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SER HUMANO: VÍTIMA DE SI MESMO?

Ao abrirmos os olhos para a vida quando nascemos todos os nossos


instintos estão voltados para a preservação da nossa recém-existência.
Com o passar dos anos, a motivação principal da vida passa da
manutenção dessa para a busca da “satisfação pessoal”. Segundo
Maslow, temos que satisfazer necessidades fisiológicas como sono, de
segurança sob todos os aspectos, afetivas familiar e socialmente,
necessidade de reconhecimento e de auto-realização. Nelas é que
aparecem os problemas.

Na busca da satisfação dessas necessidades, o ser humano usa os


instintos, que são predisposições inatas e “padrões”. Esses são os grandes
responsáveis pelo descontentamento e contendas entre as pessoas, pois
tudo que está fora desses “padrões” é descartado. Por exemplo, o padrão
de beleza é de pessoas jovens e magras, e as pessoas idosas são
depositadas aos montes em asilos até morrerem de tristeza, e pessoas
ditas fora desse perfil são deixadas em segundo plano. Mas como o ser
humano não é um animal, os instintos em nós só sobrevivem “na
ignorância”, ou seja, até serem substituídos “pelo conhecimento”. As
pessoas inteligentes conseguem ver “além das aparências”, característica
essa própria de humanos, diferentes dos animais que são instintivos,
vindo os inteligentes a conseguirem mais e dominarem os humanos que
se comportam como animais. Como a inteligência porém não é algo muito
buscado por um bom número de pessoas, a maioria delas “sofrem entre
si” com a expressão de seus instintos uns contra os outros. “Com a medida
que medirdes será medido”, diz a bíblia, confirmando isso. Quando
alguma pessoa rejeita a presença de outra por causa da cor, vem outra e
rejeita essa alguma por ser pobre e por aí vai. O resultado disso é o
frequente descontentamento em muitas pessoas. Quando porém as
pessoas que não o fazem aprenderem a ser humanas, e agirem como tal,
todos teremos uma vida melhor. Melhor porque se “todos” pensarem no
próximo, respeitá-los por quem são, não pelo que são ou têm, ou ainda
pela aparência, e não desprezarem os deficientes físicos, os idosos , os
obesos , os negros, as mulheres, os estrangeiros, os Judeus ou os
islâmicos, seremos muito mais felizes, pois se ninguém desprezar
ninguém, você e eu também não seremos desprezados. Não seremos
desprezados nas filas dos hospitais, na hora de receber melhor
remuneração de salários, na hora de expor uma idéia, etc. Devemos
procurar canalizar nossas vontades para coisas boas e louváveis. E isso não
é uma utopia, é a tendência atual para a humanidade, abrindo caminho
para uma nova era, onde o bem-estar das pessoas é a prioridade em vez
do acúmulo de capitais. E o rádio, o telefone e o avião não eram utopias
também antes de serem criados? Devemos tentar por em prática esses
ideias de respeito, com prudência no entanto, pois existem ainda pessoas
piores e mais cruéis que animais, que devem ser tratadas
proporcionalmente ao perigo que representarem no momento. Esses
ideiais que emanam do ser humano são fruto do lado divino que temos,
pois fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, confirmados e
encorajados por Jesus Cristo, nosso Mestre, que é responsável por tudo
de bom que somos, temos ou conseguimos. Por isso, seja uma pessoa
melhor ainda do que já é, DIGA NÃO AO DESPREZO!

Até uma próxima oportunidade.

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