RAFAELA BORGES

TERAPEUTA OCUPACIONAL
CREFITO 4: 15715/TO

Estratégias de Integração Sensorial para melhorar a

concentração da Flávia na sala de aula

Uberlândia, 30 de agosto de 2019

A Integração Sensorial (IS) vai além de teoria e de terapia, ela se

apresenta como uma oportunidade. Oportunidade de viver o ambiente, com
seus milhares de estímulos, de uma forma organizada. E, essa oferta, pode ser o
primeiro passo para dar a resposta “certa” (ou pelo menos a esperada) às
atividades do ambiente que podem parecer tão simples, mas que na verdade
envolvem um complexo processamento cerebral.

Se quisermos alcançar a missão de despertar aprendizagem, precisamos

modificar os métodos e materiais de trabalho, introduzindo novidades e
objetos concretos para melhorar a atenção.

É importante estruturar uma gama de atividades diferentes com

um mesmo objetivo para serem exploradas durante o período escolar, a fim de
reiniciar constantemente o processo de atenção e concentração. Como
exemplo clássico, temos: iniciar uma atividade de escrita sobre um
determinado conteúdo, depois, utilizar o material concreto sobre o mesmo
assunto, ler um livro, introduzir um jogo e atividades no computador ou tablet.

Além disso, abaixo temos algumas dicas práticas. Todas as sugestões

incluem uma execução de até 5 minutos (a ser definida pela educadora),
objetivando o retorno à atividade convencional que estava sendo conduzida
antes da estratégia sensorial se fazer necessária.

1) Pular na cama elástica antes de iniciar a aula e, também, por 3 minutos,

durante a tarde. Nesse último caso, é sugerido pular e repetir palavras ou
partes do contéudo que acabou de ser passado.

Rafaela do Nascimento Borges Marques

CREFITO-4/15715TO
 (34) 99944-6328
 ra.borges@hotmail.com
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TERAPEUTA OCUPACIONAL
CREFITO 4: 15715/TO

2) Uso de cabine individual removível (confeccionada em papelão) para

carteira da sala de aula - usar em poucas situações, para oferecer
isolamento visual e evitar distrações.
3) Fazer atividades em pé - responder a uma pergunta da apostila em pé no
quadro.
4) Usar um abafador de som (fone) - para momentos em que a sala esteja
muito barulhenta, essa estratégia funciona como um filtro das
informações, diminuindo a frequência das informações enviadas ao
cérebro.
5) Trocar de carteira – realizar a atividade em outra carteira dentro da
mesma sala
6) Crie rotinas para avisar sobre o limite de tempo. Por exemplo, bata um
sino ou apite, quando faltar 5 minutos para o término da atividade.
7) Use estímulos visuais associados aos auditivos (músicas, vídeos, gravar a
voz da criança).
8) Técnicas de relaxamento com músicas instrumentais calmas – utilizar
tatame, se possível, para ser realizada na hora de ir embora ou quando
perceber que a criança está mais agitada que o normal.
9) Substituir a cadeira por uma bola suíça de pilates para sentar
10) Sentar sobre disco sensorial
11) Colocar uma “cobrinha” ou anilha de peso sobre as pernas da criança
enquanto estiver sentada na cadeira
12) Pular amarelinha, em elástico ou em círculos uma vez enquanto está na
sala de aula.

Rafaela do Nascimento Borges Marques

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 ra.borges@hotmail.com