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Introdução
Figura 1: Representação de uma célula procariota onde é possível observar o nucleóide, em que o DNA
genômico está localizado.
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Figura 2: Representação dos níveis de compactação dos plasmídeos bacterianos: circular, concatenado e
supercoiled (superenovelado), respectivamente. (Equilibrium in DNA-molecule distribution. In: Nature
Reviews Molecular Cell Biology. Disponível em:
<http://www.nature.com/nrm/journal/v7/n8/box/nrm1982_BX2.html> Acesso em 19/11/2011)
2. Objetivos
3. Materiais
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• Pipetas automáticas (P20, P200 e P1000);
• Caixa de tips;
3.2 - Equipamentos
• Microcentrífuga;
• Microondas;
MARCA: Prodóscimo
• Fonte de eletroforese;
MODELO: 250
• Banho Maria;
•Balança;
MARCA: Marte ®
• Banho de gelo;
• Cuba de eletroforese;
• Forma de eletroforese;
• Pente de eletroforese;
• Luva de amianto
• Espátula
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• Capela de exaustão
MARCA: Engelab
• Estufa a 37°C
3.3 - Reagentes
• Clorofórmio;
• NaCl 3M;
• Isopropanol;
• Etanol 70%.
• Agarose;
• Gel Red®;
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4. Procedimentos
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bacteriana aos mesmos eppendorf e foi descartado o sobrenadante ao fim da
centrifugação.
Foi feito um spindown nas amostras e após isso elas foram lavadas com
200µL de etanol 70% gelado e foi centrifugada novamente por mais 5 minutos
a 14000 rpm em temperatura ambiente. Após isso, o sobrenadante foi
descartado e o “pellet” seco na estufa. Esse precipitado, por final, foi
ressuspenso em 20µL de TE.
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Ao eppendorf foram adicionados 350µL de solução STET e 25µL de solução
de lizoenzima, misturando-se rapidamente para homogeneização, e colocou-se
o tubo em banho-maria a 100°C durante 60 segundos e depois foi centrifugado
por 10 minutos a 14.000 rpm. O sobrenadante foi, então, transferido para outro
tubo eppendorf ao qual foi adicionado igual volume de fenol-clorofórmio
saturado em Tris-HCl pH 8,0 e promovida homogeneização por inversão do
tubo. O tubo foi então centrifugado por 1 minuto a 14.000 rpm e a fase aquosa
foi transferida para outro tubo eppendorf.
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Fecha-se o aparato da eletroforese e ajusta-se o mesmo para a voltagem e
corrente elétrica correta para a corrida das amostras. Feita a corrida (o tempo
varia de acordo com a voltagem), as amostras foram levadas ao
transiluminador UV para a visualização das bandas formadas.
5. Resultados
Após a corrida em gel de agarose, e visualização sob luz UV, foi possível
observar a formação de bandas como mostrado a seguir:
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Figura 4: Eletroforese do DNA plasmidial de E. coli pelo método de lise alcalina. A formação de bandas no
“slot” de número 3 representa a extração do grupo em questão.
Figura 5: Eletroforese do DNA plasmidial de E. coli usando o método de “boiling”. A formação de bandas
no “slot” de número 3 representa a extração do grupo em questão.
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Nessa extração, pôde-se observar bandas irregulares no "slot" 4 devido ao
rompimento do gel de agarose e muito nítida no “slot” 5. Os demais resultados
foram muito satisfatórios e bastante homogêneos.
6. Discussão
1 µL = 10-3 mL
Cinicial = 10 mg/mL
Vinicial = 6 µL = 6 x 10-3 mL
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Cinicial = 10 %
Vinicial = 30 µL = 30 x 10-3 mL
Cfinal = 0,5 %
A mistura foi incubada a 56°C, pois a esta temperatura, a ação das DNases
é desativada, sendo importante então para uma extração do DNA, pois sem
DNase, o DNA não é degradado. Nessa temperatura, contudo, as RNases
continuam funcionando.
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A segunda prática de extração de DNA foi a de DNA plasmidial pelo método
de lise alcalina, na qual a utilização dos reagentes consiste na obtenção de
amostras mais puras contendo DNA plasmidial com perda de DNA genômico.
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Nesta parte, não utilizou-se NaCl, pois já tinha excesso de sal na amostra
pela adição anterior de acetato de potássio. Assim, apenas o Isopropanol foi
adicionado para a precipitação do DNA plasmidial, através da quebra das
pontes de hidrogênio entre este e a água. Os íons potássio também
promoveram a precipitação deste DNA, através da ligação com seu
grupamento fosfato.
A etapa de adicionar RNase DNase free não foi feita, porque caso fosse
adicionada ocorria a retirada de RNA da solução, e assim não poderíamos
comparar sua velocidade de corrida com a do DNA.
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O fenol adicionado possui a mesma função vista anteriormente: de formar
um ambiente bifásico, onde a parte superior é formada por DNA plasmidial e a
inferior por fenol e por proteínas que interagem hidrofobicamente com o fenol.
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"supercoiled”, a forma super enovelada deste plasmídeo circular. A forma linear
não é observada, pois o DNA não está clivado, devido a ausência de DNases.
Como na corrida anterior, no final, também foi possível observar bandas longas
contendo RNA, já que não havia RNases presentes em solução.
7. Bibliografia
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