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Trabalho de sexta feira

Metaplasia

Displasia
Necrose de coagulação
A necrose de coagulação ocorre quando há desnaturação de proteínas e é
caracterizada pela preservação do contorno das células necrosadas. O
citoplasma dessas células é homogêneo e a eosinofilia ocorre em decorrência
da coagulação das proteínas celulares. Os núcleos apresentam-se com
picnose, cariorrexia, cariólise ou estão ausentes, mas a forma celular e a
estrutura básica do tecido são preservadas, permitindo reconhecer a
arquitetura tecidual. Em qualquer tecido ou órgão, exceto no SNC, a necrose
de coagulação é característica da morte celular causada por hipóxia ou, mais
especificamente, por isquemia. Presume-se que a acidez causada pela hipoxia
desnatura também as enzimas lisossomais, que resulta em atraso da proteólise
da célula. Posteriormente, a área necrótica é liquefeita por enzimas de
neutrófilos e removida por macrófagos. O infarto é a necrose de coagulação
que aconteceu em decorrência da perda repentina de suprimento sanguíneo na
região afetada (isquemia). Em órgãos mais compactos, como coração e rins, a
área infartada é geralmente pálida, constituindo os infartos pálidos. Em órgãos
mais irrigados, como baço e fígado, a área necrótica é preenchida por sangue,
constituindo os infartos hemorrágicos.
Metaplasia óssea
A metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado,
seja ele epitelial ou mesenquimal,é substituído por outro tipo celular. Ela
representa uma substituição adaptativa de células sensíveis a um determinado
estresse por outros tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil.
A metaplasia do tecido conjuntivo é a formação de cartilagem, tecido adiposo ou
tecido ósseo (tecidos mesenquimais) em tecidos que normalmente não estão
presentes.Esse tipo de metaplasia é interpretado menos claramente como uma
resposta adaptativa e pode ser o resultado de uma lesão celular ou tecidual.
A metaplasia óssea ou ossificação pulmonar difusa é uma patologia rara, cuja
etiologia ainda não está bem esclarecida. Uma das bases teóricas associa o
início da ossificação à presença de ambiente ácido e anóxico, o que estimularia
a metaplasia de fibroblastos para osteoblastos. Pacientes com múltiplos
episódios de pneumonia poderiam oferecer as condições ideais para essa
adaptação celular. Outra teoria, a distrófica, sugere que alterações senis do
tecido conjuntivo intersticial e perivascular estariam na origem do processo.
Microscopicamente, a transição de fibrose para o tecido ósseo tem sido
observada.
Hiperplasia prostática
Aumento da glândula da próstata associado à idade que pode causar
dificuldade em urinar.

Hiperplasia é um aumento do número de células em um órgão ou tecido


resultando geralmente em aumento da massa dos mesmos. Embora a
hiperplasia e hipertrofia sejam processo diferentes, frequentemente ocorrem
juntas, sendo as vezes desencadeadas pelos mesmos estímulos externos. A
hiperplasia ocorre em populações de células capazes de se proliferarem,
podendo ser fisiológica (hormonal ou compensatória) ou patológica
(desencadeada principalmente pelo excesso de hormônios ou fatores de
crescimento).
Um exemplo de hiperplasia patológica é a hiperplasia prostática benigna
induzida por respostas aos hormônios(andrógenos), como na figura abaixo.
Embora essas formas de hiperplasia sejam anormais, o processo
permanece controlado, uma vez que não há mutações nos genes que regulam
a divisão celular e a hiperplasia regride se a estimulação hormonal for eliminada,
diferentemente das neoplasias, onde o controle do crescimento celular torna-se
desregulado ou ineficiente devido as aberrações genéticas, promovendo uma
proliferação irrefreável.
Fonte: Robbins & Cotran - Patologia: Bases Patológicas das Doenças - 8ª ed.
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Células basais – seta cuboides baixas a pavimentosas de extrema importância


no diagnóstico de hiperplasia prostática benigna(cabeças de seta azul).
Atrofia muscular
A atrofia muscular ocorre quando os músculos enfraquecem. A principal razão
para esse enfraquecimento é a falta de atividade física. Isso pode acontecer
quando uma doença ou lesão dificulta ou impossibilita a movimentação de um
braço ou uma perna.
Pode haver perda de massa muscular quando um dos membros parece menor
do que o outro (mas não mais curto). É bom fazer um exame físico para
determinar a causa dessa perda.

A atrofia é a redução de tamanho de um órgão ou tecido que resulta da


diminuição do tamanho ou do número de células. Ela pode ser tanto fisiológica,
como no caso de algumas estruturas embrionárias, por exemplo a notocorda e
o ducto tireoglosso, que sofrem atrofia durante o desenvolvimento fetal, quanto
patológica.
A atrofia patológica depende da causa básica e pode ser local ou
generalizada. As causa mais comuns são: Redução da carga de trabalho (atrofia
de desuso), perda do suprimento sanguíneo, nutrição inadequada, perda da
estimulação endócrina, pressão e, como neste caso da imagem abaixo, perda
da inervação (atrofia por desenervação), uma vez que o metabolismo e a função
do músculo estriado esquelético dependem de seu suprimento nervoso.
O mecanismo que ocorre na célula e promove a atrofia resulta da
diminuição da síntese proteica (devido a atividade metabólica diminuída) e do
aumento da degradação das proteínas (principalmente pela via ubiquitina-
proteassoma).
Fonte: Robbins & Cotran - Patologia: Bases Patológicas das Doenças - 8ª ed.
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Área de intensa atrofia (estrela azul) se comparada com a área anterior (estrela
amarela). Notar mais acima mais produção de tecido fibroso (seta azul).
A hipertrofia miocárdica é caracterizada por um aumento anormal da massa
cardíaca, ou seja, do músculo cardíaco

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