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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SGI IT TA SMS - 03

Processo: SMS Data: 09.10.2017

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Trabalho em altura

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1. OBJETIVO CÓPIA CONTROLADA

Estabelecer os procedimentos que devem ser obedecidos na realização de trabalhos em


altura, com a finalidade de preservar a integridade física da força de trabalho.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se a todos os serviços que requeiram a execução de trabalhos em altura.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

- Norma Regulamentadora - NR-1 - Disposições Gerais;


- Norma Regulamentadora - NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;
- Norma Regulamentadora - NR-7 - PCMSO;
- Norma Regulamentadora - NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
- Norma Regulamentadora - NR-33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados;
- Norma Regulamentadora - NR-35 – Trabalho em Altura;

- N 2910
- NBR 6494 - Segurança em Andaimes;
- NBR 14626 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha flexível -
Especificação e métodos de ensaio;
- NBR 14627 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha rígida -
Especificação e métodos de ensaio;
- NBR 14628 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e
métodos de ensaio;
- NBR 14627 - Equipamento de proteção individual – Trava – queda guiado em linha rígida -
Especificação e métodos de ensaio;
- NBR 14628 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e
métodos de ensaio;
- NBR 14629 – Equipamento de proteção Individual – Absorvidor de Energia;
- NBR 15475 – Acesso por corda e certificação de pessoas;
- NBR 15834 - Equipamento de proteção individual - Cinturão e talabarte de segurança;
- NBR 15835 - Equipamento de proteção individual - Cinturão tipo abdominal e talabarte de
segurança para posição e restição;
- NBR 15836 - Equipamento de proteção individual – Cinturão de Segurança tipo paraquedista;
- NBR 15837 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura;
- PP-0BR-00102 – Segurança e Saúde nos Trabalhos Confinados;
- PE-0BR-00046 - EPI - Equipamento de Proteção Individual;
- PE-0BR-00030 - Permissão para Trabalho - PT;
- PE-0BR-00033 - Elaboração de Análise Preliminar de Riscos - APR.

- EP-0BR-00263 - Definições de SMS


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Rogerio Mendonça Palma Bruno Dornelas Rêgo


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4. DEFINIÇÕES

Para fins deste padrão aplicam-se, além das definições abaixo, aquelas constantes no
documento tipo tabela "EP-0BR-00263 - Definições de SMS", bem como as definições contidas
da NR–18 e NR- 35 Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.

- Andaime:

. Geral: plataforma necessária à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não


possam ser executados em condições de segurança a partir do piso.

·Simplesmente Apoiado: é aquele cujo estrado está simplesmente apoiado, podendo ser fixo
ou deslocar-se no sentido horizontal;

·Em Balanço: andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;

·Suspenso Mecânico: andaimes pesados ou leves, cujo estrado de trabalho é sustentado por
travessas metálicas ou de madeiras, suspensas por cabos de aço e movimentado no sentido
vertical por meio de guinchos.

- Andaime tubular: estrutura metálica tubular de aço carbono com diâmetro de 1 ½ in, em aço
carbono SAE 1020 costurado, galvanizado, acoplados entre si por meio de braçadeiras,
autoportante, possuindo diversos acessórios a serem utilizados de acordo com a finalidade da
estrutura, podendo ser um andaime de carga ou andaimes de simples acesso.

- Andaime de encaixe rápido: andaime que utiliza tubos dotados de dispositivos de encaixe
rápido com elemento de ligação entre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado como
estrutura simplesmente apoiada.

- Andaime de quadro: andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-montados com
encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada.

- APR - Análise preliminar de risco: É a análise dos riscos envolvidos em um determinado


processo ou na execução de um trabalho que implica em alguma mudança de rotinas
estabelecidas, novos processos e novos produtos. Deve ser realizada por equipe
multidisciplinar com no mínimo três pessoas e cuja composição deve variar de acordo com a
complexidade do processo ou trabalho envolvido.

- Argola “D”: conector integrante do cinto de segurança, as quais são utilizadas para a
conexão do mosquetão do talabarte ou linha de vida. Dependendo de sua localização, a argola
“D” possui diferentes funções :

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· Argola do peito (conexão frontal): é usada para içamento (baixar ou subir), resgate ou
posicionamento.

· Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda e, eventualmente,
para movimento restritivo e resgate.

· Argola da cintura (conexão nas laterais): é usada para posicionamento e, em alguns casos,
para movimento restritivo.

- AST- Análise de segurança do trabalho: é a técnica de avaliação e controle dos riscos


específicos da tarefa, para a qual não existe procedimento estabelecido ou possui
procedimento, mas a tarefa é realizada esporadicamente.

- Cinto de segurança tipo para-quedista: equipamento de proteção individual que possui


tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas. Possui nas costas e/ou peito uma argola em "D"
para fixação à corda de sustentação ou, ao trava-quedas retrátil nas plataformas de
carregamento de CT ou VT.

- EPI- Equipamento de proteção individual: é todo dispositivo ou produto, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho. Só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento

- Escada de andaime: peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus
sequenciados e com espaçamentos de 280 a 300mm dentre degraus de modo a facilitar o
acesso seguro dos usuários à plataforma.

- Escada portátil ou de mão: são equipamentos confeccionados em madeira, aço, alumínio


ou fibra de vidro, constituído de montantes, degraus e bases antiderrapantes, destinado para
acessar o local em nível diferente.

- Guarda-corpo: Proteção para evitar queda de pessoas da plataforma do andaime.

- Plataforma: Conjunto de pranchas de madeira, que compõem o piso do andaime.

- Plataforma Elevatória - é uma elevadora hidráulica/elétrica que funciona com autopropulsor


e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar o pessoal com suas
ferramentas em posições acima do nível do solo e pode ser usada para alcançar áreas de
trabalho localizadas acima da maquinaria ou equipamento.

- Plataforma de trabalho: plataforma onde ficam os trabalhadores e/ou materiais necessários


á execução dos serviços.

- Profissional legalmente habilitado: responsável pelo dimensionamento dos andaimes, sua


estrutura de sustentação e fixação, cabendo-lhe providenciar a respectiva ART (anotação de
responsabilidade técnica).
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- PT - Permissão de trabalho: Autorização dada por escrito, para execução de qualquer


trabalho exigido na APR ou AST.

-Trava-queda retrátil - equipamento automático de travamento que permite movimentação


retrátil de um cabo ou cinta destinada a travar a movimentação do cinturão de segurança
quando ocorrer uma queda.

-Trabalhos em altura: trabalhos realizados em locais elevados, que apresentam diferença de


nível e risco de queda aos trabalhadores. Exceto locais projetados para subida, permanência e
descida sem auxílio de quaisquer equipamentos, que sejam protegidos por corrimão, guarda-
corpo onde o trabalhador possa permanecer sem risco de queda. Ex. acesso a tetos de
tanques aéreos, para medição/inspeção.

-Trabalho em local elevado: qualquer trabalho que requeira que os pés do funcionário
estejam acima de uma superfície primária de trabalho. Exemplos: trabalhos em andaimes,
escadas, máquinas plataforma-elevatória, sobre caminhões, “pipe racks”, telhados, bordas de
plataformas, teto de tanques, castelo d'água, escavações e gaiolas de elevação.

-Troler: equipamento com estrutura de aço com quatro roldanas de nylon, que desliza na
posição horizontal em um vigaI e possui um ponto para engatar o trava-queda retrátil.

- Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do


trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
- Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.

- Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço


que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

- Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar
de forma antecipada.

- Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de


dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.

- Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

- Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para


suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda

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- Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para


sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

- Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

- Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em


operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.

- Plano de Emergência: Plano de Emergência: Documento formal e padronizado que define


as responsabilidades e as ações a serem seguidas para controle de uma emergência e
mitigação de seus efeitos, incluindo organização, procedimentos operacionais de resposta e
recursos.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

ATIVIDADES AUTORIDADE RESPONSABILIDADE


Elaborar e alterar Gestor Setor
Aprovar Gestor Setor
Controlar SGI Setor

6. DESCRIÇÃO

A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados como o risco de


choque elétrico por toque em rede energizada, mas particularmente o risco de quedas, que na
sua maioria trazem consequências graves e que representam uma percentagem elevada de
acidentes de trabalho.

Cabe ao empregador (NR-6) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade, somente com
CA (Certificado de Aprovação); fornecer ao trabalhador, orientá-lo e treiná-lo sobre o uso
correto, guarda e conservação; responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado e exigir do trabalhador o uso do
EPI durante toda a execução da atividade.

Cabe ao empregado (NR-6) usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para uso; e, cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

Como princípio básico, ao iniciar qualquer atividade em locais com diferença de nível, é
importante e necessário o conhecimento prévio dos perigos, dos procedimentos de trabalho e
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obediência às normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a realizar os serviços com


o menor risco.

Em atividades a mais de 2,00 m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda,
o trabalhador além dos EPIs básicos exigidos na sua área de trabalho, deverá estar protegido
com cinto de segurança tipo paraquedista, ancorado por talabarte a uma estrutura capaz de
possibilitar a sua movimentação e sustentar o seu peso no caso de queda. Para seleção do
equipamento correto de proteção contra quedas, talabarte absorvedor de impacto ou trava
quedas retrátil deve-se conhecer a distância de queda abaixo do ponto de ancoragem
escolhido para atender a ZLQ ( Zona Livre de Queda).

Para os trabalhos realizados próximos a bordas de plataformas e/ou guarda-corpo e que o


executante esteja exposto a queda, mesmo que abaixo de 2 metros da superfície primária de
trabalho, é necessário a emissão de Permissão para Trabalho conforme PE-0BR-00030.

A NR 18, NR 35 e a NBR 6494 apresentam vários requisitos para medidas de proteção contra
quedas de altura. Portanto, quando da liberação de serviços (PT), é recomendada suas leituras
para complementar este procedimento, bem como buscar maiores esclarecimentos em
profissionais de SMS. Devemos tomar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados
com risco de queda visando à segurança dos trabalhadores.

NOTA: O uso normal de escadas fixas com corrimão e serviços em locais com proteção
coletiva permanente tipo guarda-corpo não deve ser considerado trabalho em altura (ver a
definição detalhada de trabalho em altura no item 4 acima).

6.1.1. Capacitação para Trabalhos em Altura

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
Deverá ser realizado treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
situações indicadas na NR35, que define as condições, a carga horária, o conteúdo
programático, bem como todas as condições necessárias para realização.

6.1.2. Sistemática de Autorização, Recomendações Referente ao Planejamento,


Organização, Execução das Atividades e Saúde.

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
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capacitado e autorizado.
O trabalhador autorizado deve atender às seguintes situações descritas na figura abaixo
simultaneamente.

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade, em
conformidade com a NR-7 e que possua anuência formal da empresa.
Deve ser assegurado que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
definida pela análise de risco ou AST de acordo com as peculiaridades da atividade

É recomendado que o Médico do Trabalho, além da realização da anamnese e exame físico


detalhado, verifique se há história de desmaios, tonteira, epilepsia, uso de medicamentos que
interferem no sistema nervoso central, uso abusivo de álcool e outras drogas, arritmia
cardíaca, fobia de altura (acrofobia), entre outras.

É recomendada a realização dos seguintes exames complementares: eritrograma, glicemia em


jejum e avaliação oftalmológica e outros julgados necessários pela área médica de acordo com
a avaliação do profissional e das condições envolvidas em seu trabalho.

Recomenda-se a Equipe de Segurança e Encarregados, antes do início da atividade, realizar


diálogo de segurança destacando os riscos ao trabalhador na ingestão prévia alguma
alimentação inadequada, bem como se teve distúrbios do sono, se consumiu bebida alcoólica
e se fez uso de drogas psicoativas. Recomenda-se, também, questionar ao trabalhador se o
mesmo se encontra em condições físicas e psíquicas para realizar o trabalho naquele
momento e se não está se sentindo seguro para executar as suas tarefas. Nestes casos, o
trabalhador não deve ser autorizado a executar o trabalho e deve ser encaminhado ao serviço
médico. O estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura deve ser
avaliado, garantindo:
a) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
c) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda
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de altura, considerando também os fatores psicossociais.


A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do
trabalhador.
Deve ser mantido cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de
cada trabalhador para trabalho em altura.
No planejamento do trabalho devem ser adotadas medidas de controle, de acordo com a
seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma;
c )medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

6.1.3. APR – Análise Preliminar de Riscos

De acordo com a NR35, a Análise de Risco – AR trata-se avaliação dos riscos potenciais, suas
causas, consequências e medidas de controle e além dos riscos inerentes ao trabalho em
altura.

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;


b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e
aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão. (Para todo e qualquer serviço em altura é um item de fundamental
importância, que deve ter destaque dentro da APR.

6.1.5. Obras e Serviços em Altura

Nenhuma obra ou serviços em altura em instalações da BR poderá ser realizada sem


obedecer os procedimentos constantes dos padrões PE-0BR-00030 (PT) e PE-0BR-00033
(APR).
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Ressalta-se que para emitir a PT é necessário avaliar previamenteos riscos dos serviços que
serão executados. Isto é feito através da ASTou APR conforme mencionado anteriormente.Em
ambos os casos para os principais riscos devem ser adotadas medidas de redução ou
eliminação dos mesmos e ações de contingência, incluindo procedimento para o resgate
seguro e o socorro a eventuais vítimas.

Para todos os riscos com trabalhos em altura identificados na PT através de APR ou AST,
deverão ser providenciadas todas as medidas de proteção coletiva, EPI e medidas
administrativas. Ficará a cargo da contratada prestadora do serviço providenciar todas as
medidas de proteção coletiva, EPI e outras medidas de modo que, nenhum trabalho seja
iniciado sem o atendimento às recomendações da PT, da APR ou da AST ou de análise similar
de riscos, devendo ser fiscalizado rigorosamente o cumprimento das ações de bloqueio e
ações de contingência.

Ficará a cargo da contratada prestadora do serviço providenciar todas as medidas de proteção


coletiva, EPI entre outras, com base nos levantamentos dos riscos das atividades e as
informações fornecidas pela contratante sobre os riscos dos locais onde as mesmas serão
executadas, de modo que, nenhum trabalho seja iniciado sem o atendimento às
recomendações da PT, da APR ou da AST ou de análise similar de riscos, devendo ser
fiscalizado rigorosamente o cumprimento das ações de bloqueio e ações de contingência.

No caso de obras e serviços em novas instalações, em instalações não operadas pela BR,
como postos de serviço e clientes consumidores, quando não for possível a emissão da PT,
deve ser exigida a emissão de análise similar como AST ou APR simplificados ou seguir-se-á o
procedimento do cliente quando este for mais restritivo.

6.1.6. NR-18 Síntese

Seguem alguns aspectos da NR-18 que merecem destaque para neutralização de perigos e
riscos.

- O madeiramento utilizado em andaimes deve ser de boa qualidade e isento de nós ou


rachaduras, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições;
- O piso dos andaimes deve possuir forração completa e antiderrapante;
- No caso de andaimes suspensos, para a fixação de cinto de segurança/talabarte, cabos-guia
devem ser instalados em estrutura independente;
- No caso de telhados e coberturas, cabos de segurança devem ser fixados a estrutura
definitiva da edificação para fixação de cinto de segurança/talabarte;
- Nas atividades em alturas, as ferramentas manuais devem ser amarradas. As ferramentas
que forem inviáveis para amarração no corpo deverão ser protegidas contra quedas conforme
análise no local da atividade;
- Os andaimes devem ser amarrados e calçados de modo a evitar balanço;
- Os guarda-corpo de andaime devem possuir 1,20 m de altura, com travessa intermediária de
0,70 m de altura;
- Os andaimes devem ser constituídos de rodapé de 0,20 m de altura;

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Todos os andaimes devem ter projetos de fabricação (incluindo dimensionamento,


especificação de materiais e testes) aprovados por profissional legalmente habilitado, de
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança.

O item 6.6 apresenta requisitos complementares para montagem de andaimes.

6.2. Utilização de Escadas

O acesso a locais elevados deve ser feito sempre através de escadas, obedecendo-se as
condições de segurança fixadas na NR-18, para seu uso. Seguem recomendações para
eliminação de desvios nos trabalhos em altura:

- Escadas fixas de alvenaria, concreto, ou outro material similar, devem ser providas de
corrimão e degraus de material antiderrapante. O uso do corrimão, ao subir ou descer
escadas, é obrigatório para evitar quedas. É proibido subir ou descer escadas com ambas as
mãos ocupadas e/ou a visão obstruída por objetos ou materiais;

- Escadas de madeira não devem possuir nós ou rachaduras que comprometam sua
resistência. É proibido pintar escadas de madeira para encobrir suas imperfeições.

6.2.1. Escadas Portáteis ou de Mão

Quanto às escadas portáteis ou de mão:

- Devem ser guardadas em abrigo, sem exposição ao sol e umidade, de preferência,


repousada na horizontal em ganchos na parede. Antes de usá-la verificar se os degraus não
estão enfraquecidos pelo desgaste;

- Não improvisar nenhum material para substituir degraus da escada;

- Devem ser utilizadas apenas para serviços rápidos e de pequeno porte;

- Não apoiá-las em portas, vidros ou superfícies escorregadias, nem instalá-las nas


proximidades de portas e áreas de circulação, onde houver risco de queda de materiais ou
objetos, ou nas proximidades de aberturas e vãos;

- Ao apoiá-las, observar sempre a relação 4 para 1, isto é, o comprimento total da escada deve
ser 4 vezes maior que a distância entre o seu pé e a parede;

- O pé da escada, além de colocado sobre piso resistente, deve, sempre ser amarrado, ou ter
base antiderrapante apropriada à natureza do piso;

- A escada de mão deve ultrapassar em 1 metro o piso superior que se pretende alcançar,
onde deverá ser também fixada;

- Não descer de costas virada para a escada; não largar ferramentas ou materiais sobre uma
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escada; antes de usar uma escada, garantir que seus degraus e, principalmente, suas sapatas
não estejam escorregadios;

- Devem ser utilizadas somente por uma pessoa de cada vez. Na subida ou descida de uma
escada, ambas as mãos devem estar seguras na sua estrutura;

- Nenhuma escada de extensão deve ser esticada em todo o seu comprimento. Deve ser
dotada de dispositivo limitador de curso, ou quando estendida deve permitir uma superposição
de, no mínimo, 1 metro;

- Não utilizar escadas metálicas ou com reforço de aço ao executar trabalho em eletricidade.
Inspecionar cuidadosamente as escadas para se certificar de que não há possibilidade de
causar uma ligação da rede elétrica com a terra (ligação elétrica);

- Não pegue nada afastado além do comprimento de um braço, quando estiver na escada.
Deve-se mudar a escada para melhor localização;

- É proibido o uso de escadas junto a redes e equipamentos elétricos energizados


desprotegidos;

- Ao trabalhar sobre escadas acima de 2m, fazer uso de cinto de segurança preso em estrutura
independente da escada;

- As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre
os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta
centímetros).

6.2.2. Escadas de Abrir

Quanto às escadas de abrir:

- Deve ser rígida, estável e provida de dispositivo que a mantenha com abertura constante,
devendo ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada;

- Deverão ser posicionadas no sentido da realização da atividade para que o trabalhador não
realize deslocamentos laterais, evitando assim instabilidade da escada. Quando da
impossibilidade de atendimento desta ação, esta atividade deverá ser realizada por 02
empregados, sendo que um se manterá no piso, garantindo a estabilidade da escada.

6.2.3. Escadas Fixas Tipo Marinheiro

Quanto às escadas fixas tipo marinheiro:

- A escada tipo marinheiro, com 3 m ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a
partir de 2 m acima da base, até 1 m acima da última superfície de trabalho;

- Para cada lance de 6 m, deve existir um patamar de descanso, protegido por guarda corpo e
rodapé.
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6.3. Andaimes, Plataformas e Equipamentos Utilizados na Realização de Trabalhos

Estão listados abaixo os dispositivos mais utilizados na execução de trabalhos de construção,


reforma, demolição, limpeza e manutenção em locais elevados, os quais não podem ser
executados em condições de segurança a partir do piso.

- andaimes simplesmente apoiados;


- andaimes fachadeiros;
- andaimes móveis;
- andaimes em balanço;
- andaime de quadro;
- andaimes suspensos;
- andaimes suspensos motorizados;
- andaime tubular;
- andaime de encaixe rápido;
- plataforma de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira e
plataformas hidráulicas;
- plataformas por cremalheira;
- cadeira suspensa;
- plataformas de trabalho aéreo;

Somente é permitida a utilização de andaime de quadro (pré-fabricado) quando o piso estiver


plano e estável. O andaime de quadro deve estar em condições favoráveis de uso e sem
deformações. O mesmo deverá ser constituído de acesso seguro aos níveis elevados.

Durante a fase de montagem e desmontagem, o andaime deverá conter sinalização com placa
na cor vermelha com os dizeres na cor branca “ANDAIME NÃO LIBERADO“ e logomarca/nome
da empresa responsável pela montagem, a ser fixado junto à escada de acesso, conforme
Anexo A. Após a conclusão da montagem e liberação por profissional qualificado, o andaime
deverá conter sinalização com placa na cor verde com dizeres na cor branca “ANDAIME
LIBERADO” e logomarca/nome da empresa responsável pela montagem, a ser fixado junto à
escada de acesso, conforme Anexo B

Em complemento ao item 6.1.2., a seguir, serão listados requisitos para garantia da segurança
de dispositivos (além de escadas) de acesso em trabalhos elevados.

6.3.1. Andaimes

- Os andaimes devem ser construídos, amarrados em estrutura, e contraventados por pessoas


habilitadas para fazê-lo, de modo a suportar cargas às quais estão sujeitos. As torres dos
andaimes não podem exceder, em altura, três vezes a menor dimensão da base de apoio,
quando não estaiadas;

- O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e
fixado de modo seguro e resistente;
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- Os materiais empregados na confecção de andaimes devem ser de boa qualidade, isentos de


quaisquer defeitos que comprometam sua resistência;

- Os andaimes, cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,5 m (um metro e
cinquenta centímetros) de altura, devem ser providos de escadas ou rampas de acesso. Para
andaimes acima de 2 m de altura, as escadas devem possuir guarda corpo e/ou cabo guia com
sistema trava queda, a menos que seja possível o acesso direto pela edificação;

- Toda região abaixo de andaimes, durante sua montagem e desmontagem, deverá possui
isolamento para prevenção de acidentes;

- É proibido acumular materiais sobre os andaimes;

- Não é permitido a realização de serviços em andaimes sob intempéries, bem como por
pessoa desacompanhada;

- Ao trabalhar em andaimes, cujas proteções coletivas sejam insuficientes para evitar quedas,
é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista, com dois talabartes. O
talabarte deverá estar fixado à estrutura e/ou ligado a um cabo guia independente do andaime.
No caso da utilização do cabo guia vertical, é obrigatório o uso de sistema trava-quedas;

- Toda movimentação vertical de componentes para montagem / desmontagem de andaimes


deve ser feita através de cordas ou sistema próprio de içamento. É proibido o lançamento de
materiais em queda livre;

- O acesso ao andaime para trabalhos em altura deve ser feito com dupla segurança,
redundância, isto é, somente poderá liberar um dos talabartes, após certificar-se que o outro
esteja devidamente fixado na estrutura, tendo como exemplo o serviço executado por
alpinistas;

- Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras,


em todo seu perímetro. O guarda corpo deve ter altura de 1,2 m para o travessão superior, e
0,70 m para o travessão intermediário. Os vãos entre as travessas devem ser preenchidos com
tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. O rodapé deve ter
altura mínima de 0,20 m;

- O intervalo máximo de sustentação deve ser de 2,5m;

- É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos;

- É proibido, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios


para se atingir lugares mais altos.

6.3.2. Andaimes Suspensos

- Os andaimes suspensos devem ser sustentados por cabos de aço, devendo


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obrigatoriamente, possuir cabo guia independente para fixação do cinto de segurança dos
ocupantes. Quando houver redes elétricas nas proximidades, estas deverão estar
desenergizadas. Quando na impossibilidade adotar a distância segura conforme LV do PE-
0BR-00030.

- Os guinchos de elevação devem satisfazer os seguintes requisitos:


a) Ter dispositivos que impeça o retrocesso do tambor;
b) Ser acionado por meio de alavancas ou manivelas, na subida ou na descida do andaime;
c) Possuir a segunda trava de segurança.
- Os dispositivos de suspensão do andaime devem ser diariamente inspecionados, antes de
iniciados os trabalhos.
- Na montagem de andaime em balanço ou andaime suspenso, deve ser envolvido profissional
legalmente habilitado.
- Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível,
onde conste a carga máxima de trabalho permitida.

6.3.3. Cadeira Suspensa

De acordo com diretriz da GSEC o uso de cadeira suspensa (balancim individual) deve ser
restrito, apenas para situações especiais, quando todos os métodos de sustentação, tais como:
Andaimes simplesmente apoiados, Andaimes suspensos, entre outros, estiverem sido
esgotados, após análise criteriosa dos riscos do local levando em consideração todas as
interferências.

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas em


cabo-guia independente.

6.3.4. Andaimes Móveis

- Os rodízios dos andaimes móveis devem ser providos de travas de modo a evitar
deslocamentos acidentais;

- Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.

6.3.5. Uso de Plataformas Elevatórias

- Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma elevatória e deve
portar crachá com qualificação;

- Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cintos de
segurança com dois talabartes afixados em ponto de ancoragem apropriado;

- Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve estar afixado
na gaiola da plataforma e não na estrutura do “pipe rack";

- Não projetar o corpo para fora do guarda-corpo da máquina;

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- Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro da gaiola.


Sempre virada de frente para a direção do deslocamento da máquina. Sempre colocar um vigia
e usar a buzina quando dirigir em área onde a visão seja obstruída;

- Manter um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina a uma rede
ou dispositivo elétrico submetido a alta tensão;

- Não operar plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de entrada da
alta tensão estejam devidamente desenergizadas e aterradas;

- O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado, impedindo a
passagem de pessoas;

- Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de carga, a


exemplo de talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem colisões.
Assegurar-se de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo estejam
cientes da presença da plataforma elevada;

- O local de posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca
operar a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar;

- Não amarrar a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarrar fios, cabos ou itens
similares à plataforma;

- Nunca posicionar escadas, degraus ou itens semelhantes na plataforma da unidade para


fornecer alcance adicional;

- Manter os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias
escorregadias;

- As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais;

- Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante;

- Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas
ferramentas e equipamentos;

- Antes de sair da máquina, o operador deve verificar se a mesma está parada e com o
sistema de freio travado;

- Realizar inspeção periódica de Segurança e vistoria diária da plataforma. A inspeção do


equipamento e do local de trabalho devem ser feitos por pessoas competentes. Não operar
plataforma em mau funcionamento;

- Não elevar a plataforma enquanto estiver em movimento.

6.4. Cuidados na Aquisição e Utilização dos EPIs, Acessórios e Sistemas de Ancoragem


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De acordo com a NR35, os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, acessórios e sistemas


de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o
conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual
queda. Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está
exposto, os riscos adicionais.

Na aquisição, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações, periodicamente e


antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira dos EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, conforme NR35.

Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,


deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
normas internacionais.

O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em
sistema de ancoragem devidamente estabelecido pela análise de risco.

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período


de exposição ao risco de queda.

O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do


trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de
ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior, conforme
discriminado na NR35.

6.4.1. Cuidados com Cabos de Aço de Tração

Os cabos não podem possuir de emendas.

Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo de um nó.
Feito um nó a resistência do cabo é muito reduzida.

Para cabos até 5/8”, deve-se utilizar no mínimo 3 grampos.

Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o início
de uso do cabo de aço.

O cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de não ser danificado
facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados.

6.5. Situação de Emergência e Salvamento

O Plano de emergência local deverá prever as ações a serem adotas em caso de acidentes
envolvendo trabalhos em altura, assim como equipe treinada para resgate constituída de todos
os recursos necessários.
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A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o
trabalho em altura, em função das características das atividades.

As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas
a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.

6.6. Práticas Seguras

Todo trabalho em altura somente poderá ser iniciado, após a implementação de todos os
requisitos de SMS definidos pela área de Segurança do Trabalho;

Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a Autorização para o


referido trabalho;

O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito um
isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando
embaixo;

Utilizar os EPI’s de maneira correta.

Quem Realiza Trabalhos em Atura:

• Deve conhecer e respeitar os riscos e normas de segurança relativas ao seu trabalho;


• Deve utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades;
• Verificar diariamente a existência dos EPI's e se os mesmos estão em bom estado;
• Ser cuidadoso, prudente e verificar sempre o estado de conservação dos equipamentos;
• O responsável junto com o trabalhador pela atividade deve fazer uma minuciosa análise das
condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para que
ocorram com total segurança para ele e terceiros;

7. REGISTROS

Não aplicável.

8. ANEXOS

Não aplicável

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