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Lista Completa de Yony2 1
Lista Completa de Yony2 1
Disciplinas: Microeconomia I e II
Professor: Yony Sá Barreto Sampaio
Colaboradores: Bruna da Nóbrega Germano
Plínio Rogério Bezerra
Lista de
Exercícios
para Varian
2007
2
Capítulo 2 – Restrição Orçamentária
3
a) o que ocorre quando a renda duplica?
reta orçamentária?
4
Assumindo p1 =1 e p2 = 2 (consumo de uma cesta de outros bens) e uma renda de
100 reais, como é definida a restrição orçamentária?
Até x1 = 50 , a restrição é: 1x1 + 2 x2 = 100 .
Para valores iguais ou superiores a x1 = 50 : 1,25 x1 + 2 x 2 = 50 .
Exemplo 9 – Suponha que para determinadas famílias o INAN decide doar a cartela.
Como muda a restrição orçamentária?
5
Capítulo 5 – Escolha
∂L 4 4
= − 3λ = 0 ⇒ λ =
∂ x2 x2 3 x2
∂L
= 2 x1 + 3 x2 − 200 = 0
∂λ
3
Logo, x1 = x2 .
8
6
Substituindo na restrição orçamentária:
3
2. x 2 + 3 x 2 = 200 .
8
160
x2 = e x1 = 20 .
3
A fração da renda gasta com x2 :
p 2 x2 p d m d 4 4
= 2. . = = =
m m c + d p2 c + d 1+ 4 5
∂ u ( x1 , x 2 ) c 1
∂ x1 x x 1 x
T M S( x1 , x 2 ) = − = − 1 = − 1 = − . 2
∂ u ( x1 , x 2 ) d 4 4 x1
∂ x2 x2 x2
160
160
Para x1 = 20 e x2 = , TMS( x , x ) = − 1 . 3 = 2 .
3 1 2
4 20 3
a
Como ax1 = bx2 ∴ x2 = x1
b
7
m 18 18
a x = = = = 3
p1 x1 + p2 x1 = m e 1 a 2 6
b p1 + p 2 2 + . 6
b 3
a 2
x2 = x1 = .2 = 2
b 3
com cada xícara de café ( x2 ) . Se o preço de cada colher de açúcar for p1 e o preço da
xícara de café for p2 e se o consumidor tiver a renda m para gastar em café e açúcar,
quanto o consumidor vai querer comprar de café?
Exemplo 6 – Suponha que as curvas de indiferença sejam descritas por linhas retas com
declividade igual a ( − b ) . Dados preços arbitrários p1 e p2 e renda monetária m,
como serão as escolhas ótimas do consumidor?
8
Capítulo 6 – Demanda
m p1 a 2
p a ra < =
p1 p2 b 3
m p a
x1 = 0 a p a r a1 =
p1 p2 b
0 p a r ap1 > a
p2 b
p1 2 a m
Como p1 = 2 e p2 = 6 , = < e a demanda ótima é dada por .
p2 6 b p1
m = 2, 4, 6, 8, 10, 12.
x1 = 1, 2, 3, 4, 5, 6.
9
Função renda-consumo: Curva de Engel:
m 20
S a b -es eq u qe u a n d po1 = 4 ⇒ x1 v a r di ae0 a = 5
p1 4
p < 4 ⇒ x = m
1 1
p1
Assume-se que m = 20 .
Tem-se: p1 = 3, 2, 1.
x1 = 6,66 , 10, 20.
10
m
x1 =
e substituindo na restrição orçamentária obtém-se a .
p1 + p2
b
Dados os valores:
m m
x1 = = a
2 6 e x2 = x1 .
2 + .6 b
3
a) função renda-consumo e curva de Engel.
Assumindo valores para m:
m = 0, 18, 36, 54, 72, 90.
x1 = 0, 3, 6, 9, 12, 15.
x 2 = 0, 2, 4, 6, 8, 10.
p1 = 1 , 2 , 3 , 4 , 5
e para
x1 = 3,6, 3 , 2 , 5 72, , 2 52,
11
1 3
u ( x1 , x2 ) = x x = x x
c d
1 2
4 4
1 2
12
As demandas ótimas são:
1 3
.200 .200
cm cm 4 e dm dm 5
x1 = = = = 25 x2 = = = = 50
( c + d ) p1 p1 2 ( c + d ) p2 p2 3
a) função renda-consumo e curva de Engel.
1 1
Para, m = 20 ⇒ x1 = .20 = 2,5 e x2 = .20 = 5 .
8 4
1 1
m = 40 ⇒ x1 = .40 = 5 e x2 = .40 = 10
8 4
Exemplo 4 – Miguel gosta de bolo e cerveja. Sua função demanda para bolo é
xb = m − 30 pb + 20 p c
13
4 2
u ( x1 , x2 ) = x x
6 6
1 2
14
Capítulo 7 – Preferência Revelada – Números Índices
P1t X 1t + P2t X 2t
Pq =
P1t X 1b + P2t X 2b
Se utilizados os preços do período inicial (b) como peso, tem-se o índice de Laspeyres:
P1b X 1t + P2b X 2t
Lq =
P1b X 1b + P2b X 2b
Índices de preço utilizam quantidades como peso, comparando as mesmas quantidades
com preços distintos. Como ao mesmo tempo todos os outros preços estão variando
deve-se comparar com os índices de variação de gasto total (um índice de inflação mais
geral).
t
Se utilizadas as quantidades finais ( X i ), tem-se o índice de preços de Paasche:
P1t X 1t + P2t X 2t
Pp =
P1b X 1t + P2b X 2t
b
Se utilizadas as quantidades iniciais ( X i ), tem-se o índice de preços de Laspeyres:
P1t X 1b + P2t X 2b
Lp =
P1b X 1b + P2b X 2b
15
Exemplo 1 - Dadas as cestas de consumo abaixo, calcule os índices de preço e compare a situação do
consumidor. O que se pode concluir?
b t
P1 2 3
P2 4 1
X1 4 3
X2 3 7
Tem-se para as quantidades finais como peso:
3.3 + 1.7 16
Pp = = = 0,47
2.3 + 4.7 34
Tem-se para as quantidades iniciais como peso:
3.4 + 1.3 15
Lp = = = 0,75
2.4 + 4.3 20
E para o gasto total:
3.3 + 1.7 16
M= = = 0,8
2.4 + 4.3 20
Como L p < M , conclui-se que o consumidor poderia ter comprado a cesta inicial no
período final e assim está em melhor em (t) que em (b).
Exemplo 3 - Em determinado país a cesta básica custava $ 80,00 em 1998. Dois anos
depois a cesta básica custava $ 100,00. No mesmo período, o salário médio subiu de $
110,00 (base 100 em 1995) para 140. O que você pode concluir quanto a situação de um
consumidor, que receba o salário médio e consuma a cesta básica?
16
Exemplo 4 - Determinado país exporta soja e milho, cujos preços têm variado no período, conforme
mostrado no quadro abaixo. Calcule os índices do quantum de exportação. O que se pode concluir em
relação a esse país? (as quantidades são dadas em milhões de toneladas e os preços em milhões de
dólares).
To T1
P1 2 1
P2 1 2
X1 10 8
X2 1 2
17
Capítulo 8 – A Equação de Slutsky
Exemplo 1 - O INAN tem duvidas sobre qual a política mais efetiva para aumentar o
consumo de alimentos ( x1 ): um repasse em dinheiro ou um subsídio de valor
m
x1 = 10 + .
10 p1
A demanda ótima em condições iniciais é:
100
x1 = 10 + = 12 .
10.5
Com a transferência de renda ( m = 120 e ∆m = 20 ) o consumidor aumenta seu
consumo para
120
x1 = 10 + = 12,4 .
10.5
18
Para calcular o subsidio necessário é preciso isolar o efeito renda, ou seja, calcular o
aumento do poder aquisitivo equivalente à transferência de renda
∆m 20
∆m = x1∆p1 e portanto p1 = = ≅ 1,66 .
x1 12
Em conseqüência
∆p1 = p1' − p1 e p1' = p1 + (−1)∆p1 = 5 − 1,66 = 3,34 .
O governo deve dar um subsidio de 1,66 por unidade de produto, reduzindo o preço
10.3,34
e do efeito substituição
∆x s = x1 ( p1' m ' ) − x1 ( p1 m) = 12,4 − 12 = 0,4
Mas para que o consumidor aumente o consumo para 12,99 unidades é necessária uma
transferência de renda de 49,5 reais:
_
m e _
x1 = 10 + m = ( x1 − 10 ).10 p1 = (12,99 − 10 ).10.5 = 149,5
10 p1
_
∆m = m − m = 149,5 − 100 = 49,5
19
Exemplo 2 – O INAN recebeu a incumbência de preparar um programa para melhoria
da alimentação da população brasileira. Assumindo duas cestas de produtos, x1 =
m
por mês, e a curva de demanda por alimentos é dada por x1 = 8 + , responda às
2 p1
seguintes questões:
20
carteira antes do aumento era de 2 reais, que a renda do consumidor é 200 reais e que
sua demanda por cigarro seja
m
x1 = 2 +
20 p1
quais os efeitos renda e substituição decorrentes da elevação de preço? Qual a
compensação necessária para o consumidor retornar à mesma satisfação anterior ao
aumento de preço?
21
Capítulo 10 – Escolha Intertemporal
p1c1 (1 + r) + p 2 c 2 = m1 (1 + r) + m 2
22
Substituindo c1:
c2 ( 1 + r )
+ c2 = (1 + r ) m1 + m2
2 (1 + r )
3c2 = 2[ (1 + r ) m1 + m2 ]
2[ (1 + r ) m1 + m2 ] [ (1 + 0,2)80 + 100] = 130,66
c2 = = 2
3 3
c2 130,66
c1 = = = 54,44
2(1 + r ) 2(1 + 0,2 )
O consumidor poupa R$ 26,00 no tempo 1 para consumir R$ 30,00 no tempo 2.
Exemplo 4 – Para o caso do exemplo 1 assuma que a taxa de juros subiu para 40%.
Como mudam as demandas ótimas? Como você interpreta essas mudanças?
Exemplo 5 – Assuma também, no caso do exemplo 2, que a taxa de juros subiu para
40%. Como mudam as demandas ótimas? Como você compara as mudanças ocorridas
nos exemplos 4 e 5?
23
Capítulo 12 – Incerteza
Consumidor 1 Consumidor 2
Renda Utilidade Renda Utilidade
10 3 10 10
20 8 20 18
30 18 30 24
a) qual o valor esperado
da renda e da utilidade se a probabilidade de ocorrer 10 ou 30 for de 50% para cada
evento?
b) como você caracteriza o comportamento desses consumidores em relação ao risco?
Exemplo 2 – Um fazendeiro tem a opção de cultivar trigo e batatas. Se fizer sol, cada
hectare de trigo gerará um lucro de 200; e se plantado com batatas o lucro será de 100.
Se chover, o lucro de um hectare de trigo será de 100; e se plantado com batatas, de
200. A utilidade da renda do fazendeiro é dada por U ( Y ) = log Y , em que Y é o lucro.
As probabilidades de sol e chuva são iguais. O que o fazendeiro deverá fazer?
(Adaptado da ANPEC 1995)
24
Exemplo 3 – Um indivíduo tem possibilidade de escolher entre três situações
alternativas:
4
Situação 1: ganhar $ 7,5 milhões com probabilidade de e $ 15 milhões com
5
1
probabilidade de .
5
4
Situação 2: ganhar $ 10 milhões com probabilidade de e $ 5 milhões com
5
1
probabilidade de .
5
Situação 3: ganhar $ 9 milhões com 100% de certeza.
25
Capítulo 14 – Excedente do Consumidor
Como o preço cai e o consumidor consome mais, ele tem um ganho de utilidade,
representado pelo aumento de excedente. Esse resultado é representado pela soma das
áreas A e B. A mede a diminuição de custo para aquisição das 12 unidades iniciais. B
mede o ganho do aumento de consumo de 12 para 16 unidades. A variação positiva do
excedente é a soma dessas duas áreas:
A: 12.1 = 12 reais
1
B: 4.1 = 2 reais
2
Ganho total: 12 + 2 = 14 reais
26
Exemplo 2 – Para uma mesma demanda, assuma que o preço sobe de 1 para 3. Qual a
variação de excedente? Interprete as áreas que definem o excedente.
Exemplo 4 – Para a oferta anterior, qual a variação de excedente quando o preço cai de
4 para 2 reais? Interprete as áreas que definem o excedente.
27
Capítulo 15 – Demanda de Mercado
Receita:
Demanda Com aumento de preço Com diminuição de preço
inelástica maior menor
unitária constante constante
elástica menor maior
calcule a elasticidade preço e a renda, para um preço p1 = 2 e uma renda igual a 100.
A esse preço e renda:
q1 = 20 − 2.2 + 0,5.100 = 66
∂q1 p1 2
ε ii = . = −2. = −0,06 , inelástica.
∂p1 q1 66
∂q1 R 100
ε iR = . = 0,5. = 0,75 , bem normal.
∂R q1 66
28
Exercício 2 – Dada a demanda
q = 20 p1−2 p2−3 R
calcule as elasticidades preço-direta, preço-cruzada e renda.
Exercício 4 – Encontre as elasticidades preço da demanda para cada uma das seguintes
funções, supondo p = 3 e q = 60 .
a) q = 75 −5 p
b) ln q = 25 −ln p
c) q =32 p −0, 6
29
a) calcule a elasticidade renda.
b) calcule as elasticidades preço, direta e cruzada.
c) qual a relação entre os bens carne bovina e carne de frango?
e um preço p = 4 , vale a pena a firma aumentar o preço? Assuma que a firma pode
aumentar o preço para p = 5 .
Exercício 9 – Com os dados dos exemplos 7 e 8 construa uma tabela onde o preço varia
de 1 a 10, contendo a receita e a elasticidade preço, para cada preço.
30
Capítulo 16 – Equilíbrio
Assuma, após, que o governo estabeleceu um imposto de um real sobre a quantidade. Calcule o
novo equilíbrio e os ganhos (perdas) dos consumidores, produtores, a receita de imposto e o
peso morto.
31
Com o imposto o preço pago pelo produtor é superior ao recebido pelo produtor:
pd = ps + 1
e 30 − 2 pd = 5 + 3 ps , 30 − 2( ps + 1) = 5 + 3 ps , 30 − 2 ps − 2 = 5 + 3 ps
Exemplo 2 – Assuma que no exemplo anterior o governo decide subsidiar em 1 real. Como
muda a situação dos produtores e consumidores?
A situação inicial não se altera. Mas com o subsídio os produtores produzem mais e os
consumidores consomem mais, o governo cobrindo com o subsídio a diferença entre o
preço de venda e o de compra.
32
Então, ps = pd + 1
30 − 2 pd = 5 + 3 ps = 5 + 3( pd + 1) = 5 + 3 pd + 3
33
Exemplo 6 – Uma economia fechada está em equilíbrio com as seguintes curvas de oferta e
procura
Qd = 30 − 2 p e Qs = 5 + 3 p
34
Exemplo 7 – No exemplo anterior, assuma que com a abertura da economia, torna-se viável a
exportação, uma vez que o preço no mercado internacional é de 6 reais. Calcule o novo
equilíbrio e as perdas (ganhos) dos consumidores e produtores.
35
Capítulo 17 – Leilões
Exemplo 2 – Idem acima, mas com valores de $5 ou $10, e incremento de $1 por lance.
36
Capítulo 18 – Tecnologia
relação entre y e x1 .
A taxa técnica de substituição (TTS) mede o intercâmbio entre dois fatores de produção
ao longo da isoquanta. Quanto x1 tem de aumentar ( ∆x1 ) para compensar a diminuição
37
Dada a função de produção pode-se facilmente calcular as curvas de produto médio
y ∆y ∂y
e produto marginal ou .
x ∆x ∂x
No longo prazo, quando todos os fatores são variáveis, pode-se ter retorno constante,
crescente ou decrescente à escala.
1 1
Exemplo 1 – A função de produção f ( x , x ) = x 2 x 2 tem rendimentos de escala
1 2 1 2
Exemplo 3 – Dada uma TTS = -3, para obter uma mesma quantidade de produto ( y )
diminuindo x1 em 4 unidades, quanto deverá ser aumentada a quantidade de x2 ?
Exemplo 5 – Caso os insumos sejam substitutos perfeitos, como varia a TTS ao longo
da isoquanta?
38
Exemplo 7 – Em que condições é mais provável se ter produto marginal crescente?
39
Exemplo 14 – Suponha que x1 e x2 são usados em proporções fixas e
y = f ( x1 , x2 ) = min{ x1 , x2 }
y = f ( x1 , x2 ) = min{ x1 , x2 }
40
Capítulo 19 – Maximização do Lucro
Definido o lucro:
lucro = receita − custos
π = py − w1 x1 − w2 x2
e como y = f ( x1 , x2 )
∂π ∂f ∂f
= p − w1 = 0 e p = w1 .
∂x1 ∂x1 ∂x1
∂π ∂f ∂f
= p − w2 = 0 e p = w2 .
∂x2 ∂x2 ∂x2
Ou seja, o valor do produto marginal deve ser igual ao custo do fator.
Graficamente, dada a função de produção e a curva de isolucro:
π w _ w
y = + 2 x2 + 1 x1
p p p
O lucro máximo é obtido no ponto de tangência entre a reta de isolucro e a função de
w1 ∂f
produção = .
p ∂x1
41
Exemplo 1 – Dada a função de produção
1 1
y = f ( x1 , x2 ) = x x
1
2 2
2
e os preços p = 10 , w1 = 2 e w2 = 4 .
a) Definido o lucro:
π = pf ( x1 x2 ) − w1 x1 − w2 x2
π = 10 f ( x1 x2 ) − 2 x1 − 4 x2
20000
π = 1000 − − 4 x2
x2
π = 1000 − 20000 x2−1 − 4 x2
42
Exemplo 2 – Se pPM 1 > w1 a firma deve aumentar ou diminuir o total utilizado do
fator 1 para aumentar os lucros?
y = f ( x1 , x2 ) = 10 x x
2 4
1 2
x24 6400
80.80 3
=4→ 1
= 4 → x2 = 1600 ∴ x2 = 2560000
x4
2 x
2
2
1 1
Daí, x = 640 x 2 = 640.1600 = 1024000 e x 2 = 1011,9288
1 2 1
y = 10.1011,9288.40 = 404771,52
43
Exemplo 5 – Dada a função de produção
f ( x) = 4 x
e p = 100 e w = 20 .
a) escreva a função lucro.
b) qual a quantidade do insumo utilizada para o máximo lucro?
c) qual a quantidade de produto para o máximo lucro?
d) qual o lucro total?
e os preços são p = 4 , w1 = 2 , w2 = 3 .
a) calcule a combinação ótima de fatores para y = 60.
b) derive a curva de demanda do fator x2 .
44
Capítulo 20 – Minimização de Custos
∂f
∂L ∂f w1 ∂x1 PM 1
= w2 − λ = 0 = =
∂x2 ∂x2 w2 ∂f PM 2
∂x2
∂L
= f ( x1 , x2 ) − y = 0
∂λ
w
a razão de preços 1 é igual a razão dos produtos marginais.
w2
c c( y )
e o custo médio =
y y
∂c ∂c( y )
e o custo marginal = .
∂y ∂y
45
_ _ _
No curto prazo, quando o fator x2 é fixo c = c y , x 2 = w x
1 1 + w2 x 2 = custo
_
c y , x2
variável + custo fixo e tem-se o custo médio c = custo médio variável +
=
y y
custo médio fixo.
Exemplo 1 – Dado o quadro abaixo preencha os valores do custo total, custo marginal,
custo médio total, custo médio fixo e custo médio variável.
1 50 50
2 50 78
3 50 98
4 50 112
5 50 130
6 50 150
7 50 175
8 50 204
9 50 242
10 50 300
11 50 385
Sabendo-se que:
Custo total = custo fixo + custo variável
Custo marginal = custo (y + 1) – custo total (y), o custo de cada unidade adicional de
produto.
Custo médio fixo = custo fixo / y
Custo médio variável = custo variável / y
Custo médio total = custo total / y
46
O quadro é facilmente preenchido.
PM 1 PM 2
Exemplo 2 – Se uma firma está produzindo em uma situação onde < qual
w1 w2
a recomendação para redução do custo, mantido o nível de produção?
Exemplo 5 – Qual a combinação de bens x e y que uma firma deveria produzir para
minimizar custos quando a função de custo conjunta é dada por
c = 6 x 2 + 10 y 2 − xy + 30
47
Capítulo 21 – Curvas de Custo
No curto prazo tem-se o custo total igual à soma do custo variável e do custo fixo
c( y ) = CV ( y ) + F
e o custo total médio igual a soma do custo variável médio e do custo fixo médio
∆c( y ) ∂c( y )
A curva de custo marginal CMg ( y ) = = corta as curvas de custo variável
∆y ∂y
média em seu ponto de mínimo. Assim, enquanto os CVMe e CMe estiverem caindo,
CMg < CVMe e CMg < CMe
e quando CVMe e CMe estiverem subindo
CMg > CVMe e CMg > CMe
No longo prazo, quando os fatores são variáveis, é possível ajustar o tamanho da fábrica
(da unidade de produção, terra, etc.) e tem-se uma curva envoltória, dos pontos mínimos
das diversas curvas de curto prazo.
48
Pode-se ter, no longo prazo:
49
Caso seja possível obter dois produtos de um mesmo insumo, cana, por exemplo, a
partir da qual se obtém açúcar e álcool, tem-se a curva de transformação
c( y1 ) + c( y2 ) − c( y1 , y2 )
ESC =
c( y1 , y2 )
Se o custo de produção conjunta é menor, para as mesmas quantidades dos produtos há
economias de escopo.
c( y1 , y2 ) < c( y1 ) + c( y2 ) e ESC > 0
Se o custo de produção conjunta é maior, não há economias de escopo.
de custo é c( y ) = y 2 + 1 .
50
A curva de custo marginal cortará a curva de custo total médio no ponto de mínimo:
CMe = CMg
1 y 2 +1
2y = y + =
y y
2 y 2 = y 2 +1 ⇒ y 2 = 1 ⇒ y = 1
51
Exemplo 4 – Dada a curva de custo c( y ) = 10 y 2 + 1000 , derive as curvas de custo
médio e marginal. Qual o nível de produto para o custo total médio mínimo? Qual o
custo médio mínimo a esse nível de produto?
R: y = 10 , CMe = 200 .
Exemplo 9 – Uma cerâmica pode produzir tijolos em uma unidade com um custo
c( tijolo ) = 50 + 3q1 , telhas em outra unidade com um custo c( telhas ) = 200 + 2q 2 ,
ou tijolos e telhas em uma mesma unidade com um custo
c( tijolo + telha ) = 300 + 2q1 + 3q 2 + 0,01q1 q 2 .
a) há economias de escopo para uma produção de 200 unidades (milheiros) de tijolo e
100 unidades de telha?
b) e quando a produção requerida for de 500 unidades de tijolos e 50 de telhas?
R: ESC = −0,125 . Não há.
ESC = 0,088 . Há.
52
Capítulo 22 – A Oferta da Empresa
O preço deve ser igual ao custo marginal. Esta primeira condição estabelece qual a
oferta da firma coincide com a curva de custo marginal, atendidas mais duas condições.
Condição 2: ao preço p * a curva de custo marginal é cortada nos pontos A e B,
isto é, pontos em que a condição 1 é satisfeita. Mas no ponto A o custo marginal
é decrescente, o que implica em serem os custos médios também decrescentes e
os lucros crescentes. Assim, é mais lucrativo aumentar a produção até o ponto B.
A condição 2 é: a condição deve ser atendida na parte ascendente da curva de custo
marginal.
Condição 3: adicionalmente se a receita não cobrir os custos variáveis é melhor nada
produzir.
53
Assim,
CV ( y )
p > CMe( y ) = , no curto prazo.
y
A oferta da firma no curto prazo é representada na figura pela linha xxxxxxxxxx,
atendidas as três condições.
c( y )
No longo prazo, a condição 3 é modificada para: p > CMe( y ) = , ou seja, a
y
receita deve cobrir os custos fixos e os variáveis.
∂c( y )
R: o custo marginal é = 2 y e o custo variável médio = y.
∂y
p
A oferta da firma é p = CMg = 2 y e y = (condição 1), desde que CMg seja
2
ascendente (condição 2) e p > y, preço maior que o custo variável médio (condição 3).
54
p
O lucro é π = p. y − c( y ) = p. y − ( y 2 + 1) , substituindo a condição y = ,
2
p p p2 p2
2
p2
π = p. − + 1 = − −1 = −1.
2 2 2 4 4
55
O lucro é = receita – custo variável – custo fixo = 200 – 100 – 150 = - 50.
No curto prazo a firma está reduzindo o prejuízo, pois cobre parte do custo fixo.
56
Capítulo 23 – A Oferta da Indústria
57
No longo prazo, em um mercado competitivo, as firmas com prejuízo fecham e o
fato de existir lucro positivo levará a expansão da produção nestas firmas, ou no
mercado, atrairá novas indústrias, ampliando a oferta de mercado, o que levará o preço a
descer. Com livre entrada no mercado, e competição, no longo prazo, todas as firma
devem operar com lucro zero.
Há uma exceção aparente a essa regra geral de longo prazo. Há fatores fixos
mesmo no longo prazo. A terra, por exemplo, tem níveis de fertilidade distintos, e
quanto mais distante dos centros de consumo maior o custo de transporte, mesmo que a
fertilidade seja a mesma. Os recursos não renováveis, como o petróleo, têm reservas
fixas, não expansíveis, e quem as possuir cobra uma renda adicional para explorá-los.
Assim, mesmo no longo prazo, esses fatores devem ser remunerados, gerando uma
renda para seus possuidores. Mas, de fato, essa renda é um custo implícito, o custo do
fator fixo, pelo qual pode ser vendido, e em sendo incorporado (custos + renda) o lucro
de longo prazo retorna a zero.
Exemplo 1 – Em um mercado de split-splot com duas firmas, estas tem curvas de oferta
S1 ( p ) = p −10 e S 2 ( p ) = p −15 . Qual a curva de oferta da indústria?
58
b) assuma que no longo prazo o custo mínimo, com lucro zero, ocorre quando ps = 5 .
Calcule o equilíbrio de longo prazo.
c) mostre as curves de oferta de longo prazo, com imposto e sem imposto.
R: a)
b) com ps = 4,6 a firma não cobrirá todos os custos fixos. Na medida em que algumas
firmas deixem de produzir o preço subirá até que o lucro de longo prazo seja zero (
p s = 5 ). A esses preços ( p s = 5 e pd = 6 ) Qd ( pd = 6 ) = Qs ( ps = 5) , pd = ps +1 e
Qd = 30 − 2 pd = 18 .
Exemplo 4 – No exemplo anterior assuma que o custo mínimo, com lucro zero, ocorra
para um preço igual a ps = 4 . Calcule o equilíbrio de longo prazo e a curva de longo
prazo com imposto.
R: a) pd = 5 , q = 20 .
b) S ( p ) = 5
59
Exemplo 5 – Com os mesmos dados do exemplo 3, mas ao invés do preço para o qual o
lucro é zero no longo prazo ser dado, calcule o mesmo a partir da curva de custo
C ( y ) = y 2 − 2 y + 4 e recalcule o equilíbrio de longo prazo. Qual a nova curva de oferta?
R: a) pd = 3 , q = 24 ; b) Qs = 18 + 3 ps
R: S1 ( p ) = p − 5 , p < 7
S1 ( p ) = 2 p − 12 , 7 ≤ p < 9
S1 ( p ) = 2 p − 12 , p ≥ 9
Exemplo 8 – Em uma indústria competitiva, com muitas firmas, todas têm curvas de
custo iguais c( y ) = y 2 +1 , para y > 0. Supondo que a curva de demanda da indústria
seja D( p ) =52 − p .
a) qual a curva de oferta da firma?
b) qual o menor preço pelo qual o produto pode ser vendido?
c) qual o preço e a quantidade de equilíbrio?
d) quantas firmas permanecem no mercado quando p = 2, na situação de equilíbrio?
p
R: a) q =
2
b) p = 2
c) p = 2, y = 1
d) n = 50
60
Capítulo 24 – Monopólio
max Π = r ( y ) − c( y ) = p( y ) y − c( y )
∂Π
= r ' ( y ) − c' ( y ) = 0
∂y
RM = CM
∂p y 1 1
p 1 + = p 1 + = p 1 − = CM
∂y p ε ( y) ε ( y )
61
O monopolista é capaz de impor um preço com mark up acima do custo.
CM
p=
1
1−
ε ( y)
P − CM 1
L= =− , que varia de zero a um.
P ε ( y)
Com competição pura, p = CM e L = 0 , o produtor é um tomador de preço. Na
62
Exemplo 2 – Assuma que com competição pura a curva de custo marginal equivale à
curva de oferta e calcule o preço e a quantidade de equilíbrio, com os dados do exemplo
1. Compare as duas situações.
R: pm = 3,5 , ym = 30
pc = 2 , yc = 60 .
R: a) y = 24 , p = 6 .
b) y = 3 , p = 12 .
c) π 1 = 48 , π 2 = 24 .
63
d) o aumento de preço.
Exemplo 6 – Calcule o mark up de preço no caso do exemplo 4, com e sem imposto.
CM 1
p = ε ( y)
Como 1 , o mark up é 1 ou .
1 + 1 + ε ( y ) ε ( y) + 1
ε ( y )
A elasticidade no ponto ótimo, sem imposto, é:
∂y p 1 12
ε ( y) = . = − . = −1,5 .
∂p y 2 4
− 1,5
mark up = = 3.
− 1,5 + 1
Com o imposto tem-se:
1 14
ε ( y) = − . = −2,33 .
2 3
− 2,33
mark up = = 1,75 .
− 2,33 + 1
64
1 1
D1 ( y ) = 100 − p , para beta-zufredina, e D2 ( y ) = 100 − p , para o eletrônico DVD.
4 2
O custo marginal de ambos é 16. Resolva a discussão indicando quem tem maior grau
de poder. Por que o grau de poder é diferente?
R: L2 = 0,85 , L1 = 0,92 .
65
Capítulo 25 – O Comportamento Monopolista
Exemplo 1 – Um monopolista descobre que tem dois mercados distintos com curvas de
demanda dadas por: D1 ( p ) = 100 − 2 p e D2 ( p ) = 100 − 4 p . A curva de custo de sua
R: a) p1 = 100 , p2 = 50 , p3 = 25 .
b) ∆π = 1161
light, D2 ( p2 ) = 500 − 2 p2 .
a) Calcule preço, quantidades e lucro com discriminação.
b) Calcule preço, quantidades e lucro sem discriminação.
c) Vale a pena operar os dois mercados de modo distinto?
66
Capítulo 26 – O Mercado de Fatores
∆R ∆R ∆y 1
PRMx = = ⋅ = RMy ⋅ PMx = p ( y ) 1 − ⋅ PMx
∆x ∆y ∆x ε
1
PRMx = p ( y ) 1 − ⋅ PMx ≤ p( y ) ⋅ PMx
ε
67
Exemplo 3 – No exemplo 1 calcule o lucro do produtor de x com competição e como
monopolista.
R: πc = 0 , πm = 60
68
Capítulo 27 – O Oligopólio
3. Jogo cooperativo, uma coalizão, na qual as firmas decidem cooperar entre si.
vez definido y1 cabe a ela definir y 2 e em conseqüência o preço. A empresa líder para
definir y1 leva em conta o que ela supõe ser a curva de reação da seguidora, y 2 = f ( y1 )
incorporando essa equação de reação no seu problema de maximização de lucro. Dada a
curva de reação da seguidora ela maximiza o lucro no ponto em que a curva de isolucro
é tangente à curva de reação.
69
1b - jogo seqüencial; liderança de preço:
70
Quando há várias firmas, a maximização dos lucros implica em que:
S
p ( y ) 1 − i = CM ( y i )
ε ( y )
yi
Onde S i = , é a participação da firma no mercado.
Y
No limite, quando se tem uma única firma, tem-se a condição de monopólio:
1
p ( y ) 1 − = CM ( y )
ε ( y )
Neste caso, com produto idêntico, a firma que ofertar a um preço superior nada
venderá, o equilíbrio ocorrendo quando o preço das firmas for igual. Como enquanto o
preço for superior ao custo marginal é vantagem para a firma baixar o preço para tomar
clientes da concorrente, a tendência é o preço reduzir-se até que p = CM , ou seja, o
equilíbrio de competição.
Quando os produtos não são idênticos, as demandas são distintas, embora
relacionadas entre si (dado o grau de substituição entre produtos), e o equilíbrio de Nash
ocorre quando as curvas de reação se interceptarem.
71
3 – jogo cooperativo; coalizão; conluio:
Exemplo 1 – O mercado de cachaça é dominado pela firma A como líder seguida pela
firma B. Há outras pequenas firmas que pela pequena dimensão conjunta não pesam no
mercado. Assumindo uma demanda de mercado p = 40 − y e que o custo marginal de
ambas seja uma constante igual a 10, determine o equilíbrio com liderança de
quantidade e o lucro de cada firma.
R: a) y1* = 15 , y2* = 7,5 , p* = 17,5
b) π1 = 112 ,5 , π2 = 56 ,25
Exemplo 2 – No exemplo anterior assuma liderança de preço e que o custo do líder seja
c1 = 10y1 e do seguidor c2 = y22 / 2. Determine o equilíbrio e o lucro de cada firma.
R: a) y1* = 10 , y21
*
= 15 , p* = 15
b) π1 = 50 , π 2 = 75
72
Exemplo 5 – No exemplo 1 assuma que as firmas decidiram cooperar. Qual o equilíbrio
de conluio e o lucro de cada empresa? Assuma que na cooperação o mercado foi
igualmente dividido entre as duas.
R: a) y1* = y2* = 7,5 , p* = 25
b) π1 = π 2 = 112 ,5
Exemplo 6 – Construa uma figura com as soluções dos 5 primeiros problemas. Compare
as estratégias, as soluções e os lucros. Qual a estratégia mais vantajosa? Qual a pior
estratégia?
73
a) qual o lucro se você deixar a outra empresa ser líder de quantidade e a sua firma
apenas a seguir? Quais as quantidades e o preço? Será que a outra empresa vai querer
ser líder?
b) Quais as quantidades, o preço e os lucros se você decidir competir em quantidade (ou
a outra empresa não aceitar a liderança)?
c) Como fica a situação se você decidir competir em preço?
d) Se houver possibilidade de cooperação, como ficam as quantidades, o preço e o lucro
de cada empresa, assumindo uma divisão eqüitativa de mercado?
74
Capítulo 31 – Trocas
Exemplo 1 – Considere uma economia pequena com dois consumidores, João e Maria, e
dois bens, peixe e queijo. João possui uma dotação inicial de 4 unidades de peixe ( x1 ) e
1 de queijo ( x2 ) , Maria não possui peixes, mas tem 7 queijos. A função utilidade de
( )
João é U x1A x A2 = x1A x A2 . Maria é mais inflexível. Sua função utilidade é
( )
U x1B xB2 = min( x1B xB2 ) .
R: a alocação eficiente ocorre na linha com inclinação 1 que parte da quina da caixa do
lado de Maria.
Exemplo 2 – Considere uma economia de troca com dois consumidores e dois bens. Em
um ponto de alocação eficiente de Pareto sabe-se que ambos os consumidores
consomem quantidades dos dois bens e que o consumidor A apresenta taxa marginal de
substituição de 2. Qual a taxa marginal de substituição entre esses dois bens para B?
R: 2
Exemplo 3 – Chico e Jovelina têm 8 copos de leite e 8 de suco de laranja para dividir
entre eles. Eles possuem função de utilidade idênticas U ( l , s ) = max( l , s ) , onde l =
quantidade de leite e s = quantidade de suco que cada um tem. Ou seja, cada um deles
preocupa-se com o máximo que tem de um bem e é indiferente ao líquido que possui
em menor quantidade. Construa a caixa de Edgeworth, mostre as curvas de indiferença
para ambos e localize a alocação ótima de Pareto (pedra: procure por soluções de
canto).
Exemplo 4 – Zarpoline e David Ricardo consomem vinho e livros. Zarpoline tem uma
dotação inicial de 60 livros e 10 garrafas de vinho. David Ricardo tem 20 livros e 30
75
garrafas de vinho. Para Zarpoline livros e garrafas de vinhos são substitutos perfeitos.
Sua função utilidade é: U ( l , v ) = l + v , onde l = número de livros que consome e v é o
número de garrafas de vinho. A função utilidade de David Ricardo é mais refinada e
convexa. Ele possui uma função utilidade Cobb-Douglas: U ( l , v ) = lv . Construa a caixa
de Edgeworth, com Zarpoline embaixo à esquerda e David Ricardo acima à direita.
Mostre a dotação inicial, trace curvas de indiferença de Zarpoline e David Ricardo
passando pela dotação inicial. Em qualquer ponto ótimo de Pareto, onde ambos
consumam uma parte desses bens, as taxas marginais de substituição são iguais. Calcule
a taxa marginal de substituição de Zarpoline. Mostre o ponto ótimo de Pareto.
Exemplo 6 – Por que quando o mercado está em equilíbrio uma equação é redundante?
Como se obtém solução para esse sistema de equações?
76
Exemplo 13 – Assuma uma economia com dois consumidores e dois bens. O
consumidor A, Antônio, possui 78 unidades do bem 1 e nada do bem 2 , sua função
utilidade é: U 1 = q11 q12 + 2q11 + 5q12 . O consumidor B, Quincas, possui 164 unidades do
trocado de q1 por q 2 ?
R: Na utilidade de A substitua q11 = e11 + 78 e q12 = e12 , onde e11 é o excesso de
demanda do consumidor A pelo bem 1, e forma o Lagrange.
Indivíduo 1:
q11 = e11 + 78
q12 = e12
∂L
= e12 + 2 − λp1 = 0
∂e11
∂L
= e11 + 83 − λp2 = 0
∂e12
∂L
= −λ( p1e11 + p2 e12 ) = 0
∂λ
e1 2 + 2
e1 2 + 2 = λ p1 → λ = p
1
e1 1 + 8 3
e1 1 + 8 3 = λ p 2 → λ =
p2
e1 2 + 2 e1 1 + 8 3
=
p1 p2
e1 1 + 8 3
e1 2 = p1. −2
p2
p1 ( e1 1 + 8 3) − 2 p2
e1 2 =
p2
77
p1e11 + p2 e12 = 0
p ( e + 83 ) − 2 p2
p1e11 + p2 1 11 = 0
p2
p1e11 + p1e11 + 83 p1 − 2 p2 = 0
2 p1e11 + 83 p1 − 2 p2 = 0
2 p2 − 83 p1 p
e11 = = 2 − 41,5
2 p2 p1
p1 ( e11 + 83 ) − 2 p2
e12 =
p2
p1
e12 = ( e11 + 83 ) − 2
p2
p1 p2
e12 = − 41,5 + 83 − 2
p2 p
1
p1
e12 = 1 + 41,5 −2
p2
p1
e12 = 41,5 −1
p2
Indivíduo 2:
U 2 = q 21 q 22 + 4q 21 + 2q 22
q 22 = e 22 + 164
q 21 = e 21
∂L
= e22 + 168 − λp1 = 0
∂e21
∂L
= e21 + 2 − λp 2 = 0
∂e22
∂L
= −λ( p1e 21 + p 2 e22 ) = 0
∂λ
78
e22 + 168
e22 + 168 = λ p1 → λ =
p1
e + 2 = λ p → λ = e21 + 2
21 2
p2
e21 + 2 e22 + 168
=
p2 p1
e21 = p2 .
( e22 + 168) − 2
p1
p1e21 + p2e22 = 0
p ( e + 168 ) − 2 p1
p1 2 22 + p2 e22 = 0
p1
p2e22 + 168 p2 − 2 p1 + p2 e22 = 0
2 p2 e22 + 168 p2 − 2 p1 = 0
2 p1 − 168 p2 p
e22 = = 1 − 84
2 p2 p2
e21 = p2 .
( e22 + 168 )
−2
p1
p2
e21 = ( e22 + 168 ) − 2
p1
p2 p1
e21 = − 84 + 168 − 2
p1 p2
p2
e21 = 1 + 84 −2
p1
p2
e21 = 84 −1
p1
79
Sendo assim,
Z 1 = e11 ( p1, p 2 ) + e 21 ( p1, p 2 ) = 0 demanda excedente agregada do bem 1
p2 p
Z1 = − 41,5 + 84 2 − 1 = 0
p1 p1
p2
85 = 42 ,5
p1
p2
= 0,5
p1
p1 p
Z 2 = 41,5 − 1 + 1 − 84 = 0
p2 p2
p1
42 ,5 = 85
p2
p1
= 2
p2
Logo,
e12 = 41,5.2 − 1 = 82
e21 = 84 .0,5 − 1 = 41
e22 = 2 − 84 = −82
unidades do bem 2 ( q2 ) .
80
Capítulo 32 – A Produção
Exemplo 2 - Dois pescadores na remota praia dos Carneiros desejam obter, para cada
um, 60 kg de peixe e 60 kg de cocos.
O pescador A possui funções: Pa = 10 L pa e C a = 20 Lca .
Exemplo 3 – Imagine um indivíduo que produza coco (C) e peixe (F) segundo as
funções de produção C = 4 LC e F = 2 LF . Este indivíduo trabalha 20 horas por dia e
possui função de utilidade U ( C , F ) = C * F .
a) Encontre a fronteira de possibilidade de produção.
b) Encontre C e F que maximizam a satisfação do consumidor.
c) Verifique que no ponto acima TMT C , F = TMS C,F . Represente graficamente o
equilíbrio.
Exemplo 4 – Explique como ocorre vantagem comparativa entre dois países? O que é
vantagem comparativa relativa e absoluta?
81
Exemplo 5 – Se um país detiver domínio tecnológico e poder econômico para impor
preços, discuta quais as possíveis conseqüências da especialização decorrente do
princípio da vantagem comparativa.
Exemplo 6 – Suponha que o ouro (O) e a prata (P) sejam substitutos um do outro pelo
fato de ambos servirem como garantia contra a inflação. Suponha também que a oferta
demandas sejam obtidas por meio das seguintes equações: PO = 850 − QO + 0,5 PP e
PP = 540 − QP + 0,2 PO .
Exemplo 7 – O pescador Quincas Berro D’água pode pegar um peixe por hora ou
coletar dois cocos. Se decidir trabalhar exatamente 8 horas mostre graficamente a
fronteira de possibilidade de produção.
R: a) p = 4 e C = 8
b) Pc = 0,5 e R = 8
82
Exemplo 8 – Um pequeno país (em relação ao mercado mundial) ganhará com o livre
comércio se os preços relativos antes de qualquer comércio forem diferentes dos preços
relativos mundiais?
Exemplo 9 – O Brasil (B) e os EUA (E) são produtores de laranja (L) e soja (S).
Considere que o Brasil necessita de 2 horas de trabalho para produzir uma tonelada de
laranja e de 6 para produzir uma tonelada de soja. Enquanto que os EUA necessitam de
1 hora para produzir uma tonelada de laranja e 1 hora por tonelada de soja, conforme
descrito no quadro abaixo.
Quadro: quantidade de horas de trabalho necessárias para produção dos países.
Laranja Soja
Brasil 2 6
EUA 1 1
83
Capítulo 33 – Legislação Econômica
(Varian 5° edição)
Exemplo 2 – Duas pessoas resolvem estabelecer uma sociedade na qual o custo de cada
1
consumidores “procuram ser prejudicados”. Se γ = 3, π = , c = 50 e Pm = 100 , qual
6
será o preço cobrado pelo cartel?
Dado: p = p − π γ( p − c )
84
Capítulo 33 – O Bem Estar
Exemplo 2 - Na prática que mecanismos você sugere para definir preferências sociais?
Que problemas você percebe nesses mecanismos?
85
Capítulo 34 – Externalidades
Exemplo 1 – Duas empresas uma siderúrgica e uma cervejaria, são instaladas em uma
mesma área. A siderúrgica polui as águas de rio utilizado pela cervejaria, prejudicando a
qualidade da cerveja ou exigindo tratamento de água mais sofisticado.
Dadas as curvas de custo: c s = a 2 + ( m − 3) e c c = c + 2m
2 2
b) a = 3 , c = 2 , m = 2 e π sc = 8 .
Exemplo 2 - Uma empresa produtora de milho desenvolveu uma nova variedade mais
produtiva pagando por todo o desenvolvimento da pesquisa. Outra empresa sem nada
ter investido, apropria-se da nova variedade para aumentar seu lucro.
Assumindo curvas de custo: c1 = m12 e c2 = m22 − m1 e preço do milho igual a 10,
a) Determine os níveis de produção ótimos e o lucro de cada empresa;
b) Qual o ótimo de Pareto se os custos fossem internalizados (firma única), de tal forma
que a fazenda 1 fosse premiada pelo desenvolvimento da tecnologia e a fazenda 2
pagasse pelo uso da nova variedade?
R: a) m1 = 5 , m2 = 5 , π 1 = 25 e π 2 = 30 .
b) m1 = 5,5 , m2 = 5 e π 12 = 55,25 .
86
a) Qual o nível de produção da siderúrgica?
b) Qual o nível de produção eficiente do ponto de vista social?
R: a) a = 3 .
b) a = 1,5 .
c) Observe que idêntico resultado é obtido se o custo para a sociedade for imposto
(internalizado) à siderúrgica.
Exemplo 4 – Em certa área uma fábrica de farinha de osso vem causando grande
87
R: f = 1 .
Exemplo 8 – Retomando o exemplo 1, assuma que o governo decidiu estabelecer um
imposto para a poluição t = 2 . Qual o nível de produção e o lucro da siderúrgica?
R: a = 3 , m = 2 e π = 6 .
é 48 x − x 2 e o lucro da imobiliária 60 y − y 2 − xy .
O problema deve ser analisado com várias hipóteses sobre legislação e negociação entre
o aeroporto e o incorporador.
a) H: cada um por si, sem negociação. Quantos aviões descem para maximizar o lucro?
Quantos lotes devem ser vendidos? Qual o lucro de cada um e a soma dos lucros?
b) H: o município fecha o aeroporto por causa do barulho. Quantos lotes devem ser
vendidos e qual o lucro da imobiliária?
c) H: o município aprovou uma lei estabelecendo que o aeroporto tem de indenizar a
b) y = 30 e π y = 900 .
c) y = 30 , x = 9 , π y = 900 , π x = 81 e π t = 981 .
Exercício 11 – Imagine uma firma siderúrgica e uma firma pesqueira que produzem,
respectivamente, aço (A) e peixe (P). A siderúrgica produz uma quantidade de poluição
(X) que afeta a produção de peixe (quantidade e/ou qualidade). O preço do aço é de
88
R$10 e o do peixe R$12. As funções de custo são, respectivamente,
C A ( A, X ) = A2 + ( X − 5 ) e CP ( P, X ) = P + 2 X .
2 2
a) Ache as quantidades de aço, peixe e poluição que serão produzidas se cada firma age
isoladamente. Quais seus respectivos lucros?
b) Ache as quantidades de aço, peixe e poluição e o lucro supondo que as firmas agem
conjuntamente (ambas pertencem ao mesmo proprietário). Compare com (a) e explique
a diferença. Ilustre graficamente o ocorrido.
c) Imagine que o governo decida impor u imposto t sobre a quantidade de poluição
produzida, de forma que a siderúrgica internalize os custos de poluir. Qual o valor de t
ótimo?
89
Capítulo 35 – Tecnologia da Informação
b) Qual o número de compradores ao preço máximo que pode ser cobrado no curto
prazo?
90
a) Qual o número de consumidores quando o lucro é máximo?
b) Qual é esse lucro máximo?
c) Explique, com base neste exemplo, o que é externalidade de rede?
91
Capítulo 36 – Bens Públicos
92
d) Suponha que João e Maria gastam $ 2000 cada um em bens privados e os restantes $
4000 nos bens públicos. Este resultado é eficiente de Pareto?
e) Dê um exemplo de outro ponto eficiente de Pareto no qual Maria obtém mais que $
2000 e João menos de $ 2000 par gastos nos bens privados.
f) Dê agora um exemplo no qual João obtém mais de $ 2000.
g) Como descrever o conjunto de alocação eficiente de Pareto?
R: a) ½
XM
b)
G
1 XM
c) + =1
2 G
d) Sim. Por quê?
e) X M = 2500, X J =500, G = 5000
f) X M = 1000, X J =5000, G = 2000
XM
g) = ½ e X M + X J + G = 8000
G
Exemplo 4 – (P&R) Existem três grupos em uma comunidade. Suas respectivas curvas
de demanda para televisão estatal em horas de programação por hora, T , correspondem
às seguintes equações:
W1 = 150 − T
W2 = 200 − 2T
W3 = 250 − T
Suponha que a televisão estatal seja um bem público puro, que possa ser produzido com
custo marginal constante igual a $ 200 por hora.
a) Qual seria o número de horas eficiente de transmissão para a televisão estatal?
b) Qual o número de horas transmitidas pela televisão estatal que um mercado
competitivo privado produziria? (pedra: faça as figuras respectivas. Ajuda).
R: a) T = 100h; b) T = 50h
93
Exemplo 5 – O projeto Orla de Boa Viagem está se propondo a retirar todas as barracas
fixas de venda de bebidas. Em troca, deve autorizar a instalação de quiosques
padronizados com bom padrão de higiene. Dada a receita R = 500V − 100V 2 , onde V é
o número de quiosques (em dezenas), e o custo de operação dos mesmos C = 100V ,
calcule:
a) Se for livre a instalação, quantos quiosques serão montados?
b) Se a prefeitura estabelecer um valor de $ 200 para cada licença para operar, quantos
quiosques serão montados?
94
Capítulo 37 – Informação Assimétrica
95
d) A seguradora realizará um lucro estritamente positivo em cada apólice vendida caso,
não reconhecendo a característica de mercado, venda seguros ao preço de R$ 4.500.
Analise as frases abaixo, supondo que o objetivo do trabalhador seja maximizar sua
remuneração esperada líquida e que o objetivo do produtor seja maximizar o lucro.
96
3 2
de trabalhadores. Os trabalhadores hábeis têm a função de utilidade Uh = w − E e os
8
1 2
trabalhadores pouco hábeis têm a função de utilidade Uph = w − E , em que w
2
representa o nível salarial e E o nível educacional. Um trabalhador hábil com nível de
educação Eh vale 1,5Eh para a firma, enquanto um trabalhador pouco hábil com nível
de educação Eph vale 1Eph. Metade dos trabalhadores é hábil. Julgue as seguintes
proposições:
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Exemplo 6 – Em uma indústria o nível de produção depende do esforço do trabalhador.
Caso este empenhe muito esforço, o nível de produção será de 100 ou 20 unidades, com
igual probabilidade. Caso empenhe pouco esforço o nível de produção pode ser de 100
com probabilidade de 20% ou 20 com probabilidade de 80%. O preço do produto é $1 e
não há outros custos além do trabalho. O trabalhador tem uma desutilidade equivalente
a $48 para despender muito esforço e $38 para pouco esforço.
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