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TRANSPETRO

Código: PE-3N0-00023-C
CORPORATIVO

PERMISSÃO PARA TRABALHO


Status: Ativo

Órgão aprovador: Data de Aprovação: 03/06/2009


TRANSPETRO/PRES/CORP/SMS/SEG Assinatura: Mauro de Almeida
Órgão gestor: Rosa
TRANSPETRO/PRES/CORP/SMS/SEG/SEPROC

Tipo de Cópia Impressa:


Não Controlada

1. OBJETIVO

Estabelecer sistemática para emissão de Permissão para Trabalho (PT) e de Permissão para
Trabalho Temporário (PTT), com a finalidade de preservar a saúde e a segurança da força de
trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade das instalações e dos equipamentos e a
continuidade operacional, incluindo mecanismos para: - o planejamento do trabalho; -
reconhecimento; - avaliação e o controle dos riscos associados ao trabalho; - Implementação
das medidas de controle; - restabelecimento do ambiente do trabalho com as condições
adequadas de segurança; - arrumação e limpeza.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

PB-PG-03-00003 - Gestão de SMS/Diretriz 3 - Avaliação e Gestão de Riscos.


PB-PG-03-00005 - Gestão de SMS/Diretriz 5 - Operação e Manutenção.
PB-PG-03-00006 - Gestão de SMS/Diretriz 6 - Gestão de Mudanças.
PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho.
PETROBRAS N-2163 - Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais e
Dutos em Operação
PETROBRAS N-2344 - Segurança em trabalho de radiografia industrial.
PETROBRAS N-2167 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Unidades de
Transporte de Petróleo, Gás e Derivados.
PG-2N0-00010 - Avaliação e Gestão de Riscos.
PE-3N0-00028 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
PE-3N0-00055 - Segurança em Serviços de Escavação e Sondagem de Dutos Enterrados
NR-10 - Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

NR-18 - Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria


da Construção

NR- 33 - Norma Regulamentadora Nº 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços


Confinados.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Análise de Riscos Nível 1: Técnica destinada a orientar decisão sobre o aprofundamento
ou não das análises relativas ao planejamento para permissão de trabalho, mediante a
utilização de lista de verificação.

3.2 Análise Preliminar de Riscos (APR): Técnica analítica de identificação e avaliação de


riscos (qualitativa), que pode ser aplicada a: operação, atividade, instalação, produto ou
serviço em qualquer fase do seu ciclo de vida.

3.3 Área Classificada: É uma região gerada por uma ou mais fontes de risco e classificada
conforme terminologia aplicada pela norma técnica Petrobras N-2167.

3.4 Área Liberada: Local com limites estabelecidos, onde, por tempo determinado, fica
dispensada a sistemática de emissão de Permissão para Trabalho - PT - para os
trabalhos relacionados no documento de Área Liberada.

3.5 Aspectos e Impactos Ambientais: Aspectos Ambientais são elementos das atividades,
produtos ou serviços de uma organização, que podem interagir com o meio ambiente. Um
aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental
significativo. Impactos Ambientais são quaisquer modificações do meio ambiente,
adversas ou benéficas, que resultem, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou
serviços de uma organização.

3.6 Avaliação de Risco: Processo através do qual os resultados das estimativas de riscos
são utilizados para a gestão de riscos, através da comparação com os critérios de
tolerabilidade de riscos.

3.7 Co-emitente: Empregado do Sistema Petrobras, responsável pela área onde está o
equipamento ou sistema objeto de emissão de PT pertencente à outra supervisão,
formalmente indicado pelo gerente de sua área de lotação e credenciado pela
coordenadoria de SMS operacional da gerência operacional, para co-emitir PT..

3.8 Condição segura de trabalho: Condição em que os riscos ocupacionais e operacionais


do equipamento ou sistema, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes,
que possam interferir com o trabalho em realização, estão controlados e não sofrem
alteração dos padrões de segurança ao longo do tempo.
3.9 Condicionamento: Conjunto de providências de preparação de equipamento, sistema ou
instalação, destinadas a prover condições seguras de trabalho para a realização de
intervenção de manutenção, montagem, desmontagem, inspeção ou reparo.

3.10 Contratada: Pessoa física ou jurídica que presta serviço ao Sistema Petrobras.

3.11 CNCO: Centro Nacional de Controle Operacional, compreendendo o Centro Nacional de


Controle Operacional de Oleodutos e o Centro Nacional de Controle Operacional de
Gasodutos.

3.12 DSMS: Diálogo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

3.13 Emitente de PT: Empregado da Transpetro ou do Sistema Petrobras (cedido a


Transpetro), da área responsável pelo equipamento, sistema ou instalação, formalmente
indicado pelo gerente de sua área de lotação e credenciado pela coordenadoria de SMS
operacional da gerência operacional.

3.14 Emitente de RAS - Recomendações Adicionais de Segurança: Empregado do Sistema


Petrobras e Transpetro sendo técnico de segurança ou engenheiro de segurança, que
esteja sob a supervisão técnica da pela coordenadoria de SMS operacional da gerência
operacional..Este empregado deve ser formalmente indicado pela coordenadoria de SMS
operacional da gerência operacional.

3.15 Emitente de RAS contratado: Empregado capacitado de empresa contratada, técnico ou


engenheiro de segurança; com no mínimo 3 (três) anos de experiência em segurança do
trabalho em área de processos de petróleo ou petroquímica, formalmente indicado pelo
gerente de sua área de lotação e trabalhando sob a supervisão técnica da respectiva
coordenadoria de SMS operacional da gerência operacional.

3.16 Empregado capacitado: Empregado do Sistema Petrobras, Transpetro ou de empresa


contratada, treinado, avaliado e aprovado para atender as atribuições previstas neste
Padrão, segundo os critérios definidos pela unidade operacional.

3.17 Empregado credenciado (Requisitante de PT e PTT ): Empregado do Sistema


Petrobras ou Transpetro executante ou seu supervisor, ou de empresa contratada, em
nível de supervisão (independente da denominação do cargo), formalmente indicado por
sua empresa à Fiscalização do Contrato, capacitado para atender as atribuições previstas
neste padrão e credenciado pela coordenadoria de SMS operacional da gerência
operacional.

3.18 Equipamento Classe A: Aquele que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas,
asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis.

3.19 Equipamento Classe B: Aquele que não contém ou não tenha contido substância tóxica,
asfixiante, corrosiva, inflamável e combustível e que não esteja interligado a um
equipamento classe A.

3.20 Espaço confinado: Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação contínua,
possui meios limitados de entrada e saída, a ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

3.21 Etiquetas de Advertência: Etiquetas que devem ser afixadas nos equipamentos e em
seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de informar a proibição da
sua operação.
3.22 Instalação: Edificações, conjunto de equipamentos e de componentes instalados numa
determinada área de propriedade do Sistema Petrobras ou sob sua responsabilidade.
Inclui canteiros de obra e frentes de trabalho.

3.23 Lista de Verificação (LV): Lista de itens para verificar a conformidade de processos,
sistemas, equipamentos, componentes ou procedimentos em relação um referencial. A
lista de verificação é específica para a categoria de trabalho.

3.24 Mapa de Riscos: Planta do layout da área da empresa elaborada pela CIPA, contendo
indicações através de círculos, em que as cores padronizadas e os diferentes tamanhos
(pequeno, médio e grande) significam, respectivamente, a classificação dos riscos
ocupacionais, em grupos de acordo com a sua natureza, e a percepção da intensidade do
risco pelos trabalhadores. Dentro do circulo é indicado o número de empregados
expostos aos riscos no local avaliado e a especificação do agente agressivo.

3.25 Permissão para Trabalho (PT): Autorização, dada por escrito, para execução de
trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção, inspeção ou reparo de
equipamentos, sistemas ou instalações da Transpetro – Unidades de Negócio de
Terminais e Oleodutos e de Gás Natural.

3.26 Permissão para Trabalho Temporária (PTT): Autorização especial, dada por escrito,
para execução de trabalho por tempo determinado, com prazo de validade superior à
prática usada para a permissão para trabalho em instalação, equipamento ou sistema
definido.

3.27 Planejamento para Permissão do Trabalho: Análise das demandas de trabalho de


manutenção, montagem, desmontagem, construção, inspeção ou reparo de
equipamentos, sistemas ou instalações; de um período determinado, de forma a
estabelecer as prioridades e o cronograma de execução dos trabalhos, os recursos
humanos e materiais necessários, as medidas de controle e de redução dos riscos
associados ao condicionamento dos equipamentos ou sistemas e aos trabalhos a serem
executados, a forma de acompanhamento do trabalho e as condições para retorno
operacional do equipamento ou sistema.

3.28 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por
este padrão, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita
neste padrão) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser
aprovada e registrada pela gerência responsável. É indicada pela expressão [Prática
Recomendada].

3.29 Recomendações Adicionais de Segurança - RAS: Orientações que buscam


estabelecer medidas de segurança complementares, por escrito, a serem adotadas na
execução de trabalhos específicos, cujo potencial de risco pressupõe a adoção de
cuidados especiais.

3.30 Requisitante da PT: É o empregado qualificado, próprio ou contratado, e autorizado para


requisitar PT.

3.31 Sistema de Travamento ou Bloqueio: Sistemas constituídos por componentes físicos


(mecânicos) e ou elétrico-eletrônicos para bloquear o uso de equipamentos e testar este
bloqueio.

3.32 Trabalho a Frio: Trabalho que não envolve o uso ou produção de chamas, calor ou
centelhas.
3.33 Trabalho a Quente: Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou
centelhas.

3.24 Trabalho com Radiações Ionizantes: Trabalho realizado com o emprego de fontes de
radiações ionizantes, tais como: gamagrafia e radiografia industrial.

3.35 Trabalhador Autorizado: É considerado o trabalhador qualificado ou capacitado e o


profissional habilitado, com anuência formal da empresa, conforme definido na NR 10 -
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade e na NR- 33 - Norma
Regulamentadora - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados..

4. DESCRIÇÃO

Este padrão se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção,


inspeção ou reparo de equipamentos, sistemas ou instalações, da Transpetro - Unidade de
Negócio de Terminais e Oleodutos e Unidade de Negócio de Gás Natural.

Os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde, específicos para a execução de cada


trabalho devem ser consultados nas normas e padrões de cada especialidade.

4.1 PLANEJAMENTO DO TRABALHO - PT

4.1.1 Nenhum trabalho deve ser executado sem que tenha sido objeto de planejamento prévio,
devendo ser destinado um período adequado para o seu planejamento.

4.1.2 A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou


sistema perfeitamente definido e limitado.

4.1.3 Devem participar do planejamento os representantes das áreas envolvidas nos trabalhos a
serem executados.

Nota 1: É recomendável a participação do co-emitente de unidades de outra Área de Negócio


( ex.: ABAST, BR, E&P, etc. ) na etapa do planejamento e na emissão e liberação da PT,
quando aplicável.

4.1.4 No planejamento devem ser preenchidas e aplicadas as Listas de Verificação específicas,


relacionadas aos trabalhos a serem executados, conforme modelos nos Anexos H ( no caso de
espaço confinado ver o padrão PE-3N0-00028 - Segurança e saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados ).

4.1.5 No planejamento deve ser definida, também, a necessidade de utilização de Listas de


Verificação ( Anexos I ) a serem preenchidas e aplicadas na fase de liberação pelo emitente da
PT ( no caso de espaço confinado ver o padrão PE-3N0-00028 - Segurança e saúde nos
Trabalhos em Espaços Confinados ).

4.1.6 No preenchimento das listas de verificação, caso necessário, o emitente da PT pode ser
assessorado por especialista do trabalho a ser executado o qual deve registrar sua matrícula e
rubricar na Lista de Verificação.

4.1.7Os resultados do planejamento e a necessidade ou não de utilização de Listas de


Verificação na fase de liberação do trabalho devem ser documentados. É recomendada a
utilização do modelo do Anexo A - Formulário de Planejamento de Permissão para Trabalho -
PT.
4.1.8 Quando definida a emissão de "Listas de Verificação - Fase liberação", estas devem ser
encaminhadas ao emitente da Permissão para Trabalho para o preenchimento.

4.1.9 No serviço em eletricidade, o preenchimento da LV deve ser realizado em conjunto com o


requisitante.

4.1.10 Nota 2: Nos serviços em eletricidade, trabalhos em altura e em espaços confinados, o


preenchimento da respectiva LV, deve ser realizado em conjunto com o requisitante em
conformidade com as NR´s 10, 18 e 33.

4.1.11 Para os trabalhos enquadrados na sistemática de Área Liberada também devem ser
cumpridas as etapas de planejamento do trabalho, previstas neste padrão, para fins de emissão
do Laudo de área liberada pela coordenadoria de SMS operacional e aprovação pela gerencia
operacional.

4.1.12 Nos trabalhos de urgência ou em situação de emergência, o planejamento prévio pode


ser simplificado, embora não seja dispensada a identificação dos perigos e avaliação dos riscos.
[Prática Recomendada]. A avaliação dos riscos deve atender o disposto no item 4.1.13 deste
padrão.

4.1.13 O planejamento simplificado pode ser realizado para atender situações imprevistas e
críticas, que gerem grave e iminente risco para pessoas e/ou instalações ou comprometa o
abastecimento, necessitando de atendimento rápido.

4.1.14 O planejamento simplificado deve conter, no mínimo, a:

- definição das medidas de controle de SMS, com base na avaliação dos riscos;
- definição dos recursos humanos e materiais necessários;
- identificação da necessidade, ou não, de emissão de RAS;
- identificação da necessidade de paralisação de outros trabalhos em função do
trabalho a ser executado;
- comunicação com as áreas que possam ser impactadas.

4.1.15 O planejamento simplificado deve ser documentado e conter a justificativa de sua


utilização.

Nota 3: é recomendado que o planejamento prévio seja realizado, no mínimo, na semana


anterior a da execução do(s) trabalho(s). [Prática Recomendada]

Nota 4: é recomendado que o requisitante da PT ou seu superior participe do planejamento


prévio do trabalho a ser executado. [Prática Recomendada]

Nota 5: para orientações sobre o processo de planejamento e execução do trabalho, ver Anexo
B – Orientações para o Processo de Planejamento e Execução do Trabalho.

4.1.16 No planejamento do trabalho da PT, considerar os seguintes itens:

a) priorização dos trabalhos demandados pelas áreas de manutenção, inspeção,


obras, operação, SMSOP e faixa de dutos;
b) a realização de planejamento, estabelecida em padrões específicos;
c) o estabelecimento das ações necessárias para o condicionamento e isolamento
dos equipamentos e sistemas;
d) o estabelecimento de cronograma de execução do trabalho e de suas etapas,
observando, também, as limitações legais da carga horária de trabalho de todos os
envolvidos;
e) a definição dos recursos humanos e materiais necessários e suficientes para
execução do trabalho e do condicionamento e isolamento dos equipamentos e
sistemas;
f) a definição das medidas de controle de SMS com base na análise de riscos,
padrões, Normas Técnicas e/ou Legislação pertinente, além da definição dos
responsáveis por sua implementação;
g) a necessidade de instalação preventiva de equipamentos de combate à
emergência (vazamento e incêndio), quanto indicado na Análise de Riscos;
h) o restabelecimento das condições normais de operação, organização e limpeza da
área, do equipamento ou sistema, incluindo a remoção e destinação adequada dos
resíduos gerados;
i) aplicação de Listas de Verificação específicas para as categorias dos trabalhos a
serem realizados;
j) a necessidade de co-emissão para equipamentos ou sistemas que estiverem em
áreas de responsabilidade de outra supervisão;
k) a necessidade de emissão de RAS ou laudos técnicos específicos;
l) a definição do tipo de permissão: PT, PTT ou Área Liberada;
m) a definição dos intervalos de verificação, quando periódica, ou se o trabalho
necessita de acompanhamento permanente;
n) a análise de interferências entre trabalhos simultâneos a serem desenvolvidos na
área;
o) a verificação da necessidade de atender aos requisitos referentes à sistemática de
gestão de mudanças;
p) a possibilidade de realização do trabalho em área de menor risco (oficina, “pipe-
shop”; instalações do fornecedor);
q) a necessidade de inibição temporária de sistema de segurança;
r) a necessidade de definir, de comum acordo com o CNCO, a programação de
intervenção nos dutos sob responsabilidade de operação do CNCO.
4.1.17 A avaliação dos riscos deve abranger as atividades de:

a) liberação do equipamento ou sistema para a realização do trabalho


(condicionamento e isolamento);
b) liberação da área para realização do trabalho, considerando inclusive os acessos e
as condições ergonômicas dos postos de trabalho;
c) realização dos trabalhos (condições, características e meios).

4.1.18 Para cada trabalho deve ser realizada a Análise de Riscos Nível 1 (Anexo C). Uma ou
mais respostas afirmativas (sim), nas questões da Análise de Riscos Nível 1, indica a
obrigatoriedade de realização de APR.

4.1.19 Mesmo que todas as respostas sejam negativas na Análise de Risco Nível 1, a(s) LV
relacionada (s) a cada tipo de trabalho a ser realizado devem ser aplicadas.

4.1.20 Para subsidiar a elaboração da APR devem ser utilizadas, também, as LV específicas
relacionadas ao trabalho a ser realizado.

Nota 6: a equipe de planejamento pode optar por realizar diretamente a Análise Preliminar de
Riscos, sem ter realizado a Análise de Riscos Nível 1.

Nota 7: para as atividades que possuem padrão específico contendo listas de verificação, estas
devem ser adotadas para a sistemática de PT.

Nota 8: caso seja necessário, a coordenadoria de SMS operacional da unidade operacional


pode elaborar outras listas de verificação além das citadas neste padrão, as quais devem ser
validadas pelas áreas envolvidas.

4.1.21 A inibição temporária de sistemas de segurança para a execução de serviço em


equipamento ou sistema em operação é condicionada a autorização formal da coordenação
responsável pela instalação, com prazo de validade definido.

Nota 9 : A inibição temporária de sistemas de segurança, deve ser definida na etapa de


planejamento da PT ( anexo A ), com a participação do representante da coordenação de
operação da instalação, que determinará o prazo de validade de inibição do sistema de
segurança .

4.1.22 As informações pertinentes oriundas do planejamento devem ser inseridas no formulário


de PT, em momento anterior à emissão da PT.

4.2 SISTEMÁTICA DE ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA E TRAVAMENTO OU BLOQUEIO


DE ENERGIAS PERIGOSAS

4.2.1 Antes da emissão da PT, tanto o emitente quanto o executante do trabalho devem afixar
etiquetas de advertência nos equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto,
cuja operação pode interferir com o trabalho a ser executado.

4.2.2 Devem ser utilizados dois tipos de etiquetas:

a) etiqueta amarela - a ser afixada e assinada pelo emitente da PT;


b) etiqueta azul - a ser afixada e assinada pelo executante.

4.2.3 As etiquetas de advertência devem ser confeccionadas conforme Anexo D - Modelos de


Etiquetas de Advertência, em material resistente a intempéries ou com proteção adequada, bem
como ser preenchidas de forma legível, completa e assinada.
Nota 10: Na Unidade Operacional onde o Programa de Controle de Energias Perigosas - PCEP
esteja implantado, deve - se considerar, também, o uso das etiquetas de advertência previstas.

4.2.4 No caso de liberação de equipamentos para intervenção acionados por motor elétrico, as
etiquetas amarelas devem ser colocadas nas gavetas e nas botoeiras (campo e painel).

4.2.5 O uso de sistema de trancas (cadeados e outros dispositivos de travamento) em conjunto


com as etiquetas de advertência deve ser adotado de modo a impedir a operação de
equipamentos ou sistemas que possam gerar riscos às pessoas, ao meio ambiente ou à
instalação, conforme padrão (ões) especifico (s) para este fim.

4.2.6 As etiquetas de advertência e os dispositivos de travamento ou bloqueio somente devem


ser removidos pelo requisitante e emitente ou seu substituto, que as afixaram ou instalaram,
quando do encerramento da PT.

4.3 AUTORIZACAO PARA A REALIZAÇÃO DO TRABALHO

4.3.1 Requisição de PT

4.3.1.1 Estão autorizados a requisitar PT somente os empregados credenciados. O requisitante


da PT, empregado Transpetro ou de empresa contratada, deve possuir, respectivamente, a
credencial conforme modelos do Anexo F – Autorização para Requisitante de PT – Empregado
Transpetro, ou Anexo G – Autorização para Requisitante de PT – Contratada.

Nota 11: é recomendado que os empregados da empresa contratada, requisitantes de PT,


sejam credenciados somente para trabalhos dentro de sua especialidade, tais como: elétrica,
caldeiraria, mecânica, obras civis. [Prática Recomendada]

Nota 12: aos profissionais especializados em segurança do trabalho , medicina do trabalho e


meio ambiente, no exercício destas funções, é vedado o credenciamento para requisitar PT
para trabalhos fora de suas áreas de especialidade.

Nota 13: os profissionais especializados de segurança do trabalho, instrutores do Curso de PT


da Coordenação de Segurança Operacional - SMSOP da unidade operacional, estão
dispensados do treinamento para requisitar PT devendo ser formalmente credenciados.

4.3.1.2 Nos trabalhos em eletricidade e em espaços confinados, o requisitante de PT e os


executantes devem ser trabalhadores autorizados de acordo com a NR-10 e a NR 33 e
identificados no crachá . ( Exemplo : selo adesivo, crachá específico, etc; ou critério da
unidade )

Nota 14: A coordenadoria de SMS operacional da unidade operacional, deve providenciar o


controle e identificação nos crachá dos respectivos requisitantes e emitentes de PT.

4.3.2 Emissão da PT

4.3.2.1 A Permissão para Trabalho deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento,
sistema ou instalação, credenciado para emitir PT. O emitente da PT deve possuir credencial
conforme modelo do Anexo E – Autorização para Emitente de PT – Empregado Transpetro e/ou
do Sistema Petrobras (cedido).

4.3.2.2 O gerente da unidade operacional deve garantir a delimitação das áreas operacionais e
administrativas, definindo os responsáveis pelos equipamentos, sistemas e áreas para fins de
emissão de PT.
4.3.2.3 Quando da assinatura da PT (emissão), o grupo formado pelo emitente, requisitante e
co-emitente, quando houver, deve:

a) inspecionar o equipamento ou sistema e o local onde deve ser realizado o


trabalho;
b) avaliar, com base em evidências objetivas, os riscos de SMS, verificando as
condições e orientações estabelecidas no planejamento do trabalho – PT e
acrescentar quaisquer outras orientações não estabelecidas no planejamento,
que ofereçam riscos ao trabalho. É recomendado consultar o Mapa de Risco do
local;
c) providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para
liberação do trabalho, inclusive quanto à afixação das etiquetas de advertência, e
d) avaliar a possível interferência entre o trabalho a ser realizado e outros trabalhos
e/ou operações em andamento e, se necessário, registrar na PT as medidas a
serem adotadas.
Nota 15: as condições e orientações estabelecidas no planejamento devem ser atendidas na
íntegra. Caso durante a emissão de PT seja verificado a inviabilidade do atendimento, os riscos
e as medidas de controle devem ser reavaliados e informados ao coordenador do planejamento
do trabalho – PT.

4.3.2.4 Nos trabalhos relacionados no item 4.3.3 Recomendações Adicionais de Segurança –


RAS, deste padrão, ou quando o emitente da PT entender como necessário, deve ser feita
adicionalmente uma avaliação dos riscos de SMS por empregado emitente de RAS da
Coordenação de Segurança Operacional - SMSOP da unidade operacional.

4.3.2.5 Quando for realizado trabalho em um equipamento ou sistema situado em uma área de
responsabilidade de outra supervisão, a PT deve ser emitida pelo responsável do equipamento
e co-emissão pelo responsável da área.

4.3.2.6 É dispensável a emissão de PT nos casos em que a execução do trabalho seja efetuada
pelo próprio responsável pelo equipamento localizado em área sob sua responsabilidade, desde
que exista procedimento ou padrão específico baseado em técnicas de análise de riscos,
ficando ainda, neste caso, a obrigatoriedade da afixação da etiqueta de advertência.

4.3.2.7 A PT é obrigatória no caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável


pelo equipamento ou sistema, mas a realização do trabalho ocorrer em área de
responsabilidade de outra supervisão.

4.3.2.8 No caso de a área ser de responsabilidade de outra Área de Negócio ( ABAST, BR,
E&P, etc. ), deve ser considerado o padrão de PT da respectiva Área de Negócio, desde que
em conformidade com a última revisão da N-2162.

4.3.2.9 Quando o trabalho for realizado por empresa concessionária de serviço, em seu
equipamento ou sistema situado dentro das instalações da Transpetro ou Petrobras, é
obrigatória a emissão de PT pela área operacional e co-emissão pela área de manutenção,
devendo ser indicados formalmente os envolvidos na atividade da concessionária, em
conformidade com a NR 10.

4.3.2.10 Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da Transpetro ou Petrobras


operados por empresa contratada, é permitido que sejam credenciados como emitente de PT
empregados da própria empresa, indicados formalmente por ela, em nível de supervisão e
responsáveis por sua operação. Caso a empresa operadora seja do Sistema Petrobras, pode
ser utilizado o padrão de PT da mesma, desde que em conformidade com a última versão N-
2162.
4.3.2.11 A PT deve ser emitida em duas vias, ficando a primeira via com o requisitante e a
segunda via com o emitente.

Nota 16 : As Unidades que já tenham implantado o sistema de emissão de PT eletrônica devem


emitir apenas a via do Requisitante.

Nota 17: Após o encerramento da PT a via do Requisitante deve ser recolhida e arquivada na
área emitente.

4.3.2.12 Na execução de trabalhos em faixas de dutos, dutos e seus acessórios e unidades


desassistidas, que interfiram ou possam interferir com dutos em operação centralizada pelo
CNCO, ou em operação descentralizada (ramais e dutos não operados pelo CNCO), o emitente
da PT deve entrar em contato, respectivamente, como o CNCO ou com a sala de controle do
terminal que executa a operação descentralizada, para acordar as condições operacionais
requeridas para a execução, hora de início e duração dos trabalhos. O contato telefônico deve
ser registrado através de gravador de voz.

4.3.2.13 Os profissionais especializados em segurança do trabalho da Transpetro ou do


Sistema Petrobras ou contratados sob supervisão da coordenadoria de SMS da gerência
operacional, indicados formalmente como instrutores do Curso de PT, estão dispensados do
treinamento para emitir e requisitar PT.

4.3.3 Recomendações Adicionais de Segurança – RAS

4.3.3.1 A RAS deve ser emitida pelo emitente de RAS, para as seguintes situações:

a) trabalhos com radiações ionizantes;


b) trabalhos de abertura ou entrada de pessoal em equipamentos Classe A, ou de
classe B interligados a outro de Classe A;
c) entrada de pessoal no interior de equipamento da Classe B, quando as
características do equipamento não proporcionem boas condições de ventilação
natural;
d) execução de trabalhos a quente ou a frio no interior de equipamentos de Classe
A, bem como em caixas de passagem de cabos elétricos, poços e caixas de
drenagem de águas oleosas ou contaminadas;
e) execução de trabalho a quente em equipamento de Classe A ou B interligado a
outro de Classe A;
f) execução de trabalhos realizados em espaço confinado.

Nota 18: no caso de trabalhos envolvendo instrumentos ou equipamentos adequados para uso
em áreas classificadas nas instalações da Transpetro, que possam ser isolados de
equipamentos ou linhas por meio de dispositivos e/ou bloqueios, a RAS pode ser dispensada
desde que exista procedimento ou padrão específico para a atividade envolvida.

4.3.3.2 Quando da emissão da PT, persistirem dúvidas quanto à suficiência das condições de
segurança do trabalho, proteção da saúde e do meio ambiente, deve ser solicitada a assessoria
do emitente de RAS.

4.3.4 Prazo de Validade


4.3.4.1 A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante.

4.3.4.2 Na PT devem constar:

- a data e hora da sua emissão;


- a indicação explícita da validade da PT para o trabalho que deve ser executado e
- o prazo limite para o início do trabalho, não podendo exceder a 2 (duas) horas.
4.3.4.3 Caso o trabalho exceda o tempo previsto para sua execução, é permitido que a PT seja
revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de trabalho, limitando sua validade à
jornada de trabalho do requisitante.

Nota 19: a revalidação da PT que, por necessidade excepcional requeira que seu prazo de
validade ultrapasse a 11(onze) horas em relação à jornada de trabalho do executante (incluindo
o intervalo para refeição), somente pode ocorrer mediante justificativa do fiscal do contrato ou
do responsável pela execução do trabalho (Transpetro), aprovada pelo coordenador ou gerente
da área.

4.3.4.4 A PT pode ser emitida com prazo de validade restrito quando, em função do potencial de
risco, houver justificativa para isto. Esta condição e a justificativa devem constar explicitamente
no formulário da PT.

4.3.4.5 Quando da substituição do emitente da PT, cabe ao seu substituto a responsabilidade


de, após inspecionar o local e verificar as condições de trabalho, decidir quanto ao
encerramento da PT. O não encerramento da PT pelo substituto do emitente implica no seu
aceite para o prosseguimento normal do trabalho, ficando, neste caso, sob sua
responsabilidade.

4.3.5 Execução do Trabalho

4.3.5.1 Após a emissão da PT, o responsável pelo trabalho nela descrito deve efetuar a sua
leitura para todos os envolvidos na execução do trabalho, enfatizando as medidas de controle
dos riscos, dentre elas as de proteção coletiva e uso de Equipamento de Proteção Individual -
EPI, e indicando os responsáveis por atribuições específicas.

4.3.5.1 Após a emissão das PT ou PTT, recomenda-se efetuar a leitura do seu


conteúdo na frente de trabalho, para todos os envolvidos na execução do trabalho,
com ênfase para os riscos associados aos serviços e as respectivas medidas de
controle necessárias.

4.3.5.3 O requisitante da PT deve assegurar o fiel cumprimento das condições estabelecidas na


PT, providenciando os meios necessários para a manutenção das condições de segurança do
local de trabalho, inclusive quanto à afixação da etiqueta de advertência, conforme item 4.2
deste padrão.

4.3.5.4 O emitente da PT, ou seu substituto, deve certificar-se de que as condições de trabalho
se mantenham seguras durante todo o seu desenvolvimento, realizando as verificações
definidas no planejamento. Nesse caso é permitido que o emitente designe um representante
para as verificações.

4.3.5.5 A PT deve estar afixada de forma visível no local onde está sendo realizado o trabalho e
protegida contra danos.
4.3.5.6 É recomendada a utilização de uma sistemática que disponibilize informações aos
responsáveis pela operação dos sistemas e equipamento a respeito dos trabalhos em
andamento.

4.3.6 Cancelamento e Suspensão da PT

4.3.6.1 A PT deve ser considerada cancelada se:

a) as recomendações nela contidas não estiverem sendo atendidas;


b) as condições na área onde se executam os trabalhos apresentarem novas
situações de riscos;
c) o início do trabalho ultrapassar o prazo de 2 (duas) hora da emissão da PT;
d) ocorrer uma interrupção do trabalho por período superior 2 (duas horas);
e) ocorrer situação de emergência no local abrangido pela PT;
f) no período de sua validade, o seu requisitante se ausentar da área (Terminal,
Base, Estação Intermediária, Faixa de duto etc.) exceto no período de intervalo
para refeição.

4.3.6.2 A PT é considerada suspensa:

a) durante o intervalo para refeição, excetuando-se os casos onde houver


necessidade de execução de serviço de forma ininterrupta;
b) ao toque do alarme de emergência, perdurando até o recebimento de orientações
do coordenador da emergência.

4.3.6.3 Em situação de emergência, em áreas, instalações e equipamentos não abrangidos pela


emergência, os trabalhos podem ser reiniciados mediante autorização verbal do emitente da PT.

4.3.7 Término do Trabalho e Encerramento da PT

4.3.7.1 Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou do período de trabalho do


requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou de seu substituto, a fim
de efetuar o encerramento da PT.

4.3.7.2 Após o término do trabalho, o local deve ser verificado pelo emitente da PT ou seu
substituto, pelo co-emitente, quando houver, e pelo requisitante da PT, assegurando-se que:

- o trabalho foi concluído;


- todos os equipamentos, materiais e ferramentas usados para a execução do
trabalho tenham sido retirados da área;
- os resíduos gerados tenham sido encaminhados para disposição adequada;
- o local está em condições satisfatórias de organização e limpeza;
- as etiquetas de advertência e trancas ou bloqueios de energias perigosas,
quando houver, foram retirados.

4.3.7.3 Somente após a verificação, o emitente e o co-emitente podem efetuar o encerramento


da PT.
4.3.7.4 Para trabalhos ao longo da faixa de dutos e em pontos de entrega de gás, o requisitante
da PT pode solicitar o seu encerramento via telefone, fornecendo as informações aplicáveis a
respeito das condições relacionadas no item anterior. Neste caso, o encerramento da PT deve
ser realizado após a verificação no local de trabalho, quando da emissão da próxima PT ou,
quando for o caso, na conclusão do trabalho.

4.3.7.5 A etiqueta azul colocada pelo executante do trabalho deve ser retirada pelo mesmo,
quando da conclusão do trabalho.

4.3.7.6 A etiqueta amarela colocada pelo emitente da PT deve ser retirada pelo mesmo ou seu
substituto, após constatar que o trabalho foi concluído, a PT foi encerrada e as respectivas
etiquetas azuis foram retiradas.

4.3.7.6 Para os trabalhos cuja duração seja superior a um dia, ao ser dado baixa na PT, as
etiquetas de advertência amarelas não devem ser retiradas.

4.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO

4.4.1 Permissão para Trabalho Temporária (PTT)

4.4.1.1 A PTT deve ser requisitada pelo responsável da Transpetro pela execução do trabalho
ou pelo representante da empresa contratada.

4.4.1.2 A PTT deve ser emitida pelo coordenador ou supervisor de operações da instalação,
após inspeção, no local de realização do trabalho, e aprovação conjunta pela coordenação de
SMS e equipes das áreas envolvidas (ex: Operação, Paradas e Obras, Construção e Montagem
e/ou Manutenção etc.).

4.4.1.3 Para que seja adotada a sistemática de emissão de PTT é necessário que se aplique
inicialmente à sistemática de emissão de PT, até que sejam atingidas condições seguras de
trabalho.

4.4.1.4 A substituição da sistemática de emissão da PT por PTT é permitida a partir do


momento em que, embasado nos resultados da inspeção acima citada e das inspeções de
acompanhamento da PT, haja a presunção de que não ocorra alteração, durante o período de
validade da PTT, das condições de segurança do trabalho estabelecidas.

4.4.1.5 Na utilização da sistemática de emissão de PTT, deve ser aplicadas as


etapas previstas deste padrão, quanto ao planejamento, priorização e
autorizações dos trabalhos.

4.4.1.6 A PTT é aplicável a situações especiais tais como: paradas para manutenção,
construção e montagem de instalações e sistemas definidos ou trabalhos em que não exista a
interferência com sistemas operacionais e que tenham procedimentos específicos baseados em
técnicas de análise de riscos.
4.4.1.7 A PTT não deve ser aplicada a trabalhos com radiação ionizante ou a outros trabalhos
definidos pelo gerente da unidade operacional.

4.4.1.8 A PTT deve ter duração mínima de 5 (cinco) dias e máxima de 30 (trinta) dias,
renováveis por igual período.

4.4.1.9 No documento da PTT (Anexo K) devem estar descritos detalhadamente os trabalhos


objeto da PTT e as medidas de controle específicas do executante, dentre elas a de proteção
coletiva e individual, resultantes da análise de riscos elaborada na fase de planejamento.
4.4.1.10 Se durante a vigência da PTT surgir a necessidade de realização de trabalho diferente
daquele para o qual a PTT foi emitida, deve ser emitida uma PT específica para este trabalho.

4.4.1.11 Deve ser realizada verificação diária da PTT pelo emitente ou por seu representante
indicado na PTT e pelo supervisor do executante utilizando o Anexo M - Formulário de
Verificação da PTT.

4.4.1.12 Para trabalhos ao longo das faixas de dutos e pontos de entrega deve ser realizada a
verificação diária da PTT pelo supervisor do executante e semanalmente pelo emitente ou por
seu representante indicado na PTT, devendo, ambos, utilizar o Formulário de Verificação da
PTT. Deve ser utilizado um formulário de verificação para cada frente de serviço abrangida pela
PTT ( Anexo M - Formulário de Verificação da PTT ).

4.4.1.13 A PTT não dispensa autorização verbal dada pelo responsável pela área. Diariamente,
antes do início do trabalho, o requisitante dos trabalhos deve entrar em contato com o
responsável pela área, para informar-lhe da presença da sua equipe (executantes) e saber
sobre as condições de segurança da área onde o trabalho deve continuar a ser executado.

4.4.1.14 No caso da necessidade de prosseguimento do trabalho após período estabelecido na


PTT, para sua revalidação deve ser realizada uma nova inspeção conjunta, no local de
realização do trabalho, da área de SMSOP com as demais áreas envolvidas (ex: Operação,
Paradas e Obras, Construção e Montagem e/ou Manutenção etc.), tendo por base a avaliação
de risco inicial. Esta inspeção deve ser realizada no mínimo com 24 (vinte e quatro) horas de
antecedência ao vencimento da PTT.

4.4.1.15 A PTT deve ser afixada de modo visível no local de trabalho e protegida contra danos.

4.4.2 Área Liberada

4.4.2.1 A Área Liberada deve ser requisitada por escrito pelo responsável da área
Administrativa, de Manutenção, Manutenção de Faixa de Duto ou Paradas e Obras, ao gerente
operacional.

4.4.2.2 A Liberação de Área para faixa de dutos pode abranger as seguintes atividades:
inspeção terrestre visual da faixa, instalação de magnetos tipo AGM (Above Ground Mark) para
sinalização de “pig”, topografia, aquisição de dados com GPS, roçagem, capina, revestimento
vegetal, limpeza, sinalização que não implique em escavação mecânica, manutenção de
canaletas de drenagem, pintura predial, conservação superficial da faixa e inspeção do sistema
de proteção catódica e pintura industrial para dutos e acessórios.

4.4.2.3 O documento de autorização de Área Liberada (Anexo L) deve ser emitido pela gerencia
operacional, após inspeção conjunta de SMS, pelo representante da Coordenação de
Segurança Operacional - SMSOP da unidade operacional, com as áreas envolvidas (ex:
Operação, Paradas e Obras, Construção e Montagem e/ou Manutenção etc), na área objeto de
liberação.

4.4.2.4 É imprescindível a realização de estudos de análise risco para subsidiar a emissão do


documento de Área Liberada.

4.4.2.5 O responsável pela instalação, baseado no parecer técnico formal do profissional de


segurança do trabalho da Coordenação de Segurança Operacional - SMSOP da unidade
operacional, após inspeção conjunta, emite o documento de Área Liberada.

4.4.2.6 A Área Liberada deve ser revista quando houver mudanças significativas dos riscos na
área objeto de liberação.
4.4.2.7 Trabalhos com radiações ionizantes, ainda que em Área Liberada, exigem a obtenção
de PT.

4.5 FORMULÁRIOS

4.5.1 Formulário de PT

O formulário de PT ( modelo recomendado, conforme o Anexo J ) deve conter os requisitos


mínimos abaixo descritos.

Campos Obrigatórios:

a) data, hora da emissão e prazo de validade;


b) justificativa de restrição e observações gerais;
c) nome, matrícula, assinatura e empresa do requisitante;
d) nome, matrícula, assinatura e lotação do emitente;
e) nome, matrícula, assinatura e lotação do co-emitente;
f) equipamento, sistema ou área envolvida;
g) descrição do trabalho a ser realizado;
h) indicação da Lista de Verificação a ser utilizada e tipo de serviço;
i) EPI e Proteção Coletiva a serem utilizados e empregados;
j) Recomendações Adicionais de Segurança (RAS) com nome, matrícula e assinatura
do responsável pela recomendação;
l) cancelamento, revalidação e encerramento da PT;
m) numeração da PT.

Nota 20: todos os campos de formulário de PT devem ser obrigatoriamente preenchidos.


Quando não for o caso, registrar no campo NA (Não Aplicável).

4.5.2 Formulário de PTT

O formulário de PTT deve conter os requisitos mínimos abaixo descritos.

Campos Obrigatórios:

a) data e hora de emissão, prazo de validade e período diário de trabalho;


b) nome, matrícula, assinatura e empresa do requisitante;
c) nome, matrícula, assinatura do emitente;
d) nome, matrícula, assinatura do co-emitente;
e) nome, matrícula, assinatura e lotação do fiscal do contrato;
f) nome, matrícula, assinatura do representante do SMS;
g) equipamento, sistema ou área envolvida;
h) descrição do trabalho e tarefas relacionadas ao trabalho;
i) EPI a serem utilizados pelos empregados;
j) Recomendações relacionadas aos riscos do trabalho a ser executado;
k) cancelamento, encerramento e revalidação da PTT;
l) verificação da PTT.

4.5.3 Lista de Verificação

As listas de verificação obrigatórias para as Fases de Planejamento e de Liberação estão


disponibilizadas nos Anexos H e I. As listas para trabalhos em espaços confinados e trabalhos
em escavações se encontram-se disponíveis nos padrões:

- PE-3N0-00055 - Segurança em Serviços de Escavação e Sondagem de Dutos Enterrados;


- PE-3N0-00028 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.

4.6 TREINAMENTO

4.6.1 Conteúdo programático mínimo para treinamento de emitente

a) Padrão de Permissão para Trabalho;


b) Riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes;
c) Noções de Análise Preliminar de Riscos;
d) Aspectos, Impactos, Perigos e Conseqüências;
e) Proteção Individual e Coletiva;
f) Noções de outras normas aplicáveis a SMS;
g) Medidas a serem tomadas em situações de emergência;
h) Segurança, Meio Ambiente e Saúde para Empresas Contratadas;
i) Aula prática de emissão de Permissão para Trabalho.
l) Sistema eletrônico de emissão de PT

4.6.2 Conteúdo programático mínimo para treinamento de requisitante de PT

a) Padrão de Permissão para Trabalho;


b) Riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes;
c) Noções de Análise Preliminar de Riscos;
d) Aspectos, Impactos, Perigos e Conseqüências;
e) Proteção Individual e Coletiva;
f) Noções de outras normas aplicáveis a SMS;
g) Medidas a serem tomadas em situações de emergência;
h) Segurança, Meio Ambiente e Saúde para Empresas Contratadas;
i) Práticas Seguras.

4.6.3 Avaliação e Credenciamento

a) O treinamento ou reciclagem para emitentes de PT abrangendo o conteúdo


programático mínimo definido no item 4.6.1, deve ter duração mínima de 16
(dezesseis) horas/aula, sendo 8 (oito) horas de aula teórica e 8 (oito) horas de
prática em área operacional, sob supervisão do coordenador ou supervisor de sua
área de atuação;

Nota 21: a critério do coordenador ou supervisor da área emitente, e com base em parecer da
equipe de SMS, os empregados credenciados como emitentes e que possuem experiência
prática satisfatória, podem ser dispensados da participação do treinamento prático.

b) O treinamento ou reciclagem para os requisitantes de PT, abrangendo o conteúdo


programático mínimo definido no item 4.6.2, deve ter duração mínima de 8 (oito)
horas aula teóricas;
c) A avaliação do treinamento ou reciclagem em relação ao conteúdo teórico aplicado
deve ser efetuada pela equipe da coordenadoria de SMS operacional da unidade
operacional;
d) Cabe ao coordenador da área de atuação do emitente avaliar a efetividade prática
dos treinamentos e reciclagem, durante o desempenho das atividades do emitente,
apontando soluções para os desvios constatados;
e) Quando a reciclagem para emitente de PT restringir-se somente ao padrão de
Permissão para Trabalho em decorrência de sua revisão geral, o treinamento
teórico pode ter duração mínima de 4 (quatro) horas aula;
f) Após o treinamento, deve ser feita a avaliação, formal por escrito, de conhecimento
dos treinados, os quais devem atingir grau de aproveitamento mínimo de 70%;
g) Os empregados treinados não aprovados podem submeter-se a novas avaliações,
não sendo obrigatória a sua participação em outro treinamento, exceto quando
julgado necessário pela coordenadoria de SMS da unidade operacional;
h) Os aprovados devem ser formalmente credenciados pela Coordenação de
Segurança Operacional - SMSOP da unidade operacional;
i) O prazo máximo de validade do credenciamento de emitente de PT é de 3 (três)
anos e do requisitante de PT é de 2 (dois) anos;
j) No caso de o empregado participar de um novo treinamento, em decorrência do
vencimento do prazo de validade do credenciamento ou da revisão deste padrão,
uma nova credencial deve ser emitida;
l) O credenciamento (emitente e ou requisitante) de empregado próprio ou
empregado de empresa contratada somente será válido em outra unidade da
Transpetro após avaliação pela coordenadoria de SMS da unidade operacional.

4.6.4 Administração do treinamento, Avaliação e Credenciamento

a) Os instrutores de treinamento para emitente e requisitante de PT, devem ser


credenciados formalmente, por meio de DIP, pela coordenadoria de SMS da
unidade operacional.
b) O coordenador de SMS da unidade operacional, deve designar formalmente um ou
mais responsáveis pela avaliação e credenciamento dos emitentes e requisitantes
de PT;
c) O coordenador da unidade operacional deve indicar formalmente seus empregados
a serem treinados como emitentes de PT;
d) A empresa contratada deve indicar formalmente seus empregados para
treinamento e credenciamento como requisitante PT devendo esta indicação ter a
aprovação da Fiscalização do Contrato.

4.7 AUDITORIA DA SISTEMÁTICA DE PT e PTT

4.7.1 O gerente da unidade operacional deve garantir a realização do programa de auditoria da


sistemática de PT e PTT, conforme definido no Anexo N - Programa de Auditoria da
Sistemática de Permissão para Trabalho.

4.7.2 Os auditores devem utilizar o Anexo O - Auditoria da Sistemática de Permissão para


trabalho.

4.7.3 A coordenadoria de SMS da unidade operacional, deve elaborar cronograma anual de


auditorias, indicar os auditores, e, com base nos resultados das auditorias, realizar,
trimestralmente, análise crítica da implementação da sistemática definida neste padrão,
apontando, quando couber, soluções para a correção dos desvios e propondo soluções que
promovam a sua melhoria contínua.

4.7.4 Para a definição de uma freqüência de auditorias compatível com o nº PTs emitidas na
unidade, deve- adotar como critério, a realização de auditoria de uma PT por semana ou 1% de
PTs emitidas na unidade, o que for maior.

4.8 ARQUIVAMENTO E DOCUMENTAÇÃO

4.8.1 As vias do emitente/requisitante da PT, PTT e do documento de Área Liberada devem ser
arquivadas pela área emitente, pelo prazo mínimo de 1 (um) mês após o vencimento de sua
validade, no local definido na lista de controle de registro do Sistema Gestão Integrada de
QSMS, exceto nos casos em que devam ter um período de arquivamento superior e/ou em
função de orientação da área jurídica.

4.8.2 A documentação gerada pela sistemática de emissão e auditoria de PT deve ser


arquivada pela Coordenação de Segurança Operacional - SMSOP da unidade operacional de
forma a possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos equipamentos
ou sistemas, e auditores ou demais interessados, ter conhecimento dos trabalhos realizados, do
conteúdo das recomendações de segurança e das demais informações da PT.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1 REQUISITANTE

5.1.1 Promover o DSMS, abordando assuntos relacionados aos trabalhos a serem executados.

5.1.2 Tomar as providências para atendimento a determinações estabelecidas na PT, instruindo


os executantes do trabalho quanto às recomendações de segurança a serem observadas,
fiscalizando quanto ao seu fiel cumprimento e providenciando os meios necessários para a
manutenção das condições de segurança do local de trabalho, inclusive quanto à afixação de
etiquetas de advertência e os dispositivos de travamento ou bloqueio.

5.1.3 Se durante a execução dos trabalhos ocorrer à substituição ou acréscimo no número de


executantes, o requisitante da PT deve instruí-los da mesma forma estabelecida no item
anterior.

5.1.4 Participar da equipe de planejamento para emissão de PT, quando designado.


5.1.5 Certificar-se de que as recomendações de segurança da PT , das respectivas LV e
Análise de Risco foram atendidas e as condições trabalho estejam seguras durante todo o seu
desenvolvimento.

5.2 EMITENTE

5.2.1 Inspecionar, em conjunto com o requisitante e co-emitente, o equipamento, sistema e ou


local onde deve ser realizado o trabalho objeto da PT, emitir a LV - Fase Liberação e
providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para a execução do
trabalho.

5.2.2 Certificar-se de que as recomendações de segurança da PT, das respectivas LV e


Análise de Risco foram atendidas e as condições trabalho estejam seguras durante todo o seu
desenvolvimento.

5.2.3 Providenciar a afixação de etiqueta de advertência e dos dispositivos de travamento e


bloqueio.

5.2.4 Participar da equipe de planejamento para emissão de PT, quando designado.

5.2.5 Verificar o cumprimento das recomendações descritas na PTT.

5.3 CO-EMITENTE

5.3.1 Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em


equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob sua
responsabilidade

5.3.2 Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante, antes de co-
emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança na liberação da área sob sua
responsabilidade, para a realização do trabalho.

5.3.3 Comunicar aos envolvidos toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar
a realização dos trabalhos e, se necessário, paralisar o trabalho.

5.3.4 Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado antes do
encerramento da PT.

5.3.5 Assinar o campo correspondente, na via do requisitante e do emitente, antes do


encerramento da PT.

5.3.6 Participar da equipe de planejamento para emissão de PT, quando designado.

5.3.7 Certificar-se de que as recomendações de segurança da PT, das respectivas LV e Análise


de Risco foram atendidas e as condições trabalho estejam seguras durante todo o seu
desenvolvimento.

5.4. PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO (ENGENHEIRO E TÉCNICO DE


SEGURANÇA)

5.4.1 Participar da equipe de planejamento para emissão de PT, quando designado.


5.4.2 Inspecionar a área de realização do trabalho de acordo com o estabelecido no
planejamento.

5.4.3 Emitir RAS.

5.4.4 Orientar a instalação, no local de trabalho, de dispositivos de prevenção de acidentes e


lesão e de combate à emergência.

5.4.5 Assessorar os responsáveis pela emissão da PT e pelo acompanhamento do atendimento


às recomendações, em assuntos de SMS, quando solicitado.

5.4.6 Realizar as auditorias, conforme cronograma mensal de auditorias de PT/PTT.

5.5 FISCAL DE CONTRATO OU SUPERVISOR DO EXECUTANTE DO SERVIÇO


(Transpetro)

5.5.1 Participar da equipe de planejamento do trabalho.

5.5.2 Assegurar o atendimento às medidas de controle constantes da PT, aos padrões de SMS,
às normas técnicas e à legislação aplicáveis ao trabalho objeto da PT sob sua responsabilidade.

5.5.3 Comunicar ao emitente da PT toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa
impactar a PT e, se necessário, paralisar o trabalho.

5.5.4 Encaminhar à coordenação de SMS da unidade operacional, a relação de empregados da


prestadora de serviço para credenciamento como requisitante de PT.

5.5.5 Justificar a necessidade de revalidação de PT cujo prazo de validade ultrapasse a


11(onze) horas em relação à jornada de trabalho do executante.

5.5.6 Certificar-se de que as recomendações de segurança da PT, das respectivas LV e Análise


de Risco foram atendidas e as condições trabalho estejam seguras durante todo o seu
desenvolvimento.

5.6 GERENTE DA UNIDADE OPERACIONAL

5.6.1 Garantir a realização da reunião de planejamento de PT.

5.6.2 Garantir a delimitação das áreas operacionais e administrativas.

5.6.3 Disponibilizar os recursos necessários para o processo de PT.

5.6.4 Garantir a realização do programa de auditoria da sistemática de PT.

5.6.5 Definir local de arquivamento dos formulários PT, PTT, Área liberada, LV e análise de
risco.

5.6.6 Providenciar a confecção e distribuição dos formulários e listas de verificação utilizadas na


sistemática de PT.

5.7 COORDENADOR DE TURNO DO CENTRO NACIONAL DE CONTROLE OPERACIONAL


(Oleodutos e de Gasodutos)
5.7.1 Validar a programação de trabalho de intervenção nos dutos sob sua responsabilidade de
operação.

5.7.2 Garantir a execução das ações operacionais de sua responsabilidade definidas no


planejamento do trabalho a ser executado.

5.7.3 Dar anuência ao emitente da PT, por meio de contato telefônico com gravador de voz,
para início dos trabalhos.

5.8 COORDENADOR DE SMS DA UNIDADE OPERACIONAL

5.8.1 Promover treinamento, avaliação e credenciamento para emitentes e requisitantes de PT.

5.8.2 Elaborar cronograma anual de auditorias de PT/PTT e indicar os auditores.

5.8.3 Realizar, trimestralmente, análise crítica da sistemática de PT.

5.8.4 Credenciar, por meio de DIP, instrutores de treinamento para emitente e requisitante de
PT.

5.8.5 Designar formalmente os responsáveis pela avaliação e credenciamento dos emitentes e


requisitantes de PT.

5.8.6 Disponibilizar os recursos necessários para assessorar o processo do PT.

5.8.7 Treinar, avaliar e aprovar empregados de empresa contratada, para a qualificação como
emitente de RAS.

5.8.8 Elaborar outras listas de verificação específicas não previstas neste padrão, mas
aplicáveis ao padrão, para outros tipos de trabalhos.

5.8.9 Elaborar cronograma mensal e indicar os auditores de PT/PTT.

6. ANEXOS

6.1 ANEXO A - MODELO DE FORMULÁRIO DE PLANEJAMENTO PARA PT

6.2 ANEXO B - ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO


DO TRABALHO
6.3 ANEXO C - ANÁLISE DE RISCOS NÍVEL 1

6.4 ANEXO D - MODELOS DE ETIQUETA DE ADVERTÊNCIA

6.5 ANEXO E - MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA EMITENTE DE PT

6.6 ANEXO F - MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA REQUISITANTE DE PT

6.7 ANEXO G - AUTORIZAÇÃO PARA REQUISITANTE DE PT - CONTRATADA

6.8 ANEXOS H - LISTAS DE VERIFICAÇÃO - FASE PLANEJAMENTO


6.9 ANEXOS I - LISTAS DE VERIFICAÇÃO - FASE DE LIBERAÇÃO
6.10 ANEXO J - MODELO DE FORMULÁRIO DE PERMISSÃO PARA TRABALHO

6.11 ANEXO K - MODELO DE FORMULÁRIO DE PERMISSÃO PARA TRABALHO


TEMPORÁRIA

6.12 ANEXO L - AUTORIZAÇÃO PARA ÁREA LIBERADA

6.13 ANEXO M - FORMULÁRIO DE VERIFICAÇÃO DA PTT

6.14 ANEXO N - PROGRAMA DE AUDITORIA DA SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA


TRABALHO

6.14 ANEXO O - AUDITORIA DA SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA TRABALHO


7. REGISTROS

- Formulário de Permissão para Trabalho.


- Formulário de Permissão para Trabalho Temporária.
- Listas de Verificação.
- Formulário de Verificação da PTT.
- Formulário de Auditoria da Sistemática de PT.
SUMÁRIO DE REVISÕES
0 31/05/2006 Emissão Original
REV. Data DESCRIÇÃO E/OU ITENS ATINGIDOS
C 03/06/2009
Subitem 4.6.3 - Inserção da nota 21, que altera os critérios para
treinamento/reciclagem de emitentes de PT.

Subitem 4.6.3.e - estabelece carga horária para


treinamentos/reciclagem em caso de revisão geral do padrão.

Exclusão do subitem 4.3.3.1 f ( obrigatoriedade de RAS para


execução de trabalhos a quente realizados em área classificadas )

Subitem 6.3 - Anexo C - Alteração do formulário para a Análise de


Risco Nível 1 - Item 2.

B 17/02/2009 - Adequação do texto à atual estrutira de SMS da Transpetro.


- Objetivo - complementação com as inclusão das demais etapas:
- do planejamento do trabalho à arrumação e limpeza.
- Referência - inserção de Normas e Padrões.
- Definições - inclusão da NR-33 no item 3.35.
- Planejamento do trabalho - melhor detalhamento com a inserção
de nota e subitens 4.14 à 4.16.
- Item 4.1.7 - Inclusão da abrangência de avaliações de risco.
- Subitem 4.4.1 - Melhor detalhamento dos critérios para a
emissão de PTT.
- Inserção do subitem 4.4.2.7.
- Subitem 4.5.3- Inclusão das indicações das listas de verificação.
- Subitem 4.6.1 - Inserção do treinamento em PT Eletrônica.
- Subitem 4.6.3- Melhor detalhamento da etapa de avaliação e
credenciado.
- Subitem 4.7 - Auditoria de PT e PTT - Inclusão da necessidade
de cronograma e frequencia.
- Item 6- Redistribuição dos anexos e revisão do Anexo B quanto
data e indicação da revisão.

A 03/01/2007 Alteração da estrutura organizacional da Transpetro e revisão dos


mapeamentos de processos.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ADICIONAIS:


00184--N-2111 - Segurança na Limpeza
Inspeção e Reparo de Tanque de Armazenamento -- -- NORMA TECNICA PETROBRAS --
TRANSPETRO/DT/OLEODUTOS/TTOL-NNESE/OPSE
00402--N-2163 - Soldagem e trepanação em equipamentos
tubulações e dutos em operação -- Rev. C -- NORMA TECNICA PETROBRAS --
TRANSPETRO/DT/SMS-DT/SE
00318--N-2344 - Segurança em Trabalhos de Radiografia Industrial -- -- NORMA
TECNICA PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT/SP
00443--N-2349 - Segurança nos Trabalhos de Soldagem e Corte. -- -- NORMA TECNICA
PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00404--N-2353 - Segurança na inspeção
manutenção e reparo de oleodutos e gasodutos terrestres -- Rev. A -- NORMA TECNICA
PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT/SE
00226-- N-1695 - Determinação de Matéria Sedimentável. -- Rev. A / 1998 -- NORMA
TECNICA PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/OLEODUTOS/TTOL-NNESE/OPSE
00431--PETROBRAS N-2422 - Segurança em Trabalhos Submersos de Inspeção e
Reparo em Duto -- -- NORMA TECNICA PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00432--PETROBRAS N-2556 - Segurança na Limpeza
Inspeção e Reparo de Vaso de Pressão -- -- NORMA TECNICA PETROBRAS --
TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00433--PETROBRAS N-2593 - Critérios para Aplicação de Técnicas de Avaliação de
Riscos e Confiabilidade -- -- NORMA TECNICA PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00173--Portaria nº 3214 - Ministério do Trabalho - NR-13 -- -- Portaria --
TRANSPETRO/DT/GASODUTOS/MALHASES/RJ-MG
00368--NBR-6494 - Segurança nos andaimes -- -- NORMA TÉCNICA ABNT --
TRANSPETRO/DT/GASODUTOS/PROCES
00219--NBR-9061 - Segurança de escavação a céu aberto -- Rev. A / 1985 -- NORMA
TECNICA PETROBRAS -- TRANSPETRO/DT/OLEODUTOS/TTOL-NNESE/MNFDSE
00426--NBR-14787 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes
procedimentos e medidas de proteção -- -- NORMA TÉCNICA ABNT --
TRANSPETRO/DT/GASODUTOS/PROCES
00292--NORMAN-15 - Normas da Autoridade Marítma para atividades subaquáticas --
-- NORMA MARÍTMA -- TRANSPETRO/DT/SUPORTE/SE
00435--NR-11 - Transporte
Movimentação
Armazenagem e Manuseio de Materiais -- -- NORMA REGULAMENTADORA --
TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00436--ABNT NBR 5456 - Eletricidade Geral -- -- NORMA TÉCNICA ABNT --
TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00449--NR-10 - Instalações e Serviços de Eletricidade. -- -- NORMA
REGULAMENTADORA -- TRANSPETRO/DT/SMS-DT
00448--PG-21-00051 - Trabalhos em Espaço Confinado -- -- PADRÃO GERENCIAL --
TRANSPETRO/DT/SMS
00449--PE-30-00018 - Segurança em Serviços de Escavação e Sondagem de Dutos
Enterrados. -- -- PADRÃO GERENCIAL -- TRANSPETRO/DT/SUP
00455--PG-21-00045-Gestão de Mudanças - Instalações e Tecnologias -- -- PADRÃO
GERENCIAL -- TRANSPETRO/DT/SMS
00454--PB-PG-03-00006 - Gestão de Mudanças -- -- Diretriz Corporativa --
TRANSPETRO/PRES/GESEMA

Data limite para análise:


02/03/2012

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

ELETRÔNICA
TRANSPETRO/DFA/SA, TRANSPETRO/DFA/SA/NNE, TRANSPETRO/DFA/SA/NNE/NORTE,
TRANSPETRO/DFA/SA/SE, TRANSPETRO/DFA/SA/SE/ADM, TRANSPETRO/DFA/SA/SPCO,
TRANSPETRO/DFA/SA/SPCO/LSP, TRANSPETRO/DFA/SA/SUL, TRANSPETRO/DGN/GAS,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/CONTROL,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/CONTROL/CCG, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/CONTROL/COTUR,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/CONTROL/PROPER, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/CF, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/MNFD,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/OPMNBS, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/OPMNES,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/SMS, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NES,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NES/CF, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NES/MNFDNES,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NES/OPMNNES, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NES/SMSOP,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NORTE, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NORTE/CF,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NORTE/OPMNN, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/SES,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/SES/CF, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/SES/OPMNRJMG,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/SES/OPMNSPSUL, TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/SES/SMSOP,
TRANSPETRO/DGN/GAS/OT, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/ACOMP,
TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/APOP, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/CF,
TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/MN, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/MOVGAS,
TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/MOVLIQ, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/PROCES,
TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/SMSOP, TRANSPETRO/DGN/GAS/PROCGN/UTIL,
TRANSPETRO/DGN/SMSOP, TRANSPETRO/DGN/SMSOP/TIPSEG, TRANSPETRO/DTM/SMSOP/SEG,
TRANSPETRO/DTM/SMSOP/TIPSEG, TRANSPETRO/DTM/TM/NP, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/CONTROL, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/CONTROL/CCO,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/CONTROL/SCADA, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/CF, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/MNFD,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/MNSE, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/OPORSUB,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/OPSE, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/NNESE/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/CF,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/MN, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/MNFD,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/OPE, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/CF,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/MN, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/MNFD,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OPBAR, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OPCGR,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OPGA, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OPGU,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OPSCS, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/OT,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SP/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/CF, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/MN,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/MNFD, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/OP,
TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/OPRG, TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/SUL/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/SMSOP/TIPSEG, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ANGRA, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ANGRA/CF,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ANGRA/MN, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ANGRA/OP,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ANGRA/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG/CF, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG/MN,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG/OPIDAG, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG/OPIRED,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/BG/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES/CF, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES/MN,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES/OPES, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES/OPVIT,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/ES/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/CF, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/MN,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/OPC, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/OPMDEUS1,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/OPMDEUS2, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/MDEUS/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/CF, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/MN,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/OPG, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/OPM,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/OPNC, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/OPS,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NE/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NES,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NES/MN, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NES/OPPM,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NES/OPSL, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NES/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE/COARI,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE/MN, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE/OPBM,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE/OPMANAUS, TRANSPETRO/DTO/TA/OP1/NORTE/SMSOP,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP2, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/ANGRA, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/ANGRA/CF,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/ANGRA/MN, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/ANGRA/OP,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/ANGRA/SMSOP, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/PRSC,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/PRSC/CF, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/PRSC/MNPGUA,
TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/PRSC/MNSFS, TRANSPETRO/DTO/TA/OP2/PRSC/OPPGUA,
Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão

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