Você está na página 1de 9

c 

  



? 

 

 ?  



 










 
  
© 


x   

    
 
    
x  
    x  !
"   #
$ %#
&   '( ) 
*   + 
'   ,-.

 -.
 
/- 
$  0
/- 
1"   -)
 .-

  .#
   .
2/  !
1 +

x 1   









 

São entrelaçamentos feitos na extremidade ou no meio de uma ou de


duas cordas, linhas ou fios, a fim de encurtá -los, marcá-los ou uni-
los. Um nó é um método de apertar ou segurar um material linear
como a corda por amarração e entrelaçamento. Ele pode consistir de
um comprimento de um ou mais segmentos de corda, fibra, nylon,
fitas e até mesmo correntes entrelaçadas de modo que permitem que
a linha se prenda a si mesma ou a algum outro objeto, a carga. Os
nós tem sido alvo de interesses por suas origens antigas e uso
comum.

Corda é um feixe de fibras trançadas ou enroladas entre si, para


permitir a tração de cargas, a fixação de objetos ou a segurança de
pessoas durante a prática de esportes náuticos, escalada, rapel ou
ainda em trabalhos em altura. As cordas podem ser compostas de
fibras naturais (algodão, juta, sisal, linho, seda) ou sintéticas (nylon,
polietileno, polipropileno, poliéster ou fibras de carbono).

Cuidados com as Cordas

Sintéticas - Um dos maiores responsáveis pelo encurtamento da vida


útil de uma corda sintética é o sol. Como sabemos, o sol agride as
fibras sintéticas, enrijecendo -as e tornando-as quebradiças. O que
devemos evitar é deixar a corda exposta ao sol, principalmente
quando queremos secá-la. É melhor deixá-la na sombra, em lugar
seco e arejado, mesmo que ela fique "fedida", que secá -la ao sol. São
cordas delicadas e merecem cuidados especiais, em função de seu
custo. Devem ser lavadas sempre que em contato com lama ou rocha
úmida, para que as pequenas partículas abrasivas não machuquem
sua estrutura. São sensíveis a ação do sol, que resseca a fibra e
desbota sua coloração. Recomendável variar o ponto do nó ou da
fixação distribuindo o esforço, para que não haja ruptura das fibras
aloucadas na parte superior do nó.

Naturais ± Um dos principais responsáveis pelo encurtamento da vida


das cordas naturais é a umidade. Evite deixar estas cordas úmidas.
A corda deve ser armazenada adequadamente, sem nós e ambiente
bom para sua conservação. Se uma corda passar de sua validade
(informe-se da validade de sua corda) não arrisque em usá -la para
rapel e coisas do tipo, utilize apenas para transportar materiais e
coisas que, se ela quebrar, não tenha perigo.

DEFINIÇÕES

Ponta corrediça ou vivo - é a ponta com a qual formamos o nó.


Corda restante ou ponta fixa ± parte do cabo que não é usada para
trabalho.
Nó superior ± nó principal dado no momento em que se realiza a
amarra.
Alça de azelha ou laçada com nó ± nó simples que forma uma alça.
Curva ou dobra ± formação paralela da corda, aplicada a qualquer
parte dela.
Amarra ± utilizada para fazer móveis de acampamento com madeiras
e cordas.
União de cordas ± junção de cordas através de dobras, e não das
pontas.
Alça - uma volta resultante da união dos chicotes de uma corda.
Quando a corda envolve um objeto voltando a estar próxima de si
mesma novamente.
Chicote ± ou ponta de trabalho, são as pontas de um cabo ou corda.
Seio ± ou laçada, é o meio da corda.

CORDAS ESTÁTICAS e CORDAS DINÂMICAS


As cordas mais utilizadas na Escalada e Rapel são fabricadas com
fibras sintéticas, devido à alta resistência e elasticidade. Para
Escalada deve-se utilizar Corda Dinâmica, pois a sua elasticidade
ajuda o amortecimento e tensão excessiva em caso de queda. Para
Rapel a Corda Estática é a mais aconselhada. As cordas estáticas são
ideais para trabalhos de içamento de cargas inertes ou pe ssoas,
operações táticas, resgates, trava-quedas, trabalhos em alturas, etc.
Tais cordas, por convenção, são denominadas de estáticas por
apresentarem elongação passiva inferior a 2% (deformação linear
com um peso corporal padrão de 80kg.) e sua deformação linear é
muito baixa próximo à carga de ruptura.

3 3

O conhecimento dos nós e amarras é o primeiro passo nos trabalhos elementares de campo.
São necessários, para dar segurança e conforto nos acampamentos e outras atividades,
inclusive salvamentos. Para se fazer um bom trabalho em nós e amarras, devem ser
observadas algumas regras simples:

- Para praticar, use cabos verdadeiros, semelhantes aos que terá normalmente. Procure
conhecer o material que está sendo utilizado: juta, sisal, manilha, cânhamo, algodão, etc. e
suas características.

- Nunca use cordão ou barbante (salvo para falcaçar).

- Procure trabalhar com os dois chicotes livres de dois cabos fixos e não, com dois chicotes de
um mesmo cabo.

- Deixe sempre bastante cabo na extremidade, com o qual está trabalhando.

- Use, sempre, o nó mais simples que satisfaça as condições exigidas pelo serviço.

- Um bom nó é aquele que preenche suas finalidades, que é feito com facilidade e que é fácil
de desfazer, quando não for mais necessário.

- Só a pratica conduz a perfeição. Pratique sempre. Quando já fizer bem um nó, continue a
desenvolver-se, fazendo-o de olhos fechados, com as mãos nas costas, em posições diferentes,
com uma só mão, etc.

3 
 

  Serve como base para outros nós

 
Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura
 ù parecido com o direito, mas nunca deve ser feito.

  Utiliza-se para unir duas cordas de diferentes espessuras

Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão.

Permite amarra corda a um ponto fixo.


d  

 : ù usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O
cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se
com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve
ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a
ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas
redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao
que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.


!Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um
ângulo agudo. é menos usada que a Amarra

Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para
começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas
redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido
dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as
peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unida a

ponta final a inicial com um nó direito.

Você também pode gostar