DEFINIÇÃO: distúrbios na formação e/ou na condução do impulso elétrico através do miocárdio,
modificando a origem ou a difusão fisiológica do estímulo elétrico CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FREQ.: Bradiarritmias: lentas; < 90bpm; Taquiarritmias SV Taquiarritmias Ventriculares QUANTO AO SÍTIO DE ORIGEM: Ritmos Sinusais: ritmo sinusal normal; bradicardia sinusal; taquicardia sinusal; arritmia sinusal; pausa sinusal (significância clínica quando > 3s) Ritmos juncionais: ES juncional; batimento de escape juncional; ritmo juncional acelerado; taquicardia juncional; TRN; TAV; Bloqueios AV: 1º grau; 2º grau; Ritmos atriais: ESV; taquicardia atrial focal; taquicardia multifocal; fibrilação atrial; flutter atrial; Ritmos ventriculares: EV; batimento de escape ventricular; RIV de escape; RIVA; TV e FV; DIAGNÓSTICO DAS ARRITMIAS CARDÍACAS 1. Qual é a FC? 2. QRS largo (origem provável ventricular) ou estreito (origem supraventricular)? 3. RR regular ou irregular? 4. Existe onda P? 5. Qual a rel. entre P e QRS? DISTÚRBIOS DO RITMO CARDÍACO 2 CATEGORIAS Distúrbios em mecanismos básicos de: A. Formação do impulso → automaticidade anormal B. Condução do impulso Tríade que formata uma arritmia: substrato (parte anatômica) + disparador (deflagrador; trigger) + manutenção (i.e. vagotonismo) O QUE PODE ESTAR ERRADO NA FORMAÇÃO DO IMPULSO? 1) Automaticidade anormal: ↑ ou ↓ 2) Ativ. deflagrada: potenciais elétricos em período refratário relativo O QUE HÁ ERRADO NA CONDUÇÃO? 1) Condução bloqueada: causas inflamatórias; infarto; 2) Reentrada: fio elétrico a +; 20% das pessoas; BRADIARRITMIAS Arritmias c/ freq. cardíaca lenta (< 50bpm) ou relativamente lenta p/ condição clínica do paciente Principal causa de bradiarritmia sinusal é hipotireoidismo e ... TIPOS 1. Disfunção de nó sinusal: Distúrbios eletrocardiográficos e eletrofisiológicos do nó SA e de suas conexões Bradicardia sinusal Bloqueios SA Bloqueio SA de 2º grau Mobitz II: relógio esquece de bater, mas bate no local esperado; Pausas sinusal: Pausa atrial é + aleatória; ñ bate no tempo esperado; S. bradi-taqui: episódios paroxísticos de taquiarritmia SV seguidos por pausas prolongadas (> 3s) após reversão espontânea ao ritmo sinusal Nota: disfunção do nó SA + associação de sintomas = doença do Nó SA → indicação p/ marca- passo; se ñ houver sintomas, ñ há indicação de tratamento; 2. Bloqueio Atrioventricular (BAV) Distúrbio na condução do impulso elétrico que ocorre entre a ... Bloqueio AV de 1º grau: intervalo PR > 200ms; 1 onda P/1 QRS; Bloqueio AV do 2º Grau: há P c/ QRS e P s/ QRS Mobitz I/Fenômeno de Wenckebach: condução decremental; uma onda P bloqueada; prolongamento do intervalo PR até bloqueio de onda P; Mobitz tipo II: PR ñ prolonga e há bloqueio de uma onda atrial; 2 ou + ondas P bloqueadas → bloqueio avançado → MP; intervalo PR fixo e bloqueio súbito da onda P Bloqueio AV do 3º grau (BAVT): freq. atrial > freq. ventricular; ñ há rel. entre P e QRS; intervalo RR regular; DEFININDO NÍVEL DE LESÃO Tipo II → condução tudo ou nada é sempre grave; risco de morte; deve receber marca-passo; INSTABILIDADE ELÉTRICA Em batimento espontâneo o marca-passo se retrai Estimulação AI → estimulo apenas átrio DDD: 1º D (dupla ativação de átrio e ventrículo); 2º D (sensibilidade de átrio e ventrículo); 3º D (inativação e trigger)