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aceleração
Resumo
Será analisado aqui o comportamento das curvas v(t) e s(t) a partir de dados
experimentais de aceleração coletados em um sistema de medição da National
Instruments, através de três acelerômetros.
1. Introdução Teórica
É possível analisar o comportamento da velocidade e do espaço de um corpo em
função do tempo a partir dos dados de aceleração no tempo. Para isso, é importante
recordar-se que a aceleração é tida como a taxa de variação da velocidade no tempo e esta
é a taxa de variação do espaço no tempo. Em um limite quando a variação do tempo tende
a zero, temos:
𝑣2 𝑡2
∫ 𝑣 = ∫ 𝑎. 𝑑𝑡 (𝑒𝑞1)
𝑣1 𝑡1
𝑠2 𝑡2
∫ 𝑠 = ∫ 𝑣. 𝑑𝑡 (𝑒𝑞2)
𝑠1 𝑡1
Sendo:
a: aceleração
v: velocidade
s: espaço (deslocamento)
t1 e t2: instantes de tempo
2. Metodologia
Através dos dados de aceleração coletados pelos três acelerômetros, foi dividido 3
grupos de dados de aceleração: 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 𝒆 𝒂𝟑 . Cada sequência de acelerações foi coletada
em um determinado tempo 𝒕, sendo que os dados foram mensurados na origem do tempo.
Desta forma, foram construídos três gráficos na forma 𝒂(𝒕) (Gráfico 1, Gráfico 2, Gráfico
3) e posteriormente utilizado o método de regressão linear, no software Microsoft Excel,
com intuito de gerar uma reta que melhor se adequasse ao gráfico e formulasse uma
função da aceleração em função do tempo. Esta função, para cada um dos três gráficos,
foi utilizada na fórmula de integração (eq1) para encontrar os valores de velocidade nos
intervalos de tempo, gerando três grupos de velocidades 𝒗𝟏 , 𝒗𝟐 𝒆 𝒗𝟑 , associados ao
mesmo tempo 𝒕. O mesmo procedimento foi realizado para encontrar os três grupos de
valores de espaço 𝒔𝟏 , 𝒔𝟐 𝒆 𝒔𝟑 , integrando a partir de (eq2), que foram também colocados
em função do tempo, s(t), para fins de análise.
3. Discussões e Resultados
No Gráfico 1 pode-se observar que os valores de aceleração são muito dispersos, mas
apresentam certo padrão oscilatório em torno de a=0. De t=0 a t=3s os valores parecem
oscilar com leve simetria entre a=-0,002m/s² e a=0,002m/s², a partir de t=3s, também é
possível notar uma oscilação simétrica, mas com maior amplitude. Com essa ligeira
simetria, a linearização do gráfico fornece uma aceleração quase constante, confirmada
pelo pequeno coeficiente angular. Mas mesmo com pequena variação, a aceleração é
sempre negativa nesse intervalo de tempo, em função do coeficiente linear, o que sugere
uma redução nos valores de velocidade de um corpo inicialmente em repouso.
a1 x t y = -4E-05x - 0,0003
0,008
0,006
0,004
0,002
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,002
-0,004
-0,006
-0,008
a2 x t y = 1E-04x + 0,0019
0,015
0,01
0,005
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,005
-0,01
-0,015
0,005
0,004
0,003
0,002
0,001
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,001
-0,002
v1 x t
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,0002
-0,0004
-0,0006
-0,0008
-0,001
-0,0012
-0,0014
-0,0016
v2 x t
0,009
0,008
0,007
0,006
0,005
0,004
0,003
0,002
0,001
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
v3 x t
0,008
0,007
0,006
0,005
0,004
0,003
0,002
0,001
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
s1 x t
0,0005
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,0005
-0,001
-0,0015
-0,002
-0,0025
-0,003
-0,0035
s2 x t
0,018
0,016
0,014
0,012
0,01
0,008
0,006
0,004
0,002
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
-0,002
s3 x t
0,016
0,014
0,012
0,01
0,008
0,006
0,004
0,002
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5