INTRODUÇÃO “ A falência cardíaca, freqüentemente referida como insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer ás necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos” INTRODUÇÃO A insuficiência cardíaca (IC) é um diagnóstico pelo resto da vida que é tratado com alterações no estilo de vida e medicamentos para evitar episódios congestivos agudos.
A incidência aumenta com a idade é o motivo
mais comum para pessoas com mais de 65 anos. INTRODUÇÃO A taxa de prevalência entre brancos não- hispânicos com 20 anos de idade ou mais é de 2,3% para homens e 1,5% para mulheres, para negros não-hispânicos, as taxas são de 3,5% e 3,1% respectivamente. INTRODUÇÃO O tratamento médico baseia-se no tipo, gravidade e causa da IC. Existem dois tipos de IC, os quais são
identificados através da avaliação do
funcionamento ventricular esquerdo: uma alteração no enchimento ventricular (insuficiência cardíaca diastólica) e uma alteração na contração ventricular (insuficiência cardíaca sistólica). Etiologia: Cardiopatia coronariana;
Miocardiopatia;
Hipertensão. Aumenta a pós-carga (resistência a ejeção), o que
aumenta a carga do trabalho do coração e leva a hipertrofia das fibras musculares miocárdicas, prejudicando na capacidade de enchimento durante a diástole.
Distúrbio Valvulares;
Aterosclerose é a causa principal IC. A extensão do infarto
correlaciona-se com a gravidade da insuficiência cardíaca.
Anemia;
FISIOPATOLOGIA
A IC resulta de inúmeras doenças
cardiovasculares, porém leva a algumas anormalidades cárdicas comuns, que resultam em contração diminuída e enchimento diminuído.
A IC diminui a quantidade de sangue ejetada a
partir do ventrículo, o que estimula o sistema nervoso simpático a liberar epinefrina e norepinefrina, tendo como finalidade dar apoio ao miocárdio falente. FISIOPATOLOGIA A diminuição da perfusão renal pelo coração insuficiente gera a liberação de renina pelo rim.
A renina promove a formação de angiostensina I,
a enzima ECA converte a angiostensina I para angisotensina II (vasoconstritor) que estimula a liberação da aldosterona. Essa promove a retenção de sódio e líquidos e estimula o centro da sede. Fisiopatologia
Esse sistema leva um aumento na pré-carga e
pós-carga, o que aumenta o estresse sobre a parede ventricular, provocando aumento na carga de trabalho do coração. Insuficiência cardíaca esquerda A congestão pulmonar acontece quando o ventrículo esquerdo não consegue bombear adequadamente o sangue para fora do ventrículo para o corpo. A uma pressão aumentada no ventrículo esquerdo o que diminui o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole. Insuficiência cardíaca esquerda A pressão do átrio esquerdo aumenta o que diminui o fluxo sanguíneo a partir dos vasos pulmonares, com isso força o líquido dos capilares pulmonares para dentro dos tecidos pulmonares e alvéolos, comprometendo a hematose.
Inclui dispnéia, tosse, estertores, saturação
diminuída. Alguns pacientes apresentam crise súbitas de ortopnéia à noite, uma condição conhecida como dispnéia paroxística noturna. Insuficiência Cardíaca Direita Quando o ventrículo direito falha predomina a congestão das vísceras e dos tecidos periféricos. Isso acontece porque o lado direito do coração não consegue ejetar o sangue e não pode acomodar todo o sangue que normalmente retorna para ele a partir da circulação venosa. Insuficiência Cardíaca Direita O aumento na pressão venosa leva a distensão venosa jugular.
As manifestações clínicas incluem edema de
MMII, hepatomegalia, veias jugulares distendidas, ascite, fraqueza, ganho de peso devido a retenção de líquidos. Tratamento: Restrição do sódio;
Monitorização do peso diário;
Evitar álcool, fumo;
Controle da ingesta de líquidos;
Inibidores ECA - disfunção sistólica,
promovem a vasodilatação e diurese ao diminuírem a pré e pós-carga. Tratamento: Hidralazina e Dinitratato de Isossorbida – para pacientes que não podem receber inibidores de eca. Beta-bloqueadores – reduz os efeitos
citotóxicos decorrentes da estimulação do
sistema nervoso simpático. Diuréticos; Referência: BRUNNER;SUDDARTH.Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico, 2005.