especiais e facilitar a sua integração escolar e social
ou seja criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo no âmbito
da educação inclusiva.

Torna-se também muito importante avaliar as principais dificuldades


encontradas para a aplicação da educação inclusiva.

Neste sentido o projecto de pesquisa que ora apresentamos procura


fazer avaliação do rendimento escolar no ensino especial.

5
Segundo o Instituto Nacional para Educação Especial a Educação
Especial surgiu nos finais do século XVIII no continente europeu, uma época
caracterizada pela ignorância e rejeição do indivíduo com deficiência.1

Em Angola a educação especial foi implementada após a


independência:

“…em 1979, foi implementado a Educação Especial, pelo


decreto nº 56/79 de Outubro, data a partir da qual se criaram
as condições mínimas indispensáveis, permitindo pôr em
funcionamento as escolas de Educação Especial, cuja meta é
educar a população com NEE. E é partir de então que
podemos considerar ter surgido a Educação Especial em
Angola, sob a direcção do Departamento Nacional da
Educação Especial, mais tarde evoluiu à Direcção Nacional da
Educação Especial e actualmente Instituto Nacional para a
Educação Especial.”2

Segundo o Instituto Nacional para Educação Especial após a


Conferência Mundial sobre “A Educação para Todos”, em Jomtien na
Tailândia 1990, começa a expandir-se o Ensino Especial a todo o País com a
nomeação de chefes de secção em todas as delegações províncias da
educação3.

De 7 a 10 de Junho de 1994, realizou-se na Espanha a Conferência


Mundial sobre as necessidades educativas especiais: acesso e qualidade.
Segundo Rosita Edler:
“Em Salamanca foram reafirmados os direitos à educação de
cada indivíduo conforme a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948) e as demandas resultantes da Conferência

1
INEE (Instituto Nacional para a Educação Especial). Plano Estratégico de Desenvolvimento da
Educação Especial em Angola 2007-2012.
2
Ibid
3
Ibid

6
Mundial de Educação para Todos, de 1990. Também foram
resgatadas várias declarações das Nações Unidas que
culminaram no documento que contêm as regras padrões
sobre a equalização de oportunidades para pessoas com
deficiências mencionadas anteriormente.”4

Visando melhorar o Sistema de Educação, o Governo de Angola


aprovou em 2001 a Lei de Bases do Sistema da Educação, esta Lei na secção
VIII, a subsecção I faz referência a Educação Especial5, no mesmo ano foi
aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da Educação que no seu artigo
23/nº 1 do decreto-lei nº 8/03 de 17 de Junho de 2003 cria o Instituto Nacional
para a Educação Especial6.

Segundo o Instituto Nacional para a Educação Especial no seu plano


estratégico para o desenvolvimento da educação especial em Angola:

“O Instituto Nacional para a Educação Especial como órgão do


estado encarregue do atendimento da população com
necessidades educativas especiais transitórias ou
permanentes, deve dentre outras atribuições traçar estratégias
de intervenção que visem a melhoria e desenvolvimento da
modalidade. Não podendo entretanto ficar alheia aos
acontecimentos e mudanças que vão ocorrendo, em matéria
de Educação Especial no Mundo.”7

Segundo a Lei de Base do Sistema de Educação,

“A educação especial é uma modalidade de ensino


transversal, quer para o subsistema do ensino geral, como

4
Carvalho, Rosita Edler , A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
5
REPÚBLICA DE ANGOLA, Lei de Base do Sistema de Educação (lei nº 13/ aos 1/12 de 2001). Secção
VIII, modalidade de ensino, subsecção I. A educação especial
6
INEE (Instituto Nacional para a Educação Especial). Plano Estratégico de Desenvolvimento da
Educação Especial em Angola 2007-2012.
7
Ibid

7
para o subsistema da educação de adultos, destinada aos
indivíduos com necessidades educativas especiais,
nomeadamente deficientes motores, sensoriais, mentais, com
transtornos de conduta e trata da prevenção, da recuperação
e da integração sócio educativa e socio-económica dos
mesmos e dos alunos super dotados.”8

Segundo a UNESCO a educação é um direito humano fundamental e


constitui a chave para um desenvolvimento sustentável, assim como para
assegurar a paz e a estabilidade dentro de cada país e entre eles9.

As necessidades básicas da aprendizagem podem e devem ser


alcançadas com urgência.

Em 1994 houve uma grande viragem no concernente ao tipo de


atendimento escolar das pessoas com necessidades educativas especiais,
aliada às experiências de outros países e à participação e assinatura de Angola
da Declaração de Salamanca adoptada pela Conferência Mundial sobre
Necessidades Educativas Especiais (Espanha 1994).10

É assim então que o princípio da educação inclusiva foi adoptado na


Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais: acesso e
qualidade (Declaração de Salamanca, Espanha, 1994), pois é neste contexto de
inclusão que os que têm necessidades educativas especiais podem conseguir
maior progresso educativo e maior integração social11. Este princípio foi
reafirmado no Fórum Mundial de Educação (Declaração sobre Educação para
Todos, Dacar, Senegal, 2000) e apoiado pelas Regras Básicas das Nações
Unidas em Igualdade de Oportunidades para Pessoas Portadoras de
Deficiências.

8
REPÚBLICA DE ANGOLA, Lei de Base do Sistema de Educação (lei nº 13/ aos 1/12 de 2001).
Secção VIII, modalidade de ensino, subsecção I. A educação especial
9
UNESCO, CONSED, AÇÃO EDUCATIVA. Educação para todos: o compromisso de Dakar.2001
10
INEE (Instituto Nacional para a Educação Especial). Plano Estratégico de Desenvolvimento da
Educação Especial em Angola 2007-2012.
11
UNESCO, Declaração de Salamanca: Conferência Mundial sobre as Necessidades Especiais.
Salamanca, 1994.

8
“A inclusão é uma proposta, um ideal. Se quisermos que

nossa sociedade seja acessível, que dela todas as pessoas

com deficiência possam participar em igualdade de

oportunidades, é preciso fazer desse ideal uma realidade a

cada dia. A acção de cada um de nós, das instituições e dos

órgãos, deve ser pensada e executada no sentido de divulgar

os direitos, a legislação e implementar acções que garantam o

acesso de todos.”12

Rosita Edler Carvalho citando a declaração de Salamanca


afirma,que:

‘‘ todas a as escolas deveriam acomodar crianças


independentemente de suas condições físicas, intelectuais,
sociais, emocionais, linguísticas ou outra. Deveriam incluir
crianças deficientes e super dotadas, crianças de rua e que
trabalham, crianças de origem remota ou de população
nômade, crianças pertencentes a minoria linguística étnicas ou
culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou
marginalizado…no contexto destas linhas de acção o termo
necessidades educacionais especiais refere-se a todas
aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam
em função de deficiências ou de dificuldade de
aprendizagem’’13

Portanto:

A Educação Inclusiva atende a diversidade pertencente ao ser humano,


ela procura compreender e atender as necessidades educativas especiais de
todos os educando em salas de aulas comuns, em um sistema regular
de ensino, de forma a desenvolver a aprendizagem e o desenvolvimento

12
RODRIGUES,Marina S. Almeida. Manual informativo aos pais sobre o paradigma
da inclusão e dúvidas sobre a educação especial. In
http://www.educacaoonline.pro.br/ .Acesso em 26 de Fevereiro de 2011.

13
EDLER,Rosita Carvalho.A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
P.56

9
pessoal de todos. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para
uma sociedade inclusiva14.

Segundo Marina a na escola inclusiva o processo educativo deve ser


entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de
necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à
escolarização o mais próximo possível do normal15. Segundo Marisa, a
educação inclusiva é o processo de inclusão dos alunos que apresentem
necessidades educativas especiais na rede comum do ensino em todos os
seus graus16.

Quando os educandos dos mais diferentes estilos estudam juntos,


podem se beneficiar com os estímulos e modelos comportamentais uns com os
outros. O ser humano necessita passar por esse tipo de experiência para se
desenvolver integralmente17.

Segundo Rosita, o principal desafio da educação inclusiva é desenvolver


uma pedagogia centrada na criança, capaz de, bem sucedidamente, educar a
todas elas, inclusive àquelas que possuam desvantagens severas18.

Segundo Ednei para haver educação inclusiva é necessário que se


compreenda a fundamental interlocução entre escola regular e escola especial,
de forma que seja construída uma prática cooperativa e global, possibilitando
organizar serviços de apoio mútuo.19

14
Ibid.
15
RODRIGUES, Marina S. Almeida. Manual informativo aos pais sobre o paradigma da inclusão e
dúvidas sobre a educação especial. In http://www.educacaoonline.pro.br/ .Acesso em 26 de Fevereiro
de 2011.
16
Faermann, Marisa Elzirik. A onda inclusiva ou o vento do gelo. In
http://www.educacaoonline.pro.br/ .Acesso em 26 de Fevereiro de 2011.
17
RODRIGUES,Marina S. Almeida. Manual informativo aos pais sobre o paradigma da inclusão e
dúvidas sobre a educação especial. In http://www.educacaoonline.pro.br/ .Acesso em 26 de Fevereiro
de 2011.
18
Carvalho, Rosita Edler , A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
19
GOMES, Ednei. Inclusão educacional das pessoas portadoras de deficiências realidade ou discurso

10
Na educação especial assim como em outras modalidades de ensino
existe sucesso e insucesso escolar. O Insucesso escolar é um fenómeno
educacional e social complexo, com causas profundamente inter-relacionadas
(GONÇALVES, Fábio e AFONSO, Sandra).20

Segundo Carlos Fonte as causas do insucesso são em função dos seus


agentes, alunos, professores, família, escola, currículo, sistema educativo e
sociedade.21 Os factores determinantes do (in) sucesso escolar encontram-se
na dimensão do aluno/causas individuais, dimensão sociológica/condições
sociais e na dimensão do contexto/condições do ensino.22

“ Insucesso escolar caracteriza-se pela incapacidade de uma


criança corresponder aos objectivos da escola em termos
escolares. É a partir dos anos sessenta que encontramos as
suas primeiras manifestações, quando se começou a exigir
que as escolas, por razões económicas e de igualdade,
encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos
os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro
individual, tornou-se subitamente um problema de cariz social.
A preguiça, a falta de capacidade ou interesse deixaram de
ser aceites como explicação para o abandono escolar de
crianças e jovens. A culpa do seu insucesso escolar passou a
ser assumida como um fracasso de toda a comunidade
escolar. O sistema não criava factores que motivassem e
encaminhassem os alunos para o êxito escolar.”23

O rendimento escolar também é um fenómeno muito complexo, que


envolve vários factores e que ultrapassa o plano das capacidades intelectuais
(LURDES apud PEIXOTO)24

20
GONÇALVES, Fábio e AFONSO, Sandra. Sucesso/Insucesso Escolar. 2008.
21
FONTES, Carlos. Insucesso Escolar in http://educar.no.sapo.pt/Insucesso.htm 2010
22
LURDES. Maria Gomes da Costa. A compreensão leitora e o rendimento escolar um estudo com
alunos do 4º. ano de escolaridade. 2004.
23
Insucesso escolar. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-02-28].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/ nsucesso-escolar,2>.
24
Ibid.

11
O Instituto Nacional para a Educação Especial aponta como factores
determinantes do insucesso escolar, o fraco investimento nessa modalidade de
ensino, que se repercute na falta de adaptações curriculares e planos de
estudo, como também a falta de um corpo docente especializado, falta de
materiais didácticos específicos e infra-estruturas adaptadas a esse tipo de
ensino para poder prestar-se todo serviço de apoio que necessitam os alunos
com necessidades educativas especiais transitórias ou permanentes.25

É necessário promover, nas condições concretas de Angola uma


educação de qualidade para todos e criar as condições para melhoria e
ampliação dos serviços da Educação Especial em Angola (INEE)26

“Portanto é chegada a hora (altura) de nos empenharmos


mais para garantir a todas as crianças uma educação inclusiva
de qualidade que se traduza no respeito pelas diferenças, no
desenvolvimento individual e colectivo, pois investir na
educação é sem sombras de dúvidas, investir no futuro.”27

Segundo o mesmo documento a filosofia educacional da integração,


inclusão é e será o modelo norteador dos sistemas de educação no mundo,
porque reconhece o direito de todas as crianças, jovens e adultos a
compartilharem de um meio ambiente educativo comum em que todos sejam
valorizados por igual, independentemente das diferenças percebidas quanto à
capacidade, sexo, classe social, etnia ou estilo de aprendizagem28.

Compete às autoridades responsáveis pelos serviços de educação


assegurarem a educação das pessoas com deficiência numa perspectiva de
integração. A educação dirigida às pessoas com deficiência deve fazer parte
integrante do planeamento educativo nacional, do desenvolvimento curricular e
da organização escolar.29
25
INEE (Instituto Nacional para a Educação Especial). Plano Estratégico de Desenvolvimento da
Educação Especial em Angola 2007-2012.
26
Ibid.
27
Ibid.
28
Ibid.
29
NAÇÕES UNIDAS. NORMAS SOBRE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. 1995.

12
Devemos fazer com que a escola actue através de todas suas
categoria para permitir a integração e desenvolvimento integral das crianças
que dela fazem parte.

Todo ser humano merece ter uma educação de qualidade


independentemente das suas diferenças. Portanto é necessário investir em
recursos humanos e materiais de modos a termos uma educação de qualidade
para todos.

VI. METODOLOGIA E FONTES

13
O estudo será desenvolvido no complexo escolar de ensino especial do
Rangel. Neste projecto de pesquisa temos também em conta outras áreas de
estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social, Psicologia da
Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, de modos a termos melhores
dados.

Quanto ao procedimento metodológico, vamos fazer uma pesquisa de


campo, a nossa pesquisa abrange, também a pesquisa bibliográfica o que vai
permitir-nos ter melhores dados. Os participantes, são as pessoas com
necessidades educativas especiais e agentes educativos que intervêm no
processo ensino aprendizagem. A pesquisa de campo vai nos permitir obter
dados sobre o rendimento escolar no ensino especial.

Os dados serão colectados por meio da observação directa a partir do


Complexo Escolar do Ensino Especial situado no município do Rangel, no
bairro Nelito Soares em Luanda, pretendemos também fazer entrevistas,
questionários, formulários, faremos também consulta aos documentos da
Instituição de modos a obter outros dados estatísticos, ulteriormente faremos
uma análise e interpretação de dados recolhidos objectivando compreender e
explicar o rendimento escolar no ensino especial.

VII. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

14
2010 / 2011
ATIVIDADES /

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro

Novembro
PERÍODOS
(mês)

1 Levantamento X
de literatura
2 Montagem do X X X
Projecto
3 Colecta de X X X X X
dados
4 Tratamento X X X X
dos dados
5 Elaboração da X X X X
monografia

6 Revisão do X
texto
7 Entrega do X
trabalho

VIII. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

15
ASSEMBLEIA GOVERNATIVA da REHABILITATION INTERNATIONAL. Carta
para o 3º milénio. 1999, Londres.

CARVALHO, R. E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.

CRISTINA, Maria Griffa e Eduardo, José Moreno. Chaves para psicologia do


desenvolvimento, tomo 1: vida pré-natal, etapas da infância. S. Paulo: Paulinas,
2001.

CRISTINA, Maria Griffa e EDUARDO, José Moreno. Chaves para psicologia do


desenvolvimento, tomo 2: adolescência, vida adulta, velhice. S. Paulo:
Paulinas, 2001.

EDLER, Rosita Carvalho. A nova LDB e a Educação Especial, 3ª Edição. Rio


de Janeiro: WVA Editora, 1997.

EDLER,Rosita Carvalho.A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro:


WVA, 1997. P.56

FONTES, Carlos. Insucesso Escolar in http://educar.no.sapo.pt/Insucesso.htm


2010. Consulta ao 10 de Novembro de 201.

GAIO, Roberta e KROB, Rosa Meneghetiti. Caminhos Pedagógicos da


Educação Especial. Rio de Janeiro: Editora Vozes Ltda, 2004.

GALL, André. O insucesso escolar. Lisboa: Editorial Estampa, 1978.

GOMES, Ednei. Inclusão educacional das pessoas portadoras de deficiências


realidade ou discurso.

16
GONÇALVES, Fábio e AFONSO, Sandra. Sucesso/Insucesso Escolar. Um
Estudo em Alunos da RAM do 9º ano de escolaridade. Universidade da
Madeira. 2008.

INEE. Plano Estratégico de Desenvolvimento da educação especial em Angola


2007-2012. Centro de documentação e informação Ministério da Educação,
2006.

Insucesso escolar. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.


[Consult. 2011-02-28]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/
nsucesso-escolar,2>.

DELORS, Jacques et all. EDUCAÇÃO UM TESOURO A DESCOBRIR


Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI. São Paulo: Cortez editora.

KAPITANGO, Alberto Nguluve. Política educacional angolana (1975-2005);


organização, desenvolvimento e perspectiva. S.Paulo: Universidade de
S.Paulo, Faculdade de Educação, 2006.

LURDES, Maria Gomes da Costa. A compreensão leitora e o rendimento


escolar um estudo com alunos do 4.º ano de escolaridade. Braga:
UNIVERSIDADE DO MINHO; Instituto de Educação e Psicologia, 2004.

REPÚBLICA DE ANGOLA. Ministério da educação: Lei de base do sistema de


educação lei nº 13/ ao 1 de Dezembro de 2001.

MAURY, Liliane. Piaget e a criança. Trad. Luísa Lobão Moniz; Lisboa: Editorial
Teorema, 1991.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria de Educação Especial Educação


Inclusiva: v. 1: a fundamentação filosófica. Brasília:, 2004.

17
NAÇÕES UNIDAS. NORMAS SOBRE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. 1995.

NOVO JORNAL, 10 de Outubro de 2008.


PAULA, Ana Reis de Moraes e REGINA, Mara Costa. A inclusão do indivíduo
portador de altas habilidades/superdotadoção.

PASSOS, Victor. Autismo integrar ou incluir deficientes na escola. in


http://criancadiferente.blogspot.com/ consulta ao 23 de .Setembro de 2010.

PORTAL UNESCO.Educação Inclusiva. in http://portal.unesco.org/educação/br.


Consulta ao 21 de Setembro de 2009.

UNESCO, CONSED, AÇÃO EDUCATIVA. Educação para todos: o


compromisso de Dakar.

18

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