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Os sintomas da Tuberculose são muito parecidos com os de uma pneumonia

comum, dores nas costas, febre ao entardecer, cansaço, fadiga, perca de peso de forma
progressiva, tosse seca e com secreções em alguns casos acompanhados de jatos de
sangue. A doença genericamente conhecida por afetar os pulmões pode afetar também
outras partes do corpo como os ossos, pele, rins e sistema nervoso. É uma doença
infecciosa bacteriana que ataca principalmente os pulmões causada pelo bacilo de Koch,
altamente contagioso nos casos de tuberculose pulmonar que se não tratada corretamente
pode levar o paciente a óbito.

Para diagnóstico da doença é necessário procurar atendimento nas Unidades


Básicas de Saúde do Município e realizar exames de raio-x do torax, biopsia ou
broncoscopia para investigar alterações no organismo que comprovem a presença da
bactéria no corpo do paciente.

Em Campina Grande após o diagnostico o paciente é encaminhado ao Centro de


Referência no Tratamento de Tuberculose e Hanseníase localizado no bairro da Prata
onde começa a tomar as primeiras doses da medicação que pode variar entre 6 meses e
dois ano. O tratamento é gratuito e é feito à base de quatro antibióticos que são
combinadas de acordo com o peso do paciente e o estágio do tratamento. Após a
notificação do paciente no Centro de Referência ele é transferido ao PSF (Posto de Saúde
da Família) mais próximo onde fica recebendo a medicação até o termino do período
determinado pelo médico. Para quem reside em municípios do interior do estado a
distribuição do medicamento fica por conta da Secretaria de Saúde Municipal que deve
encaminhar um responsável autorizado até a Vigilância Epidemiológica do Estado da
Paraíba que faz a liberação da medicação.

O tratamento é igual para cidades do interior, só no município de Arara segundo


dados da Secretaria da Saúde Municipal foram notificados oito casos de tuberculose que
estão sendo monitorados e acompanhados pelo PSF. Um dos pacientes é o estudante de
Ciências Sociais Chermyson Cardozo de 31 anos, que foi diagnosticado com Tuberculose
Pleural no final de 2015 e transferiu seu atendimento para o PSF II do mesmo município.
O paciente conta que não ficou sem tomar nenhum dia a medição, porém os funcionários
do PSF o trataram com negligência. Disse que após o início do tratamento ainda não fez
nenhum exame de controle da bactéria e nenhum dos seus familiares foram orientados a
realizar exames para descobrir de onde o paciente contraiu a doença conta também que
no final de fevereiro por conta do feriado de carnaval chegou a ter apenas um comprimido
pela manhã e a Secretaria do Município não havia se prontificado em solicitar o
medicamento do paciente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde o domicilio que tiver algum


paciente diagnosticado com tuberculose deve realizar no mínimo um raio-x por pessoa
para contar o avanço da bactéria. O paciente deve passar por acompanhamento médico
até o fim do tratamento e deve realizar exames de raio-x ou pulsão a cada dois meses para
se certificar que o tratamento está sendo conduzido com eficiência.

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