1. Em Neemias, podemos observar a importância do ensino da Lei, quando
notamos a que ‘todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça’. 2. É interessante que houve real interesse pelo Livro da Lei, pois nos diz o texto que: “Eles pediram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor dera a Israel” (v.1). 3. A Palavra de Deus para trazer resultados à vida é preciso que as pessoas se reúnam em torno dela; que as pessoas tenham quem lhes possa ensinar e que se queira ouvir. 4. A Palavra é para todos, pois seus ensinos são para homens mulheres e para todos que a possam entender (aqui, possivelmente, trata-se de crianças) (v.2). Deve-se dar grande importância a expressão ‘entender’, pois é isso o que faz alguém mudar. 5. Qual o melhor lugar para se ensinar as Escrituras? No caso de Esdras, na praça em frente a portas das Águas (v.3); de Filipe, na carruagem do servo etíope; em nosso caso, podemos ensiná-la na empresa, nas esquinas ou nas dependências da igreja; todo lugar é lugar. 6. Quem pode ensinar e qual o tempo adequado? Esdras era escriba, logo sabia o que estava falando. Havia com Esdras outros que tinham capacidade e conhecimento para ensinar, pois eram levitas (v.8,9). Quanto ao tempo de estudo, eles foram instruídos da alva ao meio-dia (v.3), isto é, das seis às doze horas. 7. A postura dos que receberam os ensinos da Palavra de Deus naquele dia: “E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei” (v.3) – O povo não estava disperso em seus pensamentos; “E o povo estava no seu lugar” (v.7) - O povo não ficou ansioso por deixar o ambiente de ensino da Palavra. “E, levantando as mãos; inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra” (v.6) - Todo o povo foi tomado por um sentimento de contrição, humilhação e adoração: 1 8. A leitura do Livro da Lei trouxe comoção geral: “Todo povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei” (v.9). O povo pode perceber o quanto havia errado contra Deus. 9. Aquele era um dia diferente dos demais, disse Neemias: “Este é dia consagrado ao Senhor, vosso Deus” (v.9) 10. Aquele era dia de alegria e não de choro; era dia de congratular-se, de oferecer alimento a quem não tinha nada; era dia de se contar que ‘a alegria do Senhor é a vossa força’ (v.10). 11. Houve grande regozijo entre o povo porque tinham entendido as palavras que lhe foram explicadas’ (v.12). 12. A FESTA DOS TABERNÁCULOS (V.13-18) - O povo voltou à prática de coisas há muito esquecidas, pois durante o cativeiro babilônico não tinham ânimo para alegra-se em terra estranha (Salmo 137,1-4). 13. Após a leitura para todo o povo, reuniu-se no dia seguinte, uma espécie de Conselho para assuntos religiosos para atentarem nas palavras da Lei (v.13). 14. Todo o povo estava com o coração aberto para as instruções da Lei (v.16,17). Quando nos dispomos à instrução da Palavra de Deus, é natural que queiramos participar.
Que Deus nos abençoe.
Pr. Eli da Rocha Silva
Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – 04/11/2009