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CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

 Reino: Plantae
 Divisão: Magnoliophyta
 Classe: Magnoliopsida
 Ordem: Malpighiales
 Família: Caryocaraceae
 Género: Caryocar
 Nome binomial Caryocar brasilense
Cambess. 1828
NOMES POPULARES
 Pequi
 piqui
 grão-de-cavalo
 amêndoa-de-espinho
 piquiá-bravo
 pequiá
 pequiá-pedra
 pequerim
 Suari
 A palavra pequi, na língua indígena, significa "casca
espinhosa".
O pequi (Caryocar brasiliense;
Caryocaraceae) é uma árvore nativa do
cerrado brasileiro, cujo fruto, embora
muito utilizado na cozinha nordestina,
do centro-oeste e norte de Minas Gerais
, é considerado tipicamente goiano.
A REPRODUÇÃO DO PEQUIZEIRO
ANGIOSPERMA
 Um dos símbolos do cerrado, o pequi esteve bem perto da extinção até há alguns
anos, devido ao extrativismo indiscriminado e ao desmatamento de áreas de
vegetação nativa.
Esse risco, felizmente, foi definitivamente afastado graças às técnicas de propagação
desenvolvida por pesquisadores brasileiros.
Do plantio a frutificação vão de quatro a oito anos. Os frutos proporcionam
diferentes formas de processamento e aproveitamento na culinária. No Estado de
Goiás é o elemento principal de seu prato mais característico e exótico, a galinhada
com pequi.
A propagação da árvore do pequi é feita com os frutos maduros, usados como
semente logo que ao chão. A quebra da dormência, entre outras maneiras, pode ser
feita com a movimentação das sementes sem casca em um recipiente durante 15 a 20
minutos, de modo a provocar pequenos choques, ou deixá-los por 24 horas em uma
solução de água com ácidos específicos.
 Estão depositadas no pequi, juntamente com outros
frutos do cerrado, como o baru, mangaba, caju,
araticum, guapeva e o palmito da guariroba,
esperanças de exploração sustentada do bioma, a
partir do adensamento das plantas e da diversificação
de espécies de reconhecida ou potencial importância
econômica, num consórcio com a própria natureza,
isto é, com outras plantas nativas.
 Os frutos caídos são colhidos e amontoados no chão, à sombra,
até que ocorra a fermentação. Em seguida são despolpados. As
primeiras e ácidas chuvas da estação induzem a semente à
germinação, o que ocorre a partir dos 28 dias. Em 60 dias, 80%
do material já está germinado.
Cavadas com as medidas 40X40X40, as covas devem receber
de cinco a 10 litros de esterco de curral curtido e 150 gramas
de superfosfato simples. A aplicação de cupinicida é necessária,
mas por se tratar de um produto muito tóxico é aconselhável
buscar a orientação der um engenheiro agrônomo.
 O perímetro da cova deve ser mantido sempre limpo, livre de
invasoras. Também não se deve descuidar do controle das
formigas. Ocasionalmente pode ocorrer o ataque de fungos,
que podem se combatidos com produtos específicos.
O ideal é que as mudas sejam plantadas no início do período
chuvoso. Depois de adaptado ao local onde foi plantado, o
pequi resiste bem ao estresse hídrico, embora a irrigação seja
um recurso importante para acelerar o crescimento e aumentar
as chances de sobrevivência das plantas.
 É aconselhável guardar de 30 a 40 metros quadrados para cada
planta, embora não haja nenhum trabalho conclusivo sobre o
espaçamento mais adequado, ressalta Roberto Torres. "Na
natureza, mesmo nos locais onde há muitas árvores elas estão bem
espaçadas".
Quanto à produção de frutas é certo que ela pode começar bem
antes do que se imaginava até algum tempo, embora seja pouco
expressiva no início da vida produtiva, já que é proporcional às
dimensões da copa da planta. Em regiões mais quentes, onde o
pequi encontra melhores condições de desenvolvimento, a exemplo
do Vale do Rio Araguaia, observou-se a produção em um cultivo
aos 3,5 anos.
RAIZ
 Raízes bem profundas típicas da vegetação do cerrado
 A raiz é tóxica e, quando macerada, serve para matar
peixes. Sua madeira é de ótima qualidade, alta
resistência e boa durabilidade. A madeira fornece
dormentes, postes, peças para carro-de-boi, construção
naval e civil e obras de arte. Suas cinzas produzem
potassa utilizada no preparo de sabões caseiros. A casca
fornece tinta, de cor acastanhada, utilizada pelos artesãos
no tingimento de algodão e lã.
CAULE
 Seu caule apresenta casca cinzenta, da qual se
extrai corantes amarelos, utilizados pelos artesãos
locais
FOLHA
 As folhas são compostas, divididas em três grandes
folíolos verdes, de bordos irregulares, com o lado
inferior mais claro e com a superfície recoberta por uma
densa pilosidade.
 Folhas pilosas, recobertas com pelos curtos, compostas,
formadas por três folíolos com as bordas recortadas,
tendo as nervuras bem marcadas. Suas folhas, ricas em
tanino, fornecem substância tintorial, usadas pelas
tecelãs.
 Grandes flores brancas-amareladas, vistosas e bastante
decorativos. As flores, de até 8 cm de diâmetro, são
hermafroditas. O pequizeiro floresce durante os meses de
agosto a novembro.
FOLHAS DO PEQUI
FLORES
 As flores de cor branco-creme são muito
decorativas e chamam a atenção pelos numerosos
e longos estames. A floração ocorre no final do
inverno e primavera.
FLOR DO PEQUI
FRUTO
 Os frutos do pequizeiro surgem no final da
primavera e no verão, são do tipo drupa e seus
caroços envolvidos por uma polpa carnosa são
muito apreciados na culinária e conhecidos pelos
perigosos espinhos. Os caroços podem ser
consumidos em natura e em pratos cozidos de
arroz, feijão, carnes, assim como conservas,
doces, licores e vitaminas.
 O fruto pode ser apreciado em variadas formas:
cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com
peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos
mais apreciados licores de Goiás. Além de doces
e sorvetes.
PEQUI
CLIMA
 Devem ser cultivados sob sol pleno.
ADAPTAÇÃO
 O pequizeiro é uma planta típica do Cerrado, que
consiste num bioma de grande variedade de
sistemas ecológicos, tipos de solo, clima, relevo e
altitude, e com uma vegetação caracterizada por
coberturas rasteiras, arbustos, árvores esparsas e
tortuosas, de casca grossa, folhas largas e raízes
profundas, formando desde paisagens campestres
a florestas.
ORIGEM
 Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis
), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o
pequi começa a ser utilizado na culinária de
Goiás. Na região que circunda a cidade industrial
de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para
a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades
terapêuticas.
DESCRIÇÃO ECONÔMICA
 o pequi é utilizado para a fabricação do Sabão de
Pequi, de propriedades terapêuticas.
 Dele é extraido um azeite denominado azeite de
pequi.
 Elemento de base da cultura alimentar de várias
regiões brasileiras, o fruto do pequi, compõe
receitas tradicionais, como o Arroz com Pequi,
Galinhada, alguns doces, licores, sorvetes.
DESCRIÇÃO ECONÔMICA
 Popularmente, seu uso fitoterápico é apontado em diversos
tratamentos, pelo uso do seu óleo, flores e folhas.
 Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma
vez que a mesma recobre uma camada de espinhos que, se
mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando
dores, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica
de degustação que é de fácil aprendizado. Deve ser comido apenas
com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para
então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a
parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os
espinhos possam ser vistos.
DESCRIÇÃO ECONÔMICA
 A amêndoa ou castanha é comestível e muito
saborosa. É utilizada na indústria de cosméticos
para a produção de sabonetes e cremes, usado
para fortalecer a pele.
 O óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo
usado contra bronquites, gripes, resfriados e
controle de tumores. O chá das folhas é tido
como regulador menstrual, combatendo também
enfermidades dos rins e bexiga.
VIABILIDADE
 Símbolo da cultura do estado brasileiro de Goiás, o pequi
pode também ser encontrado em toda a região Centro-Oeste
(considerada a capital da fruta) e nos estados de Rondônia (ao
leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste),
Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul),
Bahia (oeste), Ceará (sul), e nos cerrados de São Paulo e
Paraná. Em Goiás podem ser encontradas todas as variedades,
cuja frutificação ocorre entre os meses de setembro e
fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de
São Paulo.
 É encontrado também na Bolívia.
COMIDAS COM PEQUI
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO
EDIÇÃO

TATIANE SANTOS PEREIRA


COMPONENTES
 Bruna Marlane
 Fabrine Coelho
 Laiany Luiza
 Tatiane Santos

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