Cito as palavras da colega, “Consciência do papel estratégico do PB na escola, onde o
trabalho colaborativo, a parceria, a liderança, a criatividade, a inovação, a interacção, a comunicação são palavras-chave”,como o grande desafio subjacente à mudança. Comentarei também a citação de Todd referida pela colega no seu trabalho: “The information environment of the 21st century is complex and fluid, connective and interactive, diverse, ambiguous and unpredictable and one no longer constrained by physical collections, time, place and natural boundaries “(Todd, 2001) A sociedade actual está em permanente mutação:, as novas tecnologias, a acumulação de informação, a velocidade de transmissão, a superação das limitações espaciais são, entre outros, alguns dos elementos que explicam a mudança que ocorre continuamente. Neste sentido, é de salutar importância a promoção de um sistema educativo no qual profissionais altamente qualificados desenvolvam neles próprios e nos seus alunos a criatividade e flexibilidade tão necessárias na sociedade do conhecimento, cujas alterações se processam a um ritmo alucinante. No dizer de Nunes, (2003) citando um excerto do Relatório Estratégico para a Educação e a pesquisa publicada pelo Ministério da Educação Finlandês (1995) “A educação e a pesquisa são factores cruciais para a evolução do país no sentido de uma sociedade de informação. Os cidadãos desta mesma sociedade devem possuir uma boa educação básica, capacidades variadas para exercer as suas profissões e resolver problemas e o profissionalismo exigido por uma via de trabalho em permanente mudança e inserido numa rede mais complexa. A qualidade de educação, bem como um desenvolvimento equilibrado de capacidades de pesquisa básicas e aplicadas são pré-condições para a inovação (…) Numa sociedade da informação, a informação é um recurso fundamental. A evolução da tecnologia que torna possível a produção e a transmissão de informações tem profundas influências na estrutura, conteúdos e metodologias da educação e da pesquisa.” ( Nunes, 2003 s.p.) As modernas sociedades democráticas em que vivemos exigem cada vez mais destreza na mobilização da informação. Neste contexto, a competência de leitura é reconhecida como uma condição fundamental para o acesso ao conhecimento técnico e para o exercício da cidadania que ela própria determina. Importa, por isso, dotar os indivíduos de hábitos de leitura duradouros que lhes permitam o desenvolvimento da sua autonomia e uma plena integração na sociedade. É, pois, imprescindível que os cidadãos tenham consciência da necessidade de desenvolver um conjunto de competências que os habilite a movimentar-se nos universos informacionais. A literacia de informação é inclusiva, na medida em que abrange um conjunto de outras literacias tão necessárias nesta sociedade de informação.
Logo, a Biblioteca Escolar, espaço de aprendizagens, ao permitir liberdade de
actuação e igualdade de oportunidades, é o lugar ideal para a concentração de diversos recursos educativos, de modo a estimular o envolvimento de toda a comunidade educativa e contribuir para o desenvolvimento de hábitos e competências de leitura facilitadoras de mecanismos e de actualização de conhecimentos mais autónomos e duradouros, destacando-se a construção do próprio conhecimento a partir da informação.. Tal como Ross Tod conseguiu destacar as transformações por que passa a biblioteca escolar hoje em dia: • Knowledge space, not information place • Connections, not collections Sessão 2- Tarefa 2ª parte- Manuela Monteiro
• Actions, not positions
• Evidence, not advocacy É neste contexto que a biblioteca escolar ganha um papel preponderante na formação para as literacias e para o acompanhamento curricular e das aprendizagens dos alunos. As Bibliotecas Escolares devem, pois, constituir parte integrante e essencial de todas as instituições educativas, como meio privilegiado de formação e aprendizagem e de promoção da qualidade do acto pedagógico que, mediado pela cultura, se perspectiva e desenvolve na procura do processo educativo. Assim, as BE devem ser uma componente fundamental das políticas e da praxis em educação porque podem contribuir, de forma significativa, para a qualidade de processos de aprendizagem conducentes ao sucesso educativo, que largamente ultrapassa o sucesso escolar. Actualmente a capacidade de utilização das competências de leitura, escrita e cálculo na vida quotidiana a partir de manuais materiais escritos, é considerada como indispensável para os cidadãos funcionarem em pleno nas sociedades modernas. Não possuir essas capacidades é, na maioria das vezes, sinónimo de exclusão social. A Leitura no século XXI coloca-nos múltiplos desafios para os quais a Escola e a Biblioteca têm de encontrar respostas adequadas no tempo. Se até há bem pouco tempo o conceito de leitor se associava à frequência da leitura e das bibliotecas, hoje, com o eclodir dos ambientes digitais, a esse mesmo conceito é atribuída uma outra representação O grande desafio das Bibliotecas Escolares e das Bibliotecas em geral é perceber o papel, a importância, e as funções da leitura nas sociedades contemporâneas, adaptando-se e gerando com eficácia o presente, e antecipando o futuro. Na última década, assistimos à transformação de uma sociedade pós-industrial para uma sociedade de conhecimento, o que implicou um novo mapeamento de organização social, da economia e do trabalho. Consequentemente, é imperioso educar as novas gerações para viverem criticamente a vida crítica, social e produtiva, protagonizar proactivamente os paradigmas que a mudança impõe de forma permanente e duradoura. Uma sociedade em constante mudança coloca um permanente desafio ao sistema educativo. As tecnologias da informação e comunicação (TIC) são um dos factores mais salientes dessa mudança acelerada a que este sistema educativo tem de ser capaz de responder rapidamente As características e a qualidade de acção educativa que aí decorre, as aprendizagens realizadas, as competências e os saberes adquiridos, são factores condicionantes do percurso social a realizar. A escolaridade obrigatória assume, com crescente implicação, todas as consequências que decorrem desta realidade. Pretende garantir que, ao finalizar o ensino secundário, todos os alunos sejam capazes de utilizar as TIC, nomeadamente, para seleccionar, recolher, e organizar informação para esclarecimento e resolução de problemas. Salienta-se a importância das escolas desenvolverem nos alunos a capacidade de utilização de computadores e Internet. No dizer de Das, (2007) acerca da biblioteca escolar para a escola do século XXI, “ A biblioteca escolar é mais do que uma sala com livros e serviços: é uma função na escola. Para executar esta função, a biblioteca escolar precisa de usar todas as novas tecnologias e de se antecipar face às novas concepções educacionais tais como o e-learning e m-learning. A biblioteca escolar não é apenas um centro de aprendizagem e conhecimento para os alunos, mas também o é para professores, pessoal não docente, estruturas de gestão, e possivelmente para os pais ”(Das, Newsletter nº 3). È importante pensar-se a escola como uma organização aprendente que se assume como comunidade de aprendizagem. Apenas quando a escola se assume como Sessão 2- Tarefa 2ª parte- Manuela Monteiro
comunidade de aprendizagem poderá ter repercussões significativas no sucesso
educativo dos seus alunos e na formação de professores como agentes motores dos processos de transformação e mudança em todos os níveis da acção, incluindo as bibliotecas escolares. Atravessamos um mundo em que a facilidade e rapidez de circulação nos obriga a ter a capacidade de aceder e processar essa informação, transformando-a assim em conhecimento, que é a via de acesso à cidadania plena. Actualmente a capacidade de utilização das competências de leitura, escrita e cálculo na vida quotidiana a partir de manuais materiais escritos, é considerada como indispensável para os cidadãos funcionarem em pleno nas sociedades modernas. Não possuir essas capacidades é, na maioria das vezes, sinónimo de exclusão social. A Leitura no século XXI coloca-nos múltiplos desafios para os quais a Escola e a Biblioteca têm de encontrar respostas adequadas no tempo. Se até há bem pouco tempo o conceito de leitor se associava à frequência da leitura e das bibliotecas, hoje, com o eclodir dos ambientes digitais, a esse mesmo conceito é atribuída uma outra representação O grande desafio das Bibliotecas Escolares e das Bibliotecas em geral é perceber o papel, a importância, e as funções da leitura nas sociedades contemporâneas, adaptando-se e gerando com eficácia o presente, e antecipando o futuro. A importância das bibliotecas escolares no contexto educativo e social tem sido cada vez mais acentuada nos últimos tempos. O Comité Internacional do Livro considerou as bibliotecas fundamentais para o desenvolvimento de capacidade de adaptação a uma sociedade voltada para a informação. Uma sociedade em constante mudança coloca um permanente desafio ao sistema educativo. As tecnologias da informação e comunicação (TIC) são um dos factores mais salientes dessa mudança acelerada a que este sistema educativo tem de ser capaz de responder rapidamente As características e a qualidade de acção educativa que aí decorre, as aprendizagens realizadas, as competências e os saberes adquiridos, são factores condicionantes do percurso social a realizar. Uma educação básica capacitadora de uma cidadania plena para todos pressupõe a existência de referenciais de conhecimento e desempenho de acesso universal. Estes, consubstanciados num perfil de competências gerais, não podem deixar de ter em conta as implicações específicas e transversais que as TIC comportam, desenvolvidas na biblioteca escolar em articulação curricular. No dizer de Das, (2007) acerca da biblioteca escolar para a escola do século XXI, “ A biblioteca escolar é mais do que uma sala com livros e serviços: é uma função na escola. Para executar esta função, a biblioteca escolar precisa de usar todas as novas tecnologias e de se antecipar face às novas concepções educacionais tais como o e-learning e m-learning. A biblioteca escolar não é apenas um centro de aprendizagem e conhecimento para os alunos, mas também o é para professores, pessoal não docente, estruturas de gestão, e possivelmente para os pais ”(Das, Newsletter nº 3).
Concluo com as palavras da Helena em que afirma, muito correctamente, que A BE
deve integrar-se na sociedade da comunicação e na era digital, não a vendo como um concorrente mas como uma aliada ao serviço comum da aprendizagem, tal como pretende Todd (2001) com as expressões:The e-enviornment e The dot.com.age (Todd, 2001). A formanda Manuela Monteiro