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iluministas. A Igreja passou a ser controlada pelo Estado e os jesutas foram expulsos de
Portugal e de suas colnias, em 1759.
por exemplo, a matrcula para a educao religiosa que era facultativa nos
estabelecimentos confessionais tornando-se questionvel a relao entre o Estado e a
Igreja Catlica. Surgem ento dois embates: o primeiro que a Repblica separou o
Estado da Igreja; ento a educao religiosa ministrada em escolas privadas seria um
retrocesso e agravando-se mais por termos um pas com um vasto nmero de religies e
seitas, mas tambm seria uma contradio Ter uma Repblica com uma Igreja livre de
um Estado. E no trmino dos anos 50 que se sucederam ao final da crise brasileira, a
Igreja estava dividida entre os bispos conservadores e progressistas e a ACB (Ao
Catlica Brasileira), que assim dificultavam o progresso e a organizao da Igreja. No
entanto, o rompimento da integrao entre a base social da Igreja com o populismo se
desenvolveu em virtude da crise de nossa sociedade.
As derrotas sociais no campo de influncia sofridas pela Igreja na poca colonial
somente se avolumaram com a vinda da Repblica. Esta observao, no entanto, deve
estar a par do fato de que a estratgia educacional da Igreja havia mudado neste perodo
em questo. Neste contexto no havia a preocupao em se direcionar os esforos na
educao para as classes populares, pois para se fazer representar socialmente a Igreja
necessitava da adeso das elites aos seus propsitos, precisando manter-se presente na
educao dos filhos desses grupos para isto. Vejamos como isto se deu.
De acordo com Fausto (1984, vol. 4, p. 276), logo no limiar da Repblica,
para
Ensino
para
vida,
entre
outros.
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