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PIONEIRIAS

Comentários iniciais:

Vamos ver o que BP fala em seu livro ‘Lições da escola da vida’ sobre o
Chefe Escoteiro;
‘A idéia do Escotismo parecia estar definida quanto ao rapaz, porém
por mais entusiasmado que ele fosse e desejoso de praticar o escotismo,
havia ainda a questão importantíssima do líder adulto indispensável a sua
organização prática.
Os próprios jovens resolveram quase que completamente a questão.
Tiveram o bom senso de perceber a necessidade de chefes adultos e
passaram a percorrer as redondezas de suas cassas até encontrarem
adultos que quisessem ser chefes.
Eu havia visto pessoalmente o esplêndido trabalho voluntário dos
chefes da Brigada de Meninos e assim compreendi que havia entre nossa
população um número considerável de homens patriotas que estariam
prontos a sacrificar seu tempo e divertimentos para assumir essa tarefa.
Porém realmente não previ que correspondessem tão
espetacularmente ao apelo do Movimento Escoteiro. A eles de deve o
crescimento fora do comum e os resultados obtidos até hoje.
Havia eu especificado que a posição de chefe escoteiro não seria nem
de professor, nem de oficial comandante, mas antes de irmão mais velho,
entre os rapazes. Não deveria se colocar de fora ou de cima, mas participar
de suas atividades, compartilhando seu entusiasmo e assim, por conhecê-los
individualmente, inspirar e sugerir novas diversões, tomando-lhes bem o
pulso para saber quando uma atividade qualquer estivesse perdendo sua
atração.
O termo chefe escoteiro não era nenhuma novidade. Era um velho
título usado pó Cromwell, que possuía chefes escoteiros em seu exército.
Seu serviço de batedores funcionava sob o comando de um “Chefe Escoteiro
Geral”’
O trabalho do Chefe é como nadar, colher ou pescar. Se você quiser
“dar um aperto” e ir “de uma só arrancada”, certamente não chegará ao fim.
É preciso fazê-lo suavemente, com prazer e alegria. Mas você terá que agir
e “tocar para frente”. Não adianta ficar parado no meio do caminho. É uma
coisa ou outra! Que seja, pois: avançar e... Com um sorriso nos lábios...
Pioneirias escoteiras:

Pioneirias é o nome dado a utensílios de suporte utilizado pelas


patrulhas escoteiras quando em atividade de acampamento, e servem para
trazer conforto a patrulha quando essa está reunida em seu canto de
patrulha.
Vários são os modelos e versões de pioneirias, o mais importante, no
entanto, é que elas tenham finalidade e objetivo naquela determinada
atividade. A sua criação, na maioria das vezes, é dada pela necessidade que
a patrulha tem. O mais importante é que sejam respeitados alguns princípios
para que essas pioneirias sejam úteis e não passem a ser um estorvo ou
passem a ser inconveniente.

Princípios:
1. Finalidade – qual a finalidade da pioneiria que iremos confeccionar.
2. Lei da física – para uma pioneiria ficar de pé, sem estar ancorada ao
chão, deve estar apoiada por pelo menos três pontos, que não poderão
estar em linha reta.
3. Escolha do material pra a sua construção – De fácil manuseio e que
tenha sustentação quando assim se desejar.
4. Proporção – deve ser proporcional a que foi criada desempenhando a
função desejada.
5. Amaras – Devem ser adequadas e exercerem a função correta de
sustentação e fixação. Devemos aplicar nós e amarras corretos nos
lugares adequados.

Desenvolvimento:

Nós e amarras importantes para uma pioneiria

Volta do fiel: - Um nó importante para iniciar e acabar uma amarra nos dá


segurança para tracionar a corda.

Volta da Ribeira: - Um nó também importante para iniciarmos uma amarra.


Este nó de aparência diferente é na verdade, apenas temporário, formando
ao se torcer o chicote ao redor dele mesmo e não ao redor do vivo. Três
voltas geralmente são suficientes para prender o cabo ao redor de objetos
como troncos, pranchas ou mastros para que possam ser erguidos,arriados,
arrastados ou puxados. Talvez sejam necessárias mais voltas se o objeto
for especialmente grosso.
Nó de carreteiro – muito utilizado para ancoragem das pioneirias ao solo.
Como seu nome indica, este nó não é de origem marítima. Nem por isto deixa de ser
muito útil. Permite fazer uma talha e apertar suficientemente qualquer cabo de
amarração ou outro objeto que se deseje firmar. A extremidade do cabo
passa pelo olhal ou sob o objeto que servirá de ponto fixo: Formamos em
seguida duas alças, uma para baixo e outra para cima, para fazer a laçada, e
esta será feita exatamente como a extremidade de um cabo no qual
queremos fazer um lais de guia. O resultado deste trabalho assemelha-se ao
inicio de um lais de guia, em seguida passamos o chicote pela alça inferior e
apertamos como se fosse uma talha, à medida que for necessário.

Amarra quadrada – Serve para unir dois pedaços de taquara ou madeira.

Serve para unir dois pedaços de bambu ou madeira, de forma que eles
formem uma cruz. Esta amarra é muito utilizada na construção de
pioneirias, como mesas, fogões, toldos.

Amarra em diagonal – serve para unir dois pedaços de taquara ou madeira.

Serve para aproximar e unir varas que se encontram formando um ângulo


agudo. É menos usada que a amarra quadrada, mas é muito utilizada na
construção de cavaletes de ponte, pórticos. Para começar usa-se a volta da
ribeira apertando fortemente as duas peças. Em seguida dão-se três voltas
redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, arrematando-se com
um anel duas ou três voltas entre as peças e uma volta de fiel para
encerrar.

Amarra paralela – serve para unir duas varas colocadas paralelas. É ainda
mais simples que quadrada e diagonal.

Falcace com alça – Um nó muito útil e pode ser feito nas extremidades e
até no meio da taquara ou bastão. Sua utilidade, alem de embelezar a
pioneiria, é de ancoragem de cabos.
Falcace simples – É um nó que se utiliza para dar acabamento nas
extremidades da taquara e em muitos casos nas zonas intermediárias. Ele
dá um toque especial à pioneiria.
Nó do carrasco – Também é um nó que se pode utilizar em uma pioneiria e
serve para ancoragem de outro cabo.
PIONEIRIAS:

Mesa Escoteira com suporte em tripé:

Material necessário:
01 taquara de 1.80 m
08 taquaras de 1.50 m
06 taquaras de 2.00 m
06 taquaras de 0.60 m
06 taquaras de 1.00 m
06 taquaras do tipo mansas de 1.50 m

Prateleira Escoteira em tripé:

Material necessário:
03 taquaras de 2.00 m
03 taquaras de 0.60 m
07 taquaras de 1.00 m
08 taquaras do tipo mansas de 1.00 m
01 taquara de 1.30 m
Obs. Esta prateleira fica engastada na mesa escoteira conforme desenho.

Fogão aéreo Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 2.00 m
10 taquaras de 1.00 m
03 taquaras de 0.60 m
03 taquaras de 0.80 m
01 taquara de 1.30 m

Portal Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 3.00 m
03 taquaras de 1.50 m
Toldo Escoteiro com intendência:

Material necessário:

06 taquaras de 4.00 m
03 taquaras de 5.00 m
02 taquaras de 2.50 m

Intendência:

Material necessário:

04 taquaras de 0,60 m
06 taquaras de 0.80 m

Canto do lenhador:

Material necessário:

07 taquaras de 2,00 m
10 taquaras de 0,80 m

Pioneirias:

Toldo:

Portal :
Intendência:

Fogão aéreo:

Fogão aéreo Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 2.00 m
10 taquaras de 1.00 m
03 taquaras de 0.60 m
03 taquaras de 0.80 m
01 taquara de 1.30 m
Prateleira/mesa com bancas:

Mesa Escoteira com suporte em tripé:

Material necessário:
01 taquara de 1.80 m
08 taquaras de 1.50 m
06 taquaras de 2.00 m
06 taquaras de 0.60 m
06 taquaras de 1.00 m
06 taquaras do tipo mansas de 1.50 m

Prateleira Escoteira em tripé:

Material necessário:
03 taquaras de 2.00 m
03 taquaras de 0.60 m
07 taquaras de 1.00 m
08 taquaras do tipo mansas de 1.00 m
01 taquara de 1.30 m
Obs. Esta prateleira fica engastada na mesa escoteira conforme desenho.

Canto do lenhador:
Canto do lenhador:

Material necessário:

07 taquaras de 2,00 m
10 taquaras de 0,80 m

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