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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3) INFORMAR ao Chefe do Poder Executivo de EmasjPB, Sr. José William Madruga, que as
supracitadas decisões decorreram do exame dos fatos e provas constantes dos autos, sendo
suscetíveis de revisão se novos fatos ou provas, inclusive mediante diligências especiais do
Tribunal, vierem a interferir de modo fundamental nas conclusões alcançadas.
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Represent mte do Ministério Público Especi~
PROCESSOTC N.o 02174/06
Não resignado, o Chefe do Poder Executivo, Sr. José William Madruga, interpôs, em 29 de
janeiro de 2008, recurso de reconsideração. A referida peça processual está encartada às
fls. 1.506/1.827, onde o interessado alega, sumariamente, que: a) o baixo percentual
apontado como déficit orçamentário não pode ser utilizado como paradigma para fomentar
um desequilíbrio entre receita e despesa; b) as publicações dos Relatórios de Execução
Orçamentária do 60 bimestre e de Gestão Fiscal do 2° semestre do período ocorreram na
Edição nO 347-A do Diário Oficial do Município; c) a Lei Orçamentária Anual pode conter
autorização para o Poder Executivo abrir créditos suplementares e realizar operações de
crédito, inclusive por antecipação da receita; d) não existe legislação que proíba a
autorização para suplementação de 100% do valor do orçamento; e) a Lei de Diretrizes
Orçamentária possui dispositivos de controle de custos e avaliação de resultados; f) o
demonstrativo das despesas de capital foi acostado aos autos; g) os extratos bancários
comprovam o saldo existente em 31 de dezembro de 2005; h) os recursos do FUNDEFforam
utilizados para o pagamento de folhas dos servidores municipais e a quantia de
R$ 71.465,55 foi devolvida à conta específica do FUNDEB;e i) com exceção das despesas
com aquisiçõesde medicamentos, as demais foram devidamente licitadas.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
É o relatório.
In radice, evidencia-se que o recurso interposto pelo Chefe do Poder Executivo de Emas/PB,
Sr. José William Madruga, atende aos pressupostos processuais de legitimidade e
tempestividade, sendo, portanto, passível de conhecimento por este ego Tribunal.
Entrementes, quanto ao aspecto material, consoante destacado pelos peritos da Corte,
constata-se que os argumentos e documentos apresentados pelo recorrente eliminam as
irregularidades concernentes aos saldos bancários não comprovados na quantia de
R$ 8.634,32 e à utilização indevida de recursos do FUNDEF na soma de R$ 71.465,55, diante
dos seguintes motivos.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Por outro lado, em relação às demais irregularidades, quais sejam: ausência de manutenção
do equilíbrio entre receitas e despesas, inconformidades na Lei Orçamentária Anual - LOA,
falhas na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e falta de realização de procedimentos
Iicitatórios no montante de R$ 165.558,22, o interessado limitou-se a ressuscitar
justificativas já utilizadas na peça inicial de defesa, que foram devidamente rechaçadas por
este ego Tribunal Pleno quando da emissão da decisão guerreada.
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2) JULGAR REGULARES COM RESSAL VAS as contas do ordenador de despesa, Sr. José
William Madruga, excluindo do aresto a imputação de débito no montante de R$ 80.099,87
(oitenta mil, noventa e nove reais e oitenta e sete centavos), sendo R$ 8.634,32, referentes
à existência de saldos contábeis registrados inicialmente em BANCOS sem comprovação, e
R$ 71.465,55, concernentes à utilização de recursos do FUNDEF anteriormente sem
demonstração de sua destinação.
3) INFORMAR ao Chefe do Poder Executivo de Emas/PB, Sr. José William Madruga, que as
supracitadas decisões decorreram do exame dos fatos e provas constantes dos autos, sendo
suscetíveis de revisão se novos fatos ou provas, inclusive mediante diligências especiais do
Tribunal, vierem a interferir de modo fundamental nas conclusões alcançadas.
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