Cópia não autorizada

CDU: 621.039.577:666.972.17 JUN./1990 EB-2059

Água destinada ao amassamento do
concreto para estruturas classes I, em
ABNT-Associação
Brasileira de
centrais nucleoelétricas - Qualidade e
Normas Técnicas controle
Sede:
Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro - RJ
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NORMATÉCNICA

Registrada no INMETRO como NBR 11560

NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto 20:003.01-001/88

CB-20 - Comitê Brasileiro de Energia Nuclear
CE-20:003.01 - Comissão de Estudo de Materiais para Construção Civil em
Centrais Nucleoelétricas
Copyright © 1990, EB-2059 - Quality and control of water for concrete mixing for class I structures in
ABNT–Associação Brasileira nuclear power plants - Specification
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavras-chave: Água para concreto. Central nucleoelétrica 2 páginas
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SUMÁRIO gamento seguro do reator; a manutenção do reator

1 Objetivo desligado, em condições de segurança; e a remo-
2 Documentos complementares ção do calor residual gerado;
3 Definições
4 Condições gerais b) estruturas que possuem componentes cuja falha
5 Condições específicas ou mau funcionamento pode resultar em expo-
6 Aceitação e rejeição sições indevidas à radiação, para trabalhadores e
público em geral;
1 Objetivo
c) estruturas que possuem componentes capazes de
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a água prevenir uma liberação indevida de material
destinada ao amassamento de concreto de estruturas radioativo.
Classe I.
3.2 Estruturas Classe II
2 Documentos complementares
Todas aquelas que não se enquadram na classificação de
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 3.1.

EB-4 - Agregados para concreto - Especificação 4 Condições gerais

MB-1 - Ensaio de cimento Portland - Método de Regra geral, as águas potáveis são consideradas sa-
ensaio tisfatórias, desde que apresentem valores de pH entre 6,0
e 8,0 e que satisfaçam também aos seguintes limites
"ACI Building Code 318-83" máximos tolerados:

3 Definições a) matéria orgânica - 5 mg/L;

Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições b) sólidos totais - 4000 mg/L;
a seguir:
c) sulfatos (SO=4) - 300 mg/L;
3.1 Estruturas Classe I
d) cloretos (CL) - 250 mg/L;
a) estruturas em concreto, dimensionadas com o
objetivo de assegurar o funcionamento ou o desli- e) açúcar - ausente (pelo teste alfanaftol).
 Cópia não autorizada
2 EB-2059/1990
5 Condições específicas
5.1 Águas não-potáveis
As águas consideradas não-potáveis, com suspeita de
contaminação por efluentes industriais, que contenham
cor e odor suspeitos, detritos, óleos, argila, silte, vísiveis
formações de matérias orgânicas (alga, p. ex.), agentes a-
gressivos (sulfetos, p.ex.) e águas de minas devem aten-
der adicionalmente aos seguintes limites máximos:
a) sólidos em suspensão - 2000 mg/L;
b) sólidos dissolvidos - 2000 mg/L;
c) carbonatos e bicarbonatos alcalinos - 1000 mg/L;
d) sulfetos (S-) - 15 mg/L;
e) magnésio (Mg++) - 150 mg/L.
5.2 Exigências complementares
5.2.1 O teor máximo de CO2 agressivo deve ser limitado em
20 mg/L para águas cujo pH apresente o valor do limite
inferior admissível.
5.2.2 É exigida a determinação de Na2O e K2O em termos
de Na2O, no caso de agregado utilizado ser potencial-
mente reativo. A contribuição dos álcalis, presentes na
água, deve ser limitada a teores que, somados aos do
cimento, não ultrapassem os limites admissíveis pres-
critos pela EB-4.
6 Aceitação e rejeição
6.1 A água destinada ao amassamento do concreto de
estruturas Classe I é aceita, caso atenda aos limites
especificados.
6.2 Águas que não atendam a algumas das exigências a-
cima podem eventualmente ser utilizadas, se estudos ex-
perimentais evidenciarem a sua adequação. Nos estudos
experimentais devem ser feitos os seguintes ensaios
comparativos, empregando-se água suspeita e água de
qualidade reconhecida, determinando-se:
6.2.1 Resistência à compressão da argamassa (ver MB-1),
admitindo-se uma queda de resistência não maior que
10%.
6.2.2 Tempo de início da pega (ver MB-1), onde deve ser
atendido o tempo de início de pega correspondente ao
cimento utilizado.
Nota: Estes estudos experimentais não são aplicáveis aos itens
cloreto, sulfato, sulfeto, sódio, potássio e CO2agressivo.
6.3 Águas contendo teores de cloretos superiores aos
limites especificados podem ser eventualmente utilizadas,
se considerados esses teores juntamente com os de
outros componentes de concreto. Nesse caso, devem ser
observados os limites máximos totais permissíveis no
concreto, de acordo com a “ACI Building Code 318-83”.
6.4 Quando a água da fonte de abastecimento não for
conhecida, a sua utilização só pode se dar depois que
novas e freqüentes amostragens apresentarem, durante
um período mínimo de dois meses, os valores exigidos
para o seu uso.