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Unplugged
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Curso de Graduação em Comunicação Social (Ciclo Básico)
Departamento de Fundamentos da Comunicação
Teoria da Comunicação II
Professora Liv Sovik
TRABALHO FINAL
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DOGMA95: um fantasma ronda o cinema/a Europa
ESTRUTURA DO TRABALHO:
ASPECTOS/FEATURES DO DOGMA:
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Is 'dogme' a way of making low budget films?
No not at all. The Dogme95 Manifesto does not concern
itself with the economic aspects of filmmaking. A ’dogme’
film could be low-budget or it could have a 100 million
dollar budget as long as the filmmaker follows the Vow of
Chastity. Far fetched maybe, but hopefully a clear example.
Also FESTEN - The Celebration is not a low-budget film in
its native country. At a production budget of about usd 1,3
million it is just slightly below the average cost for feature
films in Denmark. In Denmark a low-budget film would
hover around usd 0,5-0,75 million. (Thomas Vinterberg,
director of FESTEN - The Celebration).
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1. INTRODUÇÃO
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2. BREVE HISTÓRICO DO DOGMA 95
Thomas Vinterberg e Lars von Trier, co-fundadores de Dogma 95, são cineastas
dinamarqueses conhecidos por alguns filmes produzidos antes do manifesto. Ondas do
Destino (Breaking the Waves, 1996, de von Trier), inclusive, foi o filme que motivou a
elaboração da declaração — foi durante suas filmagens que o Voto de Castidade foi
redigido. Ambos têm um passado preenchido por trabalhos de direção em televisão e na
produção e direção de curtas, sendo as duas áreas laureadas de prêmios para os dois
diretores. Após a enunciação dos “mandamentos”, a ministra da cultura da Dinamarca
dispôs recursos econômicos, através do Instituto Dinamarquês de Cinema, para dar suporte
à produção dos filmes-Dogma.
As regras do Dogma 95 foram criadas no começo de 1995. Lars von Trier teve a
idéia bruta de um tipo de novo manifesto e chamou Thomas Vinterberg, perguntando se
queria começar um novo movimento com ele. Vinterberg aceitou e, pelo que relata, levaram
apenas 45 minutos para formular as regras. Elas foram apresentadas uma semana depois no
Odéon - Théatre de L’Europe, em Paris, em 20 de março de 1995, onde von Trier foi
chamado para celebrar o Centenário do nascimento do Cinema.
A historiografia que é possível tirar do Dogma 95 baseia-se fundamentalmente em
três documentos, redigidos pelos próprios diretores-fundadores. O “Voto de Castidade”, ou
o Dogma em si, contém as dez regras, ou “mandamentos”, que os realizadores devem
cumprir se desejam realizar um filme dentro do Dogma 95. O “Manifesto do Dogma 95” é
um texto em prosa, como um manifesto ideológico, que condena opções do passado e
expõe as propostas de mudança. Finalmente, há a “Confissão” de Søren Kragh-Jacobsen,
escrita após a realização de Mifune, sobre as transgressões que cometeu quanto às regras do
Voto de Castidade.
Os realizadores que cumprem todas as regras submetem seus filmes para a avaliação
aspiram ao certificado do mo
Segundo o documento, “a intenção do movimento é de conter certas tendências do
cinema atual.”
Esse “Manifesto” foi criado de forma a criticar os filmes produzidos em Hollywood
e similares, que acabam por se tornar receitas de bolo de histórias iguais, mas com efeitos
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especiais diferentes. Nesse sentido, o DOGMA 95 tenta rechaçar esta idéia com outra
receita de bolo, mas quanto a técnica, e não ao conteúdo, fazendo com que seus filmes
fiquem todos com uma técnica limitada a fim de libertar o conteúdo de seu aprisionamento
na forma.
No conteúdo dos filmes-dogma, o texto do documento demonstra certas influências
de algumas ideologias cinematográficas de grande importância na história. Este fato leva a
crer que não se trata de algo inovador, mas sim de resgate de algumas “verdades”
difundidas por grandes nomes na história do cinema mundial. A questão da não autoria dos
filmes é algo defendido na política dos autores da Nouvelle Vague, ainda nos anos 60, o
humanismo é típico do usado na escola italiana neo-realista, enquanto o legado técnico foi
herdado do cinema direto americano. Há, também, clara influência nas obras dogmáticas do
diretor americano John Cassavetes, com sua experiência de realização coletiva. Em vista, a
origem do pensamento dogmático é variada e rica, um potencial enorme que foi
aproveitado quando posto em prática.
O primeiro filme lançado com o certificado de obediência Voto de castidade foi
Dogma # 1 – Festa de família (Festen, 1998), de Vinterberg, e foi aclamado pela crítica,
recebendo prêmios e indicações em festivais cinematográficos. Dono de uma companhia no
subúrbio de Copenhague, a Zentropa Entertainment, von Trier lançou o filme Dogma # 2 –
Os idiotas (Idioterne, 1998), também agraciado com prêmios e indicações. Sendo os dois
filmes que primeiro puseram em prática a ideologia dogmática e que lançaram-na como
viável nos circuitos de filmes internacionais, tiveram seus custos de produção baixos (em
torno de 1 milhão de dólares) e uma linguagem audiovisual rude. Com cenas tão escuras
que não consegue-se distinguir o que está a ocorrer na cena, outras em que a câmera
balança tanto que acaba deixando o espectador enjoado e um áudio péssimo –
características nada atraentes para um filme –, mas com um enredo que é, no mínimo,
intrigante, os filmes são verdadeiros duelos entre a riqueza do conteúdo e a pobreza da
forma.
Este aspecto de pobreza da forma do filme acabou por gerar uma “quebra de
contrato” entre o manifesto e um de seus fundadores. Ao terminar de filmar Dogma # 3:
Mifune (Dinamarca), Søren Kragh-Jacobsen, sentindo-se culpado por ter transgredido uma
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das regras em seu filme (apesar deste ter sido aprovado como filme-dogma), escreveu uma
confissão de infração:
Como um dos membros fundadores do Dogma95 e
signatário do Voto de Castidade, me senti impelido a
confessar as seguintes transgressões do supracitado voto
durante a produção de Dogma # 3: Mifune. Note que o filme
foi aprovado como uma obra Dogma, pois só há uma genuína
quebra das regras, o resto pode ser considerado falhas
morais.
Eu confesso ter filmado uma cena com um pano preto
cobrindo uma janela. Isso não é só uma adição de
propriedades cinematográficas, mas também pode ser
considerado como uma forma de iluminação artificial.
Eu confesso ter movido móveis pela casa.
Eu confesso Ter levado comigo um número de álbuns
das minhas séries de desenho favoritas, quando criança,
Lindsey e Valentin.
Eu confesso Ter ajudado a perseguir o pássaro do
vizinho na nossa locação e incluído-o no filme.
Eu confesso Ter comprado uma foto de uma senhora
das redondezas e Ter pendurado-a numa posição destacada
em uma das cenas: não como parte de um cenário, mas mais
como uma vontade egoísta, espontânea e prazerosa.
Eu confesso Ter pego emprestado uma plataforma
hidráulica de um pintor que foi usada nas duas únicas
tomadas superiores do filme.
Eu solenemente declaro que na minha presença a
chamada do Dogma # 3: Mifune foi produzida de acordo com
o Voto de Castidade.
Eu também reafirmo que o filme foi aprovado pelo
DOGMA 95 como um filme-dogma, pois, em termos reais,
não mais de uma simples transgressão foi cometida. O resto
pode ser considerado como transgressões morais.
Copenhague, 20 de janeiro de 1999
Søren Kragh-Jacobsen
Esta confissão pode demonstrar como as regras técnicas podem ser avaliadas como
justificativas para falta de dinheiro e/ou recursos por parte dos diretores – quando teve o
dinheiro, a idéia e a oportunidade para fazê-lo, Kragh-Jacobsen não pensou duas vezes em
quebrar as regras por ele apoiadas.
Após estes três, outros 28 filmes-dogma foram lançados, até agora, seguindo as
regras do Voto de castidade: Dogma # 4: The King is Alive (Kristian Levring, Dinamarca),
Dogma # 5: Lovers (Jean-Marc Barr, França), Dogma # 6: Julien Donkey-Boy (Harmony
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Korine, EUA), Dogma # 7: Interview (Daniel H. Byun, Coréia do Sul), Dogma # 8:
Fuckland (José Luís Marques, Argentina), Dogma # 9: Babylon (Vladan Zdravkovic,
Suécia), Dogma # 10: Chetzemoka´s Curse (Rich Shmidt, Maya Berthoud, Morgan Shmidt-
Feng, Dave nold, Lawrence E. Pado, Marlon Shmmidt e Chris Tow, EUA), Dogma # 11:
Diapason (Antonio Domenici, Itália), Dogma # 12: Italiensk For Begyndere (Lone
Scherfig, Dinamarca), Dogma # 13: Amerikana (James Merendino, EUA), Dogma # 14:
Joy Ride (Martin Rengel, Suíça), Dogma # 15: Camera (Rich Martini, EUA), Dogma # 16:
Bad Actors (Shaun Monson, EUA), Dogma # 17: Reunion (Leif Tilden, EUA), Dogma #
18: Et Rigtigt Menneske (Åke Sandgren, Dinamarca), Dogma # 19: Når Nettene Blir Lange
(Mona J. Hoel, Noruega), Dogma # 20: Strass (Vincent Lanoo, Bélgica), Dogma # 21: En
Kærlighedshistorie (Ole Christian Madsen, Dinamarca), Dogma # 22: Era Outra Vez (Juan
Pinzás, Espanha), Dogma # 23: Resin (Vladimir Gyorski, EUA), Dogma # 24: Security,
Colorado (Andrew Gillis, EUA), Dogma # 25: Converging With Angels (Michael
Sorensen), Dogma # 26: The Sparkle Room (Alex McAulay, EUA), Dogma # 27: Come
Now (EUA), Dogma # 28: Elsker Dig for Evigt (Susanne Bier, Dinamarca), Dogma # 29:
The Bread Basket (Matthew Biancniello, EUA), Dogma # 30: Dias de Boda (Juan Pinzás,
Espanha) e Dogma # 31: El Desenlace (Juan Pinzás, Espanha).
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3. UM DOGMA CONTRA O CINEMA INDUSTRIAL
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Nouvelle Vague que buscaram, na Europa em reconstrução após a Segunda Guerra, renovar
a linguagem cinematográfica e abrir franca contestação ao modelo industrial.
O próprio Manifesto do Dogma 95 reconhece os esforços que essas vanguardas
promoveram, mas classifica seus métodos como equivocados. Critica, por exemplo, a
política do “cinema de autor” que a Nouvelle Vague lançou, e que acabou sendo
incorporada pelo cinema de indústria ao transformar os diretores em marcas de grife (“um
filme do mestre Steven Spielberg”, como se anuncia na TV).
“O próprio cinema anti-burguês se tornou burguês, porque as
fundações, nas quais as teorias foram baseadas, eram uma
percepção burguesa de arte. A concepção do autor era burguês
romântica desde o início e, assim sendo... falsa!” (Manifesto do
Dogma 95, ver anexo II)
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eliminam do orçamento vários acessórios custosos e forçam a busca por equipamentos
menores, mais ágeis e mais leves.
Ao proibir a transposição de local e época, no sétimo ítem, o Voto de Castidade
acaba com a reprodução cenográfica de outras realidades espaço-temporais que não sejam a
do realizador. É impossível, no Dogma, a reconstituição de época. Não por acaso, também,
é muito caro produzir figurinos e cenários historicamente fiéis (e pesquisados), motivo pelo
qual só grandes estúdios, geralmente, podem se dar ao luxo de produzir épicos.
O nono ítem, que obriga à utilização de película 35mm, refere-se ao formato final
para distribuição. Eles devem ser impressos em película 35, independentemente do formato
de captação das imagens. Os filmes de Lars von Trier, geralmente, são realizados com
vídeo digital — e só depois convertidos em película. O vídeo digital é um processo novo
que barateia imensamente os custos de produção e confere maior liberdade ao diretor e ao
elenco para errar, experimentar e refazer, pois, enquanto a película só pode ser “queimada”
uma vez, o vídeo digital pode ser “apagado” e reutilizado infinitas vezes.
Outros ítens do Voto de Castidade dizem mais respeito aos aspectos estéticos e
lingüísticos do filme. A proibição de trilha sonora incidental (toda música que aparecer
deve fazer parte do campo diagético, ou seja, estar sendo tocada em cena), ausência de
recursos dramáticos considerados “superficiais” (armas e assassinatos) e rejeição a filmes
de gênero (policial, faroeste, romance, musical etc.) limitam o conteúdo, mas associando-os
intrinsecamente à forma.
O décimo e último ítem, finalmente, proíbe o crédito ao diretor, rejeitando
definitivamente a política de autor. A obra cinematográfica, no Dogma, deve ser produto de
uma equipe, que inclui elenco e técnicos, e que por sua vez são produtos de seu tempo e seu
contexto geográfico e cultural.
Quando proíbe reconstituição de época, uso de trilha sonora incidental, efeitos de
iluminação e de óptica, o Dogma 95 deixa claro que não interessa a ele criar uma outra
realidade dentro da tela. “Para o Dogma 95, o filme não é uma ilusão!”
O cinema industrial habituou-nos a crer que tudo que vemos na tela é uma realidade
além, quase metafísica. A construção de uma imagem fictícia, usando figurinos, cenários e
efeitos de luz, é feita de modo a separá-la da imagem real. A imagem que o Dogma 95
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apresenta, pelo contrário, pretende pensar a ficção não como uma dimensão paralela, mas
como uma extensão da nossa própria realidade.
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4. UM CINEMA PARA O SÉCULO XXI
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“O surgimento deste manifesto é bastante simbólico do momento
em que a indústria cinematográfica se encontra. Os primeiros
filmes do Dogma95 foram lançados no ano passado e neste ano,
período no qual Hollywood pariu projetos multimilionários como
"Titanic", "Armageddon", "Godzilla" e "Velocidade Máxima 2".
Estas são produções cujos custos estouram a casa dos 100 milhões
de dólares e, nos últimos dois casos, fizeram fiasco na bilheteria.
Cartadas arriscadas como estas podem levar toda uma companhia
à bancarrota, e este números estão se tornando padròes para
produções que almejem o sucesso. Enquanto isso, os filmes do
Dogma 95 -- "Os Idiotas" e "Festa de Família" --, custaram cerca
de um milhão cada um...” (Bruno Furnari, ver link na Bibliografia)
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5. CONCLUSÃO
O Dogma 95, criado como um movimento para renovar o modo se fazer cinema,
apresenta regras que regulamentam a forma e o conteúdo dos filmes. Seu objetivo não é
reprimir os realizadores, nem desafiá-los a produzir sob condições adversas. Pelo contrário:
sua proposta é exatamente libertá-los da dificuldade que a produção industrial impõe
(problemas com orçamento, fidelidade ao planejamento e ao roteiro, conflitos de hierarquia
na equipe, produtor x diretor x elenco).
O surgimento do Dogma 95 está diretamente relacionado ao contexto pós-Guerra
Fria, quando o mundo passou a sofrer o processo de globalização e a indústria da cultura de
massa atingiu seu máximo de expansão e projetou toda a população mundial como mercado
consumidor de seus produtos culturais.
É também conseqüência da revolução nas comunicações e nos processos de
produção audiovisual que tornou os equipamentos mais acessíveis e integrou diferentes
núcleos de realizadores no mundo todo.
As regras do Dogma 95 interferem na forma, quando retiram do processo certos
aspectos próprios modo industrial de se fazer filmes, e no conteúdo, quando dizem o que
pode e o que não pode estar presente na trama. Ou, às vezes, as regras interferem na forma
e no conteúdo simultaneamente.
Fugindo das imposições estéticas, técnicas e mercadológicas do cinema industrial
— notavelmente, o de Hollywood —, o Dogma 95 firma-se como movimento inovador,
contestador e ideologicamente embasado, contrário à lógica capitalista de produção
audiovisual. Os mais de 30 títulos certificados que já foram produzidos, em diferentes
partes do mundo, em menos de uma década de existência, confirmam que o Dogma 95 é
um movimento em ascensão e com todas as condições favoráveis para influenciar o cinema
do século XXI.
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6. BIBLIOGRAFIA
Livros:
BERNARDET, Jean-Claude – “O Que É Cinema”, São Paulo, Brasiliense, 1980
Websites:
Site Oficial do Dogma 95 - http://www.tvropa.com/tvropa1.2/film/dogme95/index.htm
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ANEXO I: “O VOTO DE CASTIDADE”
Além disso, eu prometo como diretor abrir mão do meu gosto pessoal! Não sou
mais um artista. Eu prometo abrir mão de criar uma “obra”, pois eu creio que o instante é
mais importante que o todo. Meu objetivo supremo é forçar a verdade dos personagens a
das locações. Eu prometo cumprir tudo por todos os meios que houver e a despeito de
qualquer bom-gosto ou considerações estéticas.
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ANEXO II: O MANIFESTO DO DOGMA 95
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Para o DOGMA 95 o filme não é uma ilusão! Hoje está se aproximando uma
tempestade tecnológica, cujo resultado será a elevação da cosmética a Deus. Usando
novas tecnologias qualquer um a qualquer hora pode retirar os últimos resquícios de
verdade no mortal abraço da sensação. As ilusões são tudo atrás do que o filme pode se
esconder.
DOGMA 95 combate o filme ilusão ao apresentar uma série de regras
inquestionáveis conhecidas como O VOTO DE CASTIDADE.”
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