Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FICHA INFORMATIVA Nº 2
- GEOGRAFIA – 12º ANO –
(Tema 2: Mundo Policêntrico)
- Antecedentes geopolíticos e geoestratégicos -
Conteúdos:
A partilha do Mundo no final da 2ª Grande Guerra;
A reafirmação da Europa e a consolidação do Japão.
Aliados;
Guerra Fria;
Cortina de Ferro;
Mundo bipolar;
Terceiro Mundo;
Centro/Periferia;
Organizações Político/Militares.
Alguns conceitos/noções:
Perderam-se muitas vidas nos campos de batalha, nas cidades e nos campos de
extermínio.
Em 1945 toda a Europa tinha as marcas da destruição de uma guerra dura e sangrenta.
Os prejuízos humanos e materiais eram avassaladores.
Só havia um caminho: edificar uma Nova Europa, a partir dos destroços, aproveitando
melhor o espaço e relançando todos os sectores da economia.
Tendo por base o objetivo da “manutenção da paz”, foram criadas instituições que
promovessem a sua concretização, entre elas, a ONU – Organização das Nações
Unidas.
A ONU teve também um papel preponderante na economia, através das suas agências
especializadas e das suas comissões de cooperação económica regional.
O secretário de Estado dos EUA, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano
económico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de
uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim
da crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população
descontente. Durante os primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados
Unidos fizeram substanciais investimentos nos países aliados, com notável destaque
para o Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.
Cada superpotência não se queria deixar ultrapassar pela outra, quer em termos de
tecnologia, quer de material bélico. Cada um dos “grandes” tudo fazia para exercer a
sua influência no sentido de conquistar território à potência rival.
O “palco” desta Guerra Fria foi, antes de mais, a Europa, embora tenha acabado por se
estender às demais áreas continentais.
O antagonismo ideológico
Neste verdadeiro confronto cada bloco tentava atrair parceiros para a sua
esfera de influência. O valor geoestratégico de cada parceiro era medido quer
pela sua posição geográfica quer pelo seu valor em recursos.
A questão alemã
A partilha da Europa
A descolonização
As organizações militares
Objetivos fundamentais:
contenção da expansão da URSS;
manutenção da Alemanha Ocidental controlada pelo sistema de segurança
coletiva;
assunção da liderança norte-americana no bloco ocidental.
A partir dos anos 50, o Terceiro Mundo esteve muito ligado ao Movimento dos Países
Não-Alinhados. Este movimento era constituído, em boa parte, pelos países que se
tinham tornado independentes das potências ocidentais e que pretendiam
permanecer neutrais e imbuídos de um sentimento anticolonialista.
Os EUA sentiam algum desconforto como lideres da OTAN, pois alguns dos seus
parceiros eram potências coloniais e não estavam dispostos a perder a totalidade ou
mesmo parte dos seus impérios coloniais (por exemplo, Portugal e França).
Simultaneamente, apoiavam muitas das guerrilhas de libertação.
A URSS via nos países agora libertos dos opressores colonialistas áreas favoráveis ao
seu jogo de influências. Neste sentido, a URSS apoiava os movimentos de libertação e
fornecia-lhes mesmo material bélico.
No espaço do Terceiro Mundo foram-se destacando, a partir dos anos 60, alguns
países. A intensa industrialização e a expansão de multinacionais permitiram
incrementar as suas economias, tornando-os NPI (Novos Países Industrializados) – (Ex:
Brasil, Argentina, México, Taiwan, Singapura, Coreia do Sul, Hong-Kong, China).
A consolidação do Japão
Os anos de crise:
Nos finais dos anos 50, o Japão conhecia o “milagre japonês”, sendo considerado uma
das maiores potências económicas do mundo.
Na fase de arranque foi importante o já referido Plano Dodge, bem como a Guerra da
Coreia (1950-1953), que provocou um aumento das encomendas às indústrias
japonesas.
No entanto, a essência do poderio do Japão reside em fatores internos (endógenos),
nomeadamente o perfil e a especialidade dos seus recursos humanos, as apostas feitas
na produção e a intervenção estatal.
Este segundo boom fez do Japão a terceira maior potência económica mundial, atrás
dos EUA e da URSS. Com o desmoronamento da União Soviética, nos anos 90, o Japão
o papel da Estado;
(A qualidade dos recursos humanos japoneses baseia-se num sistema escolar muito
competitivo e num nível de formação elevado).
A crise asiática
BOM ESTUDO!!!