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02 de agosto de 2005
Editorial
O Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais apre- de um DstSegEmb para possível emprego na Bolívia, a recente aprova-
senta a 30ª edição de seu periódico Âncoras e Fuzis e ção para aquisições de material para o GptFN HAITI, definindo a nova
ressalta a importância de sua ampla veiculação em silhueta do Fuzileiro Naval, e a visita ao GptFNSa. A coluna Atlântico
todos os círculos hierárquicos das OM de Fuzileiros Sul traz um artigo sobre Ilha de Santa Helena. Na coluna Guerra de
Navais. Este instrumento de divulgação de conheci- Manobra, dois importantes conceitos são abordados. Esta edição traz
mentos, além de conter uma variada gama de infor- também uma chamada para os assuntos que estão em voga nos princi-
mações de interesse de todo o profissional da Guerra pais periódicos especializados em temas militares.
Anfíbia, serve, também, para estimular o estudo de te- As colaborações poderão ser enviadas da seguinte forma: respon-
mas de interesse e fomentar o treinamento de habilidades dendo às situações descritas na coluna DECIDA; remetendo sua inter-
táticas e a prática de processos decisórios sumários. pretação sobre o tema sugerido na coluna PENSE; ou enviando pequenos
Nesta edição, abordaremos os seguintes temas: o emprego do CLAnf artigos sobre temas técnicos ou táticos que sejam de interesse do comba-
na atualidade, UNIMOG - uma lenda alemã, o Corpo de Fuzileiros tente anfíbio. Envie sua contribuição diretamente ao Departamento de
Navais da Tailândia. Além desses, publica-se, também, um novo artigo Pesquisa e Doutrina do Comando-Geral pelo MBMail (3002@comcfn),
sobre condicionamento físico, desta vez sobre a importância do TFM Lotus Notes (cgcfn-3002/comcfn/mar), internet (maantunes@-
no preparo operativo das Forças Armadas. cgcfn.mar.mil.br) ou pelo Serviço Postal da Marinha.
A coluna “Palavras do Comandante-Geral” aborda a prontificação ADSUMUS!
Palavras do Comandante-Geral
ATIVAÇÃO DO DstSegEmbBOLÍVIA UMA NOVA SILHUETA DO FUZILEIRO NAVAL
Com o propósito de garantir a segurança do nosso Corpo Di- Com a renovação do acordo para a permanência de tropas
plomático em La Paz, Bolívia, e proteger as instalações da Chancelaria brasileiras no HAITI, o CFN vem realizando grandes investimentos na
e da Embaixada (Residência do Embaixador do Brasil) e, ainda, garantir área de material, para a preparação do quarto contingente.
a segurança e evacuar os brasileiros que desejassem abandonar aquele As aquisições têm privilegiado a segurança e o conforto do
país, a Marinha recebeu a tarefa de empregar, de maneira emergencial e Fuzileiro Naval. Segurança, na medida em que está havendo uma ampli-
temporária, Fuzileiros Navais, com um efetivo de 19 militares armados ação da compra de capacetes e coletes à prova de balas, acompanhados
e equipados. Mais uma vez, a estrutura de comando possibilitou res- das respectivas placas balísticas. A segurança já pôde ser comprovada,
ponder prontamente. quando no dia 06JUL2005, nas ruas do Haiti, uma patrulha do
A partir do acionamento, houve uma seleção entre os GptOpFuzNav, embarcada em URUTU, foi engajada por fogos. Um
militares que haviam concluído o Curso Especial para Des- projetil atingiu um FN e não o feriu, pois o mesmo encontrava-se
tacamento de Segurança em Embaixadas. Uma vez selecio- protegido pelo colete e placa balística. O conforto está caracterizado
nados, foram rapidamente reunidos no Batalhão Naval. pelo emprego de material mais leve e melhor adaptável ao corpo,
As ações administrativas previstas como inspeção de permitindo uma adequada distribuição do peso. No-
saúde para missão no exterior, avaliação social, vacina- vos itens de equipagem estão sendo introduzidos,
ção, emissão de passaportes e recebimento de unifor- como joelheira, cotoveleira, coldres e bornais mo-
mes (com a Bandeira Nacional e a inscrição “Fuzileiros dulares.
Navais”) e equipagens especiais, entre as quais es- Trata-se de material moderno, utilizado pelos
tão incluídas 38 unidades de roupas de frio, foram Marines nos atuais campos de batalha. Esta compra só
desencadeadas e comprovou-se a eficácia na foi possível, após uma intervenção junto aos fornecedores,
prontificação do Destacamento. O material ne- uma vez que a produção tem sido destinada às tropas empe-
cessário (rações, armamento, munição, água e nhadas no IRAQUE e AFEGANISTÃO.
equipamentos-rádio) foi rapidamente embar- Assim, começa a surgir uma nova silhueta do Fuzi-
cado em três caminhões UNIMOG. leiro Naval, a partir de 2005.
Desde o acionamento, em 081220P/
JUN, até o pronto, em 091520P/JUN, foram 27 VISITA AO GptFNSa
horas, dentre as quais sete horas de repouso e Dia 30 de junho de 2005, tive a oportunidade de visitar o
vinte horas de trabalho contínuo. Após o pronto, ime- Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador. Foram momentos
diatamente, iniciou-se o Estágio Preparatório para prazerosos para o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros
Destacamento de Segurança em Embaixadas do Bra- Navais passar em revista à Companhia de Honra formada, falar à
sil, envolvendo diversas instruções específicas como Tripulação e visitar as instalações muito bem conservadas do
tiro, familiarização com equipamentos e armamen- nosso Grupamento. Durante a visita contei com a presença do
tos, com vistas às tarefas previstas para o Destaca- Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante João Afonso
mento. Prado Maia de Faria, que comigo partilhou os agradáveis eventos
Assim, o Comandante-Geral, após receber transcorridos naquele dia, culminando em uma reunião na Delega-
“Ordem Verbal”, pode, em 27 horas, reportar ao ção da Associação de Veteranos – sede Salvador, momento de
Comandante da Marinha o cumprimento da viva emoção, onde recordamos o passado e vivenciamos o verda-
prontificação do Destacamento de Segurança de deiro espírito de corpo. Estava também presente a Ala Feminina
Embaixada na Bolívia. que sempre desfila no dia dos Veteranos. No dia 21 de maio de
O Destacamento, presentemente, perma- 2005, esta delegação partiu em três ônibus rumo ao Rio de
nece pronto no Comando-Geral em adestramen- Janeiro para participar do XXXI Encontro de Veteranos no
to e instruções finais. Centro de Instrução Almirante Silvio de Camargo.
1-
Assuntos em Voga
Com o objetivo de incentivar a leitura de periódicos especializados em assuntos militares, o Âncoras e Fuzis faz uma
chamada para alguns artigos recentemente publicados, considerados interessantes para o aprimoramento profissional
dos Fuzileiros Navais. Nesta edição, mostraremos a “MARINE CORPS GAZETTE”, que é um periódico mensal do USMC.
Gestão Contemporânea
Conforme preconiza o EMA-131 MANUAL DE GESTÃO CONTEPORÂNEA da MB, apresentamos um relato do Batalhão
de Viaturas Anfíbias, no qual um problema que perdurava há um bom tempo foi resolvido com engenho e arte.
Prêmio Âncoras e Fuzis Publica-se abaixo a atual classificação do prêmio “Âncoras e Fuzis” nas categorias individual e por OM.
INDIVIDUAL OM
1º - CC (FN) ROSSINI (CIASC) .......................... 12 PONTOS 1º - EN. ......................................................... 599 PONTOS
2º - Asp FN 3059 Eduardo Rodrigues (EN) ...... 07 PONTOS 2º - 2oBtlInfFuzNav ........................................ 401PONTOS
3º - Asp FN 3087 Sanctos (EN) ......................... 07 PONTOS 3º - BtlArtFuzNav ............................................ 39 PONTOS
4º - CF (FN) Cupello (ComOpNav) .................... 06 PONTOS 4º - BtlOpRib .................................................. 27 PONTOS
5º - CF (T) Serrano (CMatFN) ............................ 06 PONTOS 5º - CIASC ...................................................... 18 PONTOS
3-
Corpo de Fuzileiros Navais da Tailândia
-4
O Emprego do CLAnf na Atualidade
1T (FN) Rogerio de Mello Francesconi
Batalhão de Viaturas Anfíbias
5-
Intercâmbio com o Royal Marines
O CF (T) Luiz Carlos Pi-
nheiro Serrano, do Comando do
Material de Fuzileiros Navais,
participou de um intercâmbio
com os Royal Marines, duran-
te o Exercício “GREEN
DAGGER”, realizado pelo 29º Command Regiment Royal Artillery.
Esse Regimento é composto por três Baterias de Tiro de
Obuseiros 105mm Light Gun L118. O exercício cumpriu um ciclo
de adestramento que iniciou no nível peça e culminou com o
adestramento final de todo Regimento. Os Royal Marines reali-
zaram seu último adestramento no nível Regimento em 2000,
apesar de posteriormente a essa data terem ocorrido Exercícios
de Tiro na Noruega, no Afeganistão e no Iraque. O Exercício
“GREEN DAGGER” foi dividido em duas fases:
1ª Fase (Geral): realizada no período de 13 a 15MAI2005,
na Área de Treinamento de Sennybridge (País de Gales). Esta
fase abordou as etapas elementares do adestramento de Arti- processa complexos algoritmos e cálculos em soluções balísti-
lharia de Campanha, com alguma restrição de emprego de muni- cas com rapidez. A Artilharia de Campanha no Reino Unido subs-
ção. Foi conduzido separadamente o adestramento para a Guar- tituiu o Computador de Tiro Gunzen Mk3, empregado pelo Ba-
nição da Peça, Central de Tiro, Topografia e Observadores Avan- talhão de Artilharia de Fuzileiros Navais, pelo FCA.
çados (OA); e b) Laser Inertial Artillery Pointing System (LINAPS ou
2ª Fase (Específica): realizada no período de 16 a simplesmente APS) – equipamento automático de pontaria do
21MAI2005, na Área de Adestramento de Salisbury Plain (In- Obuseiro 105mm Light Gun L118. O APS já foi empregado na
glaterra). Esta fase foi completamente tática, sendo desenvolvi- Guerra da Bósnia e está sendo atualmente utilizado na Guerra
dos os fundamentos e a organização de Artilharia de Campanha do Iraque. É um sistema que fornece a orientação precisa e o
e o planejamento e a coordenação do apoio de fogo. O exercício correto posicionamento dos obuseiros, sem a necessidade do
final no nível Regimento teve os seguintes propósitos: emprego dos diversos dispositivos de pontaria convencionais
realizar uma incursão de artilharia (“artillery raid” - um (luneta panorâmica para o tiro indireto, luneta para o tiro direto,
exercício no qual a artilharia é lançada em uma posição avança- paraleloscópio e balizas de pontaria). O APS é montado na arma e
da, cumpre a sua missão e retira-se rapidamente), exigindo o provido de um método de auto-orientação, que fornece a localiza-
conhecimento preciso e seguro da posição das três Baterias de ção exata do obuseiro em qualquer condição de tempo durante o
Tiro e dos alvos a serem engajados e obtidos, por meio do dia ou à noite. Também, fornece com precisão a direção e a eleva-
levantamento topográfico, utilizando o equipamento Global ção da arma, eliminando a margem de erro provocada pelo militar
Position System (GPS); apontador da peça, por ocasião da inserção de dados no obuseiro.
verificar a precisão dos tiros das três Baterias de Tiro; e Sua vantagem é apontar eletronicamente a arma com precisão,
buscar a proficiência dos Observadores Avançados (OA). diminuindo o tempo do cumprimento da missão de tiro e da deso-
Durante o intercâmbio foram observados os materiais cupação da posição, possibilitando conseqüentemente a redu-
abaixo relacionados, utilizados pelo 29º Command Regiment ção da viabilidade de receber fogos de Contra Bateria. Este equi-
Royal Artillery e que são considerados no estado da arte, inclu- pamento é fabricado pela BAE Systems.
sive empregados em guerra: c) Manportable Survielance and Target Acquisition Ra-
a) Fire Control Application (FCA) - equipamento empre- dar (MSTAR) - utilizado pelos Observadores Avançados e é um
gado pela Central de Tiro. Computador EDO MBM LT 465 que radar para localização de alvos, com alcance de 30 Km.
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Condicionamento Físico
CC (FN) Marcio Rossini Batista Barreira
Instrutor do CAOCFN
Considerados os melhores caminhões leves já fabricados, o UNIMOG não encontra concorrentes no mercado mundial.
Eles são utilizados no meio civil e militar em todo o mundo e mais de 300.000 já foram fabricados desde 1948.
Guerra de Manobra
Nesta Edição, abordaremos dois conceitos im- será tarefa fácil em função da variedade de aspectos que
portantes sobre Guerra de Manobra, extraídos do podem ser considerados como CG. Entretanto, impõem-
CGCFN-1000 - Manual de Organização e Emprego se selecionar um deles como alvo do esforço, o que pode-
de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. rá ser feito por meio da análise do impacto de sua perda
para o inimigo e da sua acessibilidade via uma
CENTRO DE GRAVIDADE vulnerabilidade crítica do CG.
O Centro de Gravidade (CG) é a fonte de todo o
poder e confere ao contendor, em ultima análise, a liber- VULNERABILIDADE CRÍTICA
dade de ação para utilizar integralmente seu poder de com- As Vulnerabilidades Críticas (VC) são pontos fra-
bate. cos do CG que, ao serem exploradas, resultarão na
Poderá ser constituído por um aspecto material, desestabilização ou destruição do CG oponente. É impor-
como uma unidade específica ou sistema de armas, ou tante que a VC seja acessível pelo contendor oposto para
não-material, como uma liderança especialmente poder ser assim considerada.
estimuladora ou a vontade de lutar. As VC são dependentes da evolução da situação,
O comprometimento do CG implicará em uma re- podendo, em um determinado momento ou período, serem
dução significativa da capacidade do contendor de influir como tal enquadradas, deixando de sê-las, posteriormente.
nas ações. Deve-se estar atento para perceber e explorar as
Cada contendor possuirá um ou mais CG para cada vulnerabilidades inimigas, por vezes passageiras e fluidas.
nível de condução da guerra ou escalão, sendo também Caso as VC não se apresentem, estas devem ser criadas
possível a sua variação no tempo. A sua identificação não mediante ações preparatórias.
9-
Resposta do Decida nº 29
Várias soluções atenderam ao solicitado no enunciado do último DECIDA, porém destacamos o BtlOpRib que, por meio da
coerência das respostas de seus Oficiais, evidenciou que o assunto foi amplamente debatido na OM. Destacaram-se também, o 1T
(FN) Galvão, da CiaPol da TrRef, o 2T (FN) Rocha Lima, do BtlArtFuzNav e 1T (Fn) Lopes, do GptFNBe. O CC (FN) ROSSINI, do
CIASC, houve-se muito bem na elaboração da sua decisão, porém optou pela defesa, diferentemente do pretendido pelo idealizador
do DECIDA, todavia sua solução foi impecável.
A maioria das soluções privilegiaram a defesa, porém o pensamento de CLAUSEVITZ nos diz que: “Prudência é o verdadei-
ro espírito da defesa, coragem e audácia o verdadeiro espírito do ataque”. Quem defende perde a iniciativa do combate e deixa para
o inimigo a escolha de onde, como e quando atacar.
A seguir, apresentamos o enunciado do DECIDA Nº 29, para que os leitores possam relembrar a situação a que se refere a
solução apresentada.
Dentro deste espírito, selecionamos a solução do 1T (FN) Helio Paiva da Silva Júnior, do BtlOpRib.
EXAME DE SITUAÇÃO:
A 3ªCiaFuzNav (Ref) possui a tarefa de destruir qualquer 3ºPelCC e de um PelMAC da CiaApF, podendo ainda solicitar
força inimiga na sua zona de ação ou, caso não consiga, retardá- fogos de artilharia (BiaO105mm) e fogo aéreo (de aeronaves AF-
la. A 3ªCiaFuzNav tem sido obrigada a retrair no sentido Oeste- 1), com execução de dez minutos após o pedido, neste último.
Leste devido aos ataques mecanizados. O 3ºPelCC no seu reco- São 0900P e daqui a quarenta minutos, as tropas inimi-
nhecimento verificou que o inimigo encontra-se deslocando com gas estarão nas localidades de GARAGIOLA e TRAGÉDIA,
efetivo de um PelCC e tropa de infantaria a pé para o combate dificultando, assim,o combate na região se os mesmos conquis-
aproximado, porém devido às duas semanas de combate com tarem os dois acidentes capitais, que são as duas localidades.
esta Cia, ela encontra-se desgastada. A visibilidade está reduzi-
da devido à neblina na região. DECISÃO:
Devido ao rio GARAGIOLA possuir bancos de areia, o Esta Cia atacará e ocupará até 0920P, as localidades de
PelCLAnf somente poderá atravessar o rio através das pontes GARAGIOLA e TRAGÉDIA, com um PelFuzNav em cada loca-
próximas as localidades de GARAGIOLA, TRAGÉDIA e CUJO. lidade, respectivamente, reconhecerá e manterá as pontes de
No momento, a 3ªCiaFuzNav possui apoio de CLAnf, do acesso às referidas localidades e após ocupar, assumirá posi-
(Continua)
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Resposta do Decida nº 29 (Continuação)
b. 2º PelFuzNav 3ªSeçMAG
(1) Reconhecer e manter a ponte de acesso a localidade de (1) ApDto ao 3º PelFuzNav;
GARAGIOLA; (2) Ficar ECD assumir as tarefas dos Elm de 1ºEsc.
(2) Atacar a localidade de GARAGIOLA;
(3) Ocupar a localidade de GARAGIOLA; PelCLAnf
(4) Após ocupar, defender a localidade; (1) Seguir eixada com o 3º PelFuzNav;
(5) Ficar ECD avançar para oeste. (2) Ficar ECD assumir as tarefas dos Elm de 1ºEsc.
LIÇÕES APRENDIDAS
11 -
Decida nº 30 Uma Conduta em Op ENC
As contribuições devem ser encaminhadas a este Comando-Geral até o dia 05 de agosto, devendo conter a
decisão e todas as providências e ordens necessárias.
- 12
Resposta do “Pense” anterior (Âncoras e Fuzis nº 29)
“Os louros da vitória estão nas pontas das baionetas do inimigo. eles devem ser
arrancados de lá. Se alguém pretende realmente conquistá-los, deve capturá-los
lutando corpo a corpo”.
“The laurels of victory are at the point of enemy bayonets. They must be plucked
there. they must be carried by a hand-to-hand fight if one really means to conquer”.
Inúmeras respostas nos foram enviadas. Todas parabenizamos o Asp (FN) 4007 MORAES que
alcançaram a importância de combate corpo a corpo escreveu sua resposta em inglês.
em uma guerra. Destacamos as respostas dos BtlLogFuzNav: 3oSG-FN-CN RÔMULO, CB-
militares abaixo: ES-ALEXANDRE e SD-FN-BOTEGA.
Escola Naval: Asp (FN) 3033 Carlos Pimentel, Selecionamos para publicação as respostas do
Asp 3059 Eduardo Rodrigues, Asp (FN) 3083Carlos CC (FN) XAVIER e do Asp (FN) 4007 MORAES
Alexandre, Asp 3093 (FN) Osman. Especialmente, (em inglês).
Não devemos descartar a possibilidade do combate corpo a corpo, a despeito da precisão e do longo alcance dos
armamentos modernos. Por isso, a Divisão Anfíbia ainda mantém a Pista de Baionetas no Batalhão Riachuelo (1º BtlInfFuzNav),
além disso, como sabemos, a Marinha estimula diversas competições desportivas como o Judô, por exemplo.
O mais importante é manter o preparo físico, pois, seja qual for a forma de abordar o objetivo, o militar deve estar em
condições de realizar a tarefa de expulsar os remanescentes da sua zona de ação e isso incluiria inspeção dos mortos e,
eventualmente, o combate corpo a corpo.
Historicamente, podemos destacar a Guerra de Trincheiras, que foi a 2ª fase da 1ª Guerra Mundial, caracterizando
exatamente este tipo de combate. Na Guerra das Malvinas (1982), os ingleses, mesmo depois de intenso apoio de fogo, tiveram
dificuldades para conquistar o terreno, que estava bem defendido pelos argentinos. Somente com a chegada das tropas
terrestres nos acidentes capitais é que houve o controle inglês (relato de um Oficial Argentino).
CC (FN) XAVIER
Before any combat, it is essential that the military is prepared. Prepared to fight until the last consequences and to be
able to demonstrate courage to risk his proper life or to protect a friend. The continuous period of training is extremely
important, because, even in front of a situation that involves risk, it supplies conditions to the combatant to advance, instead
of backing down. Another important factor is the spirit of body and the spirit of sacrifice, that inflame the combatant with
another spirit, that is loyalty, as much with superiors, as with the pairs and the subordinates.
Currently, the maneuvers of escape and of resistance make with the urban combat be a reality, as can be seen in the
operation in Haiti and in the war in Iraq, where the urban scene is present. The land is recognized meter to meter and the battle
is won at the moment that each enemy combatant goes down to the ground. Even with the high technology, that makes
possible the use of more sophisticated and more efficient armaments and of detecting equipment very modern, the tendency
of the current war makes with it be necessary an approached combat, body to body.
It is because of this scene, that there is the necessity of being prepared technically and psychologically to go until the
enemy position, pull out the enemy of and kill him looking at his eyes.
Asp (FN) 4007 MORAES
No intuito de continuar incentivando o estudo de idiomas, o pense desta edição está novamente escrito em
Pense português e em inglês. Sendo assim, as respostas poderão ser enviadas em qualquer dos idiomas.
“Se tiver que empreender uma guerra, faça- “If you wage war, do it energetically and with
a energicamente e com severidade. Esta é severity. This is the only way to make it shorter,
a única maneira de torná-la menor, e and consequently less inhuman”.
conseqüentemente menos desumana”.
Napoleon, 1799, letter to General Hedouville, ed. Herold, The Mind of Napoleon, 1955.
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