O documento discute a evolução do homem e da maçonaria ao longo da história. Começa com o homem primitivo buscando deuses para proteção e evolui para o monoteísmo. Filosofia e maçonaria surgiram para permitir livre pensamento. A maçonaria agrega pessoas de todas as religiões e busca construir um homem melhor e em paz por meio da razão e espiritualidade.
O documento discute a evolução do homem e da maçonaria ao longo da história. Começa com o homem primitivo buscando deuses para proteção e evolui para o monoteísmo. Filosofia e maçonaria surgiram para permitir livre pensamento. A maçonaria agrega pessoas de todas as religiões e busca construir um homem melhor e em paz por meio da razão e espiritualidade.
O documento discute a evolução do homem e da maçonaria ao longo da história. Começa com o homem primitivo buscando deuses para proteção e evolui para o monoteísmo. Filosofia e maçonaria surgiram para permitir livre pensamento. A maçonaria agrega pessoas de todas as religiões e busca construir um homem melhor e em paz por meio da razão e espiritualidade.
Silva Gr 22 do REAA, V.. M.. Past Master da Loja Firmeza e Harmonia Santarena No. 17.
No possvel falar da histria da
maonaria sem falar da histria do homem, de sua evoluo natural e espiritual, de sua necessidade de um Deus compatvel com seus anseios investigativos e da sua constante busca pela verdade - da sua verdade.
Da no ser razovel, entendo, neste
momento e oportunidade falar da histria da maonaria em sentido strictu. Deixase isto para os historiadores, que sobram em nmero e premissas, que a datem e cronologicamente a coloquem no espao e tempo, discutam sua paternidade e seus heris, que de fato existem.
O homem, ainda nas cavernas, descobriu
a necessidade de dispor de seres superiores em auxlio no seu cotidiano, para fazer frente aos inimigos naturais que lhe ceifavam a vida. Frgil, estava na base da cadeia alimentar e era a vtima perfeita para todos os predadores, de menor ou maior grau de letalidade.
Cansado das catstrofes naturais, deixou
a vida nmade de seguir manadas de caa e as estaes das frutas, estabeleceu-se nas cavernas, criou a agricultura e domesticou o animais para sua alimentao.
Frustrado de tantos deuses, um para cada
situao que lhe afligia, depois de milhares de anos passados, concebe a divindade num Deus nico: Eis que nasce, pelas mos dos homens as religies, e com elas o monotesmo.
Ocorre que pelas mesmas mos que
nasce o culto a um Deus de bondade, nasce tambm, na contramo deste mesmo princpio, o poder discricionrio quando estado e religio se juntam para coibir o conhecimento, o livre pensar e a liberdade daqueles que se opunham a estas barbries. E simples manifestao de um ideia, como acreditar que a terra redonda, resta a estes investigadores da verdade a guilhotina, a fogueira, o esquartejamento.
Concluem, ento, aqueles providos do
pensar, que no conseguiriam, pela linguagem das religies criadas pelos homens, manter acesa a chama divina em suas vidas: Nasce a filosofia, mas que em si mesma no se bastava, pois ausente estava o Criador, permanecendo to somente a razo, sem par, sozinha no mundo das ideias.
Outros homens, entretanto, em minoria
ainda mais acentuada, concluram criada a filosofia - que to somente a razo filosfica no preenchia o vazio milenar de sua existncia; era preciso agregar a Razo Filosfica um Deus de Liberdade e Justia: Eis que nasce a Maonaria, uma instituio que se confunde em regra geral com a prpria idade do homem, pois, desde sempre houve um esprito manico em gestao na mente humana, dada a liberdade natural que o impulsiona, mesmo que a instituio ainda no existisse na forma que em breve se apresentaria.
Para tal, para que ningum fosse afastado
de seu seio, no importando a religio que seguisse, constitui-se um nome, concebido como o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, para que nesta linguagem, todos os iniciados, nominassem este Ser superior que os criou a todos, sua Imagem e Semelhana, sem linhas limtrofes territoriais e conceituais: nasce
uma instituio universal, disposta livremente por todo o Planeta Terra.
Agregado est, pois, em seu meio, todos
os credos e todas as cores dos homens, sem distino, tendo como nico e exclusivo objetivo a construo de um homem melhor, espiritualmente em paz e sem perder o domnio da razo, pois encontrado estava o meio termo que as torna compatveis.
Elege-se, ento, pela necessidade do
aprimoramento do esprito, uma Escola Filosfica, num contedo programtico de 33 graus, desde a iniciao no grau 1. Esta escola, entretanto, diferentemente das outras correntes didticas, sempre deixa, lado a lado, ombro a ombro, de mos dadas, Deus e a Razo.
Mais recentemente, no tempo histrico,
no sentido de validar a principal premissa de liberdade sem excluses, outros
segmentos voltados para o mesmo fim
so concebidos, entre estes : - As Damas da Fraternidade Esposas de Maons, com suas atividades de filantropia; - A Ordem Demolay Que agrega meninos e rapazes at 21 anos, preparando-os como cidados de bem, dentro da filosofia manica, e para uma maonaria futura, independente de serem ou no filhos de Maons; - A Ordem Arco ris para Meninas Que agrega meninas at os 21 anos para serem semeadoras dos princpios fundamentais da maonaria no seio de suas famlias e para a sociedade;
Passado o obscurantismo que marcou a
idade mdia, mesmo tendo acabada a perseguio formal aos LIVRES PENSADORES, outras so as batalhas: e vieram o fascismo, o nazismo, a escravatura nas suas diversas, antigas e presentes formas, os governos totalitrios
presentes at hoje - enfim, todas estas
formas escabrosas de cerceamento da liberdade humana, lamentavelmente, ainda presentes no mundo do sculo 21, so, e continuaro sendo, para a maonaria, o objetivo fim de luta para seu absoluto extermnio.
Este o meu conceito de maonaria. No
poderia ser diferente, em face da liberdade de pensar a que estamos constitucionalmente sujeitos, neste diuturno tecer de conceitos e de investigao da verdade que nos satisfaa, que nos faa bastar-se, que nos permita o repouso de nossas conscincias.
Tal a busca do homem por uma PAZ
ESPIRITUAL que o sossegue; tal a necessidade de harmonizar em seu peito todas as angstias de sua milenar existncia, que peo permisso para incorporar as minhas palavras a poesia
de um Maom, j h muito no Oriente
Eterno, pois como ningum, neste poema, diz to bem da angstia que nos representa a todos: No s bom, nem s mau: s triste e humano... Vives ansiando, em maldies e preces, Como se a arder no corao tivesses O tumulto e o clamor de um largo oceano. Pobre, no bem como no mal padeces; E rolando num vrtice insano, Oscilas entre a crena e o desengano, Entre esperanas e desinteresses. Capaz de horrores e de aes sublimes, No ficas com as virtudes satisfeito, Nem te arrependes, infeliz, dos crimes: E no perptuo ideal que te devora, Residem juntamente no teu peito Um demnio que ruge e um deus que chora.