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Introdução:
Desde sua fundação, em 1985, a EMDUR pouco fez em termos de valorização de seus
trabalhadores, portanto ela tem uma dívida histórica conosco.
Um passo inicial foi dado com a realização de um acordo mais justo em 2007, com a
introdução de um abono salarial, manutenção do qüinqüênio e acréscimo de novas
cláusulas ao texto do acordo.
Entretanto, foi apenas o começo de uma caminhada que pode realmente levar a um
resgate da enorme dívida social que a empresa tem para com os trabalhadores.
No texto abaixo apresentamos à direção da empresa as nossas reivindicações objetivando
a assinatura do acordo coletivo de trabalho que valerá de março de 2008 a fevereiro de
2009, esperando contar com uma visão ampla da direção em relação ao que isso pode
significar em termos de valorização social dos trabalhadores.
Nossas reivindicações:
1. Implementação de um “adicional estímulo”, que seria uma gratificação para
os portadores de certificados de conclusão do Ensino Fundamental e Médio.
Justificativa: Sabemos que num mundo em constante evolução a educação precisa ser
valorizada e estimulada. Quanto mais conhecimento adquirimos, melhor realizamos nosso
trabalho.
Todas as modernas técnicas administrativas trazem como uma de suas prioridades a
valorização do conhecimento, assim as empresas costumam incentivar o retorno às aulas de
seus trabalhadores.
Acreditamos que a EMDUR precisa seguir esse caminho, valorizando seus trabalhadores
com um percentual sobre seus salários a título de incentivo, ou estímulo, para retorno aos
estudos.
Sabemos que a grande maioria dos trabalhadores da empresa sequer concluiu o ensino
fundamental, assim acreditamos que tal estímulo seria um motivador para o retorno ao
banco escolar.
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Para o trabalhador
• Melhoria das condições nutricionais com reflexo positivo para a sua saúde
• Aumento na capacidade de aprendizado, melhorando o nível profissional
• Redução dos gastos pessoais referentes ao custo de sua alimentação
Para a empresa
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Além dos motivos citados, é uma questão humanitária procurar minimizar as necessidades
alimentares dos trabalhadores, o olhar social de uma empresa precisa atentar para a boa
alimentação de seus vários trabalhadores. Entretanto, como sabemos que a empresa possui
diversos setores, onde os trabalhadores estão dispersos, entendemos ser difícil a entrega de
alimentos para consumo direto (almoço, jantar... etc.), sugerimos então a adoção de vale-
mercados como uma forma de implementação do PAT, ou cartões magnéticos para gastar
nos mercados.
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No período de eleições sindicais, desde que expressamente comunicado por escrito pelo
Sindicato, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, a empresa, mediante
entendimento prévio com a entidade sindical, destinará local adequado para a realização da
eleição, facilitando o acesso dos mesários e fiscais, se houver, liberando os associados pelo
tempo necessário para o exercício do voto.
I-A constituição e eleições da CIPA serão realizadas com observância das normas
estabelecidas na NR-5, sob pena de nulidade.
a) A empresa enviará ao SINTRAEP cópias das atas de reuniões da CIPA dentro do prazo
de 10 (dez) dias de sua realização;
b) Cópias das CAT´s deverão ser enviadas ao SINTRAEP em até 10 (dez) dias de seu
registro.
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Justificativa: É fato conhecido que o trabalhador quando volta do período de férias volta
“quebrado”, pois não tem salário para receber e muito menos o abono salarial.
O mês em que os trabalhadores tiram férias deveria ter o pagamento do abono, como um
reforço em sua renda mensal para o retorno ao trabalho.
Reivindicamos o pagamento do abono para o dia em que o trabalhador retorne ao serviço,
como um incentivo ao retorno e como um complemento em seu orçamento doméstico.
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Os trabalhadores até podem ajudar no pagamento das mensalidades, desde que a empresa
assuma uma parcela mais significativa dos pagamentos, já que sabemos ser um sistema
oneroso e que pode penalizar os trabalhadores.
É necessário que se encontre alternativas, uma empresa do porte da EMDUR já deveria
estar oferecendo plano de saúde aos trabalhadores há muito tempo.
Estamos na contramão das modernas empresas.
Justificativa: É fato conhecido que todos os anos enfrentamos o mesmo problema, ou seja:
atrasos na entrega dos uniformes e EPI´s nos setores de trabalho.
Consideramos ser obrigação da empresa providenciar a entrega dos uniformes e EPI´s nos
setores, cabendo aos responsáveis pelos mesmos a distribuição posterior.
A empresa precisa assumir tal compromisso com os trabalhadores, que na maioria das
vezes não dispõe de tempo para buscar os materiais na sede da empresa.
Justificativa: O fornecimento do leite nos setores era uma conquista de cerca de uma década
e que recentemente foi cortado, de uma forma não muito democrática.
Mais recente tínhamos também o fornecimento do suco de soja, que também não teve
prosseguimento.
Nossa justificativa para pleitear o retorno do leite é justamente o simbolismo da conquista,
não podemos admitir que uma conquista dos trabalhadores seja retirada de uma hora para
outra.
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Justificativa: Na ocasião em que aceitamos a implantação do cartão CABAL nos foi informado de
que nenhum valor seria cobrado a título de anuidade ou de qualquer outra forma.
Queremos a garantia, em acordo coletivo, de que a empresa providenciará o cancelamento coletivo
dos cartões em caso de ocorrer qualquer espécie de cobrança de valores.
Justificativa: A atual cláusula 30 (Da gratificação por qualificação) traz um texto muito “amarrado”,
com dificuldades para que o trabalhador faça jus ao benefício.
Pensando nisso apresentamos as seguintes sugestões:
1ª- Acrescentar no parágrafo primeiro a gratificação por 60 horas/curso, com um percentual de
1,25%
2ª-Extinguir parte do parágrafo segundo, no ponto em que diz “... e as aulas deverão ser assistidas
em sala de aula.” (Com as modernas técnicas de ensino a distância essa parte do referido parágrafo
se torna obsoleta, afinal o ensino a distância veio justamente para qualificar o trabalhador que
dispõe de pouco tempo para freqüentar sala de aula.)
3ª-Rever o parágrafo sexto, com relação aos prazos de realização de cursos. Por que os cursos
anteriores a 2005, por exemplo, não podem ser aceitos?
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