Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula
2011.10.24
AL
LEG M ; M EC
Apontamentos
10.1
Base cannica de Rn
x1
x2
..
.
xn
10.2
Mudanas de base
obtendo-se a soluo [v]B = 3/2
. Note-se que com a matriz acima definida, temos
1
ME2 B [v]B = [v]E2
10 a AULA 2011.10.24
AL
LEGM; MEC
APONTAMENTOS
(RICARDO.COUTINHO@MATH.IST.UTL.PT)
e portanto
[v]B = (ME2 B )1 [v]E2
1 3
1 1
1 2
1
2
2
2
= 2 .
=
1 =
1 1 1
1
1 1
2
2
No seguinte teorema vamos formalizar as constataes do ltimo exemplo.
Teorema 10.1 Sejam E = (e1 , e2 , ..., en ) , e B = (v1 , v2 , ..., vn ) duas bases ordenadas dum
espao vectorial V de dimenso finita n. Considere-se a matriz MEB que tem como colunas
as coordenadas de cada vector de B na base E; portanto a coluna j da matriz MEB [vj ]E .
Ento a matriz MEB invertvel e tm-se as seguintes igualdades, para qualquer vector u
em V ,
[u]E = MEB [u]B e [u]B = MBE [u]E
1
onde MBE = MEB
.
Demonstrao. Por definio da matriz MEB temos que as entradas aij desta matriz so
os escalares tais que
n
vj =
aij ei .
i=1
a1j
a2j
De facto [vj ]E =
..
.
anj
entre V munido da base E e Rn, verificamos, de acordo com o Teorema 8.1, que a matriz
MEB invertvel, porque B uma base de V .
Ento dado um vector u de V com coordenadas y1 , y2 , ..., yn na base B, obtemos
n
n
n
n
n
u=
yj vj =
yj
aij ei =
aij yj ei .
j=1
j=1
i=1
i=1
j=1
aij yj .
j=1
y1
y2
Como [u]B =
..
.
e [u]E =
yn
x1
x2
..
.
xn
10 a AULA 2011.10.24
AL
LEGM; MEC
APONTAMENTOS
(RICARDO.COUTINHO@MATH.IST.UTL.PT)
Qualquer uma das matrizes MEB e MBE mencionadas neste teorema designa-se por matriz
mudana de base. Alguns autores designam MEB a matriz mudana de base de B para E,
outros, pelo contrrio, designam MBE a matriz mudana de base de E para B, aqui vamos
manter a ambiguidade remetendo para o ndice E B da matriz MEB o sentido claro do
efeito da aplicao da matriz. Note-se que a matriz MBE , mencionada neste teorema tem
como colunas as coordenadas de cada vector de E na base B; portanto a coluna j da matriz
MBE [ej ]B . De facto, por exemplo a coluna 1 de MBE
1
MBE
..
.
Exemplo 10.2 Em R3 considere-se a seguinte base ordenada B = ((1, 0, 0) , (1, 1, 0) , (1, 1, 1))
e a base cannica E3 . Ento a matriz mudana de base escreve-se
1 1 1
ME3 B = 0 1 1 .
0 0 1
y1
Portanto se u tem coordenadas y1 , y2 , y3 na base B, ou seja [u]B = yy23 , esse mesmo vector
tem coordenadas x1 , x2 , x3 na base cannica dadas por
1 1 1 y1
x1
x2 = [u]E = ME3 B [u]B = 0 1 1 y2 ,
3
0 0 1 y3
x3
portanto neste caso
x1 = y1 + y2 + y3
x 2 = y2 + y3
.
x 3 = y3
1 1 0
MBE3 = ME1
= 0 1 1 .
3 B
0 0
1
Pelo que
y1
1 1 0
x1
y2 = [u]B = MBE3 [u]E = 0 1 1 x2 ,
3
y3
0 0
1
x3
y1 = x1 x2
y2 = x2 x3 .
y3 = x 3
Por exemplo
[(1, 2, 3)]E3
= 2
3
1 1 0
1
1
[(1, 2, 3)]B = 0 1 1 2 = 1 .
0 0
1
3
3
10 a AULA 2011.10.24
AL
LEGM; MEC
APONTAMENTOS
(RICARDO.COUTINHO@MATH.IST.UTL.PT)
1 1 1
MEB = 0 0 1 .
1 1 1
y1
Portanto se p (t) tem coordenadas y1 , y2 , y3 na base B, ou seja [p (t)]B = yy23 , esse mesmo
polinmio tem coordenadas a0 , a1 , a2 na base E por
a0
1 1 1 y1
a1 = [p (t)]E = MEB [p (t)]B = 0 0 1 y2 ,
a2
1 1 1 y3
portanto
a0 = y1 + y2 + y3
a = y3
.
1
a 2 = y1 y2 + y3
1/2 1 1/2
1
MBE = MEB
= 1/2 0 1/2 .
0
1
0
Pelo que
y1
1/2 1 1/2
a0
y2 = [p (t)] = MBE [p (t)] = 1/2 0 1/2 a1 ,
B
E
y3
0
1
0
a2
y1 = 12 a0 a1 + 12 a2
y = 1a 1a
.
2 2 0 2 2
y3 = a1
1
a a1 + 12 a2
2 0
1 + t2 + 12 a0 12 a2 1 t2 + a1 1 + t + t2
a0 a2
a0 2a1 + a2
1 + t2 +
1 t2 + a1 1 + t + t2 .
2
2