Este documento estabelece diretrizes para a instalação de eletrodutos. Prescreve que apenas produtos projetados especificamente como eletrodutos podem ser usados, que eletrodutos não propagadores de chama são exigidos e que eletrodutos devem suportar solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas. Além disso, detalha requisitos para dimensões internas, curvas, caixas, emendas e proteção durante a instalação.
Este documento estabelece diretrizes para a instalação de eletrodutos. Prescreve que apenas produtos projetados especificamente como eletrodutos podem ser usados, que eletrodutos não propagadores de chama são exigidos e que eletrodutos devem suportar solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas. Além disso, detalha requisitos para dimensões internas, curvas, caixas, emendas e proteção durante a instalação.
Este documento estabelece diretrizes para a instalação de eletrodutos. Prescreve que apenas produtos projetados especificamente como eletrodutos podem ser usados, que eletrodutos não propagadores de chama são exigidos e que eletrodutos devem suportar solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas. Além disso, detalha requisitos para dimensões internas, curvas, caixas, emendas e proteção durante a instalação.
6.2.11.1 Eletrodutos 6.2.11.1.1 vedado o uso, como eletroduto, de produtos que no sejam expressamente apresentados e comercializados como tal. NOTA Esta proibio inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes como mangueiras. 6.2.11.1.2 Nas instalaes eltricas abrangidas por esta Norma s so admitidos eletrodutos no-propagantes de chama. 6.2.11.1.3 S so admitidos em instalao embutida os eletrodutos que suportem os esforos de deformao caractersticos da tcnica construtiva utilizada. 6.2.11.1.4 Em qualquer situao, os eletrodutos devem suportar as solicitaes mecnicas, qumicas, eltricas e trmicas a que forem submetidos nas condies da instalao. 6.2.11.1.5 Nos eletrodutos s devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares. NOTA Isso no exclui o uso de eletrodutos para proteo mecnica, por exemplo, de condutores de aterramento. 6.2.11.1.6 As dimenses internas dos eletrodutos e de suas conexes devem permitir que, aps montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto: a) a taxa de ocupao do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das reas das sees transversais dos condutores previstos, calculadas com base no dimetro externo, e a rea til da seo transversal do eletroduto, no deve ser superior a: 53% no caso de um condutor; 31% no caso de dois condutores; 40% no caso de trs ou mais condutores; b) os trechos contnuos de tubulao, sem interposio de caixas ou equipamentos, no devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas s edificaes e 30 m para as linhas em reas externas s edificaes, se os trechos forem retilneos. Se os trechos inclurem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90. NOTA Quando no for possvel evitar a passagem da linha por locais que impeam, por algum motivo, a colocao de caixa intermediria, o comprimento do trecho contnuo pode ser aumentado, desde que seja utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou frao, de aumento da distncia mxima calculada segundo os critrios da alnea b). Assim, um aumento, por exemplo, de 9 m implica um eletroduto com tamanho dois degraus acima do inicialmente definido, com base na taxa de ocupao mxima indicada na alnea a).
6.2.11.1.7 Em cada trecho de tubulao delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou extremidade de linha, qualquer que seja essa combinao (caixa- caixa, caixa-extremidade ou extremidade-extremidade), podem ser instaladas no mximo trs curvas de 90 ou seu equivalente at no mximo 270. Em nenhuma hiptese devem ser instaladas curvas com deflexo superior a 90. 6.2.11.1.8 As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto, sem o uso de acessrio especfico, no devem resultar em reduo das dimenses internas do eletroduto. 6.2.11.1.9 Devem ser empregadas caixas: a) em todos os pontos da tubulao onde houver entrada ou sada de condutores, exceto nos pontos de transio de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados com buchas; b) em todos os pontos de emenda ou de derivao de condutores; c) sempre que for necessrio segmentar a tubulao, para atendimento do disposto em 6.2.11.1.6-b). 6.2.11.1.10 A localizao das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente acessveis. Elas devem ser providas de tampas ou, caso alojem interruptores, tomadas de corrente e congneres, fechadas com os espelhos que completam a instalao desses dispositivos. As caixas de sada para alimentao de equipamentos podem ser fechadas com as placas destinadas fixao desses equipamentos. NOTA Admite-se a ausncia de tampa em caixas de derivao ou de passagem instaladas em forros ou pisos falsos, desde que essas caixas efetivamente s se tornem acessveis com a remoo das placas do forro ou do piso falso e que se destinem exclusivamente a emenda e/ou derivao de condutores, sem acomodar nenhum dispositivo ou equipamento. 6.2.11.1.11 Os condutores devem formar trechos contnuos entre as caixas, no se admitindo emendas e derivaes seno no interior das caixas. Condutores emendados ou cuja isolao tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material no devem ser enfiados em eletrodutos. 6.2.11.1.12 Na montagem das linhas a serem embutidas em concreto armado, os eletrodutos devem ser dispostos de modo a evitar sua deformao durante a concretagem. As caixas, bem como as bocas dos eletrodutos, devem ser fechadas com vedaes apropriadas que impeam a entrada de argamassas ou nata de concreto durante a concretagem. 6.2.11.1.13 As junes dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com auxlio de acessrios estanques aos materiais de construo. 6.2.11.1.14 Os eletrodutos s devem ser cortados perpendicularmente a seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba suscetvel de danificar a isolao dos condutores. 6.2.11.1.15 Nas juntas de dilatao, os eletrodutos rgidos devem ser seccionados, o que pode exigir certas medidas compensatrias, como, por exemplo, o uso de luvas flexveis ou cordoalhas destinadas a garantir a continuidade eltrica de um eletroduto metlico. 6.2.11.1.16 Quando necessrio, os eletrodutos rgidos isolantes devem ser providos de juntas de expanso para compensar as variaes trmicas. 6.2.11.1.17 A enfiao dos condutores s deve ser iniciada depois que a montagem dos eletrodutos for concluda, no restar nenhum servio de construo suscetvel de danific-los e a linha for submetida a uma limpeza completa. 6.2.11.1.18 Para facilitar a enfiao dos condutores, podem ser utilizados: a) guias de puxamento; e/ou b) talco, parafina ou outros lubrificantes que no prejudiquem a isolao dos condutores. NOTA Os guias de puxamento s devem ser introduzidos aps finalizadas as tubulaes, e no durante sua execuo.