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O Corpo Astral

Perispírito
Iremos ver aqui:
O Corpo Astral
Perispírito Iremos ver aqui, através dos livros da
Doutrina dos Espíritos, como Allan
Kardec denominou o Corpo Espiritual.
O Corpo Astral
Perispírito E para começar vamos primeiro para
“O Livro dos Espíritos”, de 1857.
PERISPÍRITO

93. O Espírito, propriamente dito, nenhuma


cobertura tem, ou, como pretendem alguns,
está sempre envolto numa substância
qualquer?

“Envolve-o uma substância, vaporosa para os


teus olhos, mas ainda bastante grosseira para
nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder
elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde
queira.”
Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma;
do mesmo modo, uma substância que, por comparação,
se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao Espírito
propriamente dito.
Parte 2ª
Capítulo I
Dos Espíritos
O Corpo Astral
Perispírito Após esta primeira questão levantada por
Kardec vamos usar um desenho para designar
o espírito, para facilitar este nosso estudo.
Parte 2ª ‒ Capítulo I ‒ Dos Espíritos

FORMA E UBIQUIDADE (*) DOS ESPÍRITOS


O Corpo Astral 88. Os Espíritos têm forma determinada,
Perispírito limitada e constante?
“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é,
Mas para isso vamos ver a se quiserdes, uma chama, um clarão, ou
questão 88 do livro dos espíritos.
uma centelha etérea.”

(*) O fato de estar presente em toda a parte ao


mesmo tempo. = OMNIPRESENÇA, UBIQUAÇÃO
O Corpo Astral
Perispírito
Então para o nosso estudo
vamos simbolizar o espírito
como está ao lado.

“(...) O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um


clarão, ou uma centelha etérea.”
“Envolve-o uma substân-
cia, vaporosa para os teus
olhos, mas ainda bastan-
O Corpo Astral te grosseira para nós; as-
saz vaporosa, entretanto,
Perispírito para poder elevar-se na
atmosfera e transportar-
se aonde queira.”
Voltando a questão 93,
temos.

Aqui só estamos mostrando


o corpo espiritual.
Envolvendo o gérmen de
um fruto, há o perisper-
ma; do mesmo modo,
O Corpo Astral uma substância que, por
comparação, se pode
Perispírito chamar perispírito, serve
de envoltório ao Espírito
propriamente dito.
E agora a nota de
Allan Kardec.

Aqui só estamos mostrando


o corpo espiritual.
O Corpo Astral
Perispírito E para saber se estamos falando do
corpo astral, vejam agora a questão 95.
PERISPÍRITO

95. O invólucro semimaterial, ou seja, o perispí-


rito,* do Espírito tem formas determinadas e
pode ser perceptível?

“Tem a forma que o Espírito queira. É assim que


este vos aparece algumas vezes, quer em sonho,
quer no estado de vigília, e que pode tomar for-
ma visível, mesmo palpável.”

Parte 2ª
Capítulo I
Dos Espíritos

* obs.: Inclusão nossa desse texto.


O Corpo Astral
Perispírito
Vamos agora para a questão 135.
A ALMA

135. Há no homem alguma outra coisa além da


alma e do corpo?
“Há o laço que liga a alma ao corpo.”

a) — De que natureza é esse laço?


“Semimaterial, isto é, de natureza intermédia
entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja
assim para que os dois se possam comunicar
um com o outro. Por meio desse laço é que o
Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.”

Parte 2ª
Capítulo II
Da encarnação
dos Espíritos

alma corpo
laço
O homem é, portanto, formado de três partes
essenciais:
1º — o corpo ou ser material, análogo ao dos
animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2º — a alma, Espírito encarnado que tem no
corpo a sua habitação;
3º — o princípio intermediário, ou perispírito,
substância semimaterial que serve de primeiro
envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tal,
num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.

Parte 2ª
Capítulo II
Da encarnação
dos Espíritos

alma corpo
laço
O Corpo Astral
Perispírito
Um detalhe importante. Allan
Kardec distingue alma e Espírito.

“(...) O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um


clarão, ou uma centelha etérea.”
134. Que é a alma? “Um Espírito encarnado.”
a) — Que era a alma antes de se unir ao
corpo? “Espírito.”
O Corpo Astral
Perispírito b) — As almas e os Espíritos são, portanto,
idênticos, a mesma coisa?
“Sim, as almas não são senão os Espíritos.
Vamos para a questão 134. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos
seres inteligentes que povoam o mundo
invisível, os quais temporariamente revestem
um invólucro carnal para se purificarem e
esclarecerem.”
141. Há alguma coisa de verdadeiro na opinião dos que
pretendem que a alma é exterior ao corpo e o circunvolve?
“A alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro nu-
ma gaiola. Irradia e se manifesta exteriormente, como a
luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno
de um centro de sonoridade. Neste sentido se pode dizer
que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório
do corpo. A alma tem dois invólucros. Um, sutil e leve: é o
primeiro, ao qual chamas perispírito; outro, grosseiro, ma-
terial e pesado, o corpo. A alma é o centro de todos os en-
voltórios, como o gérmen em um núcleo, já o temos dito.”

alma alma

Parte 2ª corpo perispírito


Capítulo II
corpo
Da encarnação
dos Espíritos
150. A alma, após a morte, conserva a sua indivi-
dualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conser-
vasse?”

a) — Como comprova a alma a sua individualidade,


uma vez que não tem mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, hauri-
do (tirado) na atmosfera do seu planeta, e que
guarda a aparência de sua última encarnação: seu
perispírito.”

Parte 2ª
Capítulo III
Da volta do
Espírito,
extinta a vida
corpórea,
à vida espiritual
Em síntese, o perispírito, impropriamente denominado corpo astral
por se tomar, assim, a parte pelo todo, exerce as funções seguintes,
por vezes, com a cooperação do corpo vital ou duplo etérico nos
estágios terrestres:
1ª - Constituir os invólucros do espírito, instrumentos de trabalho so-
bre os diversos planos da Natureza para o seu progresso evolutivo,
servindo-lhe de veículo e traço de união com o corpo físico e mate-
rial, estando localizadas no sistema nervoso suas principais linhas de
força, tendo por missão receber sensações e transmitir volições por
intermédio de estados vibratórios especiais e variados. O perispírito
Capítulo IV é, em última análise, no seu conjunto, o clássico mediador plástico
Do Perispírito de alguns sistemas filosóficos.

2ª - Desprender-se do corpo físico, exteriorizando-se em condições particulares (sono fisio-


lógico, narcotizações, hipnomagnetizações, auto-desdobramento espontâneo, etc.), proje-
tando-se o duplo a distâncias quase ilimitadas, animado de velocidade vertiginosas, levan-
do consigo toda a sua individualidade psíquica, corporizando-se por vezes, ficando invaria-
velmente ligado ao corpo físico, ou mais precisamente ao duplo etérico ou corpo vital pelo
cordão astral, resistindo a todas as forças físico-químicas e naturais, atravessando todos os
obstáculos, por mais densos que sejam, como a luz atravessa os corpos transparentes.

CONTINUA
Este fenômeno, já muito vulgarizado e bem estudado por alguns experi-
mentadores, é designado, indiferentemente, pelas seguintes denomina-
ções: saída em astral, desdobramento, exteriorização do duplo, bilocação,
bicorporiedade, etc.
A saída em astral é uma projeção do duplo, limitada no tempo e no espa-
ço — uma desintegração seguida duma reintegração — enquanto que a
morte, ou, mais precisamente, a desencarnação, é a saída em astral defi-
nitiva.
Capítulo IV
Do Perispírito A morte, em última análise, é o rompimento completo e integral do cordão
astral. Só assim, o perispírito readquire a sua liberdade ascensional para
Mundo astral.
3ª - Arquivar nas suas camadas mais sutis e permanentes (corpo causal, sede do supra-
consciente), como películas cinematográficas, todos os acontecimentos de que fomos pro-
tagonistas, registrando e assimilando todos as conhecimentos adquiridos através da nossa
evolução individual multimilenária, ficando mergulhados e comprimidos nas profundezas
do subconsciente e do subliminal todos esses conhecimentos desnecessário e incompatí-
veis com a missão progressiva, expiatória e reparadora de cada reencarnação, mas susce-
tíveis de aflorarem à consciência normal e cerebral por processos hipnomagnéticos produ-
tores de estado de hipnoses profundas, fenômenos já muitas vezes experimentados e
observados sob nome de Regressão de memória das vidas passadas (Coronel Conde Ro-
chas de Aiglun, Charles Lancelin, Colavida, etc.). O subconsciente e o supracons-
ciente têm funções e localizações diferenciadas. CONTINUA
A Regressão da memória das vidas passadas também tem sido registrada
espontaneamente e por processos de vidência natural, ainda que rara,
autenticada, por vezes, com toda a idoneidade (A Aksakof, Allan Kardec, C.
Lancelin, etc.)

4ª - Irradiar em volta do corpo físico, interpenetrando-o e envolvendo-o


numa atmosfera fluídica, de secção ovóide, de diâmetro variáveis de indi-
víduo para indivíduo, policroma, podendo ir da mais negra opacidade à
Capítulo IV luminosidade mais resplandecente, constituindo a aura humana. É na aura
Do Perispírito
humana que se dinamizam e projetam todas as nossas formas-pensamen-
tos e toda gama das nossas emoções e sentimentos, ficando ali vincadas de
ideal, traduzidos em turbilhão vibratórios duma policromia complexa e variada, suscetíveis
de serem descritos pormenorizadamente em certos estados de sonambulismo, de hipno-
magnetismo e até por alguns videntes naturais.

As auras humanas são o espelho de todo o nosso dinamismo psíquico e metapsíquico, ten-
do por agente o espírito e por laboratório e instrumentos de ação as camadas sistematiza-
das do perispírito, correspondentes às almas secundárias de Charles Lancelin e de L. Le-
franc.

CONTINUA
5ª - Exercer a função organogênica, moldando o embrião sobre o duplo
etérico (verdadeiro sistema circulatório de toda a força vital), imprimindo-
lhe, assim, toda a sua personalidade física típica, assegurando para cada
indivíduo, numa diretriz e molde uniforme, toda a estabilidade e relevo
pessoal inconfundível e permanente - através do turbilhão vital e da ca-
ducidade celular - quer durante a vida terrena, quer, especialmente, du-
rante a vida astral, onde fluidicamente o perispírito reproduz os mais de-
licados traços fisionômicos e anatômicos, corporizando o espírito e tor-
Capítulo IV
Do Perispírito nando, assim, reconhecíveis os desencarnados, isto é, os seres falecidos.

FIM
O Corpo Astral
Veremos a seguir alguns fenômenos
relacionados a este corpo.

Périclis Roberto http://vivenciasespiritualismo.net/index.htm


pericliscb@outlook.com Luiz Antonio Brasil

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