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Introdução…………………………………………………………………. 3
Anatomia da Articulação de um Equino………………………………...… 3
Claudicação em Equinos………………………………………………….. 7
Tratamentos Ortopédicos Não Cirúrgicos………………………………… 10
Acupuntura: Abordagem Diagnóstica….…………………………………. 10
Hidroterapia: Como Funciona?…………………………………………… 12
Desenvolvimento da Inflamação………………………………………….. 13
Anti-Inflamatórios Não Esteróides: AINEs…………………………...….. 14
Efeitos Farmacológicos………………………………………………........ 17
COX-2 Selectivos…………………………………………………………. 22
Duplos Inibidores…………………………………………………………. 23
Glucocorticóides…………………………………………………………... 24
Hialuronato de Sódio……………………………………………………… 25
Glicosaminoglicanos Polissulfatados……………………………………... 26
Pentosan Polissulfatado…………………………………………………… 27
Glucosamina e Condroitina……………………………………………….. 27
Conclusão…………………………………………………………………. 28
Bibliografia………………………………………………………………... 29
Introdução
produtividade.
Neste trabalho, propomo-nos descrever as articulações dos cavalos, a patologia
que afecta as articulações e os tratamentos mais usuais.
Anatomia da Articulação de um
Equino
São as articulações do tipo diartrose e sinovial do cavalo que permitem o
movimento entre os ossos e são responsáveis pela transferência de carga e
amortecimento de forças.
A maioria das diartroses envolve a interacção entre dois extremos ósseos opostos,
que são cobertos por uma fina camada de cartilagem articular. O conjunto é fechado por
múltiplas camadas que constituem a cápsula articular que contêm líquido sinovial
lubrificante. Estas articulações são normalmente apoiadas por estruturas ligamentosas e
cartilaginosas.
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Degradação da Cartilagem
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Claudicação em Equinos
A claudicação é uma anomalia no andamento do cavalo e é causada pela dor e/ou
restrição de circulação. A claudicação pode ter as mais variadas causas, podendo ser
degenerativas, de desenvolvimento, alérgicas, autoimunes, metabólicas, mecânicas,
neoplásicas (tumores), nutricionais, infecciosas, inflamatórias, imuno-mediadas,
isquémicas (baixo fluxo sanguíneo), iatrogénicas (provocadas pelo Homem), idiopáticas
(desconhecidas), traumáticas e tóxicas.
A maioria das causas de claudicação apresenta as seguintes categorias:
• Degenerativas, por exemplo, DAD (osteoartrite)
• Desenvolvimento, por exemplo, Osteocondrose, fisite (epifisite)
• Metabólica, por exemplo, Laminites, rabdomiólise exercicional
• Mecânica, isto é, sobrecarga de uma estrutura ou súbita com
sobrecarga maciça ou repetida, com sobrecarga marginal (desgaste e
rasgo)
• Infecciosas, por exemplo, abcesso, infecção da ferida, celulite,
infecções comuns
• Inflamatórias, uma vez que a maioria das causas específicas de
claudicação apresenta um componente inflamatório
• Traumática ou lesão (traumatismo externo)
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Crioterapia;
Outras modalidades terapêuticas, tais como quiroprática, fisioterapia,
hidroterapia e acupunctura, sendo estas duas últimas aprofundadas neste
trabalho.
Acupunctura: Abordagem
Diagnóstica
A Acupunctura é principalmente uma abordagem diagnóstica, sendo uma
excelente ajuda como um complemento ao nosso convencional exame da claudicação.
Pode não indicar exactamente onde é claudicação ou qual é a causa, mas indica que algo
está reactivo naquela região.
A Acupunctura pode ser uma valiosa ferramenta num exame de claudicação num
equino, o qual inclui testes de flexão, bloqueios nervosos, radiografias, ressonâncias e
fluoroscopia. É tradicionalmente realizada com agulhas finas de aço inoxidável
esterilizadas, e, contrariamente ao que muitas pessoas pensam, os procedimentos
envolvem uma mínima sensibilidade. Normalmente, os tratamentos duram entre cinco a
trinta minutos, sendo os pacientes muitas vezes tratados uma a duas vezes por semana.
É de salientar que a estimulação de pontos fundamentais da lesão é o meio de
tratamento utilizado na acupunctura.
Existem, realmente, muitos modos de exercer a acupunctura para além do método
tradicional da agulha seca para estimular os pontos de acupunctura. Esses métodos
alternativos incluem electroacupunctura, aquapunctura, “moxibustion” (utilização de
calor e combustão) e estimulação a laser. Vulgarmente, a acupunctura é confundida com
outras formas de terapia alternativa. A quiroterapia, por exemplo, é baseada na relação
entre o corpo do animal, coluna vertebral e do sistema nervoso, não envolvendo
estimulação através de pontos de acupunctura.
O Dr. Vonderwell (Presidente da Associação Internacional de Acupunctura
Veterinária) raramente pede ao proprietário para lhe dizer qual é o problema com o
cavalo e na maioria das vezes ele não pede para ver o cavalo em movimento antes do
seu exame. Ele simplesmente palpa os pontos de acupunctura e a reacção do cavalo
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a temperatura da água não é controlada e pode não ser fria o suficiente para afectar as
estruturas mais frequentemente envolvidas em lesões articulares.
A água fria do mar, em especial, tem um efeito anti-inflamatório, que facilita a
cura e ajuda a proteger contra lesões. Por conseguinte, ao longo dos últimos 150 anos,
aproximadamente, os inventores têm patenteado diversos dispositivos para replicar os
benefícios da exposição ao frio da água do mar de uma forma controlada.
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Desenvolvimento da Inflamação
Qualquer tecido vascularizado pode sofrer processos de inflamação. Esta
desenvolve-se de acordo com a sequência de cinco sinais: rubor, calor, inchaço ou
edema, dor e perda de função. A resposta vascular inicial é a vasoconstrição de
pequenos vasos à volta do local lesado, que é o mecanismo de controlo hemorrágico.
Após 5 a 10 minutos, ocorre vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Os
leucócitos, plaquetas e hemácias dos vasos danificados tornam-se aderentes ao
endotélio. A fuga de células e de fluidos derivados do plasma e ricos em proteína é
seguida de agregação plaquetária e formação de fibrina.
Inicialmente, os tipos celulares predominantes são os polimorfonucleares (PMNs),
devido ao seu maior predomínio na circulação. Devido ao seu curto tempo de vida, são
rapidamente substituídos por macrófagos. A migração e a concentração de PMNs
ocorrem por acção de quimiotácticos libertados no local danificado. À medida que
morrem os PMNs, o conteúdo das células lisadas acumula-se, formando um exsudado
inflamatório, também conhecido como pus.
Os mediadores da inflamação (quimiotácticos) são responsáveis pela resposta
inflamatória e provocam dor e febre. Estes mediadores são derivados tanto de células
como do fluído que atingem o local do tecido danificado, através do sangue. Os
leucócitos são os principais libertadores de quimiotácticos. Entre os factores libertados,
pelas células que lisam e que estão inflamados, destacam-se a histamina, serotonina,
eicosanóides (produtos do metabolismo do ácido ariquidónico: prostaglandinas,
leucotrienos e outros relacionados), factor activante das plaquetas, radicais de oxigénio
e citocinas. O papel de cada um destes mediadores da inflamação depende da fase da
inflamação no qual o mediador é libertado.
Existem ainda mediadores da inflamação derivados do plasma e incluem as
quininas, os factores do complemento e seus derivados, e fibrinopéptideos, libertados
durante a conversão do fibrinogénio e fibrina durante o processo de coagulação e
subsequente proteólise da fibrina em plasmina.
O controlo farmacológico da inflamação é feito pela prevenção da libertação de
vários quimiotácticos ou mediadores plasmáticos, inibindo as suas acções e/ou tratando
das respostas provocadas por elas.
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Efeitos Farmacológicos
Os efeitos dos AINEs incluem analgesia, antipiréxia e controlo da inflamação. O
mecanismo pela qual os AINEs inibem as COX é responsável, em parte, pela variação
do efeito anti-inflamatório. O ácido acetilsalicílico liga-se irreversivelmente ao local de
actividade da COX na sintetase da prostaglandina H e depois inactiva as enzimas ao
acetilar o resíduo de serina. Nas plaquetas, a acção da aspirina permanece para a vida da
plaqueta, pois as plaquetas não conseguem produzir mais enzima sintetase do
tromboxano. Por outro lado, as células endoteliais são capazes de sintetizar mais
sintetase prostaciclina e são menos susceptíveis de efeitos inibitórios de doses baixas de
aspirina.
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plaquetária, sendo esta COX 250x mais sensível a acetilação por ácido acetilsalicílico
que as COX nas células endoteliais. Os efeitos de agregação plaquetária podem durar
cerca de uma semana.
Os efeitos anti-inflamatórios e aliviadores da dor dependem da capacidade dos
AINEs em bloquear a COX-2, que é induzida em resposta a citocinas pró-inflamatórias,
enquanto a toxicidade (renal e GI) está relacionada com a inibição da COX-1. Em
detrimento deste conhecimento, surgiram os fármacos COX-2 selectivas, que parecem
possuir ainda uma eficácia no tratamento e prevenção de cancro em muitos órgãos,
incluindo o cólon, cavidade oral, mama e bexiga. Os AINEs COX-2 selectivos devem
inibir a prostaciclina mas não o tromboxano B2, e por isso, apenas o etoricoxib e o
celecoxib são COX-2 selectivas, não existindo fármacos COX-2 específicos. Todos os
AINEs usados no tratamento da dor e da inflamação nos cavalos, entre eles a
fenilbutazona, o naproxeno, a meglumina fluxinina, o carprofeno, o ácido
acetilsalicílico e o ketoprofeno, são considerados inibidores COX inespecíficos e inibem
igualmente as enzimas COX-1 e COX-2.
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No cavalo o uso aprovado é sob as formas de pastilha oral, pasta ou gel ou como
preparação IV. Dentro das formas orais, a pasta oral providencia maior
biodisponibilidade que a solução em pó. A inclusão de comida faz reduzir os picos de
concentração no plasma e do tempo para atingir concentrações máximas. A adsorção do
fármaco no feno no tracto GI contribui para a menor biodisponibilidade e atraso na
adsorção. Esta é libertada por processos fermentativos no cólon e ceco, causando um
segundo pico de concentração plasmática. A ulceração do cólon e ceco pode ocorrer.
Quando administrada IV, a eliminação pode levar entre 3 a 10 horas, sendo dose
dependente. A segurança terapêutica é reduzida, nos cavalos, sendo a concentração
terapêutica recomendada de 5-20 ug/mL, cerca de 4,4 mg/kg/dia. Esta concentração
pode explicar a menor ligação plasmática e a maior proporção de fármaco activo, e o
prolongar do fármaco do tecido exsudativo.
Quando a dose é excedida, lesões podem ocorrer e podem mesmo levar a morte.
Entre as lesões, no tracto GI destacam-se as pequenas erosões a ulcerações massivas no
ceco e cólon. De entre os sinais clínicos de toxicidade no tracto GI, destacam-se a
inapetência, depressão, perda de peso. Com o progredir da situação, poderão ainda
aparecer sinais de choque hipovolémico. Este fármaco é recomendado para o tratamento
de osteoartrites e osteoporose.
Carprofeno: Possui uma semi-vida maior que os restantes AINEs, sendo a dose
recomendada para cavalos de 0,7 mg/kg/dia IV. Foi testado em cavalos pelas
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Naproxeno: Está aprovado pela FDA para uso em cavalos, em preparação oral
granular. Enquanto grânulos, a biodisponibilidade do naproxeno é de 50% nos cavalos.
Os picos plasmáticos de 25 ug/mL ocorrem nas 2-3 horas seguintes à administração de
10 mg/kg/dia (dose recomendada). A eliminação do plasma decorre em 46 horas. É
facilmente detectada na urina, tendo uma semi-vida na urina de 6 horas. Aparenta ter
uma grande margem de segurança terapêutica. A sua eficácia está provada no tratamento
da miosite, sendo preferencial a fenilbutazona nestas situações. Aparenta ainda ser
muito eficaz no tratamento da inflamação dos tecidos moles. Em casos clínicos de
azotúria, o naproxeno produziu uma resposta favorável em 90% dos cavalos num
tratamento em cinco dias.
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COX-2 Selectivos
São efectivos enquanto agentes anti-artríticos, e possuem uma eficácia analgésica
grande tanto na cólica menstrual como nas cirurgias ortopédica e dental. São
metabolizados no fígado, tendo uma biodisponibilidade entre os 92% e 36% e a
eliminação de 12 horas, aproximadamente. Aumentam a pressão sanguínea, se dadas
com fármacos anti-hipertensivos. Reduzem as taxas de filtração glomerular em
pacientes geriátricos e modificam a agregação plaquetária podendo haver maior
incidência de complicações trombóticas com o seu uso. São conhecidos os celecoxib,
etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib e valdecoxib. O celecoxib e o etoricoxib
estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica
da dor e inflamação na artrite reumatóide (na medicina humana).
Duplos Inibidores
A alternativa da via metabólica do AA é a via dos leucotrienos. A enzima 5-
lipoxigenase (5-LOX) transforma o AA em leucotrienos, que são quimiotácticos
potentes envolvidos na inflamação. Os inibidores duplos, isto é, inibidores da COX e 5-
LOX são uma alternativa valiosa aos AINEs normais e aos COX-2 selectivos. Ainda
não existe informação sobre se a inibição equilibrada da COX e 5-LOX providencia
melhores efeitos e menores efeitos secundários, que os AINEs COX-2 selectivos. A
tepoxalina é o único duplo inibidor disponível na medicina veterinária.
Tepoxolina: está aprovada para uso nos cães, no controlo da dor e inflamação
associadas à osteoartite. A segurança e eficácia da tepoxolina não foi avaliada para
gatos, e desconhece-se o seu uso nos cavalos. Está disponível numa forma oral que se
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Glucocorticóides
A modificação das respostas inflamatórias e imunitárias pelos glucocorticóides é
complexa, pela natureza dos processos em causa e pela variedade de acções fisiológicas
e farmacológicas destes esteróides.
Os glucocorticóides ligam-se a receptores citoplasmáticos específicos que depois
são transferidos para o núcleo modificando a transcrição do RNA mensageiro,
resultando na modificação de proteínas específicas. Alguns dos aspectos anti-
inflamatórios resultam destas acções. Os glucocorticóides inibem ainda a fosfolipase A,
ao induzir a síntese de macrocortina, impedindo a formação de AA a partir dos
fosfolípidos das membranas celulares. Inibe assim a síntese de prostaglandinas pela via
das COX e de leucotrienos pelas lipoxogenases, pela falta de AA, seu precursor.
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Hialuronato de Sódio
O ácido hialurónico (hialurano - HA) é um dissacárido linear e um
glicosaminoglicano não sulfatado. Em condições fisiológicas este composto é aniónico
associado a catiões monovalentes. Quando o catião não é conhecido o composto é
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Glicosaminoglicanos Polissulfatados
Os glicosaminoglicanos polisulfatados (PSGAG) pertencem ao grupo dos
polissacáridos polissulfatados. A terapia com estes fármacos destina-se a prevenir,
retardar ou reverter as lesões cartilagíneas morfológicas da osteoartrite.
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Pentosan Polissulfatado
Este fármaco, apesar de ter vindo a ser usado como agente anti-trombótico, foi-lhe
reconhecido o seu potencial para o tratamento das doenças articulares. Os seus efeitos
incluem a estimulação da síntese do hialurano, a inibição da degeneração cartilagínea e
a modulação da ligação de citocinas mediadas por receptores. Apesar destes efeitos, não
há ainda trabalhos publicados sobre a acção deste composto nas doenças articulares nos
equinos. Porém este fármaco tem sido usado na Austrália apresentando bons resultados.
Glucosamina e Condroitina
O sulfato de glucosamina é um amino-monossacárido e um precursor das
unidades dissacáridas dos glicosaminoglicanos cartilagíneos articulares. O sulfato de
condroitina está presente nas cartilagens como cadeias laterais dos grandes agregados
proteoglicanos. Como ambos são necessários para a síntese dos agregados, são
comummente denominados de “blocos de construção”. In vitro estas substâncias
mostraram estimular a síntese de proteoglicano e a inibição do catabolismo da
cartilagem. É recomendável o uso de produtos que contenham estas duas substâncias em
simultâneo uma vez que, de acordo com os dados existentes, os resultados obtidos são
melhores do que quando usados individualmente. A administração de glucosamina pode
ser oral ou intra-muscular, enquanto que a condroitina só deve ser administrada por via
oral.
Conclusão
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Bibliografia
FORTIER, LA; “Systemic therapies for joint disease in horses”, Veterinary Clinics of
North America: Equine Practice - Therapies for Joint Disease, 21:3, 547-557. (2005).
STASHAK, Ted. S., et al. “Claudicação em Equinos segundo Adams”, São Paulo:
Roca, 1994, Quinta (5.ª) Edição.
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amplecom.myby.co.uk/njs/about.htm
www.alfapress.com.br/secao.asp?i=7&a=28&c=1113
www.equinenaturaltherapy.com
www.equinespas.com.au/article.htm
www.equisport.pt
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