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Exemplar para uso exclusive - ABB LTOA - 61.074.829/0008-08 marissa | NBR 8400 Calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de ABNT-Associagao cargas Brasileirade NormasTécnicas Procedimento ‘Origem: ABNT 04:010.01-002/1983 ‘CB-04 - Comité Brasileiro de Mecanica CE-04:010.01 - Comissao de Estudo de Pontes Rolantes NBR 8400 - Cranes and lifting appliances - Basic calculation for structures and ‘components - Procedure Descriptors: Cranes. Lifting Esta Norma incorpora as Erratas n® 1203 Palavras-chave: Pontes rolantes. Guindastes 108 paginas ‘Sumario 4 Objetvo 2 Documentos complementares 3 Definigses 4 Simbolos literals, 5 Estruturas 6 Mecanismos 7 Compatibiizagao ent ANEXOA- Exemplos de clasificagto das equipamentos ‘@ sous componentes mecainicos ANEXOB-Célculos das solicitarées devidas as acolo rages dos movimentos horizontais ANEXO C -Execugao das junedes por meio de parafusos de alta resistncia com aperto controlado ANEXOD -Tens6es nas jungdes soldadas ANEXOE - Verificagao dos elementos de estrtura sub: metidos & flambagem ANEXO F- Veriicagao dos slementos de estrtura sub: metidos a flambagem locaizada ANEXOG-Verticagio dos elementos de estrtura sub metidos &fadiga ANEXOH -Delermnagio das tenses admissivels nos ‘elementos de mecanismos submetidos A fa diga ANEXO|- Consideragdes sobre determinagao dos dit metros minimos de enrolamento de cabos grupos de estruturas © de 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as dretrizes basicas para o eéleulo das pares esiutura's e componentes mecanicos dos equ amentos de levantamento e movimentagéo de cargas, Impresse por ABB independendo do grat de complexidade ou do tipo de ‘senigo do equipamento, determinando: 8) solctagbes e combinagées de solictaghes a se- rem consideradas: b) condigbes de resistincia dos dversos componen: tes do equipamento em relagdo as solcitarses consideradas: ©) condig6es de establidade a serem observadas. 1.2 Esta Norma ndo se aplica a guindastes montados so- bre pneus ou lagartas, 2 Documentos complementares Na aplicago desta Norma 6 necessério consular: NBR 5001 - Chapas grossas de ago catbono para vvaso de presse destinado a vabalho a temperaturas madrada e baixa - Especiicagao NBR 5008 - Chapas grossas de apo carbone de balxa 1 média resistancia mecdinica para uso em vasos de pressio - Especiicarao NBR 5008 - Chapas grossas de aco de baixa liga © alta resisténcia mecanica, resistente & corrosdo atmostérica, para usos estruturais - Especiticaréo NBR 6648 - Chapas grossas de ago-carbono para uso estrutural -Especificagao 180 R-148 -Essal de choc pourl'acer sour aprouvétte bi appuyée (entaile ENV) Exemplar para us exclusiva - ABB LTDA -61.074.82810008-06, DIN 17100 - Aligemeine baustahle; Gutevorschriten ASTM A 36 Structural steel [ASTM A 283 - Low and intermediate tensile strength ‘carbon steel plates of structural quaity [ASTM A 284 - Low and intermediate tensile strongtn carbon slicon steel plates for machine parts and ‘general construction [ASTM A 285 - Pressure vessel plates, carbon steel, low and intermediate tensile strength ASTM A 440-High strength structural steel ASTM A 441 - High strength low alloy structural manganese vanadium stee! [ASTM A 516 - Pressure vessol plates, carbon steel, ‘or moderate and lover temperature service 3Detinigdes Para os efeitos desta Norma séo adotadas as detinigses de3.1239, 3.1 Carga dt Carga que é sustentada pelo gancho ou outro elemento de igamenta(eletroima, cagamba, etc) 3.2.Carga de servico (Carga ut acrescida da carga dos acessérios de igamento (mottae, gancho, eagamia, ete). 3.3 Carga permanente sobre um elemento Soma das cargas das partes mecdnicas, estuturas © elévicas fxadas a0 elemento, devidas ao peso proprio de cada parte. 3.4 Servigo intermitente ‘Servigo em que 0 equipamento deve efetuar deslocamen- tos da carga com numerosos periodos de parada durante ‘as horas de trabalho, 3.5 Servigo intensivo Servigos em que © equipamento & quase permanente mente utiizado durante as horas de trabalho, sendo os periodos de repouso multo curtos; ¢ particularmente 0 ‘e280 dos equipamentas que estao incluides em um ciclo de procugae, devendo executar um numero regular de operacées. 36Tume Periodo de & hde trabalho. 3.7 Translagao Deslocamento horizontal de todo o equipamento. Impeesse por ABB NBR 8400:1984 3.8 Direcao Deslocamento horizontal do carro do equipamento, 3.9 Orlentagio Deslocamento angular horizontal da langa do equipa- mento, 4 Simbolos lite [A - Designagao genérica de area, em m* A, - Superficie real exposta a0 vento (aiferenga entre a ‘superficie totale a superficie vazada) |A,~ Superfici total exposta a0 vento (soma da superficie real com a superice vazada) 4 = Distincia entre oxos B - Distancia entre faces (ver Figura 4) b= Largura ii do boleto de um tho, em mm © -Cooticiente acrodinamico © Costiionte aeradinémice global © - Classe de pata dos motores ©, ~ Coeficiente aplicado @ pressio limite em uma roda, endo fungao da rotagao da mesma ©, + Coeficiente aplicado a pressio limite em uma roda, ‘sendo fungéo do grupo a que pertence o mecanismo 2, ~ Constante de aproveltamento do motor - Cosfcionte de redugio para ronagem olétrica D - Didmetro de poia, em mm D, - Didmetro de enrolamento sobre as polias e tambores medidos a partido eixo do cabo ,- Didmetro do uma roda 4. -Designagto genérca para os didmetros |, = Diémetroextero do cabo de ago, om mm ~ Didetro nominal do paratuso, om mm © - Dosignacio genética de espessura F = Designagio genérica de carga 1 = Freqiéncia de ligagdo acmissivel , ~ Forgas paralelas ao plano de Juneao de uma uniso aparatusada F, - Carga mésia sobre uma roda F, ~ Carga de servgo, em N NBR 8400:1984 Exemplar para uso exclusive - ABB LTOA - 61.074 €2910008-08 Impeesse por ABB Esforgo de trago nominal a ser introduzido no Paratuso, om daN carga ut Forga devida & ago do vento, em N Forga admissivelparalela a0 plano de jungo de uma uniso aparatusada (carga maxima Cooticionte de seguranga om relagdo as tonsées critoas Coeficiente de seguranga em relagio ao limite de escoamento Coeficiente de seguranga em relagio as forgas paralelas a0 plano de uma jungao aparatusada, Coeficiente de seguranga em relagio as forpas rrormais ao plano de uma jun¢do aparafusada Costiciente de seguranca om relago & ruptura Folga lateral entre a superticie de rolamento da toda e 0 boleo do tnlho (ver Figura 16) ‘Soma das iné-cias das massas méveis em trans- lagdo © om rotagao referidas & rotaedo nominal do motor Inércia do rotor do motor Profundidade total de gome de uma pola menos fe ralo do gorne, em mm Cooticiente que incide sobre 0 diémetro de enro- lamento des cabos sobre polias e tambores e & fungae do grupo a que pertence o mecanismo Coeficiente que incide sobre o diémetro do ento- lamento dos cabos sobre polas ¢ tambores, © 6 fungao do proprio sistema de polia.© dos tambo- ‘Altura de uma viga Relacio entre a inércia total do mecanismo liga- {do a0 exo motor ea inércia do motor Media cibiea Coeficiente de concentragdo de tenses obtidas Coeficiente de lambagem em casos de compres sho ov fexdo Coeficiente de flambagem em casos de cisalha- mento puro Coe cionte de enchimento dos cabos de ago Largura total do boleto de um tho (ver Figu rat6) Designagao genética de torque Torque médio de um motor etrico ‘Torque de aperto a ser apicado a um paratuso, em m.daN Coeficiente de majoragio aplicivel ao eélculo das estrturas ‘Torque no eixo do motor necessério para manu: tengo de um movimento horizontal, em Nm Namero de planos de atrito Forga de trapao perpendicular ao plane de juno de uma unigo aparatusada Forga de tragdo admissivel perpenaicular ao pla ro de jungle de uma unigo aparafusada Namero convencional de ciclos oe classes de ulizage do mecanismo Rotage neminal de um motor, mpm Namoro de paridas completas por hora Numero de impulsées ou de paridasincomletas Niimoro de tronagens Poténcia média. de um moter elétrico em movi Imentos horizentais, em KW Poténcia necessiria de um motor elétco para a ‘manutengao de um moviments horizontal, em kW Poléncia necesséria de um motor elétrico para o movimento de levantamento, em kW Prestdo aorodindmica, em Nin? Pressio diametal sobre as paredes dos furos Pressio limite sobre uma roda Frapao da carga maxima (ou da tenso maxima) Fragio minima da carga maxima (ou da tensio maxima) Costiciente para determinagdo do dlametro dos cabos de aco. Costicionte que depende do grupe em que esta classiieado no mecanismo Relagao entre tensao minima e tensdo méxima ra verticagao a fadiga aio do bolato do trlho (ver Figura 16) Costiciente determinando as reagses transver sais devidas ao rolamento das rodas Designagdo genérica de solictacdo Exemplar para uso exclusive “ABB LTDA. 61,074 62810006-08, Sus Sie Solctago devida ao vento sobre uma super Solictagio devida 20 peso proprio. Solictagdo devida aos movimentos horizontals Solictagdo parcial constanto Solictagso devida& carga de serviga Solcitagao devida a torques dos motores @ ‘reios eobre mecanismo Solictagao devida as reagdes nao equilbradas por torques, Solctagao devida a choques Solctagio devida & carga de vento @ aos movi rmentos horizontas, mulipcada por y Solctagie devida ao vento limite de servigo Solcitago devida a um vento que exerce pres: sho de & daNimm= Solicitagso devida a um vento que exerce pres ‘880.40 25 daNimnm? + Solictagao devida a um vento maximo com o lequipamento fora de servigo Solctagao S, devida a acelerapses e frena- gens ~ SolictagSo S, devida ao torque maximo do mo- Solcitagto Sy devida ao atito Solictagto Sy devida ao Igamanto de cargas revels do eqiipamento, com excepao da carga de senico| Solictagao S,, devida a0 iamento da carga em servigo Solctagae S,, devida ao eteito do vento limite de senvico Solcitagio S, devida a accleragées @ frena- gens Solctagae S, devida a0 peso préprio de ele ‘mentos atuando sobre a pera considerada Solictagdo S, devida a carga de senvigo Solictagao S\, devida a um vento que exerce pressao de 8 daNimm* + Solicitagdo Sy devida a um vento que exerce pressio de 25 daNimm? Solictagao S,, devida @ um vento que exerce pressio de 8 daNimm* Impresso por: ABB Spans Saunt NBR 8400:1984 + Solictagdo S, devida a um vento que exerce rosso do 25 daNimm? Solcitago S, devida ao verte maximo com 0 fequipamento Tora de servigo Coeticientes fhados pelo fabricante do motor, ue depenciom do tipe do mater, de género de frenagem elética adotada, etc. Esforgo maximo de tragio nos cabos de ago, em daN Esforgo de aga limite admissvel Esforgo de trago.em um parafuso apés terece- ido apero Designagao genérica de tempo Tempo de funcionamento de um mecanismo durante um ciclo ‘Tempo total de ulizagso efetva do equipamen: to ‘Tempo mécio defuncionamento dito estimado Duragiio médla de um ciclo de manobra com: pieto ‘Vso de uma viga de uma ponte ou pértco rolan te Velocidade linear Velocidade de vagio da carga, em mis Velocidade de translagao Velocidade de venta, em mis Carga de servigo Diferenca entre a carga de servigo e a carga ut Carga at ieada Perdana cablagem do cabo de ago indice de avaliagdo genético Coeficiente de seguranga pritica dos cabos Cooticiente de segurana tedrca dos cabos Relagto entre o tempo de funcionamento do periodo de aceleragao eo tempo total de funcio ramento de um mecanismo Angulo do gorne da polia em relagio a0 plana récio da mesma Relagio (F,-F,)F, Relagio entre a solcitagio a que ¢ submetido ‘9 mecanismo para movimentar-se sem vento @ a soliitagdo total Spay I NBR 8400:1984 [Exemplar para uso exchisive - ABB LTDA. 61.074 82810006-08, Impeesse por ABB, Rolagao ent F,eF,,ousela,F,/F, CCooticiente de majoracio para vertcagao a fa diga nos mecanismos Desvio lateral do cabo em relaglo ao plano mé- dl da polia, em mm endimento total do mecanismo Relagdo das torsées de borda Cosfciente de esbeliez Cootconte de atito Coeficiente que determina as reagéee transvor- sais devidas a0 rolamento Coeticiente de sobrecarga do ensalo dindmico coeticiente de sobrecarga do ensaio estitico Designagao genérica de tensdo Tensio resullante das solicitagées devidas 20 peso proprio Tensio resltante das solctagses vaiéveis Tenséo admissivel &tragdo ou compressao Tensie admissivel fadiga Tensto de compressio Limite de escoamento Tensio de texto Tenséo limite de resistencia &fadiga Tonsao ideal &flambagom localizaca Unite de ruptura Tensie de tracso Tensae aternada Tensio normal ao plano yznos esforgos combi- nados Tensio normal ao plano xznos esforgos combi- nados Limite convencional do escoamento a 0,2% de alongamento percentual Tensio admissivel do ago de 52 daNimm? Tensio de escoamento do ago de 52 daNimm? Tonsio de ruptura do ago de 52 daNimmé Tensio de compressio entre roda e triho = Tensao de comparagao ©, ~ Tensio critica Spas ~ Tensdo maxima © = Tansao crite de Euler %, ~ Teno crea de farbagom Tensso minima rm ~ Tense correspondente a 90% de vida nos cor. pos-de-prova ensalados a fadiga = Tensso de cisalhamento + Tense de clealhamento admissvel = Tenséo de cisalnamento agindo no plano nar. mala direcdo de 6, (ou 6,) 1% + Tense de cisaihamento extica de flambagem Tense maxima an + Teno minima, © = Cooficiante de redugio + Coeficiente dindmico a ser aplicado a soletags devida & carga de servigo @ = Cooficionte de flambagem que depende da es boltez da poca SEstruturas 5.1 Classificagdo da estrutura dos equipamentos AAs estruturas dos equipamentos serdo classificadas em diversas grupos, canforme o serviga que irdo executar, & fim de eerem determinadas as solictagses que deverao ser lovadas em consideragao no projeto. Para determina 0 do grupo a que pertence a estrutura de um equipa- ‘mento, $80 levados em conta dois fatores: a) classe de utlizagao: byestado de carga. 5.1.1 cla do utiizag to classe do utlizagao caractorza a frequéncia de uiliza- {0 dos equipamentos. Nao se podendo ciassificar a es trutura dos equipamentos em fungao de seus diversos ci- clos de manobras, convenconot-ee clasifies-a em fun- 80 da utlizagio do movimento de levantamento, det rindo-se quatro classes de ulilzagao, conforme a Tabe- la 1, que servem de base para o célcvlo das estruturas, Para cada uma destas classes estipula-se um nimero to- tal te6rico de ciclos de levantamento que o equipamento dovord o'etuar durante sua vida. Estes niimeros de ciclos de levantamento constantes na Tabela 1 servem de base para a delerminagao do nimero de cicios de variagses Exemplar para uso exchisivo- ABB LTDA -61.074.£29/0008-08 NBR 8400:1984 de tonsées, em um elemento da esiutura, ou um elemento ‘io giratério dos mecanismos, na vericagao & fadiga, Noi: 8) ete nimero de cll de variagdes de tonsées pode et superior, lua ou inferior 26 numero de clos de levantamento,Leva-ze em conta esta cbservapao para 8 determinapio do grupo de elemento na vereagso a faciga 3) Em caso algum estes nimeros convercionsis de icles podem ser considerados como garania da vida do squpamento 6) Considera-se que um ciclo de levantamento& inciado no instante om que a carga ¢ ipada@ termina no momento om quo 0 equipamenta esti om condigées 5.1.2 Estado de carga © estado de carga caracterza em que proporgao 0 equ pamento levanta a carga méxima, ou somente uma carga, reduzida, ao longo de sua via ull. Esta nopo pode ser liustrada por diagramas que representam o nimero de Cielos para os quais uma certatragio p da carga maxima, (FiF .) Serd gualada ou excedida a0 longo da vida di do erjulpamento, caracterizando a severidade de servica do mesmo. Consideram-se, na prética, quatro estados convencionais de cargas, caracterizados pelo valor de p. Estos quatro estados do carga estio detnidos na Tabe |a.2 evepresentados polos diagramas da Figura 1 5.2 Classificagao dos elementos da estrutura do equipamento Para determinagio das tenses a serem levadas em cconsideragao no projeto dos elementos da estratura, estes io classificades em grupos, seguindo 0s mesmos princ pos é apresentados para a estrulura dos equipamentos, Para a determinacao do grupo a que pertence um ele ‘mento, sé0levados em conta dol flores: 4) classe de utlizagao: b) estado de tensées. 5.21 Classe de utlzaedo dos elementos da estrutura ‘Sao idénticas as da classifcagdo da estrutura dos equl pamontos (ver Tabela 1) 5.2.2 Estado de tensdee (s estados de cargas incicados em 6.1.2 no correspon dem aos estados de tensées de todos 08 elementos da estrutura do equipamento, Aiguns elementos podem ficar submetidos a estados de tenses menores ou maiores ue os impastos pelas cargas levantadas. Estes estados de tensdes s80 convencionalmente defnidos de modo fanélogo ao dos estados das cargas, segundo as defn: ‘ées da Tabela 3, com os mesmos diagramas da Figu a1, porém p representando uma fragao de tensdo mé xima, 0456), 0c ‘Tabela 1- Classes de utllizagio Classe de wlizagto | Frequncia de utizagéo do movimento de evantarmento. | Numero convoncional de A Ung cto nko rps, soe de gon prods santo! 8 Utlizagdo regular em servigointermitente 2.0x10° c Utlizagao regular em servi intensvo 63x10" D tizago em serio intensive sever, fetuade, por stem, 2oxt0 ‘Tabela2- Estados de carga Estado de carga, Definipao Fragio minima da carga maxima (0 (muito eve) Equipamentos levantando excepcionalmente P=0 ‘carga nominal e comumente cargas muito reduzidas 1 (eve) Equipamentos que raramente levantam a carga Pats nominal ¢ comumente cargas de ordem de 1/3 da carga nominal 2 (médlo) Equipamentos que freqientemente levantam a P=28 carga nominal e comumente cargas Ccompreendidas ent 1/3 ¢ 2/3 da carga nominal 3 (pesado) Equipamentos regularmente carregados com a Pal carga nominal Impeesse por ABS Exemplar para uso exclusive ABB LTOA - 6.074.829/0008-08 NBR 8400:1984 63 tot 110 0% 10 108 Classe de utlizaga0 A6,3. 10" ciclos 2,8 06 02 ° 2,10' 110 102 103 4* 408 Figura 1-b)-Classe de utlizag0 B 2. 10'clelos F/F més, FF mix 1 ' oe|— oe og. ost} ae oa oef-—t oa °. 63.10 °. 2.108 +19 WF 108 10% 10% Figura 1-c)-Classede utlizacio C6,3. 10° clelos, 4 40 $F 103 WF 108 WF Figura 1-d) Classe de utlizaga0 D2. 10° clelos Nota: © exo das ordenadas(p) representa FF, no C480 apresentado em 6.1.2 6 aldgy, no aso apresentado em 5.2.2. Figura 1 - Diagrama de estados de cargas (ou estados de tenses) 5.3 Classiticagao om grupos da estrutura dos equipamentos © sous elementos Apartr das classes de utlizagao ¢ dos estados de carga, levantadas (ou dos estados de tonsdes para o¢ elemen 's), classficam-se as estruturas ou seus elementos em seis grupos, contorme a Tabela 4, No Anexo A.é exempi- jleada a ciassificagao de um equipamento. 5.4 Classificagao das estruturas em grupos. Os diversos grupos insicados na Tabela 4 classificam a estrutura para 08 equipamentos como um conjunto © de- terminam 0 valor do coeticiente da majoragao M,. que por sua vez caracteriza o dmensionamento oa estrutura Entretanto, para os calculos de fadiga, no 6 sempre pos- sivol ulizar © grupo do equipamente como ertéro nico paraa verficagao de todos os elementos da estrutura, pois fo nimero de cilos de solctagdo @ os estados de tenses podem, para cartos elementos, ser sonsivelmente niles da classe do utlizagio © dos estados de carga Impresse por ABB do equipamento: nestes casos deve'se determinar para taisclomentos 0 grupo a ser utlizado na verticagao a facia, 5.5 Solicitagdes que interferem no céleulo di do-equipamento strutura ( célculo da estrutura do equipamento ¢ efetuado determi- rnando-se as tensées atuantes na mesma durante o seu funcionamento, Estas tonsdes so calculadas com base nas seguintes solictagdes: a)prineipais exercidas sobre @ estrutura do equ: ppamento suposto imevel, no estado de carga mais ‘estavoravel (ver 55.1) ») devidas aos movimentos verticals ©) devidas aos movimentos horizontals; 4) dovidas aos efeitos climaticos; 0) diversas. NBR 8400:1984 ‘Tabela 3- Estados de tenses de um elemento Estado de tenses Definigao Fragao minima de tens ao maxima (0 (rut leve) Elemento submetido excepcionalmente & sua Pao torso méxima @ comumente a tonsdes muito reduzidas 1 fleve) Elemento submetide raramente & sua tensio Pai ‘maxima, mas comumente a tens6es da ordem de 1/9 da tensio maxima 2 (mélo) Elemento trequentemente submetido & sua tense P=28 maxima e comumente a tensées compreendidas tnlre 1 a 2/9 da tensio maxima 2 (pesado) Elemento regularmente submetide a sua tensao Pai Tabela 4-Classiticagao da estrutura dos equipamentos (ou elementos da estrutura) em grupos Estado de cargas (ou estado ‘Classe de uilizapao e nimero convencional de ciclos de de tenses para um elemento) levantamento (ou de tensdes para um elemento) A 8 c D eaxto! 20x10" 63x10 2ox1oF (0 (muito eve) 1 2 3 4 P=0 1 (lave) 2 3 4 3 Pai 2 (médlo) 3 4 5 é Pa2 3 (pesado) 4 5 é é 5.5.1 Soliitagées principals ‘A solctagses principals so 48) as devidas aos pesos proprios dos elementos, S,, 2) as dvidas a carga de servic 8, Os elementos maveis so supostos na posi¢ao mais, destavoravel. Cada elemento de estrutura 6 calculado para uma determinada posigao do equipamento, cujo valor da carga levantada (compreendida entre Oe a carga, do servico) origina, no elemento considerado, as tonsées rmaximas. Em certos casos a tensio méxima pode corres. onder a auséncia de carga de servigo, [Exemplar para uso exclsivo- ABB LTDA -61.074.£29/0008-08 55.2 Solleitagées devidas aos movimentos verticals As soliitagdes devidas aos movimentos verticals efo pro: Veniontes do icamento relatvamente brusco da carga do servigo, durante o levantamento, e de choques verticals devides ao movimento sobre o caminho de rolamento Nas solitagdes devidas ao levantamento da carga de senvigo, levam-se em conta as osclagées provocadas Impeesse por ABS polo levantamento brusco da carga, mulipicando-se as solictapbes devidas & carga de servigo por um fator cha ‘mado coefcientecinémico(y). 0 valor do coefiiente dina rico a ser apicado & solicitaydo devida & carga de servigo, 6 dado na Tabela 5 55.21 Para cortos equipamentos, as solctagées devidas ‘20 peso proprio e as devidas a carga de servigo si0 de Sinais contrarios © convém, nestes casos, comparar a solicitagao do equipamento em carga, aplicando 0 coeticlentedinamico & carga de servigo, com a solctagso ‘do equipamento em vazio, levando em conta as osclagses, provocadas pelo assentamento de carga, ou sea 42) determinar a solictagao total no assentamento da ‘carga pela express: w- z 'b)comparar com a solictagso do equipamento em carga determinada pela expressao: SoS, S+ WS, ©) utlizar para os céleulos 0 valor mais desfavorével [Exemplar para uso exchisivo- ABB LTDA -61.074.£29/0008-08 NBR 8400:1984 Esta formula basela-se no fato de que 0 coeficiente dina rico determina o valor da amplitude maxima das osci- lagbes que se estabelecem na estrutura no momento de. levantamento da carga. A amplitude méxima destas osci- lagbes tem para valor: Si) ‘Quando se baixa a carga, admite-se que a amplitude da cosclagdo que se formanna estrutura é a metade da provo- ‘cada no momento do levantamento, A Figufa 2 mostra as unas de levantamento e de descida quando 8, @ S, s80 de sinais contaris. . 55.22 Pode-so estondar a aplicagto do cosficante dina rico a outros equipamentos, como por exemplo os part 08 com balanco, nos quals para a pare da viga princioal ‘em balango usa-se 0 coefciente dindmico dos guindastes. com lanca; para a parte entre pemas, 0 coefciente ding rico de pontes rolantes. © coeticiente dinamico leva em conta o levantamento relativamente brusco de carga de servigo, que constitu o choque mais signfiatvo. As solr citagoes devidas as accleragdes ou desaceleragaes no movimento de levartamento, assim como as reagées ver- ‘icals devidas &translagao sobre caminhos de rolamento corretamente executass', s4o desprezadas. 5.5.8 Solicitagées devidas 1 movimentos horizontal, As solicitagbes devidas aos movimentos horizontals 880: 4a) 08 efeitos da inércia devios As aceleragses ou esaceleragses dos movimentas de direpao, de translagdo, do orientagdo © do levantamento de lanca, calculdvels om fungao des valores destas acoleragées ou desaceloracées; b)os efeitos de forgas centrtugas: €) as reagdes horizontals transversais provocadas pela transiagho aireta 0 efeitos de chaque. 5.5.3.1 Etel ddesacelorasies horizontals 8s efeitos horizontais devidos as acoleragées ou dosa- celeragses so levados em consideragao a partir das acoleragées ou desacleragdes imprimidas nos elemen- tos méveis, quando das paridas ou frenagens, caiculan- ddo-se as solctagdesresultantes nos diferentes elementos. da estrutura. No caso de movimento de diregao e transla- (40, este cdloulo efetua-se considerando um esforgo hori- Zontal aplcado a banda de rodagem das rodas motoras, paraielamente ao caminho de rolamento. Os estorcos de- ver ser calculados em fungio do tempo de aceleragao 0u desaceleragio, obtdo conforme sejam as condicses. de utlizagao do equipamento e as velocidades a serem atingidas. Deduz-s0 0 valor da aceleragao, a qual serve para o célculo do esforgo horizontal conforme as massas ‘2 movimentar. Se os valores das velocidades e das ace- lerages néo séo estabelecidos pelo usuério, poderao ser escolhidos, atu incicatvo, os tempos de aceleraco fem fungao das velocidades a alingr conforme as seguin- tes condigées de utlizacéo: a) equipamentos de velecidade lenta média, porém ddevendo percorrer um longo cureo; b)equipamentos de velocidade média @ alta om aplicagées comuns; e)equipamentos de alta velocidade com fortes aceleragées. Nota: No easo e), dave-se quase sempre motoizar todas as rodae. [ATabela 6 forece os valores de tempos de aceleracio @ acoleragses recomendadas para estas trés condigses. O fesorgo horizontal a considerar deve ser no minmo de 180 da carga sobre as rodas motoras e no maximo 14 desta carga. No caso de movimentos de orienlagao e de levantamento da lanca, océleulo 6 efetuado considerando ‘0 momento acelerador ou desacelerador que se exerce ro exo do motor dos mecanismos, O valor das acclera- 60s depende do equioamento: na prética escolhe-se Luma aceleragao na ponta de langa, podendo variar ene 0,1 mise 0,6 mis* conforme a rotagaa © 0 ralo da langa, do maneita 2 obter tompos de acoleracao da ordem de 58 10 $ nos casos comuns. No Anexo 8 6 apresentado lum método para 0 eéleulo dos efeitos de acelerapao dos rmovimentos horizontais. 55.3.2 Etel da forga contrtuga Os efeitos da forga centrifuga sAo levados em considera- ‘Nos quindastes, devido a0 movimento de orientapéo. Napratica, basta determinar a estorca horizontalna ponta da langa, resultante da inclinacao do cabo que recebe a ‘carga, Em geval desprezamse os eeitos da forga centrifu- {ga nos demais elementos do equipamento, 5.5.3 Coefielente que determina as reagdes transversals devides 20 rolamen caso de reagdes horizontals transversais ocorre quando duas rodas (ou dois truques) gram sobre um tho, orig- nando um movimento formado pelas forras horizontals perpendiculares ao tilho. As forgas componentes deste momento s2o obtdas mulplicando-se a carga vertical ‘exercida nas rodas por um coeficiente (E). que depende da relagéo entre o vo ea distancia entre eixos ~- Os valores deste coefciente &, que determina as Teagses, transversais devidas a0 rolamento, sé0 dads na Figura 3 1 Supserse que as Junta dos thos eztjam em bom estado. Os inconveniontas apresentados por um mau estado do camino de rolamento 280 muito elevados nos equipamentos Ge lvanta rio. estabolecer, a principio. que as luna dos tilhos devem ser manidas om bom estado. o tana para a esutura quanto para os mecanismos 6 20 [a7 fonhum eoefcente de ehoque dove serovado am conscerag so devise Ss deleoragSes provocadns por unas dteluosas. A melhor slueao para os aquipamentos rapidae 6 «de sold tope a topo os thos im de supimi complearonte os choques vidos as passagens nas juntas © crama-se este ve eos a dsttncia ene os eos dae rods extemas ou, quando se trata de tuques, a distinc entre o& ‘0 das ariculagées na esratura dos dos tuques ou conjunos de tuques. Caso exstam rodas de quias horzonias, a cistncla ‘ntre eixes 6a cisténcla que separa os pontas de contato camo viho entre duasredas horizontals. Impeesse por ABS

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