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Duas Coisas que considere que as BE/s devessem deixar de fazer;

1. Considerar só o livro/literatura para promoção da leitura


Justificação:
Embora a leitura fundamentada na literatura seja importantissima para se
elevarem os níveis de literacia e desenvolver os graus máximos da
inteligência humana e o espírito crítico ela existe também como suporte do
conhecimento em geral. Assim, promover a leitura através do livro científico
e dos jornais é uma boa maneira também de participar no grande desígnio
nacional que é o sucesso educativo dos nossos alunos.
2. Ser local de colocação de professores em dificuldades
Justificação:
A Biblioteca não pode ser mais um local onde se colocam professores que
estão ao abrigo de gravidez de risco, que estão 2/3 meses..., e que não se
integram na equipa por muito boa vontade que tenham.

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem continuar a


fazer;
1. Promover o livro e a leitura
Justificação:
O livro e a leitura aparecem como as principais ferramentas capazes de
contribuir para uma compreensão ágil, potenciando as capacidades
cognitivas e o rigor do pensamento.Dizemos hoje que através da literatura as
crianças e os jovens têm a oportunidade de desenvolver a sua imaginação, de
compreender culturas próximas e distantes, de ganhar novas perspectivas
testando e confrontando as suas ideias com as encontradas nos livros. Por
exemplo, através da análise de personagens as crianças e os jovens podem
descobrir que não estão sozinhas nas vivências das suas próprias situações de
vida e que podem encontrar soluções para a resolução dos seus problemas.
Através da leitura, confrontamos os nossos próprios valores e experiências
com as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas
experiências, novas ideias, novas pessoas, ficamos a conhecer melhor o
mundo e eventualmente, um pouco melhor de nós próprios.
Tal como as pessoas, os livros colocam-nos noutros tempos, noutros lugares
e noutras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós
nunca poderíamos imaginar, ajudam-nos a sonhar e fazem-nos pensar.
Na escola ensinamos gramática, vocabulário e lemos poucas histórias.
Contudo, a aprendizagem pelas histórias e pela leitura regular de livros é a
forma como melhor se pode absorver, a compreensão do mundo em que
vivemos porque a arte detém o poder de romper a banalidade e a literatura,
cria uma linguagem capaz de, por meio do estranhamento, quebrar o
automatismo do quotidiano e conceder uma significação diferente do mundo
empírico-histórico factual.
2. Promover literacias da Informação
Justificação:
O apoio das bibliotecas aos utilizadores no sentido de desenvolverem
competências no domínio das literacias da informação é uma preocupação já
antiga. Contudo, as novas teorias educacionais, incluindo a generalização da
ideia da aprendizagem ao longo da vida, vieram dar uma nova dimensão às
funções tradicionais das bibliotecas. Neste sentido tem toda a pertinência o
desenvolvimento de acções para uma correcta utilização das ferramentas à
disposição, como sejam a World Wide Web e ainda programas que
estimulam à utilização de novas linguagens(filmes, Photoshop, Power Point,
etc.).

• Duas coisas que considere que a/s BE/s devessem começar a fazer.
1. Desencadear acções concertadas com as Bibliotecas Municipais,
nomeadamente na rotação de colecções, projectos conjuntos etc.
Justificação:
O acesso democrático à informação, à aprendizagem ao longo da vida, ao
garante de que as crianças e os jovens saibam trabalhar com computadores e
que tenham acesso ao equipamento e aos sistemas de que precisam e a
salvaguarda da identidade cultural, num mundo em rápida mutação, não
podem ser só responsabilidade da escola. Daí que as parcerias com as
bibliotecas públicas, com os seus potenciais acervos mais completos e a sua
forte tradição como centros locais de informação, sejam importantes e fortes
laços na construção do sucesso educativo.

2. Desenvolver Projectos dirigidos aos alunos de risco: CEFs etc.


Justificação:
Em muitas sociedades, cujos traços característicos ainda são a exclusão
social de determinadas camadas da população, as oportunidades culturais
não chegam de igual forma a todos os extractos sociais. Esta situação põe-se
de maneira ainda mais difícil com a literatura, por se tratar de uma arte que
conta só com o poder de uma boa imaginação (Marina e Válgoma, 2005),
sem ter a seu favor a imagem, a cor ou o movimento de outros meios
sígnicos.
As crianças de grupos socialmente menos privilegiados não gostam tanto de
ler, como o programa PISA demonstrou. Os resultados salientaram que as
crianças e os jovens de famílias mais desfavorecidas economicamente lêem
menos, divertem-se menos com a leitura e recebem menos estímulos para
ler, da parte dos seus pais.
No entanto esta situação pode ser significativamente revertida se se
aproveitarem em toda a sua extensão o acesso aos bens educacionais
proporcionados pela Escola Básica: A sala de aula, proporcionando
diferentes actividades de leitura nos espaços disciplinares e não disciplinares
– A Biblioteca, com o acesso a obras de diversos géneros textuais, clássicas
e contemporâneas – As actividades escolares, como feiras de livros,
encontros com escritores, concursos etc.
Se os bons leitores são moldados pelo seu ambiente e consequentemente se
tornam melhores leitores, então proporcionar o maior número possível de
estímulos de leitura constitui-se como um esforço pedagógico que procura
desenvolver a literacia (Alçada, 1993).
Assim, encorajar as crianças a ler por prazer pode ser um factor importante
para o aumento dos níveis educacionais e portanto pode constituir-se como
um forte contributo para combater a exclusão social, tentando quebrar o
ciclo das desvantagens, a que estes jovens foram sujeitos.

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