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DISSÍDIOS COLETIVOS
BRASÍLIA
MARÇO/2010
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INTRODUÇÃO
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DA CLASSIFICAÇÃO
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DO PROCESSO E PROCEDIMENTO
Partes
Têm legitimidade para o ajuizamento do dissídio coletivo (suscitante)
as entidades sindicais, tanto dos trabalhadores como dos empregadores, e os
empregadores, estes quando não haja entidade sindical representativa ou os
interesses em conflito sejam particularizados.
Ocorrendo a paralisação do trabalho, pela greve, sem ajuizamento
do correspondente dissídio coletivo, o Ministério Público do Trabalho poderá
instaurar a instância judicial, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse
público assim o exigir. Neste caso, as demais partes serão chamadas de suscitadas.
A intervenção do Ministério Público é autorizada pela Constituição Federal (art. 127).
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Requisitos da inicial
Os requisitos da inicial são tratados no art. 858, da Consolidação
das Leis do Trabalho e mais pormenorizadamente considerados em instrução do
Tribunal Superior do Trabalho, bem como no seu Regimento Interno.
Exige-se, em suma, a qualificação das partes, a indicação do
quorum estatutário para a deliberação da assembléia, a fundamentação da
representação a comprovação da tentativa de negociação, data e assinatura.
Acrescenta-se que no ajuizamento do dissídio coletivo as partes
deverão apresentar, fundamentadamente, suas proposta finais, que serão objeto de
conciliação ou deliberação do Tribunal, na sentença normativa. Deve-se entender
como sendo a pauta de reivindicações fundamentada do suscitante e que a
suscitada com a defesa formulará sua contra-proposta , também fundamentada.
Resumidamente, deverá o suscitante comprovar as tentativas de
negociação; anexar cópia da sentença normativa anterior, do acordo ou convenção
coletiva de trabalho anterior, ou, ainda, do laudo arbitral, se for o caso; cópia da ata
da assembléia da categoria que aprovou as reivindicações e concedeu poderes para
a negociação coletiva e para o acordo judicial, ou, ainda, de aprovação das
cláusulas e condições acordadas, observado o quorum legal; cópia do livro ou das
listas de presença dos associados participantes da assembléia deliberativa, ou
outros documentos hábeis à comprovação de sua representatividade.
O Presidente do Tribunal poderá determinar que seja emendada ou
completada a inicial, assinando ao suscitante o prazo máximo de dez dias, sob pena
de extinção do processo, mediante o indeferimento da inicial.
Outros procedimentos
Ajuizada a representação no protocolo do Tribunal, a mesma será
autuada. Estando conforme a representação, será designada audiência de
conciliação e instrução, cientificada as partes. O suscitado deduzirá sua defesa, nela
compreendida a proposta final. A Consolidação das Leis do Trabalho não se refere à
contestação, limitando-se a estabelecer que ambas as partes ou seus
representantes se pronunciarão sobre as bases da conciliação. Martins Filho informa
que a contestação é imprescindível para se analisar a pretensão resistida.
A defesa observará a estrutura normal dos processos civil e
trabalhista, com preliminares acerca dos pressupostos processuais, das condições
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A sentença
A decisão proferida no dissídio coletivo, ou seja o acórdão do
Tribunal Regional do Trabalho ou da Seção Especializada em Dissídios Coletivos do
Tribunal Superior do Trabalho é denominada de sentença normativa. A sentença
normativa deverá ser fundamentada, sob pena de nulidade, devendo traduzir, em
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BIBLIOGRAFIA
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COSTA, Orlando Teixeira da. Direito coletivo do trabalho e crise econômica. São
Paulo: LTr, 1991, p. 65/66. Apud SILVA, Floriano Corrêa Vaz da. O poder normativo
da justiça do trabalho. In: FRANCO FILHO, Georgenor de Sousa (coord.). Curso de
Direito Coletivo do Trabalho: estudos em homenagem ao Ministro Orlando Teixeira
da Costa. São Paulo: LTr, 1998.
MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Processo coletivo do trabalho. São Paulo:
LTr, 1994, p. 12. Apud BRITO FILHO, José Cláudio de. Direito sindical - análise do
modelo brasileiro de relações coletivas de trabalho à luz do direito comparado e da
doutrina da OIT: proposta de inserção da comissão de empresa. São Paulo: LTr,
2000.
http://www.viajus.com.br/viajus.php?
pagina=artigos&id=924&idAreaSel=8&seeArt=yes
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_04/diss
%EDdio_coletivo_de_natureza_ju.htm/