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Relatório de Área de Projecto

Actividade Física, Saúde e Lazer (AFSL)


2º Período
05-03-2011

Escola Secundária do Castêlo da Maia

Filipa Pais

5 de Março de 2011
Escola Secundária do Castêlo da Maia

Relatório de Área de Projecto


“Actividade Física, Saúde e Lazer”
“Como Viver em Todas as Idades”

2ºPeriodo

Prof. Eduardo Silva

Elaborado por: Filipa Alexandra Pereira Malheiro Pais

12ºB

Escola Secundária do Castêlo da Maia

5 de Março de 2011

Índice
1. Introdução……………………………………………………………………………..4

2. Trabalho Desenvolvido…………………………………………………………….…6
2.1. Interacção com os sem-abrigo……………………………….…..……….….6
2.2. Promoção da actividade física nas instituições…………………….…….…8
2.2.1. Infantário……………….………………………………………………..….9
2.2.2. Centro de Dia……………………………………..………………….……10
2.3. Estratégias de angariação de fundos……………………………..……..…11
2.3.1. Barraquinha Verde………………….…………………………….…..….12
2.3.2. Rifas………………………………………..….………………………...…12
2.4. Aspectos Negativos…………………...………….……………………..……12
2.5. Aspectos Positivos…………………………………….………………..…….13

3. Conclusão……………………...………………………………………………..……..14
3.1. Reflexão…………………………………………………………………..……14
3.2. Expectativas Futuras…………………………………………………….……14
3.3. Avaliação…………………………………………………………………..…...15

4. Anexos…………………………..…………………….…………………………..……16
4.1. Anexo 1 – Relatórios…………..…………………………………………...…16
4.2. Anexo 2 – Cartões para dia de São Valentim e decoração da mesa..….20

1. Introdução
Inserido na Área de Desporto e enquadrado no tema geral “Actividade
Física, Saúde e Lazer”, o título do projecto em que me interessei é “Como viver
em todas as idades”. Esta temática surgiu, devido ao interesse comum do
grupo no assunto em questão e tendo em conta que queríamos fazer algo
diferente e cuja importância é pouco divulgada até à data. Assim sendo,
queríamos que o nosso trabalho influenciasse a comunidade e que tivesse, de
certa forma, repercussões positivas no desenvolvimento desta. Assim,
tentamos realizar um projecto que incidisse, na tentativa de melhorar e
conhecer a comunidade em que estamos inseridos.

Dado a actividade física, a saúde e o lazer estarem todos inter-ligados e


presentes no nosso dia-a-dia, achamos que seria vantajoso debruçarmo-nos
sobre a qualidade de vida que certas pessoas não têm e a influência da
actividade física nas diferentes idades, principalmente nos idosos e nas
crianças.

Para este 2º período estabelecemos como metas:

 Cumprir toda a nossa calendarização relativamente ao Infantário


e ao Centro de Dia;
 Continuar com as nossas visitas aos sem-abrigo;
 Angariar fundos para dar ao Centro de Dia equipamentos para a
aula de ginástica e para ajudar o infantário de Gondim na viagem
de finalistas.
 Preparação da exposição final.

Os nossos objectivos gerais, têm como desígnio esclarecer, da forma


mais simples, as dificuldades dos sem-abrigo e os preconceitos que existem
para com eles. Por outro lado, debruçamo-nos sobre os benefícios da
actividade física e quais os obstáculos nas diferentes idades.

Criamos este projecto com o intuito de mudar a mentalidade das


pessoas, mostrando que os sem-abrigo são pessoas como nós, que
atravessam uma etapa difícil da sua vida e por isso necessitam da nossa ajuda.

Por outro lado focamos quais os exercícios e actividades que beneficiam


as diferentes áreas do corpo nas diferentes idades, bem como promovemos a
relação entre jovens-idosos e jovens–crianças.

Procuramos, essencialmente neste 2º período, mostrar quais os


exercícios mais benéficos para as diferentes idades e quais as actividades que
devem ser desenvolvidas para o desenvolvimento intelectual e motor.
Tentamos, com a ajuda da Professora Joana Sousa, da Professora Laura Pires
e do Professor Eduardo Silva criar exercícios que incidissem nas áreas mais
afectadas, e que de certa forma fossem fáceis de realizar.
Sabíamos que este projecto nos iria despender muito tempo, mas todo
este foi bem aproveitado. Apresentávamos um conhecimento geral acerca dos
diversos temas escolhidos e por ser um tema interessante, achamos por bem
aprofundar esta área.

2. Trabalho Desenvolvido
Agora que estamos no fim de um dos períodos mais importantes do
nosso projecto, podemos fazer um balanço geral do trabalho desenvolvido.
Antes de mais, posso referir, orgulhosamente que, tendo em conta os
objectivos a que nos propusemos e às dificuldades que foram surgindo, o
nosso projecto se mostrou bem organizado e tudo foi alcançado com sucesso.
Conseguimos com passos seguros, elaborar tudo aquilo a que nos
propusemos.

2.1. Interacção com os sem-abrigo

Pensamos incidir em cada tema da nossa área, ou seja, debruçarmo-nos


na área da actividade física, do lazer, bem como da saúde. Para a Saúde
pensamos que seria proveitoso ajudar uma organização, no entanto na nossa
turma existia um elemento que já fazia voluntariado e indicou-nos o grupo que
ajudava. Ficamos logo interessados e pedimos os contactos da pessoa
responsável. A Ana Luísa interagiu com a responsável, D. Fernanda, que de
certa forma nos transmitiu as informações que deveríamos reter para colaborar
com eles.

Neste dia, 30 de Novembro, o grupo B! Active, teve o privilégio de


conhecer pessoas que são diariamente ignoradas pela sociedade, mas que no
entanto são detentoras de grandes experiências de vida. O grupo apanhou o
metro das 20:13 na paragem do Castêlo da Maia e chegou ao Hospital de
Santo António por volta das 21:20, precisamente à hora de ajudar na
distribuição da comida. A responsável demonstrou total receptividade para
connosco, deixando-nos assumir a distribuição, promovendo o contacto com
estas pessoas. Depois do jantar realizamos os inquéritos elaborados por mim,
que focavam principalmente a instrução, a vida familiar e as esperanças
futuras. Esses dados mais tarde, foram traduzidos para esquemas pela Ana, de
forma a uma melhor compreensão na apresentação final, que mais uma vez
ficou ao meu encargo.

Foi uma noite emocionante, na qual nem o frio nem a chuva nos impediu
de ajudar quem mais precisava. Não estávamos a contar com uma recepção
tão calorosa por parte de todos, o que nos comoveu. Por volta das 00:30
regressávamos a casa, com um sorriso na cara por termos oportunidade de
fazer algo pelos outros.

Esta noite diferente serviu principalmente, para ilustrar a ideia errada


que normalmente fazemos dos sem-abrigo.

Logo no inicio, a organização “Amor Caseiro” com quem interagimos, disse-


nos que necessitava de alguma ajuda para conseguir arranjar mantimentos e
vestuário. Desta forma, decidimos organizar um peditório. Para este era
essencial:

 Caixas, para colocar os donativos;


 Etiquetas para os identificar, ou seja um para a roupa e o outro para a
comida;
 Data para a recolha dos donativos;
 Cartazes a promover esta actividade.

As caixas ficaram ao meu encargo e assim, as reuniões iniciais, 3 e 10 de


Novembro, realizaram-se em minha casa para que na montagem das mesmas
todos colaborassem. Após duas reuniões conseguimos finalizar a montagem
das 10 caixas, devidamente identificadas e plastificadas. As etiquetas foram
elaboradas pela Inês e a escolha da data da recolha destes foi escolhida por
todo o grupo, para ser em Dezembro.

O texto que ficou exposto no cartaz foi elaborado pelo grupo numa reunião
semanal, no entanto, a parte estética ficou à minha responsabilidade. Como
estávamos perto do Natal decidimos elaborar um texto que incidisse na boa
vontade presente nesta época. No entanto como o nosso cartaz demorou
algum tempo a ser aprovado, o texto teve que ser reformulado, ficando a
recolha agendada para 11 de Janeiro.

Quando chegou a altura de afixarmos os cartazes e de fazermos


propaganda a esta causa, surgiu-nos um obstáculo. O nosso cartaz não foi
aprovado porque faltavam algumas informações relativamente à nossa área e
ao professor responsável. Inicialmente tínhamos pensado que os donativos
poderiam ser colocados em qualquer um dos pavilhões, pois encontravam-se lá
as funcionárias que os poderiam supervisionar, no entanto foi-nos dito que isso
não iria ser possível. Assim, tivemos que reformular novamente a data de
entrega dos donativos, passando para 17 a 31 de Janeiro, bem como o número
de caixas foi reduzido de 10 para 4. Os locais escolhidos para a recolha de
donativos foram, a Associação de Estudantes e o Clube de Saúde. Como a
impressão dos cartazes teria que ser em A3 a Ana conseguiu arranjar o
patrocínio de uma papelaria que nos iria fazer a impressão a metade do preço,
pelo que lá me dirigi para os imprimir. Foi com grande satisfação que
conseguimos finalmente expor os cartazes devidamente identificados, a qual
ficou ao meu cargo, da Ana e da Inês.

No final da recolha, verificamos que possuíamos muito mais vestuário do


que alimentos, no entanto agradecemos todas as contribuições.

Depois da recolha era necessário fazer a contagem de tudo aquilo que


tínhamos conseguido, a qual ficou a cargo da Ana Luísa. Por fim, após todo
este trabalho, tinha chegado o momento gratificante, a entrega de donativos
aos sem-abrigo e à instituição. Dia 15 de Fevereiro entregamos os donativos à
instituição, no entanto, como alguns alimentos não poderiam ser utilizados por
esta para cozinharem as refeições, procedemos à sua distribuição pelas
pessoas mais carenciadas. Neste dia combinamos também contribuir com um
miminho e levamos um bolo.

No final desta actividade sentimos grande satisfação por termos


conseguido cumprir esta parte do projecto e por termos escolhido esta área.
Todas as noites de terça-feira passadas junto ao Hospital de Santo António
foram gratificantes, não só por termos uma nova percepção da realidade, mas
também pelos conhecimentos que adquirimos. Depois desta actividade posso
dizer que o grupo compreendeu que devemos agradecer por tudo aquilo que
possuímos.

Em última análise, no que diz respeito a esta actividade, para o grupo “B!
Active”, foi um bom começo do 2ºperíodo e essencialmente, um concretizar dos
objectivos a que nos propusemos. Demonstramos trabalho, criatividade,
perspicácia e empenho.

2.2. Promoção de actividade física no Centro de Dia de Santa Maria


de Avioso e no Infantário de Gondim

Ao longo do 1ºperiodo o grupo foi adiantando trabalho relativamente às


actividades que iríamos efectuar no 2ºperiodo porque sabíamos que seria
complicado conciliar todo o trabalho com a nossa disponibilidade. Assim sendo,
o primeiro passo a dar seria escolher qual o Centro de Dia e qual o Infantário
com os quais iríamos trabalhar. O Infantário à partida seria o de Gondim, uma
vez que a Ana Luísa tinha lá pessoas conhecidas. Relativamente ao Centro de
Dia pensamos no de Santa Maria de Avioso, por ser perto da escola e assim
não perderíamos tempo nas viagens. Todas as opções ficaram em aberto, até
realizarmos uma reunião com a responsável do Infantário de Gondim, D.
Elisabete, e com a D. Cidália, responsável pelo Centro de Dia, no dia 27 de
Outubro.

Na reunião discutimos a possível colaboração do infantário no nosso


projecto de 2ºperiodo. Falamos com a responsável sobre a intenção do grupo,
apresentando as ideias e o objectivo do nosso projecto. Obtivemos uma
resposta positiva e a disponibilização para a sua realização. Mencionamos
também que ambicionávamos trabalhar com o Centro de Dia de Santa Maria
de Avioso e aquela, como possuía o contacto da D. Cidália, responsável por
este, fez o favor de nos apresentar. De seguida foi-nos apresentado o espaço e
o grupo com quem iríamos interagir.
Relativamente ao Centro de Dia, o grupo apresentou o seu projecto à
D.Cidália, que ficou entusiasmada com este e com o nosso objectivo (interacção
dos idosos com a comunidade mais jovem, e a promoção da actividade física).
Após a exposição das actividades a realizar a D.Cidália sugeriu a cooperação da
Professora de Ginástica, Joana Sousa, que se mostrou disponível, mostrando-nos
o espaço e o respectivo ginásio, bem como o grupo com o qual iríamos lidar.

Tal como aconteceu no infantário, ficamos de dar uma resposta definitiva


mal o nosso projecto fosse aprovado.

Quando tal aconteceu, passámos a seleccionar quais as actividades que


iríamos realizar com cada uma das instituições e em que dias as iríamos realizar.

A calendarização das actividades foi feita no 1º período de modo a começar


logo no inicio de 2º período e de forma alternada, ou seja numa semana íamos ao
infantário e na outra iríamos ao Centro de Dia.

2.2.1. Infantário

As actividades que iríamos realizar no infantário teriam de ir encontro de


alguns parâmetros, tais como: a coordenação, a capacidade de memorização, a
agilidade e a preparação física. Assim, tivemos que adaptar alguns jogos a estas
circunstâncias. No início seleccionamos alguns exercícios, tentendo fazer
exercícios diferentes e criativos. Eu e a Inês resolvemos pedir ajuda à nossa
professora de Educação Física, Laura Pires, e esta, como sempre mostrou
interesse no nosso projecto, comprometeu--se a emprestar-nos alguns livros com
exercícios que poderíamos fazer no infantário. Na reunião de grupo do dia 17 de
Novembro elaboramos todas actividades que queríamos desenvolver com as
crianças e que iam de encontro aos nossos objectivos.

Em todas as actividades desenvolvidas cada um de nós ficava com um


grupo de crianças, de forma a uma melhor vigilância e a um melhor cumprimento
dos exercícios propostos.

Calendarizaç
ão do
Infantário
Dia 5 de Dia 2 de
Janeiro Março

Galo; Caça ao
Mini-disco; Tesouro.
Labirinto; Dia 19 de Dia 9 de
Telefone. Janeiro Fevereiro

Galo; Galo;
Macaco Jogo do
Chinês Balão;
Minhoca; Camaleão;
Dias-da- Sombra;
semana;
Lencinho foge.
na mão.

A calendarização não foi cumprida à risca porque o Centro de Dia teve que
adiar uma visita. Desta forma, decidimos que seria melhor alterar a data do
infantário de forma, a que a caça ao tesouro se efectuasse num dia de Sol. Para
este dia a Ana ficou responsável de elaborar o Peddy Paper e eu de fazer as
carinhas que seriam encontradas nos locais correspondentes. No fim, houve bolo
para o lanche elaborado pelo grupo. Queríamos que a tarde acabasse com um
gostinho doce.

2.2.2. Centro de Dia

Relativamente ao Centro de Dia deparamo-nos com alguns obstáculos,


porque muitos dos exercícios que pensávamos fazer, não eram possíveis devido
às condições físicas dos utentes. Assim, aceitamos o convite da professora Joana
em assistir a uma aula dela no complexo de ginástica da Maia, a fim de ficarmos
mais elucidados quanto aos exercícios que iríamos realizar, no entanto a
professora Joana alertou-nos que os utentes do Centro de Dia de Santa Maria de
Avioso não poderiam realizar a maioria das actividades que ela tinha feito naquela
aula. Perante esta situação decidimos incidir na ocupação de tempos livres, no
entanto um dia seria dedicado a exercícios físicos.

Calendarizaç
ão do Centro
de Dia Dia 23 de
Dia 12 de
Janeiro Fevereiro

Conversa com Concurso de


D.Cidália cultura geral
acerca das Dia 26 de Dia 16 de e despedida
actividades a Janeiro Fevereiro do Centro de
desenvolver Dia.
nos próximos Torneio de Elaboração de
dias. Sueca e um circuito
Dominó. composto por:
Antes do dia 26 de Janeiro, tive que elaborar
Bowling;os esquemas que seriam
utilizados para apurar os vencedores destes torneios. Todo o material necessário
Bola ao arco;
foi disponibilizado pela D. Cidália.
Jogo dos
Dia 16 de Fevereiro foi realizado cheiros;
um circuito composto por várias
actividades, com a colaboração da Professora Caminho
Joana quedenos alertou de quais os
obstáculos.
membros em que deveríamos incidir e para alguns pormenores que devíamos ter
em conta. Desta forma a aula dela, foi substituída pelo nosso “pequeno circuito”.
Mais uma vez todos os materiais, foram cedidos pelo próprio Centro de Dia.
Para a última actividade do Centro de Dia achamos por bem promover um
momento de convívio entre os utentes do Centro de Dia de Santa Maria de Avioso,
os utentes de Silva Escura e o nosso grupo. Então, passamos a distribuir tarefas
relativamente à elaboração das perguntas para o concurso, tendo eu ficado com a
gastronomia, a Inês com os feriados, a Ana Luísa com os provérbios e o José com
a História. Escolhemos estes temas porque achávamos que seriam os mais
adequados para um grande sucesso. No entanto ainda nos faltava comprar os
troféus relativos aos torneios de sueca e dominó. O José conhecia uma loja na
Maia que tinha uns preços acessíveis e então, eu e a Inês fomos lá no dia 16 de
Fevereiro, e escolhemos os troféus para entregar aos vencedores. Tal como
estava previsto, no dia 23 de Fevereiro, realizamos o concurso de cultura geral,
bem como a entrega de prémios e tiramos algumas fotografias para mais tarde
recordarmos estes momentos.

No final da actividade cada um realizou relatórios, de forma a que todo o


nosso trabalho ficasse registado e pronto para ser arquivado. Eu elaborei o
relatório da última visita ao Centro de Dia (no dia 23 de Fevereiro) e o relatório da
primeira visita ao infantário (dia 5 de Janeiro). Estes documentos encontram-se
disponíveis no Anexo1.

2.3. Estratégias de angariação de fundos

2.3.1. Barraquinha Verde

Este ano, a barraquinha verde destinou-se única e exclusivamente aos


grupos de Área de Projecto. Assim sendo e como o nosso grupo necessitava de
algumas ajudas monetárias, decidiu investir.

O dia escolhido foi o dia 14 de Fevereiro e por esta razão optamos por
adoptar o tema do Dia de São Valentim. No entanto, o primeiro passo era escolher
quais os produtos que iríamos vender e definir os preços. Todo este trabalho foi
feito pelo grupo. Então procedemos à distribuição de tarefas, tendo eu ficado
encarregue dos cartões de São Valentim (encontram-se fotografias destes no
Anexo 2), de fazer o fondue de chocolate, bem como o bolo de chocolate, a Inês
de fazer as lembranças, de trazer os guardanapos e de fazer o preçário, a Ana
Luísa de trazer os pratos e de comprar a fruta e por fim o José ficou responsável
pelos copos e pelas bebidas.

A venda correu bastante bem, tivemos uma boa adesão por parte dos
alunos. No inicio estávamos um bocadinho apreensivos, no entanto ao final do dia
verificamos que tínhamos feito uma boa quantia. Durante todo o dia recebemos
elogios pela decoração e pela qualidade dos produtos vendidos.

Depois desta venda bem sucedida, surgiu a hipótese de voltarmos a ter


mais uns dias na barraquinha. Desta forma ficamos com as manhãs dos dias 1 e 2
de Março. Tal como tínhamos feito, nas aulas do dia 19 e 26 de Fevereiro,
elaboramos a lista de tarefas para cada um. Desta vez fiquei responsável, mais
uma vez, pelo bolo de chocolate e pelo fondue, a Ana pela fruta e pelos Waffles, a
Inês pelo pastel de carne e pelo preçário e o José pelas bebidas e pelas batatas
fritas. Desta vez, decidimos usar algum do dinheiro que arrecadamos da
barraquinha do dia 14 de Fevereiro. Distribuímos a quantia de 10 euros para todos
os gastos que tivéssemos, se sobrasse dinheiro, era reposto no mealheiro. Como
não possuíamos nenhum tema para a barraquinha, lembramo-nos de fazer um dia
alusivo à felicidade. Aproveitamos e utilizamos balões com mensagens escritas por
nós. Assim, a toda a gente que consumisse na barraquinha, dávamos um balão
com uma mensagem à escolha. Foram dois dias bastante divertidos, no entanto o
dinheiro que conseguimos, foi inferior ao do primeiro dia. Desta quantia pagamos
os troféus para o Centro de Dia e as impressões dos cartazes para a recolha de
donativos. Neste momento, sempre que precisarmos de alguma coisa o dinheiro
utilizado será retirado do que arrecadamos na barraquinha e que se encontra no
nosso mealheiro.

2.3.2. Rifas

Desde o inicio do ano sabíamos que teríamos de arranjar estratégias para


angariarmos dinheiro. A ideia que primeiro nos surgiu foi a venda de rifas. No
entanto, só seria possível se a instituição carimbasse e a venda fosse fora da
escola. Inicialmente era necessário elaborar um modelo de rifas e escolher quais
seriam os prémios. Decidimos falar com a D.Cidália para pedir a sua opinião. Esta
ofereceu-nos materiais elaborados pelos utentes do Centro de Dia de Santa Maria
de Avioso e alertou-nos de que já existiam rifas previamente picotadas, era só
necessário preencher. Desta forma, compramos quatro blocos de rifas de forma, a
que cada um de nós ficasse responsável por vender 100 rifas. O preço base
rondaria os 0,50 cêntimos e os prémios são: 1º prémio – cachecol e gorro, 2º
prémio – moldura e 3º prémio – porta-chaves. A venda destas ainda está a
decorrer, mas certamente que conseguiremos vender as 400 rifas.

2.4. Aspectos negativos

Mais uma vez, este período não fugiu à regra em matéria de dificuldades e
obstáculos para ultrapassar. Temos aprendido a lidar com isso e temo-nos
esforçado para arranjar sempre a melhor solução. Às vezes, é mesmo muito
complicado conciliar tudo ao mesmo tempo, mas com o nosso espírito de luta e a
vontade de não deixar nada por fazer, conseguimos ultrapassar todas as
adversidades.

Como primeira dificuldade que tivemos no inicio do ano, foi a constituição do


grupo. Eu, a Ana e a Inês estabelecemos logo uma relação de proximidade,
enquanto que o elemento masculino o José permaneceu de certa forma um pouco
à parte. Era algo que acontecia naturalmente. Existiram certas discussões devido à
falta de comunicação e de interesse por este elemento. Apesar de todos os
inconvenientes, o grupo conseguiu sempre superá-las da melhor forma. Temos
vindo a tentar superar este aspecto negativo, uma vez que o mais importante é o
desenvolvimento do projecto.

Relativamente à recolha de donativos, as nossas dificuldades foram a


impressão dos cartazes. Esta recolha atrasou-se devido à aprovação demorada
dos ante-projectos, bem como o colidir com a recolha de brinquedos da
Associação de Estudantes. No inicio do ano quando a mesma deveria iniciar, os
cartazes não foram aprovados, pelo que nos alterou os planos, para além de nos
fazer dispender mais dinheiro do que aquele que contávamos. Quando estes foram
afixados, notamos existir uma grande dificuldade para todos os grupos pelo facto
de, haver na escola imensos cartazes afixados que os alunos e a própria
comunidade escolar, já não dão muita atenção.

Por outro lado, tivemos alguma dificuldade em arranjar exercícios para o


Centro de Dia, pelo que tivemos que recorrer à ajuda da Professora Joana.

Essencialmente, foram estes os aspectos mais negativos que condicionaram


o nosso trajecto no 1º e 2º período.

2.5. Aspectos positivos

Como pontes fortes desta nossa caminhada, posso realçar, como sempre, o
nosso poder de organização, as nossas qualidades distintas (que nos ajudam a ter
sempre novas e diferentes ideias), o nosso interesse em criar um projecto sólido,
criativo e útil em termos pessoais e em termos de comunidade.

Acho que todos os pontos negativos têm de certa forma alguma coisa que se
pode retirar como positivo. Todos os momentos menos bons, ajudaram-nos a
pensar e a esforçarmo-nos para dar a volta por cima. Estes, contribuíram, sem
dúvida, para o nosso crescimento enquanto pessoas e para um melhor
conhecimento do meio que nos rodeia. Lidar com outras pessoas, com outras
perspectivas, com determinadas situações fez-nos ter uma percepção diferente da
forma como abordamos diversos assuntos. Por esta razão todo o nosso projecto
vai ter um grande impacto na nossa vida, e tudo o que aconteceu só nos fortaleceu
ainda mais.
3. Conclusão

3.1. Reflexão

Neste relatório desta trabalhosa disciplina, sou capaz de fazer um balanço


positivo acerca de um percurso sólido e esforçado do grupo, sendo este
empenhado em algo que é realmente do nosso interesse.

Tendo em conta os nossos objectivos, posso dizer que conseguimos dar


resposta a todos eles, embora encontrando sempre dificuldades acrescidas. Ao
estabelecermos relações com os sem-abrigo e as restantes instituições,
demonstramos que podemos fazer parte de algo maravilho, basta um pequeno
esforço da nossa parte.

A nossa capacidade de encontrar algo útil e interessante para todos, fez-nos


alargar horizontes e garantir que grande parte das pessoas ficasse satisfeita com
todo o trabalho realizado. A interacção com os sem-abrigo vai com certeza marcar
todo o nosso percurso existencial. Vai ser sem dúvida das actividades mais
gratificantes de todo o nosso projecto.

Perante isto, sei que o nosso projecto, os nossos objectivos, se


demonstraram úteis, principalmente para nós e para as instituições. Foram,
embora com dificuldade, passíveis de serem concretizados e, a meu ver,
realizados com dedicação e sucesso.

Apesar de tudo deparamo-nos com algumas limitações que, uma vez


ultrapassadas, contribuíram para o nosso crescimento enquanto grupo.

3.2. Expectativas futuras

Relembrando os nossos objectivos aquando da criação deste tema, espero


que as actividades que realizamos fiquem na memória e que contribuam,
positivamente, para a vida daqueles que nos acompanharam.

Pretendemos mostrar na apresentação todo o nosso percurso, os nossos


produtos finais e uma síntese do que é realmente o nosso projecto. Queremos
principalmente, passar a ideia de que este trabalho nos agradou, que apesar de
todo o esforço, conseguimos cumprir o nosso objectivo.

Sinceramente, o desenvolvimento deste trabalho foi uma experiência muito


construtiva e que me irá marcar no futuro.
3.3. Avaliação

Aprendi, ao trabalhar nesta disciplina que, trabalho, esforço, dedicação e


empenho são qualidades essenciais, sem as quais uma boa ideia não avança.

Para trabalhar em grupo, é preciso uma igual dedicação por parte de todos
os elementos e uma ajuda e respeito mútuo. Quanto a isto, não tenho dúvida de
que faço parte de um grupo que prima nestas qualidades, no entanto acho que a
nossa relação pode ainda melhorar. Trabalho de equipa foi sempre o pilar dos
nossos sucessos. Procuramos fazer o que é possível em conjunto e quando assim
não é possível, dividimos tarefas. Consoante a necessidade, adaptamo-nos às
tarefas, às dificuldades, ao que tínhamos por realizar. Todas contribuímos com
ideias, soluções, alternativas, contributos positivos, argumentos contra, a favor,
todas trabalhamos por igual e todas demos a conhecer o que fizemos para o
trabalho de forma autónoma. Quando algum não podia ou estava mais ocupado,
sempre compreendemos, não levantamos muitos problemas e procuramos ajudar
e por vezes trocar as tarefas para ninguém sair penalizado.

Penso que o nosso trabalho está bem organizado e bem estruturado.

Acho que merecemos notas diferentes. O único elemento que se destaca


como menos bom é o José, pois foi o que demonstrou menor interesse, empenho
e responsabilidade. Os restantes elementos do grupo, acho que se distinguem.
Demonstramos autonomia, entusiasmo, esforço e progressão no colectivo e
individualmente. Pedimos ajuda quando necessário e apoiamo-nos mutuamente.

Por isto, acho que merecemos todas Muito Bom, em termos qualitativos e o
José somente Bom, uma vez que deveria haver alguma diferença na classificação.

Aprendi, assim, que Área de Projecto é sinónimo de trabalho mas também de


aprendizagem. Somente com esta disciplina é que é possível termos uma melhor
percepção do trabalho futuro, a fim de nos preparar para superar as dificuldades
que nos irão surgir na nossa caminhada.
4. Anexos

4.1. Anexo 1 – Relatório da primeira visita ao infantário (dia 5 de Janeiro) e


da última visita ao Centro de Dia (23 de Fevereiro)

Relatório sobre a actividade desenvolvida no Infantário de


Gondim a 5 de Janeiro de 2011

No dia 5 de Janeiro, deslocamo-nos ao infantário de Gondim para conhecer


melhor as crianças com as quais iríamos lidar e para realizar as actividades já
planeadas pelo grupo.

Iniciamos a tarde com o jogo do galo cócóró, para que as crianças


pudessem aquecer devidamente para a realização dos outros jogos. O jogo
seguinte era intitulado como mini-disco e consistia: ao som da música, as crianças
espalhavam-se e movimentavam-se pela sala, quando a música parava, a Voz
mandava-as desempenhar determinada posição, cujo grau de dificuldade iria
aumentando ao longo do jogo. As crianças tiveram que aguentar 10 segundos em
determinada posição, caso contrário eram eliminadas do jogo. Este jogo foi
realizado como intuito de melhorar a capacidade de coordenação e de
concentração. De seguida, o jogo realizado foi o labirinto, que tinha como objectivo
criar confiança entre os elementos do grupo e aprenderem um bocadinho sobre
orientação. Fizemos duas equipas, onde elegemos um porta-voz e aleatoriamente
cada elemento da equipa percorria o labirinto. A criança que percorria o labirinto
estava de olhos vendados e tinha que seguir as instruções do porta-voz. Quando o
objecto, neste caso um nenuco, era encontrado passava-se ao elemento seguinte.
Como ainda tínhamos tempo para o lanche das crianças agendado para as 16h,
decidimos fazer mais um jogo, o das cadeiras. Este jogo consistia na colocação de
um número de cadeiras no centro da sala, inferior numa unidade ao número de
elementos de uma equipa. Ao longo do jogo a dificuldade vai aumentando até no
final, ficarem somente dois elementos para uma cadeira. Como todas as
actividades realizadas exigiam esforço físico achamos por bem realizar uma no
final mais calma, mas que fosse de certa forma de encontro aos nossos objectivos.
Assim, o jogo seleccionado foi o do telefone, que visava uma boa concentração e
uma boa memória. Para este jogo fizemos uma roda na sala, na qual também
estávamos inseridos, e criávamos palavras e não frases, para que a dificuldade
não fosse acrescida e passávamos a mensagem à pessoa que estava ao nosso
lado. O objectivo desta actividade não foi ao encontro das nossas expectativas.

Aspectos Positivos: Durante toda a tarde, as crianças mostraram uma grande


receptividade aos novos jogos e propuseram-se a fazê-los sem qualquer problema.
Os objectivos traçados, foram alcançados com bastante sucesso. Além de terem
gostado das nossas actividades, criamos uma relação de proximidade que os fez
ansiar pela próxima visita.

Aspectos Negativos: O único jogo que levantou problema foi o de telefone. Não
existiu muita concentração, o que dificultou o cumprimento das regras do jogo.

Conclusão: A primeira visita ao infantário foi bastante marcante, não só por termos
conseguido realizar todas as actividades propostas com um bom desempenho das
crianças, mas também pelos laços que foram criados. Desta forma, foi um
incentivo para continuar as nossas visitas já agendadas, para o cumprimento da
calendarização.

Relatório sobre a actividade desenvolvida no Centro de Dia de


Santa Maria de Avioso a 23 de Fevereiro de 2011

Por volta das 14h e 20m chegamos ao Centro de Dia para realizar as
actividades já planeadas pelo grupo (concurso de cultura geral). Verificamos que a
Professora Joana se encontrava com os idosos a realizar alguns exercícios e por
esta razão aproveitamos para organizar o espaço. Os grupos já tinham sido
formados pela D. Cidália o que nos facilitou de certa forma a organização. Mais
tarde, chegaram os idosos do Centro de Dia de Silva Escura para também
participarem.
Ao todo estavam presentes seis grupos de quatro elementos, cada um tinha
direito a uma pergunta de cada categoria. Era necessário acertar em todas as
perguntas para se passar à fase seguinte, o que foi conseguido por todos os
grupos, o que causou alguns problemas, uma vez que deveria ser seleccionado
um único grupo. No entanto não foi um obstáculo uma vez que como existiu
empate, foi inventado um novo exercício, ou seja, cada grupo tinha uma bola e
tinha que acertar no arco que a professora Joana estava a segurar, de forma a
exercitar os membros superiores e passar assim à fase seguinte. Depois desta
actividade, passaram somente dois grupos à final. Após umas breves perguntas
com um grau de dificuldade superior, conseguimos apurar o grupo vencedor. Uma
vez acabada esta actividade, o grupo achou por bem fazer a entrega de prémios
da Sueca e do Dominó. Por fim, prosseguimos aos agradecimentos à Professora
Joana por se ter sempre disponibilizado para nos ajudar e à D. Cidália por ter
disponibilizado o espaço e o seu grupo de utentes para desenvolvermos o nosso
projecto.

Aspectos Positivos: Durante a actividade houve uma grande adesão dos utentes
de Silva Escura, bem como os de Santa Maria de Avioso. Nesta tarde, prevaleceu
o espírito de convívio e de competitividade. No final, procedemos à entrega de
prémios e à despedida da instituição. Este momento foi assinalado com fotografias
e palavras que ficarão na memória de todos os participantes.

Aspectos Negativos: Relativamente ao questionário elaborado, o que demonstrou


ser o mais difícil, foi o de História.

Nota: Estão somente as perguntas elaboradas por mim em anexo. Queria anexar o
documento inteiro, no entanto não cabe.

Em suma, toda a actividade permitiu fazer uma apreciação da memória dos


idosos, bem como fomentar uma boa concentração e o aumento de cultura geral.

Gastronomia - Filipa
1 – O principal ingrediente dos pastéis de bacalhau é…

a) Farinha c) Salsa
b) Bacalhau d) Cebola
2 – Qual o ingrediente principal das tripas à moda do Porto?

a) Alface c) Grão-de-bico
b) Tomate d) Feijões

3 – Como se chama o prato que se faz normalmente no dia a seguir ao Natal com os
restos do bacalhau, das batatas e das couves?

Farrapo Velho ou Roupa Velha.

4 - Qual a especiaria utilizada na aletria?

a) Canela c) Piri-piri
b) Coentros d) Cominhos

5 – O que é que acompanha o Cozido à Portuguesa?

a) Batatas Fritas c) Batatas Assadas


b) Batatas Estufadas d) Batatas Cozidas

6 – Os rojões são feitos com que carne?

a) Peru c) Porco
b) Galinha d) Vaca

7 – O Arroz de Cabidela Tradicional leva sangue de…

a) Boi c) Galinha
b) Porco d) Pato

8 – As sopas de cavalo (burro) cansado são…

a) Sopas de vinho c) Sopas de Cerveja


b) Sopas de Receita d) Sopas de Bagaço
9 – Qual a farinha utilizada nas Papas de Sarrabulho?

a) Farinha de Trigo c) Farinha de Milho


b) Cevada d) Centeio

10 – O que é que aparecia antigamente no Bolo Rei que depois foi proibido?

a) Feijões e Chocolate c) Fava e Brinde


b) Tremoços e fava

11 – Para colorir os ovos cozidos da Páscoa o que é utilizado?

a) Casca de Batata c) Casca de Laranja


b) Casca de Cebola d) Casca de Cenoura

4.2. Anexo 2 – Cartões para o Dia de São Valentim e decoração da mesa

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