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Professor
Gustavo de Souza Veríssimo
Aluno
José Carlos Lopes Ribeiro
Viçosa - MG
Setembro / 2000
Trabalho Final de CIV457
Conteúdo
Página 1
Trabalho Final de CIV457
7000
5000
ponte rolante - capacidade 7 tf
4660
0,0
Etapas do projeto:
1. Descrição do elemento estrutural
2. Descrição do processo de fabricação e montagem
3. Materiais
4. Características geométricas e mecânicas da seção transversal
5. Cálculo de esforços e tensões de referência
6. Cálculo da força de protensão e da armadura ativa
7. Verificação de tensões nas seções mais solicitadas - Estados Limites de Utilização
8. Verificação das tensões ao longo do vão
9. Estados Limites Últimos - solicitações normais
10. Estados Limites Últimos - solicitações tangenciais
11. Especificações e detalhes construtivos
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- seção transversal:
40,0 cm
20
22,5
5,0
6,0 6,0
cg 95,0
47,5
10,0
10,0
40,0 cm
(a) (b)
Observações:
1. Em alguns pontos a seção transversal possui furos para fixação da ponte rolante, como mostra a
FIGURA 2a.
2. Para o cálculo do peso próprio, utiliza-se a seção transversal da FIGURA 2b e para o cálculo das
características geométricas da seção, considera-se a seção transversal da FIGURA 2a.
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15,0 m
69 kN 69 kN
3600 mm
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2.4 Cura do concreto
Será utilizada cura a vapor à pressão atmosférica. As peças recém-concretadas são envoltas em
lonas plásticas e injeta-se vapor no interior da lona.
A cura a vapor é efetuada em 3 etapas:
1 .) eleva-se a temperatura a uma taxa de 25 °C/hora, até se atingir um patamar de 80 °C;
a
a
2 .) a temperatura é mantida constante por um período em torno de 15 horas;
a
3 .) o desaquecimento do ambiente é feito também de modo gradativo.
Com a cura a vapor e uso de cimento ARI (Alta Resistência Inicial) o concreto chega a atingir, em um
período de 24 horas, a cerca de 75% da resistência aos 28 dias de cura normal.
2.6 Estocagem
A estocagem pode ser feita utilizando-se travessas como suporte e que deverão estar posicionadas
como os apoios da peça em serviço.
FIGURA 6 - Estocagem
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3. MATERIAIS
3.1 Concreto
⇒ Resistência à compressão aos 28 dias e aos j dias de idade
Utiliza-se concretos com fck mais elevado devido aos seguintes fatores:
• a introdução da protensão pode causar tensões prévias muito elevadas;
• redução das dimensões das peças diminuindo seu peso próprio;
• maior módulo de deformação, o que implica em menor deformação lenta, menor retração e
menores perdas de protensão.
Na data da protensão, devido à cura a vapor e ao uso de cimento ARI, pode-se considerar que o
concreto atingiu 75% da resistência aos 28 dias de idade.
Ec = 0,9 × 21000
. f ck + 35
Estocar em área coberta, ventilada e sobre piso de cimento ou tablado de madeira; em outras
situações cobrir com lona plástica. Estocagem máxima = 2 alturas.
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A rigor, a avaliação das tensões e deformações numa peça estrutural composta por dois materiais
com propriedades físicas diferentes deve ser feita a partir da compatibilização dos materiais.
Nos casos de estruturas de concreto armado ou protendido e estruturas mistas, deve-se transformar
um dos materiais em uma porção equivalente do outro. Por exemplo, no caso de vigas mistas, a mesa
de concreto é transformada numa porção fictícia equivalente de aço.
N M
σ= e σ=
A W
Conclui-se, então, que utilizar as propriedades originais da seção (sem efetuar a homogeneização) é
um procedimento conservador e aceitável, uma vez que o aumento da seção em geral é pouco
significativo. Neste caso, obtém-se tensões ou pouco maiores nos bordos da seção, o que,
eventualmente, pode levar ao dimensionamento de mais armadura e, ou, de um concreto mais
resistente.
A NBR7197 recomenda usar αe = 15 para praticamente todas as verificações dos estados limites de
utilização (não é feita nenhuma recomendação com relação aos estados limites últimos).
Ep 195.000,00
αp = = = 6,40
Ec 30.475,33
Neste projeto, optou-se por utilizar αe = 6,40 , a favor da segurança, em detrimento do valor αe = 15
recomendado pela NBR7197.
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1994
. × 46,4 + 4,0 × 5,0
y2 =
1.994 + 4,0
y2 = 46,32 cm
CG ∆y = 0,08 cm
CGh ∆y
Jh1 =J + (αp - 1) Ap . (y1 - yp)2
Jh1 = 2.030.289 + (6,4-1)×4,0×(46,4-5,0)2
y1
y2 Jh1 = 2.067.311 cm4
Jh =Jh1 + Aci (∆y)2
yp Jh = 2.067.311 + 2015,6×(0,08)2
Jh = 2.067.324 cm4
s1 s2 s3 s4 s5
150
300
450
600
750 cm
g = 5,6475 kN/m
15,00 m
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Va = Vb = 5,6475 × 15 / 2 = 42,356 kN
s1 s2 s3 s4 s5
DMF
(kN.m)
57,181
101,654
133,421
152,481 158,834
42,356
33,885
25,414
16,942
8,471
DEC
(kN)
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5.2 Esforços devido às cargas móveis
69 kN 69 kN
3,60 m
a b
ab
δ=
δ L
s1 s2 s3 s4 s5
3,6 m
L.I.M s1
1,35 0,99
3,6 m
L.I.M s2
2,40 1,68
3,6 m
L.I.M s3
2,07
3,15
3,6 m
L.I.M s4
2,16
3,60
3,6 m
L.I.M s5
1,95
3,75
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a b
a
∆1 =
∆1 L
∆2 b
∆2 =
L
L
s1 s2 s3 s4 s5
3,6 m
0,10
L.I.Q s1
0,66
0,90
0,20
L.I.Q s2
0,56
0,80
0,30
0,46
L.I.Q s3
0,70
0,40
0,36
L.I.Q s4
0,60
0,50
L.I.Q s5
0,50 0,26
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J h 2.067.325
Ws = = = −42.467,65 cm 3
ys − 48,68
Na seção mais solicitada:
Na seção S4:
Mgs4 + Mqs4 = 152,48 + 397,44 = 549,92 kN.m
Na seção S5:
Mgs5 + Mqs5 = 158,83 + 393,30 = 552,13 kN.m
seção crítica ⇒ S5
M qmax 393,30 × 102 kN.cm
σ qi = = 3 = 0,881 kN / cm2
Wi 44.631,37 cm
M qmax 393,30 × 102 kN.cm
σ qs = = = −0,926 kN / cm2
Ws − 42.467,65 cm3
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6. CÁLCULO DA FORÇA DE PROTENSÃO E DA ARMADURA ATIVA
Considerando que será utilizada protensão limitada com aderência inicial (pré-tração), optou-se por
tentar utilizar um cabo de protensão reto, com uma excentricidade igual à adotada na figura do item 4.2:
yp = 5 cm. Daí temos:
P∞ P∞ ⋅ ep − P∞ P ⋅ 41,32 −1 41,32 P∞
σ ps = + = + ∞ = P∞ ⋅ + =
Aci Ws 2015,60 42467,65 2015,60 42467,65 2097,114
P∞ P∞ ⋅ ep − P∞ P ⋅ 41,32 −1 41,32 P∞
σ pi = + = − ∞ = P∞ ⋅ − =−
Aci Wi 2015,60 44631,37 2015,60 44631,37 703,266
0,356 - P∞ 0,0
703,266
P∞
• − ≤ −0,356 ∴ P∞ ≥ 205,36 kN (p/ não haver tensões de tração no bordo inferior)
703,266
P∞
• ≤ 0,374 ∴ P∞ ≤ 784,32 kN (p/ não haver tensões de tração no bordo superior)
2097,114
P∞
-0,374 2097,114 -0,6 . 0,926
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P∞
• − ≤ −0,356 − 0,6 ⋅ 0,881 + 0,300 ∴ P∞ ≥ 411,13 kN
703,266
P∞
• ≤ 0,374 + 0,6 ⋅ 0,926 − 0,300 ∴ P∞ ≤ 1320,34 kN
2097,114
P∞ 411,13
σ ps = = = +0,196 kN / cm 2
2097,114 2097,114
P∞ 411,13
σ pi = − =− = −0,585 kN / cm 2
703,266 703,266
No estado em serviço (tempo = 28 dias), as tensões geradas na viga são dadas por:
σ ct = +0,300 kN / cm 2 ≤ 1,2 ⋅ f ctk 28 = +0,300 kN / cm 2 → Ok!
σ cc = −0,734 kN / cm 2 ≥ 0,7 ⋅ f ck 28 = −0,7 ⋅ 3,00 = −2,100 kN / cm 2 → Ok!
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6.6 Cálculo da Armadura Ativa
Com P∞ = 411,13 kN, para pré-tração com aço RB e admitindo-se 20% de perdas, temos:
P∞ 411,13
• Pi = = = 513,91 kN
1 − perdas 1 − 0,20
Pi 513,91
• Ap = = = 3,339 cm 2
σ pi 153,90
P∞ 411,13
• Folga = 1 − = 1− = 0,28 → Folga = 28 %
Pi 570,97
δ = 6 mm
L = 15,0 m + 2 * 1,0 m (1m de folga em cada extremidade da viga para facilitar o manuseio das formas)
L = 17,0 m
∆σ p δ δ 0,006
ε p = εc → = → ∆σ p = Ep ⋅ = 19500 ⋅ = 6,882 kN / cm 2
Ep L L 17,0
∆σ p 6,882
= = 0,0447 ∴ Perdas = 4,47 %
σ pi 153,90
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6.7.3 Perdas por Atrito
No sistema de protensão na qual se utiliza pré-tração com cabos retilíneos, não se tem perdas de
protensão por atrito.
U U2 60 60 2
• ε 1s = − 6,16 − + ⋅ 10 − 4 = 6,16 − + ⋅ 10 − 4 = −4,01982 ⋅ 10 − 4
484 1590 484 1590
• Para U ≤ 90% → γ = 1 + e (−7 ,8+ 0,1⋅U ) = 1 + e (−7 ,8+ 0,1⋅60 ) = 1,165
2 ⋅ Ac 2 ⋅ 1994
• h fic = γ ⋅ = 1,165 ⋅ = 15,276 cm = 0,15276 m
u ar 304,14
0,33 + 2 ⋅ h fic 0,33 + 2 ⋅ 0,15276
• ε 2s = = = 0,951
0,21 + 3 ⋅ h fic 0,21 + 3 ⋅ 0,15276
A = 40 (h = h fic = 0,15276 m)
B = 116 ⋅ h − 282 ⋅ h + 220 ⋅ h − 4,8 = 22,640
3 2
T + 10 22 + 10
• t o fic = α ⋅ ⋅ to = 1⋅ ⋅ 7 = 7,467 dias
30 30
T + 10 22 + 10
• tf fic =α ⋅ ⋅ t f = 1⋅ ⋅ 3000 = 3200 dias
30 30
Sendo:
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3 2
t t t
+ A⋅ + B ⋅
β s (t ) = 3 100 100
100
2
t t t
+ C ⋅ + D ⋅ +E
100 100 100
temos:
3 2
7,467 7,467 7,467
+ 40 ⋅ + 22,640
• β s (t o fic ) =
100 100 100
= 0,127
3 2
7,467 7,467 7,467
+ 39,365 ⋅ + 82,353 ⋅ + 8,692
100 100 100
3 2
3200 3200 3200
+ 40 ⋅ + 22,640
• β s (t f fic ) =
100 100 100
= 0,983
3 2
3200 3200 3200
+ 39,365 ⋅ + 82,353 ⋅ + 8,692
100 100 100
Daí:
• ∆σ ps = − Ep ⋅ ε cs (t , t o ) = 19500 ⋅ 3,272 ⋅ 10 −4 = 6,381 kN / cm 2
∆σ p 6,381
• = = 0,0415 ∴ Perdas = 4,15 %
σ pi 153,90
9 ⋅ t o ⋅ (t o + 42 ) 9 ⋅ 22,4 ⋅ (22,4 + 42 )
• φ a = 0,8 ⋅ 1 − = 0,8 ⋅ 1 − = 0,2845
(9 ⋅ t o + 40 ) ⋅ (t o + 61) (9 ⋅ 22,4 + 40 ) ⋅ (22,4 + 61)
• Para U ≤ 90% → φ1c = 4,45 − 0,035 ⋅ U = 4,45 − 0,035 ⋅ 60 = 2,35
0,42 + h fic 0,42 + 0,15276
• φ 2c = = = 1,624
0,20 + h fic 0,20 + 0,15276
• φ d∞ = 0,4
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t − t o + 20 9600 − 22,4 + 20
• βd = = = 0,9948
t − t o + 70 9600 − 22,4 + 70
t2 + A⋅t + B
Sendo: β f (t ) =
t2 + C ⋅t + D
temos:
22,4 2 + 194,805 ⋅ 22,4 + 402,357
• β f (t o )= = 0,3527
22,4 2 + 349,099 ⋅ 22,4 + 6612,234
fic
• φ (t , t o ) = φ a + φ f∞ ⋅ (β f (t ) − β f (t o )) + φ d∞ ⋅ β d
φ (t , t o ) = 0,2845 + 3,8164 ⋅ (0,9844 − 0,3527 ) + 0,4 ⋅ 0,9948
φ (t , t o ) = 3,093
Po ⋅ e p
2
P 477,06 477,06 ⋅ 41,32 2
σ cPo =− o − =− − = 0,631 kN / cm 2
Aci Jh 2015,6 2067324
Po 477,06
σ Po = = = 128,588 kN / cm 2
Ap 3,710
Mg 158,834 ⋅ 10 2
σ cg = ⋅ ep = ⋅ 41,32 = 0,317 kN / cm 2
Jh 2067325
∆σ pφ 6,756
= = 0,0439 ∴ Perdas = 4,39 %
σ pi 153,90
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6.7.6 Perdas por Relaxação do Aço de Protensão
tempo inicial: to = 7 dias
tempo final: tf = 3000 dias
σ pi 153,90
= = 0,81 → ψ 1000 = 3,6 %
f ptk 190,00
t − t0 (3000 − 7 ) ⋅ 24
0 ,15 0 ,15
∆σ P , s +φ 6,381 + 6,756
∆σ Pr = ∆σ Pr i ⋅ 1 − = 10,519 ⋅ 1 − = 9,621 kN / cm 2
σ Pi 153,90
∆σ pr 9,621
= = 0,0625 ∴ Perdas = 6,25 %
σ pi 153,90
A folga dada inicialmente, depois do ajuste das armaduras para 5φ11,0 mm foi de 28 %. Devido à
grande diferença (6,04 %), tentou-se recalcular as perdas através da adoção de uma folga menor, por volta
de 18 % (entre 19 e 28% de folga, sempre teremos 5φ11,0 mm como sendo a armadura mais econômica),
obtendo-se:
Perdas admitidas = 18%
Po = 501,38 kN
→ 6φ9,5 mm
2 2
As = 3,258 cm (Asefet = 3,288 cm )
Novas perdas:
Tipo de Perda Valor (%)
Ancoragem 4,47
Atrito dos Cabos 0,00
Deformação Imediata do Concreto 2,63
Retração do Concreto 4,15
Fluência do Concreto 4,14
Relaxação do Aço 6,27
Total de Perdas 21,66 %
Como as perdas são maiores que a folga obtida, ao adotar-se esta solução não se terá no tempo
infinito a força de protensão necessária P∞. Daí, optou-se por manter a consideração inicial de 5φ11,0 mm,
com um total de perdas de 21,96 %.
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7. ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Será feita uma reavaliação das tensões nas seções críticas da viga com relação aos estados
limites de utilização, tendo em vista a nova força de protensão calculada segundo as perdas já
verificadas.
P∞ P∞ ⋅ ep − 445,58 445,58 ⋅ 41,32
σ ps = + = + = +0,212 kN / cm 2
Aci Ws 2015,60 42467,65
P∞ P∞ ⋅ ep − 445,58 445,58 ⋅ 41,32
σ pi = + = − = −0,634 kN / cm 2
Aci Wi 2015,60 44631,37
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7.4 Estado Limite de Deformação Excessiva
5 g ⋅ L4 5 0,056475 ⋅ 1500 4
δg = ⋅ = ⋅ = 0,521 cm
384 E ⋅ J h 384 3459,27 ⋅ 2067324
q⋅a 69 ⋅ 570
δq =
24 ⋅ E ⋅ J h
( )
⋅ 3 ⋅ L2 − 4 ⋅ a 2 =
24 ⋅ 3459,27 ⋅ 2067324
( )
⋅ 3 ⋅ 1500 2 − 4 ⋅ 570 2 = 1,249 cm
7.4.3 Protensão
ep = 41,32 cm
P∞ = 445,58 kN
δ = ∑ (1 + φ ) ⋅ δ gi + ∑ (ψ ⋅ δ qi )
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8. ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
P∞ = 445,58 kN
εp
0,35%
0,35
= → ε p = 0,893 %
x = 25,34 cm 25,34 90 − 25,34
ε pT = 0,635 + 0,893 = 1,528 %
εs
90 cm
92 cm 0,35
= → ε s = 0,921 %
25,34 92 − 25,34
(Valor de εs está muito alto, próximo do limite de 1%, mas
εp contudo, está dentro do domínio III. A seção está
εs
superdimensionada: uma pequena faixa de concreto resiste
à compressão oriunda do momento fletor).
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Trabalho Final de CIV457
Segundo a tabela 2.1 da apostila “Estados Limites Últimos”, para εp = 1,528 %, temos:
εp (%) σp (kN/cm²)
1,5 157,00
1,528 157,28
1,6 158,00
σp 157,28
σ pd = = = 136,77 kN / cm 2
γs 1,15
R pt = σ pd ⋅ A p = 136,77 ⋅ 3,710 = 507,42 kN
Rcc = Acc ⋅ 0,85 ⋅ f cd = (32 ⋅ 25,34 − 266) ⋅ 0,85 ⋅ 3,0 / 1,4 = 992,46 kN
Como Rcc > Rpt, a seção não está em equilíbrio. O equilíbrio será assegurado pela inserção da
componente devido à armadura passiva:
conclui-se que a segurança em relação ao estado limite último de ruptura no ato da protensão está
garantida.
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Trabalho Final de CIV457
8.3 Estado Limite Último Devido a Solicitações Tangenciais
Dados:
Comprimento da viga = 15,0 m
Protensão limitada – pré-tração
Cabos retos com excentricidade de ep = 41,32 cm
M P∞ = P∞ ⋅ e p = 445,58 ⋅ 0,4132 = 184,11 kN ⋅ m
Por ser uma viga longa, os esforços cisalhantes serão avaliados dividindo-se a mesma em 3
trechos, visando economia de armadura transversal, segundo o quadro abaixo:
Trechos (cm) Mg Mq Mp Vg Vq
1 ( 0 < x < 300) 0 0 -184,11 42,356 121,44
2 (300 < x < 750) 101,654 281,52 -184,11 25,414 93,84
Vd 241,46
τ wd = = = 0,219 kN / cm 2
bw ⋅ d 12 ⋅ 92
Como τ wd < τ wu , então o concreto da alma resiste às tensões cisalhantes !
M 0 = (γ p ⋅ P∞ + γ f ⋅ N g + q )⋅
Wi
+ γ p ⋅ P∞ ⋅ e p
Aci
M 0 = (0,9 ⋅ 445,58 + 0) ⋅
44631,37
+ 0,9 ⋅ 445,58 ⋅ 41,32 = 25450 kN ⋅ cm
2015,60
= 0,15 ⋅ 1 +
M0 25450
ψ 1 = 0,15 ⋅ 1 + = 0,357 > 0,3 → ψ 1 = 0,30
M d max 18411
As 90
Asw = 100 ⋅ = 100 ⋅ 0,02025 = 2,025 cm 2 / m
s 90
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Bitola (mm) Área (cm²) 2p nestribos Asefet (cm²) Folga (%) s (cm) Qtde
4.0 0.251 9 2.259 10.36 11.0 28
5.0 0.393 6 2.358 14.12 16.5 19
6.3 0.623 4 2.492 18.74 25.0 12
8.0 1.005 3 3.015 32.84 33.0 10
10.0 1.571 2 3.142 35.55 50.0 6
Adotou-se 12 φ 6,3 c. 25 cm
M 0 = (γ p ⋅ P∞ + γ f ⋅ N g + q )⋅
Wi
+ γ p ⋅ P∞ ⋅ e p
Aci
M 0 = (0,9 ⋅ 445,58 + 0 ) ⋅
44631,37
+ 0,9 ⋅ 445,58 ⋅ 41,32 = 25450 kN ⋅ cm
2015,60
= 0,15 ⋅ 1 +
M0 25450
ψ 1 = 0,15 ⋅ 1 + = 0,250 < 0,3 → ψ 1 = 0,25
M d max 38049
As 90
Asw = 100 ⋅ = 100 ⋅ 0,0110 = 1,100 cm 2 / m
s90
Bitola (mm) Área (cm²) 2p nestribos Asefet (cm²) Folga (%) s (cm) Qtde
4.0 0.251 7 1.757 4.38 14.0 33
5.0 0.393 5 1.965 14.50 20.0 23
6.3 0.623 3 1.869 10.11 33.0 14
8.0 1.005 2 2.010 16.42 50.0 9
10.0 1.571 2 3.142 46.53 50.0 9
Adotou-se 14 φ 6,3 c. 33 cm
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Trabalho Final de CIV457
9. DETALHAMENTO
9.1 Longitudinal
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Trabalho Final de CIV457
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Trabalho Final de CIV457
φ Comprimento
Aço N Qtde
(mm) Unit (m) Total (m)
CA60B 1 6.3 52 1.12 58.24
CA60B 2 6.3 52 2.02 105.04
CA60B 3 6.3 52 0.96 49.92
CP190RB 4 11.0 5 15.00 75.00
CA50A 5 16.0 6 15.00 90.00
CA50A 6 8.0 4 15.00 60.00
Resumo de Aço
φ Área Comp Peso
Aço
(mm) (cm²) (m) (kgf)
CA60B 6.3 0.312 213.20 52.2
CP190RB 11 0.742 75.00 43.7
CA50A 8 0.503 60.00 23.7
CA50A 16 2.011 90.00 142.1
Peso Total = 261.6 kgf
Peso Total + 10% = 287.7 kgf
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