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CONEXÕES ET

OS NÃO CONVIDADOS

WESLEY H. BATEMAN
TELEPATA DA FEDERAÇÃO

Eu sou Tortsigra, 126- Senhora da Trama para a Grande Casa de Isotrex.

Os príncipes e os menos nobres do sistema solar vieram com suas famílias, embora
não tenham sido bem recebidos pelos nativos da Terra e pelos imigrantes que haviam
vindo antes deles. Era um tempo em que a música e a comida de uns deixava uma sensação
ruim nos ouvidos ou um gosto ruim na boca de outros. Não havia ordem, e muitos buscavam
orientação espiritual de deuses falsos e proteção dos mais fortes, que tomavam seus
filhos como escravos como pagamento por seus serviços.

Houve tempos em que centenas de aeronaves Vímana da Federação levantaram


poeira quando aterrissaram em remotas planícies para descarregar suas cargas
generosas. Embora tenham vindo com preocupação e amor, aterrissaram ali para evitar a
vista da degradação que tão intensamente atormentava suas almas.

Por quase oitenta anos terrestres depois da des truição do planeta Maldek, os
refugiados do sistema solar vieram em ondas para a Terra. Alguns deles não sabiam o
que esperar. Outros haviam sido informados por pessoas de sua própria raça, que por
alguma razão haviam retornado a seu mun do natal, temporária ou definitivamente. Estes
últimos optaram por perecer em seu mundo natal agonizante, em vez de viver nas
condições mi seráveis que então prevaleciam na Terra. Todos os que buscaram o
transporle da Federação fo ram informados acerca das condições de vida na Terra antes
de partirem, portanto, enquanto o tem po passava, mesmo com um grande número de
pessoas vivendo ainda em seus mundos natais condenados, as espaçonaves da
Federação (que eram capazes de transportar milhares) chegavam à Terra com apenas
dez refugiados.

Refugiados de cada um dos mundos do sistema solar tinham suas próprias razões para
deixar seu próprio planeta e vir para a Terra, e também seus próprios relatos individuais
de como haviam sido recebidos, como sobreviviam naquela época e como sobrevivem no
presente.

OS VENUSIANOS

Antes da destruição de Maldek, o planeta a que hoje chamamos Vênus (chamado


Wayda por seus nativos) tinha uma população de cerca de 28 milhões de seres humanos.
A maior parte de seu solo era coberta por lagos de água fresca, rios e luxuriantes
florestas tropicais. Os venusianos e 98% da vida animal de seu planeta eram
vegetarianos. Os 2% restantes da vida animal constituíam-se de felinos carnívoros que
selecionavam os grandes rebanhos de herbívoros cujo principal propósito era fertilizar a
paisagem. A única lua do planeta, chamada Oote, era semelhante à lua terrestre, exceto
pelo fato de que lá os felinos competiam com um animal que se assemelhava a um
lagarto monitor (também conhecido como dragão de Komodo).

Os venusianos tinham um acordo com a casa comercial nodiana de Domphey. Essa


casa comercial forneceu aos venusianos duas naves espaciais, que eles usaram por um
breve tempo para fazer diversas viagens a alguns dos planetóides de Saturno. Depois
disso, eles a empregaram como sedes móveis do governo. Os venusianos tinham uma
forma democrática de governo na qual todos votavam. O alimento era naturalmente abun-
dante e o cultivo da terra raramente se fazia necessário, e quando isso ocorria, quem o
executava eram agricultores de outros mundos fornecidos pela casa comercial. O
excedente de alimentos, constituído de frutos e verduras, era exportado via Domphey,
a maior parte em troca de todos os tipos de dados educacionais concernentes à Fe
deração e a outras culturas comerciais de Domphey localizadas fora do sistema solar.
Os venusianos tinham paixão por aprender tudo o que podiam acerca das religiões e
modos de vida de outros humanos que habitavam o universo.

Logo se percebeu que tanto Vênus quanto Marte eram os planetas mais imediatamente
ameaçados, portanto a remoção de suas populações humana e animal foi a primeira
medida da Federação. Depois disso, foi levada em grande consideração a salvação da
vida vegetal desses mundos, e finalmente foram implementados planos para colher e
preservar sementes e esporos nativos deles.

A morte da biosfera e da ecologia de Vênus foi imprevista, súbita e bastante rápida.


Começou com a perda da lua do planeta, Oote. Isto deixou Vênus em um estado
semelhante ao de uma nave sem piloto. O campo magnético do planeta ganhava e perdia
força de momento para momento, o que fez com que o campo gravitacional do planeta
reagisse de acordo. O peso de um venusiano médio de 79,38 quilogramas oscilava a
cada hora, indo desde o peso de um rato até o de um elefante. Isto provocava paradas
cardíacas e morte súbita. Um número limitado de naves espaciais estava disponível no
sistema solar naquela época. Aquelas que fizeram estéreis tentativas de resgate en-
contraram seus sistemas de propulsão de direção de campo funcionando mal no campo
magnético constantemente cambiante do planeta. Algumas das naves de resgate
espatifaram-se de encontro ao planeta. Outras, que viram isso acontecer, retiraram-se
rapidamente. Nada havia a fazer senão observar a lua de Vênus e o próprio planeta ini-
ciando suas voltas em espiral em torno do Sol. Então, pouco antes de Vênus ter atingido
sua atual distância em relação ao Sol, estremeceu, oscilou, e lentamente começou a girar
sobre seu eixo po lar na direção oposta. Todos concordam que essa mudança de rotação
evitou que a Terra e todos os outros membros planetários do sistema solar
terminassem por acompanhar Vênus. Mesmo de pois desse acontecimento, a lua
venusiana entrou em chamas a milhões de milhas da superfície do Sol, que finalmente
a consumiu.
Apenas uma pequena colônia de venusianos habitou a Terra depois que seu mundo
já não era mais capaz de sustentar vida. Eles se deram bem com os refugiados dos
planetóides de Saturno. Outros habitantes da Terra tinham pouco respeito pelos aspecto
físico dos venusianos e sua falta de habilidade para o trabalho. Suas mulheres eram
requisitadas por sua beleza, porém ao engravidarem de homens alienígenas, tanto a mãe
quanto o feto morriam no primeiro trimestre. Muitos venusianos foram assassinados
na Terra, e em certa área do planeta seus dentes perolados foram usados como moeda e
como jóias. Quando a maioria da população saturniana deixou a Terra para
reestabelecer-se fora do sistema solar, eles levaram todos os remanescentes
venusianos residentes na Terra com eles. Os traços do ADN venusiano estão presentes
nas populações atuais da Polinésia, na Terra.

OS MARCIANOS

Antes da destruição de Maldek, o planeta que hoje chamamos de Marte era também
chamado Marte ou Marsra por sua população nativa. A palavra universal para Marte é
Cairo, cujo som e significado são idênticos aos que designam o atual nome árabe para
a capital do Egito. O nome significa "um lugar para as pessoas morarem." Marte era
então habitado por cerca de 51 milhões de seres humanos. A maior parte de seu solo era
composta de pequenos arbustos, cactos, gramíneas e árvores frutíferas tais como o
abricó e o pêssego. As gramíneas cresciam sobre faixas de terra de vários quilômetros
de largura que mar geavam cursos de água naturais e artificiais. Os cursos de água
artificiais eram construídos principalmente por grupos de pequenos negros do sistema
solar de Alpha Próxima, que trabalhavam a partir de planos criados por uma raça
chamada de gracianos, que também não era deste sistema solar. O ADN dos pequenos
negros é atualmente encontrado nos chamados pigmeus, ou bosquímanos africanos. Os
traços do ADN dos gracianos sobrevivem hoje somente nos descendentes dos maias da
América Central.

Esses mesmos projetistas e trabalhadores foram empregados para erigir edifícios e


pirâmides em Marte (em Cidônia) e também foram contrata dos pelos maldekianos para
construir a Grande Pirâmide, além da Segunda e da Terceira Pirâmides que se encontram
no Egito dos dias de hoje. Percebeu-se que o ADN dos gracianos estava se
enfraquecendo e que isto poderia resultar em horrendas mutações biológicas, por isso a
Federação retirou os maias descendentes dos gracianos do planeta e da Barreira de
Freqüência, deixando que suas cidades se tornassem ruínas. O número de gracianos e de
seus trabalhadores chegava próximo a 250.000 e estendia-se para além de seus quartéis-
generais, que estavam localizados na cidade mexicana pré-colombiana a que hoje cha-
mamos Teotihuacán. Imediatamente após a explosão de Maldek Teotihuacán foi
abandonada pelos gracianos. As construções remanescentes dessa antiga cidade
esmeradamente construída foram apossadas e utilizadas através das eras pelas culturas
indígenas subsequentes.

Os marcianos tinham três ocupações principais: criação de ovelhas, mineração e


guerra. Depois do contato com a Federação eles se engajaram como mercenários,
espalhando assim os traços de seu ADN através de diversas galáxias. Os pastores
marcianos eram nômades. Eles conduziam suas ovelhas para pastar por uma das
margens de um curso de água até chegar a um lugar onde um ou mais cursos de água se
juntavam. Tal junção denominava-se hi. O caminho que conduzia a um hi era denominado
uma "estrada". Exceto por um hi, era ilegal cruzar um curso de água. Se alguém o fizesse,
estaria sujeito à pena de morte.

Em cada hi existia um forte guarnecido por soldados comandados por um homem ao


qual se atribuía o nome de "bar-rex". O bar-rex cobrava impostos daqueles que
cruzassem seu hi. Ele também ficava a cobiçar os jovens e as jovens que atingiam a
adolescência enquanto perfaziam seu último circuito de subir e descer a via, a fim de
ampliar seus haréns e as fileiras militares. De tempos em tempos, os diversos bar-rexes
entravam em guerra uns com os outros. Porém, em alguns casos, antes de fazê-lo, eles
buscavam o conselho daqueles a quem consideravam dignos de devoção. Ou acatarvam
as sábias determinações de um legislador soberano denominado "zone-rex", se e
quando tal pessoa mostrasse ser digna de mérito. Isto vale dizer que em determinados
períodos na história marciana não existiram zone-rexes. O nome do atual zone-rex de
Marte é Rancer-Carr. Acredita-se ser ele o "rei" de Marte" acerca de quem Nostradamus
previu que regeria os céus da Terra no decorrer dos "últimos dias". Recordo-me de uma
rima profética que diz; "Os guerreiros estelares de Satã serão dizimados pelo rei de
Marte."

Outrora os marcianos tinham um acordo com a Casa comercial de Vonner, acordo este
que expirou e não foi jamais renovado. Em tempos remotos, o principal elemento de
exportação de Marte era o cobre, que para eles era tão valioso quanto ouro é na Terra,
nos tempos atuais. Indícios de atividades mineradoras em Marte ("flashs" cintilantes)
são detectados de tempos em tempos por meio de telescópios.

A estada dos marcianos no nosso planeta foi, de início, desastrosa, até seu exército
tomar pos se de vastos territórios e os defenderem contratodos os recém-chegados.

Eles logo receberam apoio da Federação para suas ações. Os locais de aterrissagem
da Federação eram protegidos pelos marcianos, que também davam refúgio seguro e
proteção a muitos dos aterrorizados refugiados, tais como os venusianos e os
saturnianos, que estavam sendo atormentados e explorados por múltiplos caudilhos
militares.

As principais cadeias de ADN marciano na Terra estão concentradas


principalmente nos povos da índia, do Japão, nos bascos dos Pirineus, nos cossacos e
nos índios norte-americanos, e também, em menores quantidades, em quase todas as
raças da Terra dos dias de hoje. Hoje em dia, existem mais marcianos na Terra do que
terráqueos genuínos. Centenas de milhares de pessoas que seriam designadas
terráqueas pela Federação residem em um planeta denominado Mollora, que circunda
um dos sóis na constelação de estrelas a que chamamos Plêiades. Os marcianos
exerceram um importante papel na história de como o ADN terrestre chegou a
estabelecer-se em tão distante lugar.

Após a explosão de Maldek, o então zone-rex de Marte chegou à Terra acompanhado


de milhões de seus súditos. As numerosas jornadas de Marte à Terra foram feitas com a
ajuda da Federação, ao mesmo tempo em que Marte iniciava a longa e lenta espiral
para fora que o levaria a sua atual posição orbital. Quanto mais se afastava do Sol, mais
frio ia ficando o planeta. Diferentemente do terrível destino dos venusianos, os
marcianos achavam que seu planeta estava se movimentando pelo espaço como uma
imensa espaçonave. As leis da mecânica celeste determinavam que o pla neta giraria em
espiral para longe do Sol e depois rapidamente para dentro do Sol. A fim de evitar esse
desastre iminente, a Federação colocou dois satélites artificiais (as duas luas
atualmente denominadas Phobos e Deimos) em órbita em tor no do planeta. Phobos foi
inserido em uma órbita retrógrada que estabilizou o planeta, mantendo o a uma
distância relativamente constante do Sol.

Muitos migrantes marcianos permaneceram na Terra quando o zone-rex partiu com


milhares de marcianos e milhares de pessoas nativas da Terra, para o planeta Mollora.
Naquele tempo, havia apenas duas espaçonaves suficientemente grandes para remover
milhões de pessoas para um lugar tão distante. Os marcianos deixaram seus amigos
terráqueos em Mollora e foram para um mundo vizinho chamado Cordavon. Durante os
25 mil anos seguintes, um pequeno contingente de mar cianos (por razões que não
compreendo inteira mente), decidiu deixar Cordavon e vir para a Ter ra durante a Era
Dourada (tempo em que a Barreira de Freqüência estava temporariamente enfra
quecida). Essa mudança pode ter sido para apro veitar os benefícios para a saúde
fornecidos por seu sol nativo. Aqueles que sobreviveram depois que a Barreira de
Frequência se intensificou no vamente tornaram-se os ancestrais dos hopi e de outros
índios da América do Sul. Isso explica por que esses índios preservam a lenda de que
"ancestrais chegaram no dorso de um pássaro azul que veio através de um buraco no céu".
Isso também explica os desenhos encontrados em suas mais antigas cerâmicas, que se
assemelham aos impressionantes desenhos (ou mapas) dos outrora ativos cursos d'água
marcianos.

Alguns marcianos retornaram desde então a seu planeta natal, vivendo ali em
subterrâneos, em condições precárias de sobrevivência, e tam bém no interior oco da lua
artificial Phobos. Os marcianos são uma raça polígama. Os homens chegam a atingir
2,70m de altura. A pele é cor de cobre e a cor dos cabelos varia do vermelho escuro até o
castanho escuro e o preto. Aos soldados marcianos de maior distinção permite-se que
cortem os cabelos no estilo mohawk. As espaçonaves fornecidas pela Federação aos
marcianos osten tam o símbolo de um vulcão tendo ao fundo dois raios de luz.

As duas maiores forças psíquicas do sistema solar são o zone-rex marciano, Rancer
Carr (já mencionado) e seu segundo em comando, Shar-marie. Rancer Carr é muito sério
e digno, enquanto Sharmarie tende ao humor. Por exemplo, o sinal de chamada telepática
do zone-rex é Controle da Coroa do Dragão Vermelho; Sharmarie se autodesigna
Controle do Palhaço Vermelho. Ele tem relatado telepaticamente histórias de várias
vidas que viveu na Terra — tais como soldado no antigo vale do Indus; índio Anasazi
(a pior vida que teve) e guerreiro no Japão antigo. Ele diz que a palavra japonesa
samurai foi tirada de seu nome, Sharmarie (Se eu fosse vocês, não acreditaria nisso
necessariamente, pois às vezes é difícil levar Sharmarie a sério).

OS MALDEQUIANOS

Por um período de cerca de 10 milhões de anos, a Federação dos Mundos explorou


mais de 298 bilhões de galáxias. Fala-se que em cada sol e em cada radiar que
compõem essas galáxias existem planetas fervilhando de vida humana. Quase toda
pessoa nessa vasta comunidade inter-galáctica pode, a pedido, recitar instantaneamente a
história de como uma raça chamada de maldekianos tentou roubar a energia vril
criativa de suas vizinhanças planetárias, destruindo, nesse processo, seu próprio
planeta natal. Essa história serve muito bem, em toda parte no universo, para apoiar a
moral de que o crime não compensa.

No tempo em que Maldek foi destruído, um considerável número de maldekianos


vivia na Terra, principalmente como administradores e coletores de impostos. Alguns se
ocupavam com maquinações e com a implementação de condições falsas que causavam
reações estressantes e emocionais em seus confiantes súditos, que de nada suspeitavam.
Essas artimanhas psicológicas eram destinadas unicamente a extrair, por meio da
emoção, a preciosíssima energia vital. Os maldekianos tinham a obsessão de extrair essa
energia a qualquer custo, não importando a forma pela qual a obtivessem. Sua tentativa de
roubar a mais elevada forma dessa energia (a energia vril criativa) da própria Terra, foi a
gota d'água para a des truição de seu planeia, por assim dizer.

Durante o tempo imediatamente anterior à destruição de Maldek, a Terra estava sob a


ditadura de um governante maldekiano chamado Herudon. Ele se rodeava de uma guarda
pessoal de elite constituída por soldados maldekianos chamados krates. O nome krait foi
apropriadamente dado a uma das mais venenosas serpentes que existem hoje na Terra
(originária do Sudeste asiático). Esses soldados maldekianos se identificavam e se
consideravam iguais à venenosa e rápida serpente chamada hamadríade. Saudavam-se
levantando o braço em um movimento serpentino e com a mão em concha para simular
o capelo de uma cobra. Depois dobravam o primeiro e o se gundo dedos da mão para
representar as presas da serpente. Aurelus é o nome dado ao símbolo de duas cobras
reclinadas nas asas abertas de um disco representando o Sol. O Aurelus era o emblema dos
krates e de certa forma foi adotado pelos faraós egípcios para decorar as costas de seus
tronos. A identificação dos maldekianos com cobras não é casual. Conta-se que se fossem
picados por uma cobra venenosa, entravam em um estado de euforia tóxica. Isso me
recorda uma saudação feita a Satã (um deus maldekiano) que ouvi certa vez:"Ave, Satã,
mestre das serpentes e senhor das moscas."

Um grande grupo de maldekianos vive atualmente nos subterrâneos de um grande


pedaço de seu mundo despedaçado, que agora orbita em torno do radiar morto que
chamamos Urano. Esse corpo orbital é chamado Yeakta.

Os homens maldekianos originais tinham cer ca de 2,40m de altura. A raça também


possuía pele branca e cabelos louros ou ruivos. A fisiologia era diferente da maioria das
outras raças por que possuíam dois corações, embora isso não seja excepcional. Existem
outras raças que possuem dois corações, três ou mais rins, e em alguns casos seis ou
mais dedos e artelhos, ou então apenas quatro dedos.

As cadeias de ADN maldekiano são encontradas hoje na Terra principalmente nas


raças árabes e semíticas, misturadas com grande quantidade de cadeias de ADN
naturais, engendrados na Terra. Cadeias de ADN da Terra se manifestam também no povo
da índia.

O sonho de Adolph Hitler de uma super-raça ariana, tem paralelo com a maneira pela
qual os antigos maldekianos viam a si mesmos. Ou seja, eles pensavam que eram a maior
raça do universo, com direito de escravizar ou utilizar psiquicamente todas as raças
"inferiores". Raças tais como os marcianos e os nodianos (fundadores da Federação) os
preocupavam porque eram culturas que não se deixavam enganar ou dominar facilmente.

OS JUPTERIANOS

Por necessidade, os povos de sistemas radiares tais como o de Júpiter mantiveram


suas populações em números extremamente reduzidos, devido às limitadas áreas de seus
planetóides particulares. Mesmo assim, a soma das populações de todos os planetóides
de Júpiter antes da destruição de Maldek era entre 16 e 17 milhões de pessoas.
Embora as pessoas de qualquer planetóide de Júpiter fossem idênticas em tamanho e
aparência (a estatura média dos homens era de 1,30m), a vida vegetal e animal variava
consideravelmente. Já foi dito que os planelóides de Júpiter eram todos variações
únicas do legendário Jardim do Éden. As diferenças na vida vegetal e animal dos
diferentes planetóides são creditadas ao EL (Senhor Deus de Júpiter), cujo plano era
manter certas espécies separadas para que pudessem prosperar melhor, e permitir que as
populações humanas tivessem as oportunidades educacionais de interagir com vários
tipos de ecossistemas. Foi dito também que o comportamento manso das populações
animais de cada planetóide de Júpiter mudaria imediatamente se viessem a viver juntos.
Embora os jupiterianos dos vários planetóides soubessem da existência de pessoas em
outros planetóides e planetas do sistema solar, eles não tinham interesse em socializar-
se com eles. Eles estavam muito abaixo, na lista de mundos a conquistar, dos
maldekianos.

As pessoas dos planetóides do sistema radiar que chamamos Júpiter chamavam sua
fonte de energia por muitos nomes, devido ao fato de todos falarem línguas diferentes. A
Federação se refere a cie como radiar Relt do sistema estelar Cabra.

Os jupiterianos foram os únicos tipos de seres humanos que não viviam na Terra após a
explosão de Maldek que apresentaram sinais de mutação biológica. As mutações eram
expressas principalmente sob a forma de um intenso crescimento dos pelos do corpo. Por
alguma razão inexplicável, durante muito tempo eles não foram afetados mentalmente
pela Barreira de Frequência da Terra. Atualmente eles são grandemente afetados.
As principais cadeias de ADN jupiteriano são encontradas na Terra nos aborígines da
Austrália, nos nativos da ilha de Nova Guiné e em algumas tribos indígenas do
Amazonas.

Artigo extraído da Revista Metafísica Amaluz, ano 3, número 35 de


dezembro de 1995

Organização: Wagner Luiz Souza Santos

E-Mail: maldek-sarus@hotmail.com

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