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Salário e Remuneração
1 - Salário e Remuneração
1.1 – Salário
1.2 – Remuneração
1.3 – Gorjetas
1.4 - Formas de pagamento
1.4.1 - Salário por tempo
1.4.2 - Salário por produção
1.4.3 - Salário por tarefa
1.5 - Dia do pagamento
1.6 - Prova do pagamento
1.7 - Proteção do salário
1.7.1 – Irredutibilidade
1.7.2 – Impenhorabilidade
1.1. Salário
Pode-se dizer que o salário é o pagamento que empregador realiza ao
empregado tendo em vista o contrato de trabalho, ou seja, é a contraprestação
direta pela prestação do serviço.
1.2 - Remuneração
A remuneração abrange além do pagamento do salário, outros
benefícios, como as gorjetas.
percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei n.º 1.999 , de 01-10-53,
DOU 07-10-53)
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada
pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela
empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à
distribuição aos empregados. (Parágrafo incluído pelo Decreto-Lei n.º 229 , de
28-02-67, DOU 28-02-67 )
1.3 – Gorjetas
As gorjetas podem ser definidas como o pagamento feito por terceiros
ao empregado, seja de forma espontânea, que é a gorjeta dada pelo cliente;
seja de forma obrigatória, que é a gorjeta cobrada do cliente pelo o
estabelecimento através da nota de serviços.
Os três tipos mais usuais de formas cálculo são: salário por tempo,
salário por produção e salário por tarefa.
Exemplo:
Desconto autorizado por Lei: O desconto da contribuição previdenciária,
mais comumente conhecida como desconto do INSS.
1.7.2 - Impenhorabilidade
Prevê o nosso ordenamento jurídico que o salário do empregado, tendo
em vista o seu caráter alimentar, é impenhorável, ou seja, não pode sofre
qualquer constrição judicial por dívidas.
5 . JORNADA DE TRABALHO
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MANUAL DOS DIREITOS DOS COMERCIÁRIOS
5.4.1 - DOMINGOS
5.4.2 – FERIADOS
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MANUAL DOS DIREITOS DOS COMERCIÁRIOS
41. Art. 74, parágrafo 2º da CLT: Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico,
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-
assinalação do período de repouso (ed. Lei 7.855/89).
42. Ver artigo 66 da CLT.
43. Ver artigo 473 da CLT.
44. Artigo 7º, inciso XIX, da Constituição Federal assegura a licença paternidade e o artigo 10, parágrafo
1º do Ato das Disposições Transitórias da mesma Constituição estabelece o prazo de cinco dias.
36 .
MANUAL DOS DIREITOS DOS COMERCIÁRIOS
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MANUAL DOS DIREITOS DOS COMERCIÁRIOS
38
MANUAL DOS DIREITOS DOS COMERCIÁRIOS
51. Em caso de acidente, as disposições legais são basicamente as mesmas. Para maiores
detalhes consulte as leis 6.367/76 e 8.213/91.
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As alterações contratuais subjetivas, são as que atingem e modificam os
sujeitos contratuais no decorrer do contrato, já as alterações objetivas
possuem seu ponto fulcral, no próprio conteúdo do pacto laboral. Maurício
Godinho Delgado [1] pondera que, de maneira geral, os contratos podem ser
alterados não só subjetivamente, como também objetivamente, uma vez que:
g) Nos dias em que estiver realizado exame vestibular para ingresso ao ensino
superior;
Aborto não-criminoso
Na situação de abordo tido não-criminoso, o artigo 395 da CLT trata a respeito, in
verbis:
Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a
mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado
o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
Note-se que o repouso será pago pela Previdência Social sob forma de salário-
maternidade correspondente a duas semanas, como dispõe o artigo 93, § 5º, do
Decreto n. 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social, com redação dada
pelo Decreto n. 3.265/99.
Afastamento por doença
Até os 15 (quinze) primeiros dias de afastamento serão computados como período
de interrupção, sendo pagos os salários e a contagem do tempo de serviço para
todos os efeitos legais (art. 60, § 3º , da Lei n. 8.213/91).
Posterior ao décimo quinto dia, a doutrina coube por classificar como hipótese de
suspensão do contrato de trabalho, como conseqüência ao não pagamento de
salários, apenas de recebimento do beneficio previdenciário.
Acidente de trabalho
Aos primeiro 15 (quinze) dias é hipótese de interrupção do contrato de trabalho,
porém, superior a tal período, ainda podemos dizer que modificação nenhuma
haverá devido o artigo 4º, parágrafo único da CLT, persistindo a contagem do
tempo de serviço e o empregador continua obrigado a depositar FGTS durante o
afastamento do empregado (art. 15, § 5º da Lei 8.036/90).
Prestação do serviço militar
Enquanto perdurar a prestação do serviço militar serão computados como tempo
de serviço e a obrigação dos depósitos do FGTS pelo empregador, bem como
pagamento salarial referentes ao primeiros 90 (noventa dias) conforme dispõe o
artigo 472, § 5º, da CLT).
Licença maternidade
A gestante terá o direito à licença de 120 (cento e vinte) dias, conforme a Carta
Maior de 1988 em seu artigo 7º, XVIII, sem prejuízo do emprego e do salário, bem
como o pagamento feito pelo empregador, compensado junto a Previdência Social.
Férias Anuais Remuneradas
Ao período de férias, o empregado recebe remuneração acrescida de um-terço,
como prevê a Constituição Federal no artigo 7º, XVII, tendo o período computado
para todos os efeitos legais, o período aquisitivo do próximo período de férias.
Repouso semanal remunerado
Trata-se de hipótese típica de interrupção do contrato de trabalho, como dispõem
a Constituição Federal, no artigo 7º, XV e da Lei n. 605/ 49, em que o empregado
não trabalha, mas seu empregador deverá obrigatoriamente pagar o salário
correspondente, não tendo como continuar a contar como tempo de serviço.
Hipóteses de suspensão do contrato de trabalho
Situações:
ÍNDICE
1. Considerações iniciais
2. Fundamentos da limitação da jornada de trabalho
3. Conceito de jornada de trabalho
3.1. Tempo efetivamente trabalhado
3.2. Horas “in itinere”
3.3. Tempo à disposição do empregador
4. Natureza jurídica da jornada de trabalho
5. Distinções importantes
5.1. Duração do trabalho
5.2. Horário de trabalho
5.3. Jornada de trabalho
6. Jornada normal de trabalho
7. Turnos de revezamento
8. Trabalho noturno
9. Empregados excluídos da proteção da jornada de trabalho
9.1. Trabalhadores que exercem atividades externas
9.2. Gerentes, diretores e chefes de departamento
10. Trabalhador bancário
11. Trabalhador a domicílio
12. Trabalhador doméstico
13. Trabalhador que reside no local de trabalho
14. intervalos para descanso
14.1. Intervalos intrajornada
14.1.1. Intrajornadas – remunerados
14.1.2. Conseqüência da não concessão dos intervalos intrajornada
14.2. Intervalo interjornada
14.3. Resumo dos intervalos para descanso
15. Repouso semanal remunerado
15.1. Considerações iniciais
15.2 Conceito
15.3. Fundamentos legais
15.4. Trabalhadores beneficiados
15.5. Requisitos para pagamento
15.6. Atestado médico – justificativa de falta
15.7. Remuneração
15.8. Feriados
15.9. Comissionistas
2
JORNADA DE TRABALHO
1. Considerações iniciais
Não havia leis para regular a proteção dos trabalhadores e, muito menos,
limitar a duração diária da jornada de trabalho dos mesmos, que na grande parte dos países da
Europa variava entre doze a dezesseis horas diárias.
1
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 17ª ed. rev. atual., São Paulo: Saraiva,
2001, p. 697.
4
Mas foi em 1943 que a legislação sobre jornada de trabalho ganhou pulso
definitivo no Brasil. Em conseqüência das profundas modificações sociais e políticas
implementadas por Getúlio Vargas, foi editada a Consolidação das Leis do Trabalho, que no seu
Capítulo II, trata da Duração da Jornada de Trabalho, que é composta de várias seções, que
dispõem sobre jornada de trabalho, períodos de descanso, trabalho noturno e quadro de horário.
precisa conviver e se relacionar com outras pessoas, dedicar-se à família, dispor de horas de
lazer; c) econômicos: no período em que o empregado presta serviços cansado ou quando faz
horas extras, ocorre o maior índice de acidentes. Os aspectos econômicos dizem também respeito
à produção da empresa, em que o empresário aumenta a jornada de trabalho, pagando horas
extras, justamente para aumentar a produção, daí a necessidade da fiscalização do Estado para
2
limitar a jornada de trabalho e para que não haja excessos.
2
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho.15ª ed. atual., São Paulo: Atlas, 2002, p. 454.
3
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 28ª ed., rev. atual., São Paulo: LTR,
2002, p. 285.
6
Não é uma teoria aceitável, uma vez que existem certas paralisações que
são incluídas na jornada de trabalho, consideradas como tempo à disposição do empregador e,
portanto, remuneradas, como, por exemplo: artigo 72 da CLT (serviços de mecanografia), artigo
253 da CLT (serviços em frigoríficos), artigo 298 da CLT (serviços no interior de minas); art. 396
da CLT (descanso para amamentação do filho).
Tal é o que se verifica das Súmulas nº 90, 320, 324 e 325 do Tribunal
Superior do Trabalho. Vejamos:
O artigo 21, inciso IV, letra d da Lei 8.213/91, que trata do plano de
benefícios da previdência social preceitua que se compreende por acidente in itinere o acidente
sofrido pelo trabalhador no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção.
empregado, isto é, na subordinação contratual, de modo que o empregado é remunerado por estar
4
sob a dependência jurídica do empregador e não apenas por que e quando está trabalhando.
4
NASCIME NTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 17ª ed. rev. atual., São Paulo: Saraiva,
2001, p. 695.
5
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 3ª ed. São Paulo: LTR, 2004, p. 848/849.
10
Por esta razão, como critério geral é que afirma que as normas sobre
jornada de trabalho são de ordem pública e, salvo nas hipóteses do art. 7º XIII e XIV da
Constituição Federal, são irrenunciáveis, não podendo ser negociadas por qualquer ajuste entre
trabalhador e empregador, nem pelas normas coletivas que lhe sejam aplicáveis, sob pena de
violação do art. 9º e art. 444 e 468 da CLT e da declaração de nulidade do ato.
7. Turnos de revezamento
Por essa razão é que o legislador optou por diminuir a jornada para o
trabalho realizado em tais circunstâncias para o fim de fixar no máximo em seis horas diárias,
salvo negociação coletiva.
6
TST – E-RR-406.667/1997.0 – TRT 3ª Região – Ac. SDI-1 – Partes: Cia. Vale do Rio Doce (embargante) x
Francisco de Paula Vítor (embargado). Embargos não conhecidos. Redator: Min. Rider Nogueira de Brito.
DJU de 28/06/02, p. 925.
14
8. Trabalho noturno
Em razão do trabalho noturno, uma boa parte do dia deve ser reservada
ao repouso, perturbando a vida social do trabalhador provocando o desencontro de seus membros
e dificultando a convivência familiar.
a) redução do tempo da hora, fixada por uma ficção legal em cinqüenta e dois minutos e trinta
segundos - a cada período de 52 minutos e 30 minutos de serviços prestados entre as 22 horas de
um dia e às 5 horas da manhã do dia seguinte é computado como uma hora, para o fim de
cômputo da jornada de trabalho e para o fim de pagamento do salário. A redução do tempo da
hora noturna tem natureza fisiológica, dada a rudeza do trabalho noturno.
b) pagamento de adicional salarial nunca inferior a 20% sobre a hora noturna - o valor do salário
da hora noturna é acrescido de um adicional mínimo de 20% sobre o valor da hora normal para o
16
7
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho.15ª ed. atual., São Paulo: Atlas, 2002, p. 487.
18
8
Sussekind, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. 21ª ed. atual. São Paulo: LTR. v. 2, p. 802.
9
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho.15ª ed. atual., São Paulo: Atlas, 2002, p. 506.
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mando e gestão na empresa e fundamental que tenham um padrão salarial mais elevado do que
os demais empregados da empresa.
Ocorre, porém, que o § 2º do art. 224 da CLT prevê uma exceção a essa
regra, disciplinando que o regime da duração normal da jornada de trabalho do bancário não se
aplica aos empregados que exercem função de direção, gerência, fiscalização, chefia e
equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação
não seja inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo.
O repouso mínimo de uma hora pode ser reduzido por ato do Ministério do
Trabalho e Emprego, após parecer da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, desde
que se fique comprovado que o estabelecimento atende integralmente às exigências referentes à
organização dos refeitórios e quando os empregados da empresa são estiverem sob regime de
prorrogação de jornada de trabalho (horas extras). É o que preceitua o § 3º do art. 71 da CLT.
norma de ordem pública, de higiene e de saúde do trabalho, que não podem ser objeto de
transação pelos sindicatos.
“Art. 396 – Para amamentar o próprio filho, até que este complete
seis (6) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de
trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um.”
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trabalho contínuo com jornada de art. 71 da CLT mínimo, 1 hora, intervalo não
trabalho superior a 6 horas diárias máximo, 2 horas remunerado
trabalho contínuo de mecanografia art. 72 da CLT 10 minutos a cada 90
(datilografia, escrituração ou cálculo) e e súmula 346 minutos de trabalho intervalo
por analogia, de digitador do TST consecutivo remunerado
trabalho no interior de câmaras 20 minutos a cada 1
frigoríficas e na movimentação de art. 253 da CLT hora e 40 minutos de intervalo
mercadorias em ambientes diferentes trabalho consecutivo remunerado
15 minutos a cada 3
trabalho no interior de minas de art. 298 da CLT horas de trabalho intervalo
subsolo consecutivo remunerado
letra “a”, § 1º 10 minutos a cada
trabalho do médico e do cirurgião do art. 8º da lei noventa minutos de intervalo
dentista 3.999/61 trabalho consecutivo remunerado
trabalho da mulher no período de 2 descansos de 30
amamentação do próprio filho até que art. 396 da CLT minutos cada,durante intervalo
o mesmo complete 6 meses de idade a jornada de trabalho remunerado
11 horas
intervalo entre duas jornadas de art. 66 da CLT consecutivas entre intervalo não
trabalho (trabalhadores em geral) uma jornada e outra remunerado
10 horas
intervalo entre duas jornadas de art. 308 da CLT consecutivas entre intervalo não
trabalho (jornalistas profissionais) uma jornada e outra remunerado
12 horas
intervalo entre duas jornadas de § 2º do art. 235 consecutivas entre intervalo não
trabalho (operadores cinematográficos) da CLT uma jornada e outra remunerado
38
10
Sussekind, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. 21ª ed. atual. São Paulo: LTR. v. 2, p. 841.
39
15.2. Conceito
O inciso “f’ do art. 6º da Lei 605/49 disciplina que para efeito do cômputo
do descanso semanal remunerado deve ser considerada falta justificada a doença do empregado,
devidamente comprovada.
médica com o qual a mesma manter convênio médico. Portanto, quando a empresa dispor de
serviço médico próprio ou em convênio procederá ao exame médico e ao abono das faltas do
empregado.
15.7. Remuneração
empregado a domicílio, equivalente ao quociente da divisão por seis da importância total da sua
produção na semana (art. 7º da Lei 605/49); e) para o trabalhador avulso, consistirá no acréscimo
de 1]5 calculado sobre os salários recebidos pelo trabalhador e pago juntamente com tais salários
(art. 3º da Lei 605/49).
...............
virtude de exigências técnicas das empresas, em caso de força maior ou de serviços inadiáveis,
onde o empregado deverá prestar serviços.
15.9. Comissionista
11
Sussekind, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. 21ª ed. atual. São Paulo: LTR. v. 2, p. 825.
47
O adicional de horas extras não será devido quando, por força de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia de trabalho for compensado
pela correspondente diminuição ou supressão da jornada de trabalho em outro dia, de tal modo
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que não exceda, no período máximo de um ano, a soma da jornada semanal de trabalho e nem o
limite máximo de dez horas diárias.
...............
hora excedente não será inferior à da hora normal. Ou seja, as horas extras devem ser pagas
como horas normais de trabalho, sem a incidência de adicional salarial.
Essa não é a opinião partilhada pelo Prof. Sergio Pinto Martins, que
entende que o empregado deve receber as horas trabalhadas além da jornada normal como
extras, pois se trata de tempo à disposição do empregador (art. 4º da CLT), além do que o
empregador é quem deve assumir os riscos da atividade econômica (art. 2º da CLT), além do que,
a Constituição Federal não faz distinção quanto às horas extras para a recuperação em razão de
paralisações, pois não deixam de ser horas suplementares, revelando, assim, que haverá
12
pagamento de adicional de horas extras, que será de 50%.
12
Martins, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 21ª ed. São Paulo: Atlas, p. 523.
13
Nascimento, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho.28ª ed. São Paulo: LTR, p. 307.
56
Todavia, o artigo celetista não foi recepcionado pelo inc. XIII do art. 7º da
Constituição Federal. A partir do dispositivo constitucional, a única condição exigida para a
adoção de horas extras em regime de compensação de horas nas atividades insalubres é a
57
16.6. - Bancário
O cálculo do valor das horas extras prestadas com habitualidade, para efeito
de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número de horas efetivamente trabalhadas e
sobre ele aplicar-se o valor do salário hora da época do pagamento das referidas verbas. (Súmula
347 do TST).
14
Martins. Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 21ª ed. São Paulo: Atlas, p. 531
60
Todavia, uma vez ultrapassado esse limite de dez minutos diários, será
considerado como horas extras a totalidade do tempo que excedeu a duração normal de trabalho.
15
Barros, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2005, p. 627.
16
Barros, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2005, p. 627
63
18.1. Conceito
Com o banco de horas será possível trabalhar uma ou duas horas a mais
por dia. Entretanto, será vedado o trabalho em mais de dez horas por dia para efeito de
compensação de horas. O excesso de horas além do limite de dez diárias deverá ser remunerado
como horas extras, com o adicional respectivo, além de a empresa incorrer em multa
administrativa.
20. Bibliografia
ALMEIDA, Ísis de. Manual de Direito Individual do Trabalho. São Paulo: LTR, 1998.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2005.
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Revista dos Tribunais, 1994.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 3ª ed. atual., São Paulo: LTR, 2004.
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho. 16ª ed. atual., Rio de
Janeiro: Forense, 2000.
GONÇALVES, Odonel Urbano. Manual de Direito do Trabalho. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 1999.
MAGANO, Octavio Bueno. Manual de Direito do Trabalho: Direito Tutelar do Trabalho. 2ª ed.
atual., São Paulo: LTR, 1992, v. IV.
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2001.
________. Pedro Paulo Teixeira. ROMAR Carla Teresa Martins. CLT e Legislação Complementar.
4ª ed. revista e atualizada até 15.03.04. São Paulo: Malheiros. 2004.
MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2003.
________. Direito do Trabalho. 21ª ed. atual., São Paulo: Atlas, 2005.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR e EDUSP,
1976.
________. Iniciação ao Direito do Trabalho. 28ª ed. atual., São Paulo: LTR, 2002.
PINTO, José Augusto Rodrigues. Curso de Direito Individual do Trabalho. 4ª ed., São Paulo: LTR,
2000.
SÜSSEKIND, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. 21ª ed. atual., São Paulo: LTR,
2003, v. 2.