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COMENTÁRIO À TABELA DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO MANUEL JOÃO

PRÁTICAS E MODELOS DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


DREN – TURMA 1
Após várias “incursões” pela plataforma, a “espreitar” as tabelas dos (muitos) meus colegas
formandos, cheguei à conclusão que não era tarefa fácil escolher e comentar uma, sendo todas
tão pessoais e contendo informações tão diversas e pontos de vista tão ricos. Deste modo, acabei
por escolher o trabalho do bibliotecário João Manuel, uma vez que, embora de forma mais sucinta,
apresenta, no geral, várias ideias com as quais eu estou de acordo. Poderia, no entanto, ter
escolhido um outro (ou qualquer outro), já que, como referi, todos se apresentam como valiosos e
variados contributos para o desempenho da função do professor bibliotecário.
Analisemos, então, os vários domínios:
ƒ Competências do professor bibliotecário: estou de acordo com tudo o que diz, embora,
nos “aspectos críticos” e nas “ameaças”, eu ponha a ênfase na falta de conhecimento
generalizado em torno das funções do professor bibliotecário, daí resultando, como o João dá a
entender, uma certa desvalorização do seu papel;
ƒ Organização e Gestão da BE: aqui, parece-me que o João já está a tocar um pouco no
domínio “A BE como espaço de conhecimento…”, se bem que estamos totalmente de acordo
com os “desafios e acções a implementar; neste domínio, eu dei mais enfoque ao trabalho de
gestão do professor bibliotecário, da equipa e colaboradores…
ƒ Gestão da Colecção: estou totalmente de acordo com os aspectos que evidencia, pois
também considero que a política de aquisições tem que ir ao encontro das necessidades dos
utilizadores e, para isso, tem que haver colaboração por parte dos diferentes intervenientes,
através da apresentação de sugestões.
ƒ A BE como espaço de Conhecimento… Trabalho Colaborativo…: não podia estar mais
de acordo com o João, quando afirma que é necessário “convencer” todos os intervenientes no
processo de ensino / aprendizagem de que a BE é um espaço privilegiado de aprendizagem,
onde os alunos e, por que não os professores, poderão efectivamente ver transformada a
informação disponível em conhecimento.
ƒ Formação para a Leitura e para as Literacias: o domínio anterior e este são, no meu
ponto de vista, os que apresentam os maiores desafios ao professor bibliotecário. Assim, estou
de acordo com o João, quando refere que os professores não têm muito tempo nem motivação
para motivarem (perdoem-me a redundância) os alunos para a leitura. Este torna-se, por isso,
um desafio mais ambicioso, pois é necessário “convencer” todos os elementos da comunidade
educativa de que a literacia é uma responsabilidade fundamental para o sucesso da
escolaridade; penso que, neste domínio, o papel do professor bibliotecário é preponderante, na
ajuda orientada que poderá dar a pais, alunos e professores.
ƒ A BE e os Novos Ambientes Digitais: não há dúvidas de que vivemos na era digital, e
sendo a BE é um espaço privilegiado para o seu desenvolvimento, exploração e, até,
“controle”, há que apostar, como refere o João, na formação dos elementos da equipa e na
constante actualização dos equipamentos, de forma a melhor responder às necessidades dos
utilizadores. Os ambientes digitais permitem, como refere, diversificar as fontes de informação
e de conhecimento, mas é necessário saber fazer uma utilização de qualidade. Tem razão.
ƒ Gestão de Evidências / Avaliação: este é um domínio novo e fulcral para o bom
funcionamento da BE, por isso, há que, como o João refere, torná-lo numa prática
generalizada; concordo também com a opinião de que se encontram muitas resistências e
obstáculos, mas, como podemos verificar nas reflexões do João, será a leitura de evidências
que nos permitirá ter uma maior consciência do nosso desempenho, permitindo-nos uma
constante actualização e correcção, de forma a atingir os resultados pretendidos.
Para concluir, não posso estar mais de acordo com o João, quando refere que um dos grandes
“obstáculos a vencer” é a resistência ao trabalho colaborativo, enquanto que nas “acções
prioritárias” há que apostar na formação e, claro está, abrir horizontes ao trabalho colaborativo.
Como refere Ross Todd, é preciso transformar a informação disponível na BE em
conhecimento efectivo; nessa altura, estaremos, sem dúvida, a contribuir para o sucesso escolar
dos alunos.

ANABELA BORGES, PROFESSORA BIBLIOTECÁRIA NA E.B. 2,3 DR. LEONARDO COIMBRA – LIXA

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