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QUT 1.4, Descrigdo nomenclaturas do Turbocompressor © turbocompressor (FIG. 1) ¢ um componente que se utliza da Bacal on cenergia dos gases de escape para converté-a em energiacinétca. Esta energia potencal faz movimentar o rotor da turbina (quent), que ligado a um eixo, transmite este movimento a um rotor ‘compressor (ro). Pela sua geometia,o ar atmosférco é succionado passando pelo filtro de ar, ¢ comprimido para a admissso do motor a eye A vista da peca ao lado representa os componentes do urbocompressor comumente ullizade com a nomenclatura das ppegas que o compée. Convém ressaltar que, em oultvas familias, poderdo haver algumas variagées nos tipes ¢ quantidades de componente. 1.4.1. Conjunto compressor ( FIG.2.1) Composto pela carcaca compressora ¢ rotor do compressor tem 2 funcéo de aspirar 0 ar atmostérico e comprimilo para o interior do alindro, chegando a atingir até tes vezes a pressio atmostérica (1 atmosfera=1.033 Katfem?) 1.4.2. Conjunto rotativo ( FIG.2.2) Compasto pele carcaca de mancals, mancais radials, mancal aval, prato difusor, delletor de calor, ané’s trava, colar, anéis de pistéo €e demaisitens especificas confarme a familia do turbocompressor (pino de tava, defletor, flange, parafuso, etc). Tem como fungao eceber 0 éleo lbrificante do préprio motor, e serve de sustentacéo 20 conjunto do eixo rotor ¢ rator do compressor, que flutuam sob os mancais radials. 1.4.3. Conjunto da turbina ( FIG.2.3) Composto pela carcaga de ferro fundide e conjunto eixo rotor. A turbina centripeta 6 acionada pela energia térmica dos gases de escapamento © tem como funcéo impulsionar 0 rotor do compressor. 2. Funcionamento 2.1. Fluxo de gases e ar no Turbocompressor (FIG.3) FIG.3 4. sapaoean De toda a energia produzida por um mator de combustéo interna, SPREE, 37] mone somente um lergo fica disponivel pars a movimentacso do weiculo. Os outros dois tergos sao perdidos da seguinte forma: tum tergo se dssipa através do sistema de arrefecimento e & consumido pelo préprio mecanismo de funcionamento do meter, © 0 tergo restante & eliminado como gases de escape. Acnergia térmica, de vlocidade e pressio dos gases de escape {F16.3.1) do motor sio utilizados para girar © conjunto exo rotor da turbina (16.32), que por estar unido 20 rotor do compressor (FIG.3.3), faz com que ambos girem na mesma rotagdo. ‘A carcaga da turbina (FIG 3.4) atua como um caracoldrecionando © fluxo de gés para as palhetas do rotor da turbina, fazendo-0 gitar, © apés senda liberado para a atmostera (FIG.3.5) 0 ar firado 6 aspirado (F16.3.6) pelo rotor (16.3.3) e carcaga ‘comprossora (FI6.3.7), onde é comprimido e enviado sob pressio {(F1G.3.8) para o coletor de admissao. 2.2. Fluxo de éleo no Turbocompressor (FIG. 4 e 5) Para o bor funcionamenta das partes méveis do turbo, 6 essencial um sistema de lubrificagdo que minimize qualquer atrito, principalmente do conjunto eixo rotor com os mancais radials. 0 sistema de lubrificagso do turbo se utiliza do mesmo éleo da mesma bomba que fazem a lubrificaggo do motor, sendo conduzido através de tubulagio ou flexiveis especificas até a carcaga de mancais. Apés entrar pelas galerias de lubrificagao da carcaga de mancais (FI6.4.1), 0 éleo € direcionado para 0 mancal axial e mancais radials, formando uma pelicula lbrifcante ue os envolve, mantendo flutuantes todos os componentes, méveis. Apés realizar a lubrificagso forgada, 0 éleo retora para © cérter por gravidade através da tubulac3o de retorno (F1G.4.2), 2 qual 6 imprescindivel que esteja livre de qualquer obstrucae. 2.3, Resultados do perfeito funcionamento do Turbocompressor © perfeito funcionamento ¢ dimensionamenta do turbo na sua aplicagao proporciona manSTER POW 2.3.1. Aumento de poténcia (FIG.6) (© aumento da densidade do ar na cimara de combustio, proporcionado pelo turbocompressor, possiilita injetar maior quantidade de combustvel,resultando em elevagio de poteéncia FIG.6 2.3.2, Preservacao ambiental (FIG.7) Aatengio com a preservacdo do meio ambiente & uma tendéncia cada ver mais acentuade. A aplicacio correta do turbocompressor possibilita equalizar @ mistura estequiométrica (ar/combustive, proporcionando um melhor rendimento, elevando a poténcia dentro do mesmo limite de emisso de gases poluentes. FIG.7 2.3.3. Compensacao de altitude (FIG.8) Conforme © aumento da altitude, 0 ar torna-se cada vez mais, rarefeilo © a pressio atmostérica diminui, fazendo com que ‘motores aspirados percam aproximadamente 10% de sua poténcia 2 cada 1.000 metros. © turbocompressor, por injetar ar na admissio mesmo em akitudes mais elevadas, consegue minimizar esta perda. FIG.11 2.3.4, Redugdo do consumo de combustivel (FIG.9) ‘Com 0 melhor aproveitamento da capacidade volumétrica do motor ¢ queima do combustivel inotado, o veicule equipado ‘com motor turboalimentado se torna mis econémico (consumo especitico), 2.3.5. Aumento de torque (FIG.10) Aproveitando melhor a capacidade dos componentes do motor @ sua maior poténcia com a aplicagdo do turbocompressor, © veiculo apresentaré aumento de desempenho em baixas rotagées e respostas mais rapidas na retomada de velocidade, 2.3.6, Lavagem dos cilindros (FIG.11) Na fragao de segundo em que ocorre o cruzamento das vélvulas de escapamento © admissio, no qual elas se encontram simultaneamente abertas, a pressao produzida pelo turbocompressor provoca a lavagem dos cilindros, que consiste 2) eliminar os gases de combustio; b) resfriar valvulas, pistées e cabecote, contribuindo para a redugio da temperatura do motor. FIG.12, FIG.13 FiG.14 FIG.16 anSTER POWER 3. Tipos de Turbocompressor A criagio de naves tipos de turbocompressores & continua, devide 2 constante evolucéo tecnolégica presente nos motores que visa economia, protegio ambiental, seguranga e a melhor relac3o custo x benefici, Atualmente, podem-se citar como tipos de turbocompressores: 3.1. Quanto ao fluxo de gases na carcaca da tur 3.1.1. Fluxo simples monofluxo (FIG.12) = A passagem dos gases de escapamento ocorre em uma tinica voluta tanto no coletor de escapamento quanto na carcaga da turbina: = Utiizado principalmente em aplicacdes de dimens6es reduzidas (motores de pequeno porte). 3.1.2. Fluxo duplo pulsativo (FIG.13) = A passagem dos gases de escapamenta 6 dividida em duas volutas tanto no coletor quanto na carcage da turbina; ~ Este sistem proporciona melhor rendimento em baias rotagbes devido 20 aproveitamento dos pulsos dos gases de acordo com a ordem de explosdo que acorre nos cilindros. 3.2. Quanto ao fluxo de ar no conjunto compressor (FIG.14) No sistema Reflow, a carcaca compressora possui uma galeria externa ligada a area de aspiragio através de um canal, que por sua vez, contribui para o aumento do fluxo de ar em baixas rotacbes. 3.3, Quanto ao controle de rotacées (do préprio Turbocompressor) (FIG.15) 3.3.1. Convencional No sistema convencional toda a energia térmica & convertida {em giro do conjunto eixo rotor, ¢ consequentemente, hi aspiraggo © compressio de todo © volume de ar disponivel. 3.3.2. Com valvula (FIG.16) Diferentemente do sistema convencional, este sistema conta com lum atuador que controla a pressso e 2 rotacio do turbocompressor de acordo com seu ajuste. FIG.19 3.3.2.1. Particularidades deste sistema (FIG.17) ‘A.vdluula de avo controlaa pressdo gerada pelo turbocompressor fornecendo um meio para que os gases de escape nao alcancem 6 rotor da turbina ‘Avélula (HG.17.1) € 0 componente que atua como limitador dda pressio € a rotagao de volume de ar. Para isso, alguns componentes possuem particularidades espectficas, sendo eles: = Carcaga da Turbina (FIG.17.2) com um duto de escoamento dos gases antes da passagem pelo rotor de turbina. += Careaga Compressora (FIG.18) com conexéo para a mangueira do atuador. Em alguns modelos, nela pode ser fixado 0 suporte do atuador. - Atuador (FIG.19), que consiste num mecanisma composto por uma mola (F1G.20) ¢ um diafragma (F16.21) interno envolvidos por um corpo blindado, ligados 8 haste mével existente na Carcaga da Turbina. No corpo blindado encontra-se a entrada dda pressio seja ela positiva ou negativa, que determinara o momento no qual o atuador deve entrar em funcionamento. 3.3.2.2. Funcionamento Quando @ turbo esté comprimindo 0 ar para a admisséo, a pressdo excedente aquela previamente calibrada na montagem do turbo atua sobre o diafragma. Este mavimenta a haste que esté ligada & véluula na carcaca da turbina liberando parte dos ‘gases produzides pelo motor antes que passe pelo rotor da turbina, imitando a rotago e a pressao na admissdo. Quando 8 pressao na admissdo volta abaixo daquela calibrada, 0 diafragma retorna ao seu estado original e a haste se contrai, fechando a valvula da carcaca da turbina (FG.22). Para o perfeito funcionamento deste sistema 0 Sngulo das carcagas e a regulagem da pressio felta na haste do atuador nao devem ser alterados. FIG.26 FIG.28 FIG.27 gm 3.4, Quanto & refrigeracao do conjunto rotativo © turbocompressor trabalha em alta temperatura. Isso pode ocasionar dilatagdo de componentes, bem come comprometer © leo lubrificante por afetar suas propriedades. Por isso & de extrema importancia que o conjunto rotativo do turbocompressor tenha um sistema de refrigeracao eficiente que consiga dissipar fo calor e minimize seus efeitos. Atualmente, existem duas formas de refrigeracao, 3.4.1, Refrigeracao a éleo do préprio motor (FIG.23) Neste tipo de turbocompressor, a reigeragdo de conjunto rotativo feita unicamente pelo éleo lubrificante do motor, através da passagem pelas galerias de lubrificacéo. 3.4.2. Refrigeracao a Agua e éleo do préprio motor (FIG.24) Neste tipo de turbocompressor, a reigeragao do conjunto rotativo & feita pelo éleo lubriicante do motor, através da passagem pelas galerias de lubrificacio, e pela agua do sistema de arrefecimento ddo motor, que passard por dutos existentes ne interior da carcaga de mancals 3.5. Quanto a refrigeragao da carcaca de turbina (FIG.25) 0s turbocompressores da linha maritima podem apresentar 2 carcaca da turbina refrigerada com agua, pois devido a questées de seguranga e ao alojamento no motor, ha dificuldade de dissipagdo de calor neste componente. ‘Accarcaga da turbina, neste tipo de turbocompressor, possul duas galerias: uma onde ocorre a passagem dos gases de escapamento (F1G.25.1) para movimentar 0 conjunto eixo rotor, e outra galeria que envolve esta primeira (FIG.25.2), onde citcula agua do sistema de arrefecimento do motor, atuando como dissipador de calor. 3.6. Outros tipos: 3.6.1. TGV - Turbo Geometria Variavel NNestes turbocompressores, existe um sistema no interior da carcaga de turbina, que mediante funcionamento do stuador, direciona © fluxo dos gases com maior ou menor incidéncia sobre as palhetas do rotor de turbina, fechade (FIG.27), aberta (FIG.26), Quando em baixas rotacdes e menor fluxo de gases de escapamento, o sistema provoca a aceleracio dos gases durante a passagem pela aletas méveis,simulando uma carcaga de turbina de drea reduzida. Quando ocorre o aumento da rotagio e emissdo dde um maior fluxo de gases, as palhelas se abrem diminuindo @ velocidade dos gases mantendo a pressdo de sobrealimentacdo estével conforme necessidade do mator. 3.6.2. Turbocompressor com rolamentos (0s turbocompressores com rolamentes possuem 0 mesmo princisio de funcionamento dos turbocompressores em geral, tendo como Linia diferenca a presenga de rolamentas com esteras corSmicas {F1G.28)substituindo os mancais radia. Este sistema gera menor atrito entre os componentes, sendo indicado para aplicagbes de alta performance e competicbes. FIG.29 AY FIG.30 FIG.31 FIG.32 4. Sistema de Vedacées no Turbocompressor Conforme visto nas teorias de funcionamento do turbocompressar, ha pressso dos gases de escapamento na carcaga de turbina, pressio do ar na carcaga compressora e pressio do 6leo lubifcante ‘no conjunto rotativo, podendo ainda existr as presses de Sgua ros sistemas com conjunto rotative refrigerado ou com carcaga de turbina refrigerada, em menor intensidade e devidamente suportadas. © turbocompressor conta cor trés sistemas integrados de vedacéo: Forca Centrifuga, Anéis de Pistdo © Pressbes das Carcagas de ‘Turbina e Compressora. 4.1. Forca centrifuga Este sistema de vedagdo atua somente com o turbocompressor em altas rotagées, evitando vazamentos de éleo lubrificante. No conjunto eixo rotor, existe um canal (FIG.29) que funciona como defletar do 6leo lubrificante enquanto 0 eixo gira em clevadas rotagées, desviando 0 éleo para as galerias internas da carcaga de mancais retornando ao cérter, Quando o cixo esté fem bainas rotagdes, este canal néo conseque atuar como defletor, permitindo que 0 dleo atinja 0 anel de pistdo, ocasionando vazamentos em lengos periodes de marcha lenta. (0 mesmo raciocinio se apica na vedac3o do conjunto compressor. Entretanto, a fungdo exercida pelo canal do eixo passa a ser cexercida pela combinago entre colar (FIG.30 e FIG.31) e mancal axial (FIG.32). Da mesma forma, longos periados em marcha lenta também resultam em vazamentos, pois © colar, ao invés de exper eo lubrificante, acaba permitindo que ele atinja o anel de pistao. 4.2. Ankis de pistao (FIG.33) Estes anéis atuam na vedac3o do éleo lubrificante quando em baixas rotagies (dentro de determinado periodo de funcionamento FIG.33 nestas condides) ¢ impede a entrada das pressdes dos gases de escapamento e ar comprimido para o interior da carcaga de Sempre que a forga centrifuga nao conseguir fazer a vedagao do leo lubrifcante, ele atingiré os andis de pistdo, que por sua vez conseguirso fazer a vedac3o por um tempo aproximado de 5 minutos quando 0 funcionamento do motor for em marcha lenta, Alguns turbocompressores s80 projetados com dois ani, tanto para o lado compressor quanto para o lado turbina, Entretanto, isso nao significa, necessariamente, que o sistema mais ou menos eficiente, (Os anéis de pistdo também atuam come barrera de entrada das presses da energia térmica e do ar comprimido para o interior dda carcaga de mancais. Estas presses tendem a entrar passando por tras do rotor de turbina ¢ defletor de calor e do rotor do compressor e prato difusor au flange de vedacso, atingindo os anéis. Estes componentes, por sua vez, impedem que as presses penetrem na carcaga de mancais. 4,3, Pressoes das carcagas de turbina e compressora (FIG, 34) FIG.34 spares As pressbes exercidas pelos gases de escapamento ear comprimido contra os anéis de pistéo contribuirso também para que o éleo lubrificante nao saia da carcaga de mancias. Entretanto, qualquer falha ou vazamento nas tubulagdes ou componentes por onde ‘culam os gases de escapamento © 0 ar comprimido © que venha a resultar em queda de pressio, resultard também em vazamento de 6leo lubrificante. spa or cases FIG.35 5. Temperaturas no Turbocompressor 5.1. Influéncias do Turbocompressor nas temperaturas Fisicamente sabe-se que 0 ar 20 ser comprimido tem a sua temperatura elevada e densidade reduzida, Devido a esta menor concentracdo de moléculas de oxigénio, a quantidade de combustivel a ser injetada deve ser limitada para obterse uma ‘melhor combustéo. Visando minimizar este efeto, alguns vetculos contam com componentes que resriam 0 ar apés sua compress3o pelo Turbocompressor. 5.2, Influéncias das temperaturas sobre o Turbocompressor (FIG. 35) © funcionamento do turbocompressor depende da energia térmica proveniente dos gases de escapamento. Assim, se a relagdo da rmistura ar/combustivel estiver fora dos padrées especificados, 2 temperatura do motor como um todo seré mais elevada, sendo cla retransmitida ae turbocompresso. Esta elevagio da temperatura poderd danificar os componentes do turbocompressor, pois 3 dilatagdo dos materials seré maior que o previsto pelo projeto. ‘Também havers maior probabilidade de carbonizagao do dleo lubrificante ne carcaca de mancals, prejudicando o sistema de lubrificagso, A figura 35 traz as temperaturas normais do turbacompressor tem pleno funcionamento, 5.3. As folgas em temperaturas normais de trabalho (FIG, 36) © turbocompressor possui duas folgas essenciais para o seu funcionamento: folga radial e folga axial (FIG. 36). Em ambas, avers formacio de uma pelicula de éleo lubrificante, fazendo ‘com que as pecas méveis fiquem flutuando e evitando 0 atrto. A ‘olga radial provém do dimensionamento do alpjamento do mancal radial na carcaga de mancais e dos mancais radiais em relagso a0 eixe, sendo essa perceptivel. A folga axial provém do dimensionamento do mancal axial e do colar, ¢, por sua vez, no perceptivel. Ambas so proporcionais 8 temperatura, ou sea, elas foram projetadas considerando-se a faixa de temperatura ideal de ‘trabalho do turbacompressor e 0 coeficiente de dilatagio dos materiais utilizedos. Portanto, ao verificar as folgas do turbocompressor, manualmente, & essencial que ele esteja devidamente lubrificado e em temperatura ambiente. A folga radial excessiva é percebida visualmente pelos sinais de contato dos rotores em suas respectivas carcagas, sendo mais comum no lado compressor. 14 nos casos de folga axi visiveis sem realizar a desmontagem do turbocompressor. 0 nico meio é verifca-la manualmente. Para evitar maiares danos 20 ‘urbocompressor ¢ 20 motor, sempre que forem constatadas estas folgas, a substituicao do turbocompressor é recomendada, no existem sinais A figura 36 ilustra as folgas do turbocompressor. FIG.39 Pus Te = uty Tetra 8. Cuidados na Aplicacgao do Turbocompressor 05 cuidados na instalagio do turbocompressor so primorials para © seu perfeito funcionamente. 8.1. Correta identificagéo do modelo a ser aplicado Com a evolucio tecnolégica dos motores @ a busca constante pela melhoria da sua performance, 0 dimensionamento do 1 cada vez mais rigaroso de acordo com a aplicagS0. Portanto, & de suma importincia que seia respsitada a correta aplicagdo. Nao convém “deduzir” que determinado turbocompressor, por apresentar dimensées que aparentam ser mais eficientes, efetivamente apresentard bons resultados, © seu dimensionamento € aplicagio sie fruto de estudes aprofundados que vsam obter « melhor aproveitamento do motor. Dessa forma, € muito importante que, na aplicagdo de um ‘urbocompressor, seja consultado o catélogo de compatibilidade (F1G.38) ou 0 ste www.masterpower.com_br para obtera correla informagie do modelo a ser aplicade. 8.2, Ajuste do Angulo das carcacas [Antes de qualquer explanacio sobre o ajuste do angulo das carcacas, convém salientar que: Algumas familias de turbocompressores ndo permitem o ajuste, devido a0 sistema de fixag3o das carcagas. Ex: MP400 0s turbocompressores com vélvula também ndo permitem este ajuste, e qualquer alteragSo do posicionamento das carcacas poderd ocasionar funcionamento inadequado do atuador da vélvula, Nos turbacompressores que necessitarem e permitirem ajuste do Angulo, ele pode ser feito tanto na carcaga compressora quanto 1a carcaca de turbina, Sea akteragao for feta na carcaca de turbina, basta desapertar, ajustar ¢ reapertar os parafusos ou a abracadeira de fxagao, Entretanto, se 0 ajuste fr feito na carcaca compressora, sao necessérios maiores cuidados, conforme descrite abaixo, 8.2.1. Lubrificagao do anel de vedacao da carcaca compressora (FIG. 39) Todos os turbocompressotes contém, entre a carcaga compressora central, um anel cujafinalidade é realizar a vedacio entre estas duas partes. Durante a montagem, este anel élubrificado com silicone para que o atritoresultante entre o conjunto rotativo @ a carcaca compressora néo 0 danifique, Apés 0 aperto € pelo periodo de armazenamento, 0 anel acaba se aderindo &s superficies FIG.39 Pus Te = uty Tetra 8. Cuidados na Aplicacgao do Turbocompressor 05 cuidados na instalagio do turbocompressor so primorials para © seu perfeito funcionamente. 8.1. Correta identificagéo do modelo a ser aplicado Com a evolucio tecnolégica dos motores @ a busca constante pela melhoria da sua performance, 0 dimensionamento do 1 cada vez mais rigaroso de acordo com a aplicagS0. Portanto, & de suma importincia que seia respsitada a correta aplicagdo. Nao convém “deduzir” que determinado turbocompressor, por apresentar dimensées que aparentam ser mais eficientes, efetivamente apresentard bons resultados, © seu dimensionamento € aplicagio sie fruto de estudes aprofundados que vsam obter « melhor aproveitamento do motor. Dessa forma, € muito importante que, na aplicagdo de um ‘urbocompressor, seja consultado o catélogo de compatibilidade (F1G.38) ou 0 ste www.masterpower.com_br para obtera correla informagie do modelo a ser aplicade. 8.2, Ajuste do Angulo das carcacas [Antes de qualquer explanacio sobre o ajuste do angulo das carcacas, convém salientar que: Algumas familias de turbocompressores ndo permitem o ajuste, devido a0 sistema de fixag3o das carcagas. Ex: MP400 0s turbocompressores com vélvula também ndo permitem este ajuste, e qualquer alteragSo do posicionamento das carcacas poderd ocasionar funcionamento inadequado do atuador da vélvula, Nos turbacompressores que necessitarem e permitirem ajuste do Angulo, ele pode ser feito tanto na carcaga compressora quanto 1a carcaca de turbina, Sea akteragao for feta na carcaca de turbina, basta desapertar, ajustar ¢ reapertar os parafusos ou a abracadeira de fxagao, Entretanto, se 0 ajuste fr feito na carcaca compressora, sao necessérios maiores cuidados, conforme descrite abaixo, 8.2.1. Lubrificagao do anel de vedacao da carcaca compressora (FIG. 39) Todos os turbocompressotes contém, entre a carcaga compressora central, um anel cujafinalidade é realizar a vedacio entre estas duas partes. Durante a montagem, este anel élubrificado com silicone para que o atritoresultante entre o conjunto rotativo @ a carcaca compressora néo 0 danifique, Apés 0 aperto € pelo periodo de armazenamento, 0 anel acaba se aderindo &s superficies FIG.40 FIG.42 © a lubrificagao se perde, Dessa forma, no é correto simplesmente desapertar os parafusos ou a abracadeira de fixagao e girar a carcags para ajustar o Sngulo, pois isso pode resultar em danos ou até rompimento do anel, comprometendo a vedacio. 8.2.2. Vedagao dos furos passantes de fixacao da carcaca compressora (FIG.40) Nas turbocompressor es cuja fxagdo da carcaca compressora & feita através de parafusos, em algumas familias esta peca apresentard furos passantes. Nestes furos, no processo de mantagem, é aplicada silicone para alta temperatura a fim de cevitar vazamentos. Se necessirio ajustar o Angulo entre as carcacas, © correto é retrar comoletamente os parafusos e reaplicar silicone pare garantir a perfeita vedacso. 8.3. Utilizagao correta do jogo de juntas (FIG.41) Cada turbocompressor & fornecide com o respectiva jogo de juntas adequadas & aplicagéo. Em alguns casos néo se utilizam juntas. Portanto, no convém reaproveltar as juntas au arruelas que estavam instaladas, e de forma alguma, aplicar juntas com perfis cou dimensbes diferentes do local da aplicagao, pols isso pode resultar em vedacSes inadequadas, prejudicande o perfeito funcionamento do turbocompressor. 8.4, Pré-lubrificagao (FIG.42) ‘Ao passa pela inspesio final, 0 turbacompressor recebe lubrificagso Id€ntica as condigées reais de trabalho. Entretanto, devido ao periode de armazenamento e transporte, © éleo lubrificante contide no interior do conjunte rotative acaba fluindo, dekando o interior isento de lubrificagéo. essa forma, € fundamental que, ao ser instalado, sejafeita a pré-lubrifcagao do turbocompressor com éleo especificado pelo fabricante do motor. Esta pré-lubrificagio consiste em simular a lubrificagio realizada quando em funcionamenta, colocanda élea na galeria de entrada da carcaca de mancais e girando 0 eixo rotor para que esta lubrificag3o se espalne peo interior do conjunto rotativo. 9. Manutengao Periddica do Veiculo Muitas das manutencées periédicas que devem ser realizadas ‘no veiculo contribuem diretamente pars o bom funcionamento aumento da vida itil do turbocompressor. 9.1. Troca do filtro de ar A fungio dos fltros & 2 retencdo de impurezas. Eles devem ser substituldos em periodos pré-determinados conforme as condigées de trabalho e especificagdes do fabricante. A nao substituigao acarreta a saturacio do filtro, que passa a restringit a entrada do ar, ocasionando perda de rendimento no veiculo ou vazamento de dleo lubrfcante pela carcaca compressora do turbacampressor, devido ao aumento da pressio de sucgdo do ar (vacuo). 9.2. Troca do filtro de éleo Filtro de éleo nao substituido em periodos pré-determinados conforme as condiges de trabalho e especificacées do fabricante se tornam saturados e possibilitam a passagem de impurezas, pois internamente, eles possuer uma vilvula chamada “by pass", que se abre quando o filtro atinge determinados niveis de saturagéo, iberando para todas as galerias o éleo com impurezas, 9.3, Troca do éleo lubrificante Conforme descrito na pagina 10, item 2.2, o leo lubrificante € de fundamental importéncia para o bom funcionamento do turbocompressor. Os éleos lubrificantes para motores sao dotados, de propriedades especiticas para a sua perfeita atuacio por um determinado periodo, ou seja, a sua vida util, a qual também podera ser maior ou menor conforme o estado do motar. Motores ‘mais desgastados permiticdo maior passagem de contaminants, provenientes da combustao e, consequentemente, as trocas de leo deverdo ser mais frequentes pois 0 éleo se contaminard mais rapidamente.Portanto, 0 uso prolongado do éleo lubrificante resultard em danos ao motor € ao préprio turbocompressor,, pois ele j8 ndo estaré cumprindo perfeitamente com todas as, suas fungdes. As trocas dever ser realizadas conforme o regime de trabalho e especificagées do fabricante. 9.4, Regulagem do sistema de injecao de combustivel Qualquer sistema de injegdo de combustive, soja ele mecénico ou eletrénico, requer uma manutencio periédica espectica, visto que a utilizacio de combustiveis de baixa qualidade © o proprio desgaste de componentes afeta o seu perfeito funcionamento. 9.5. Regulagem das valvulas Para o perfeito tluxo do ar da admissdo e gases do escapamento, imprescindivel que as valvulasestejam trabalhando em condicBes adequadas, 0 que é obtido através da sua regulagem periddica 9.6. Revisao do sistema de arrefecimento Conforme visto anteriormente, as temperaturas tem influéncia ‘no funcionarentoe vida il do turbocompressor e motor. Portanto, & imprescindivel que a manutenséo periédica do sistema de arrefecimento seja realizada rigorosamente para que ele atue de forma eficaz, mantendo a temperatura ideal de trabalho. 9.7. Inspesao geral nas tubulagoes Varias tubulacdes esto ligadas 20 turbocompressor, cada qual com sua fungéo especfica, Desta forma, o acompanhamento das suas condiqdes (rachaduras,trincas, amassados, obstrucdes, etc), envolvendo nao s6 0s dutos, mas inclusive seus sistemas de fxacio ‘evedacéo, também influenciam no perfeite funcionamento e vida Uti do turbocompressor FIG.43 FIG.44 FIG.46 FIG.47 FIG.45 QU} 10. Danos ao Turbocompressor Conforme as abordagens anteriores, verificamos que virios fatores influenciam diretamente no funcionamento ¢ vida itil do turbocomoressor. Consequentement, todos esses fatores poderdo cocasionar avarias ou influenciar no seu rendimento. De nada adianta substituir um turbocompressor defeituoso sem realizar uma anilise criteriosa de todos os elementos, para que seja Identificado ¢ eminado © real fator causador do problema {A sequit sd0 apresentados 0s principais tépicos que tratam dos fatores mais comuns causadores de danos ao turbocompressor: 10.1. Insuficién ago 10.1.1, Tubulagées ou flexiveis danificados/obstruidos Os condutores do éleo lubrificante devem estar em perfeitas condigées para que a lubrificagso do turbocompressor seja eficiente. Curvaturas excessivas, amassados, entupimentos decotrentes do uso de material de ma qualidade ou pela presenca de impurezas ainda antes da instalagao no vefculo, entre outros fatores, s0 causadores de problemas de lubrificac3o pois no conduzem o éleo lubrificante da forma adequada até o turbocompressor. Evidencia (F1G.43): Colo dos mancais radiais azulados; folgas radial efou axial. 10.1.2, Aplicagao de cola, silicone ou fita veda-roscas A aplicagéo destes elementas em galerias nas quais fluiré 0 éleo lubrificante nao € recomendada, pois eles podem acabar obstruindo-as total ou parcialmente, seja pela aplicacéo de forma Inadequada ou pelos préprios residuos que poderdo desprender- se com 0 tempo. Evidencia (HG.44, £16.45 « F1G.45) Presenca de residuos de cola, silicone externa ou internamente a0 turbocompressor. 10.1.3, Baixa pressao de lubrificagao (0 desgaste natural dos compenentes obrigatoriamente resultars lem progressiva perda da pressdo de lubrificacao, Em todas as substituigées de turbacompressor deve ser feita a ‘medio dessa pressio (estando o motor na sua temperatura ideal de trabalho), cuja resultado deve estar conforme as especificagdes do fabricante do motor. Caso nao atinja essa especificagio, é um sinal que o desgaste j§ chegou a um nivel que requer a realizac3o de uma manutengéo mais criteriosa Evidéncis ( FIG.47): Desgaste superficial no conjunto eixo rotor, 1a regio do colo dos mancais. FIG.48 FIG.S1 FiG.49 10.1.4, Excesso de temperatura © trabalho em temperaturas excessivas causa a modificagae das propriedades dos materiais, o que inclui a éleo lubrificante. Ele ppoderd perder as suas propriedades e no exercer a perfita fungio de lubrficagio. As temperaturas podem se tornar elevadas por problemas no sistema de arrefecimento do motor, requlagem da bomba injetora, bicos inetores ou anomalias no sisterna de injegdo eletronica Fvidéncia (F1G.48 e FIG.49): Eixo e mancais radials com coloragio escura, @ formacio excessiva de carvao na regido do anel de pistio 10.1.5. Cuidados ao ligar ou desligar o motor A lubrificacao ¢ feita pela bomba do éleo, que somente atua ‘quando 0 motor estiver em funcionamento. € nessa condiggo que © dleo lubrificante estaré pressurizado em todas as galerias do motor ou demais componentes que ulilizam 0 mesmo éleo para a lubrificaggo, situag30 na qual se inclui o turbocompressor. Além disso, geralmente o turbocompressor & 0 compone! distante da bomba do éleo, consequentemente sendo 0 tiltimo Quando © motor esta desligado, principalmente por um longo perlodo, o dleo lubrificante estd todo depositado no cirter, e 0s dutos ndo estdo devidamente preanchidos. Ao dar a partida, sers necessério um pequeno perfodo para que o éleo lubrifcante atinja 0 dutos e galerias com volume e pressio ideais. Dessa forma, 30 ligar 0 motor, ele deve permanecer em marcha lenta por, no minimo, 30 segundos, para que o turbocompressor nao atinja rotagdes elevadas neste perioda em que a lubrificagso nao é 2 ideal. Algo semelhante ocorre a0 desligar 0 mote alas rotacGes. O turbocompressor também estard em alas rotacdes © 2 alimentacSo de dleo lubrificante sera cortada no momento fem que 0 motor for desligado. Logo, 0 turbocompressor continuaré girando sem receber éleo lubrficante, Assim, também deve-se deixar o motor funcionando em marcha lenta por 30 segundos antes de destig Evidéncia (FIG.50): Desgaste nos mancais radais e conjunto eixo rotor. 10.1.6, Parada quente (FIG. 51) 0 desrespeito aos 30 segundos de funcionamento em marcha lenta antes de desligar 0 vefculo, alérm de ocasionar os problemas abordadios no tépico anterior, também gera o que chamamos de ;parada quente". Isso significa que todo o calor que estava contido na carcaca de turbina é transmitido para o conjunto rot gerando indfcios da parada no mancal radial e eixo (FIG. 51) FIG.54 FIG.55 Quits Conforme mencianado no item 9.2, pagina 22 , a saturagée do filtro de dleo lubrficante resulta na presenca de impurezas ao longo das galerias, comprometendo a lubrificacao. Consequentemente, acorrerd o aumento do desgaste das companentes, mais facilmente evidenciada pela presenca de ranhuras ou aciimulo das impurezas nas gelerias do turbocompressor. 10.2. Contaminacao do éleo 10.2.1. Filtro saturado Evidéncia (HG.52, F1G.53, IG, 54 e FIG. 85): Componentes internos, ddesgastados e com ranhuras. 10.2.2. Montagem do motor Quando ¢ feita a retifica do motor, a limpeza dos componentes deve ser rigorosamente realizada. A petmanéncia dos residuos de retifica pode se misturar a0 éleo lubrificante, saturando o filtro de dleo prematuramente, conforme 10.2.1 Fvidéncia(F1G.52, FIG.53, FG.54 e FIG.S5): Componentes internos desgastados, com ranhuras. 10.2.3. Contaminagao natural proveniente da ‘combustao combinada com uso prolongado do dleo lubrificante Em tados os motores sempre haveré 2 contaminagso do éleo lubsificante proveniente da combustdo, devido as folgas existentes nos anéis de pistdo, que variam conforme o tempo de uso e regime de trabalho do motor. Por isso da importancia da troca do éleo conforme citade em 9.3. 0 uso prolangade de éleo lubrificante, jd sem suas propriedades, ird acelerar o desgaste do moter, © consequentere ima cada vez mais répida 0 6leo se ‘tomara contaminado. Além disso, a adigdo de éleo lubrificante novo ndo melhora as propriedades do éleo jd exstente no cérter. Simplesmente aumentaré 3 quantidade de éleo contaminado existente, pois 0 leo “velho" contaminaré 0 éleo “novo' te, de Evidéncia (HG.56): Componentes internos desgastados, formacéo de borra nas galerias de lubrificacao do turbocompressor. 10.2.4, Carbor sao Conforme itens 5.2 € 10.1.4, a carbonizacéo do leo lubrificante € decorrente de temperaturas elevadas, tanto do motor, ocasionando a carbonizacdo ainda no cértet, quanto no turbocompressor, ocasionando a carbonizacio nas suas galerias internas. Fvidéncia (F1G.56) Acimulo de borra e carvdo nas galerias inter do turbocompressor. FIG.S7 10.3. Ingestdo de corpos estranhos 10.3.1, Pelo conjunto compressor 10.3.1.1. Filtro de ar danificado ou ausente Conforme citado em 9.1, pagina 22, 0 filtro de ar tem a fungio de reterimpurezas. Asta auséncia implicaré na entrada de objetos estranhos que atingirdo o rotor compressor, danificando-o, ou entdo, estes serdo enviados juntamente ao ar comprimido para a admissio do motor Evidéncia (F1G.57, F1G.58, F1G.59 © F1G.60): Palhetas do rotor compressor danificadas e actimulo de poeira no bocal de entrada do turbocompressor. 10.3.1.2, Carcaca de filtro ou tubulacdo danificados A ccarcaga que aloja © filtro ou a tubulacio que conduz o ar até 6 turbocompressor deve estar em perfeitas condigées de vedacao, nas conexées e isenta de qualquer rompimento que possibilte a entrada de ar ndo-fitrado. Evidéncia (FIG.S7, FIG.S8, FIG.59 e FIG.60): Palhetas do rotor compressor danificadas e actimulo de poeira no bocal de entrada do turbocompressor. 10. fi Deve-se observar 0 perfeito acoplamento dos elementos que compiem a tubulagio e vedagoes do conjunte Isso nao inclui epenas a perfeita vedacdo, mas sim analisar se 2 tubulacéo nao ficou com torcées ou potenciais fatores que ocasionem rompimentos com a vibragéo do veiculo, 1.3, Montagem inadequada da tubulacao e do ro de ar do filtro de ar. Evidancia (FIG.S9 e FIG.60): Palhetas do rotor compressor anificadas devido a entrada de pedacos provenientes do anel de vedacao. 10.3.1.4, Processo de limpeza na substituicéo do filtro de ar Nao convém limpar o filtro de ar. Ao direcionar ar comprimido ou lavando-o, a porosidade do elemento é alterada © ofitro perde seu potencial de retencéo de impurezas. Dessa forma, 0 correto no somente a substituicdo, mas também estar atento quanto 4 limpeza do seu alojamento, tendo o cuidado de né residuos de panos ou estopas utiizados na limpeza, que poderio ser aspitades pelo turbocompressor. FEvidencia (F1G.61, Fig.62 FIG.63): Palhetas do rotor compressor danificadas. FIG.64a FiG.65 FIG.66 FIG.67 & FIG.68 § Quits 10.3.1.5. Proceso de limpeza na substituigao do Turbocompressor Devido a vigéncia de normas ambier do carter devem permanecer fechados impedindo que os vapores de leo sejam libertadas para a atmastera. Observa-se na imagem a0 lado o roteiro utilizado pelos fabricantes de motores para @ adequacdo da norma. Em motores turoalimentados, os gases slo direcionados para a tubulagio de admissSo de are portanto, & normal encontrar a presenga de uma pequena quantidade de leo geralmente depositado nas mangueiras, flange de admissio © rotor do compressor. Case haja uma quantidade excessiva de leo nesta instalaggo, recomenda-se verificar as condigdes do motor, 05 sistemas de ventilagio idéncia (F1G.64): Turbocompressor com presenga de entrada de dleo lubrificante na entrada de ar. 10.3.2. Pelo conjunto da turbina 10,3.2.1. Quebra de componentes internos do motor Poder ocorrer avarias no rotor da turbina, decorrentes de partes, de bicos injetores, valvlas, andis de pistéo ou outros componentes que venham a quebrar internamente no motor. Dessa forma quando identificado esse tipo de situacio, além da troca do turbocompressor, € necessério 0 reparo do motor. vid2ncia (FIG.65, Fig.66 e F1G.67): Palhetas do rotor de turbina danificadas no didmetra maior, 10.3.2.2. Mas condigées do coletor de escapamento 0s coletares de escapamento também padem se fragmentar & lessas partes virem a atingir 0 rotor de turbina. Material de mé qualidade, excesso de temperatura e término da vida til sio os principais causadores da fragmentacio dos coletores, Dessa forma, quando identificado esse tipo de situagao, além da troca do turbocompressor, 6 necessiria a substituigde do coletor de cescapamento, até porque coletores em mas condicées dificultam a vedagio entre a sua base e a base da carcaga de turbina Evidéncia (16.68): Rachaduras, escamagdes e desgastes na base do coletor FIG.70 FIG71 by FIG.72 10.3.2.3. Aplicacao de juntas incorretas De acordo com o item 8.3, para evitar a entrads de objetos estranhos no rotor da turbina, a Master Power recomends que seja uilizada 2 junta adequada conforme o tipo de turbocompressor. (HG. 69) 10.3.2.4, Aplicagéo de vedante para escapamento ‘Quando no hi a necessdade ou na impossiilidade de ser colocada 2 junta, pode-se aplicar vedante, desde que em quantidade moderada e na borda externa da base da carcaca da turbina. (FIG. 71) 0 excesso de vedante, exposto a allas temperaturas, se soldtica podendo se desprender edanificaro rotor da turbina idéncia FIG, 70): Aetimulo de vedante para escapamento na base da carcaga de turbina 10.4, Pressao no carter ou tubulacao de retorno de éleo obstruida © carter pod clevada devido & obstrugdo da tubulagdo de respiro do motor, principalmente nos motores mais antigos, ocasionada pelo acumulo de borra ou pocira, Nos m cam controle de emissio de poluentes, as restigbes sio acasionadas pelo acimule de residues no separador de éleo, Esse aumento de pressio fard com que aumente a dificuldade ou até mesmo venha 2 impedir que © éleo lubrificante retomne por gravidade ao cérter p6s ter lubrificado o turbocompressor. Também pode ocorrer a obstrucio da prépria tubulagao do retorno do éleo lubrificante, cocasionada por amassados, formac3o de borra, material de mé qualidade ou aplicacéo de silicone. Tanto numa situacio quanto na outra, 0 efeite é o vazamento de éleo lubrifcante em ambas as carcacas (compressora e de turbina). Evid (16-72, 6.73 eFIG-74): Turbocompressor com as flgas normals © a presenga de 6leo lubrificante em ambas as carcaga. 10.5. Obstrugao do filtro de ar Conforme citado em 9.1, pagina 22, 0 filtro de ar tem grande influgncia ne funcionamento do turbocompressor,Estando saturado, ele dificuta a passagem do ar que esté sendo aspirado, resultando fem perda de rendimento ocasionada pela menor quantidade de ar nna admissio, Também ocorrerd formagao de vcuo ra tubuk e ente, 5 co iltro @ 0 turbocompressor. Consequent reduzida ou até mesmo inesstente a pressio na carcaca compressora possibilitando o vazamente de 6leolubrificante do conjunto rotativo para 0 bocal de safda da carcaga compressora Evidéncia (FIG.75): Turbocompressor com as folgas normais & presenga de dleo lubrifcante compressora, vente no bocal de saida da carcaga FIG.79 Quits 11. Outros Aspectos a Serem Considerados 11.1, Influéncia do sistema de exaustdo 11.1.1, Freio-motor (FIG.76) A busca por novas tecnologias ¢ aprimoramento dos sistemas relacionados 8 seguranga @ economia faz com que hoje existam diversos sistemas de freio-motor, um dispasitive de extrema imoortancia e cuja utiizagdo é recomendada. Alguns sistemas s80 mais efcientes, outros menos, mas apesar dos beneficios gevas, para 0 turbocampressor, ele é prejudicial. Quando acionado, 0 feio-motor de sistema convencional representa uma barreira para 3 exausto da energia térmica, formando contrapressao sobre o rotor de turbina e 0 anel de pistéo, reduzindo a vida util do turbocompressor. Para minimizar esses efeitos, & conveniente 0 uso racional desse dispostiv. 11.1.2, Escapamento: tubulacao ¢ silencioso © escapamento tem grande influéncia sobre o rendimento do velculo ¢ vida util do turbocompressor. Curvaturas excessive, amassados no silencioso, catalisedor obstruldos (FI6.77) ov alteracées dos sistemas originais de exaustdo sdo fatores que, na maioria dos casos, dificultam a exaustao dos gases, formando © olor de turbina e o anel de pistéo. O sistema contrapressio sobr de fixagio, se nic estiver em boas condigées, transmite vibragio para 0 turbocompressor, podendo desaperti-los ou até mesmo quebri-los, cesultando em vazamentos. Portante, uma inspecio periédica no sistema de exaustéo € a manutencio da sua originalidade s8o fundamentais para o bom funcionamento do veiculo € controle ds emissio de poluentes 11.2. Formacao de borra na carcaca compressora (FIG. 78 ¢ FIG. 79) € natural a formagéo de uma pelicula escura, em proporsées moderadas, na carcaga compressora e tubulagdo até a admissio, devido a diversos fatores normais do funcionamento do turbocompressore do sistema como um todo. A presenca de éleo lubrifcante resultante dos periodos de funcionamento em marcha lenta associada & alts temperatura, formando vapores que serdo conduzidos até a admisséo, se unem as pequenas particules que 6 fill de ar nfo consegue reter, formando essa pelicula ao longo de toda a tubulagéo. Nos motores eletrénicos, devido as suas caracteristicas de funcionamento (temperaturas mais elevadas, altas pressdes de turbocompressor, ponte atrasado ou adiantado fe constante auto diagnéstico), essa pelicula pode ser mais espessa, fem algumas circunstancias resultando inclusive na formagso de barra, tornando necessaria uma manutengSo mais citeiosa quanto 8 obstrugdo do intercooler e demais tubulagées relacionadas. FIG.81 12. Aplicacao do Turbocompressor em Motores Originalmente Aspirados Todos as matares originalmente asprados, tanto ciclo diesel quanto ciclo otto, podem receber um turbocompressor. Entretanto, & rnecessrio,primeiramente, determinar para qual finalidade se apicaré ‘o-mesme. A busca por poténcia associada & economia, juntamente 405 demais beneficios proporcionados pelo turbocompressor (conforme consta nas piginas 11 e 12) corresponde a uma situacéo. 44 sea aplicacéo tem como finalidade somente o ganho de poténca, 2a situaglo & completamente aiferente. Portanto, o dimensionamento para cada situacio deverd ser realizada por um profissional dovidamente capacitado, para que os resultados almejados sejam obtides. Uma aplicagéo inadequada pode acarretar em danos 20 turbocompressor e a0 mator. es do motor, dimensionamento do Turbocompressor e do conjunto de acessérios (0 primeira passo antes da aplicagéo do turbocompressor é avalacéo {do motor (HG.80), considerando-se os seguintes aspectos: horas ou ‘uilometragem de trabalho, consumo de éleo lubrificante, consumo de combustive, ruldos internos e presenga de vazamentos. Essa avaliagio € de fundamental importancia para verficar se © motor ‘std em condigées de receber 0 turbocompressor. Motores com certo desgaste podem ter sua vida util reduzida se 0 turbacompressor for aplicado, no sendo recomendado nestas circunstancias. Em seguida, com 0 auxlio de profssionais capacitados (16.81), deve- se dimensionar o conjunto de acessérios a ser aplicade, incluindo filtro de are escapamento, conforme t6pico seguinte. Apés o dimensionamento, 3 aquisiglo deve ser feita em lacais confidvels onde a qualidade seja assegurada, evitando transtornos ou danos poster es. ‘A instalagso do conjunto de acessérios deve ser realizada seguindo- seas orientagbes do seu fabricante tomando-se os cuidados nacessrios para preservacio do veiculo como, por exemplo, com circuilos eletcos, furilaia, etc... e dos compenentes adicionas que passarao a integrar © motor. Finalmente, ap6s a instalagao, deve ser realizado 0 monitoramento 40s resultados de performance, sinais de vazamentos de dlea lubrificante ou gases. Tendo a certeza de que a instalagio foi bem sucedida, apés um curta periado de uttlizacio, deve ser feito o reaperto de todos os componentes aplicados, 2 partir dai, prosseguir com 3 manutencdo periddica 1s anormals, possveis 12.2. Redimensionamento da tubulacéo de escapamento e filtro de ar (FIG. 82) Com a aplicagio do turbocompressor, © consumo de ar atmostérico ‘ emissio de energia térmica sero maiores. Consequentemente, de fundamental importincia reavaliar e substituiro filtro de ar, ‘bem como sua tudulagio até o turbocompressor, ¢ 0 sistema de escapamento, desde 0 turbocompressor até sua salda Essas atitudes sao essenciais para que se evite problemas com pressées, contrapressdes ou restrigdes no turbocompressor. 12.3. Instalagao de acessérios (FIG. 83) [Néo bastaaselecdo do melhor turbocompressor e perfeitainstalagéo s€0 local de tomada de ar esiverapresentando restrigbes. A aplicacao de acess6rios, inversio do sentido ou quaisquer outros fatores que alterem as caracteristicas originals do local da tomada de ar (que geralmente esta projetado para que o ar seja admitido na temperatura ambiente) repercutem em alteracdes de rendimento & na temperatura de funcionamento do sistema, 13. Desmontagem do Turbocompressor 0 turbocompressor pode estar sendo o fator causador de avarias rnele mesmo ou em outras partes do vefculo, mas pode também estar danificado por ter sattido consequéncias de outros defeites. Portanto, a sua desmontagem de forma criteriosa ¢ fundamental para que seja feito um diagnéstico correto. Independente do motivo, 2 desmontagem do turbocompressor deve respeitar uma sequéncia l6gica de atividades. A utilizagao de ferramentas adequadas ¢ 0 cuidado com os componentes também é fundamental para que ndo se confunda um defeito real decorrente do funcionamente com uma avaria em algum componente gerada no momento da desmontagem. Segue abaixo a sequéncia de desmontagem do turbocompressor com as respectivas avaliagdes obrigatérias serem realizadas. 1° Identificagéo do modelo de Turbocompressor (FIG.84) Aidentfcagdo quanto & correta apicagio do turbocompressor 6 feita através da placa, que estaré fxada na carcaga de mancais ‘ou na carcaca compressra, contendo informacées como 0 Cadigo 40 Turbo (N° de parte), Série de Fabricacio e Modelo, ou através 4o Catslogo de Compatitidade do Master Power, tanto em meio fsico fomecido ou através do site www. masterpower.com. br. Vale ressatar que estas informacbes so essencias para a andlise 460 problema, e inclusive para eventuais contatos relizados com a Master Power, pois correspandem a maneira com que o produto serérasteado. 2° Avaliagao externa Neste asso, 0 objetivo ¢ identificar posses avai perceptiveis externamente no turbocompressor. Deve-se obsenar a exstnca de = Danes nas palhetas dos rotores; = 6leo lurificante nos seguintes pontos: bocal de entrada de at stmosférico ou bocal de saida de ar comprimide da carcace compressora; na base ou na saida da carcaca de turbina para 0 sescapamento; = Desgastes ou quebra em todas as conexées do turbacompressor: = fin turbocompressores com atvador 0 alinhamento da haste + Colragio da carcaga de turbina; = Folga radial fou aia FIG.92 FIG.91 FIG.93 3° Retirada do atuador (se aplicavel) Método: Retrar a tava ripida (F1G.85), desencaizando a haste (F16.86) da alavanco; soltar a abracadeita de fxacio (16.87) da mangueir, removendo-a da conexso da carcaga compressora (F16.88); retrar os parafusos de fixaSo (F1G.89) do suporte, © remover todo © conjunto. Avaliacao: Nao requer. 4° Retirada da carcaca de turbina Método: Desapertar os parafusos de fixagio ou abracadeira (FIG.90 e 91) e remover a carcaga de turbina (FIG.92). Devido 2 oxidagio do material a carcaca de turbina pode estar frmemente unida a carcaga de mancais. Utilizar marreta para facilitar {8 remogio, cujos impactas nao dever ser aplicados somente ‘em um ponte da carcaca de turbina (FIG.93). Nao aplicarimpactos na base, para evitar empenamento. Avaliacao: ~ Carcaga de turbina: Presenca de trneas e escamacées na diis8o das galerias (pulsativo) = Rotor de turbina: Desgaste ou quebra nas palhetas FIG.94 FIG.101 FIG.103 5° Retirada da carcaca compressora Método: Afrouxar os parafusos de fixagio ou abracadeira (F1G.94), Caso necessério remova a conexao de lubrificagdo (F1G.95) nesse passo. Se houver dificuldade na remogio da carcaga compressora, utilizarse de dispositivas de impacto no rmetdlicos(F16.96), lembrando que é um componente de aluminio, ‘que poderé danificarse facimente, Remova a carcaga compressara (16.97) Avaliagao: = Carcaga Compressora: Presenga de dleo lubrificante na parte interna; condicées do anel de vedacéo; Rotor compressor: Desgaste ou quebra nas palhetas. 6° Retirada do rotor compressor Método: Fixar 0 conjunte rotative através do rotor de turbina (F1G.98}, ndo danificando suas palhetas. Desapertar a porca de fixag3o do rotor compressor (FI6.99) a0 eixo, observando 0 sentido da rosca. As porcas que possuirem um pequeno entalhe no sextavado s8o rosca esquerda, Remover o rotor compressor (F1G.100), Se houver dificuldade na remosSo, retrar 0 conjunto do local onde estava fixo e aplicarleves impactos com dispositive nao metilico na ponta do eixo rotor, deslocando-o. Avaliagao: Nao requer 7° Retirada do conjunto eixo rotor de turbina Método: Se houve facilidade na retirada do rotor compressor, dispensando aplicag8o de impactos, 0 eixo rotor estaré inteiramente alojado no interior da carcaga de mancais e fixo, bastando puxé-lo para a remogio (FIG.101). Se houve aplicagso de impacto na retirada do rotor compressor, 0 exo rotor js estard solto (FIG.102). Apés a retirada do eixo, remover o detletor de calor (FIG.103). Avaliacdo: Desgastes e coloragio do eixo, condigées dots) nels) de pistdo, formagio de carbonizacio. Gait 8° Retirada do prato compressor ou flange Método: Quando com prato difusor (F16.104), faar a carcaga de mancais para poder desapertar os parafusos de fixagio (F1G.108} do prato, Quando com flange (FIG, 106), utlizar alicate apropriado para remover o anel (FIG.107) ¢, posteriormente, a flange. Ambos os componentes traréo consigo 0 colar (F1G.108 @ F1G.109), que pode ser faclmente removido. FiG.104 FIG.105 Avaliagao: Condigées do(s) anellis) de pistéo € desgaste do colar. FIG.107 FIG.109 9° Retirada de componentes internos Método: Se a fixasdo do mancal axial (F16.110) for através de parafusos, desaperté-los para a posterior remogio do mancal Em seguida, remover 0 espacadar (F1G.111), 0s anéis de trava dos mancais radiais (F16.112) e os mancais radiais (FIG.113). Avaliacao: A medida que os componentes acima forem removidos, a avaliagdo deve abranger desgaste, coloracdo, presenga de ranhuras ou outros danos. ‘Obs: A desmontagem é de fundamental importincis pare 3 identificagso do dano causado a0 turbocompressor [A Master Power nao autoriza a realizagéo deste procedimento fora de sua rede de assisténcia técnica autorizada FIG.112 FIG.113 14. Diagnostico de Manutencao a Rotor do compressor t i danificado por inge: estranho na carcaca c Depésito de impure canais de lubri ial FIG.120 Mancal axial2) e colar(1) EM oa ecu Coit p ) Lubrificante temperatur FIG.123 falha no sistema de lubrificacao ingestao de objeto FIG.125 stranho na carcaga da turbina internas e na base cal pelo superaquecimento -carbonizado, excesso de 1 ou ma qualidade do leo berets eR lubrificante do motor seguindo Pee CRC cronies FIG.126 Ses ‘Ao dar partida no motor, , Cocoa nao acelere. Espere trinta Alimpeza regia FIG.130 segundos para estabelecer @ a troca perisdica © fluxo de éleo ao turbo. do elemento do \ filtro do ar protege “SEs © turbo. SED ‘Ao desligar 0 motor nao Met? FIG.131 acelere. Espere durante trinta segundos para s6 Mantenha o sistema de apés desiigar dando tempo _—_tubulacoes sempre comin i je 20 turbo para baixar a as conexées apertadae| ete ear tag rotacao. ¢ livres de obstrugées le combustivel regulado conforme especificado pelo fabi FIG.128, | importante verificar se esta havendo baixa excessiva do éleo lubrificante FIG.132 1) Verificar se algum material vindo do i filtro de ar tera danificado o rotor do lado frio da turbina, FG.135 FIGHSES 4) Verificar a Cried Fee pressiodo oleo | Chet ys! € seo elemento, ur Tre) do filtro EO) Pn@icioic) deteriorado 2) Certifique se __isto pode eat pelo tempo de nao ha falta de eerste) FIG.138 fragmentos lubrificag ayaa vindos do motor turbo. oe ae “ema ‘eixo da turbina. +S FIG.137 @ 1 PERDA DE POTENCIA DO MoTOR ~ 5-TuRBo com RUID ‘A. 2- EMISSAO DE FUMAGA PRETA NO ESCAPE @ 3 - EMISSAO DE FUMACA BRANCA NO ESCAPE. Hl 4. CONSUMO EXCESSIVO DE OLED EE Bora Fito de a sujo oscn ‘Woca fro dear. Limparo sstema _ Restrigéo na entrada de ar do turbo AO | - 0 Remover resvgio. Se necesito, epor paras danicadas __ Resrigbo na saida de ar do turbo on : Remover restgio. Se necesstio,epor peas danifcadas | Resrigéo no coletor de admisséo one - Remover resto, Consutar manval do motor cr \Vazamento dear ene filtro de are turbo +A Trocarjuniasereapertar bracaderesparatusos Vazamento dear ene compressor ecoltor deadmissio @ A @ MH [A Trocarjuntaseeapertar bracaeiaparafusos ‘Vazamento de ar no coetor de admissio © AO EA Pocarjumasereaperta parafusos.Consutar manual do motor Obstrugso do escape antes ou aps o turbo © 6 Om. 0 Remover esiio, Consutar manual do motor Resrgéo na sistema de escape on +O Remover resrgio. Se necessro, epar pecs danicadas Vazamento de gis no coletar de escape on A Tocarjuntasereapertarparfusos. Consular manual do motor ‘Vazamento de gis entre coletore tubo on =A Tocaruntasereapertar parafsos Vazamento de gis no escape apés turbo A Congr vazamento, Consutar manual do motor Resrgio no dreno de 6leo do turbo eu (© 1 Remover resto, Se necesiio,repor pases daifiadas Restrigdo na respira do cater do motor on (© Ti Remover resco. Consutar manval do motor “Turbo cam éleo carborizado no interior on © 11 Retrar turbo para repao. Toca dle filo de Seo Bomba injetore ou bicos desregulados on Rava requ osstoma, con. especcad po fabri. do motor Valvlas do motor desreguledos on Consular manual do motor para juste eeparos Matar com andi de pst desgastados osecn © Di Consutar manual do motor para reparos Desgaste nas villas e/ou pistes do motor osen © Di Consutar manual do motor para reparos Acimulo de sujera no rator do compressor © 8 OM PB 0.0 Beisar sistema de fivagem e almentago dear Revsaro turbo Turbo denificado © 60 PB- 0. fncontree coma a causa da faa, Revisor ou toca turbo

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