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Plácido
Guia de Procedimentos
Para o 2º Período
Manuel Plácido
Acadêmico de Medicina da FPS
Manuel Plácido
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 2
A primeira coisa a se fazer é avaliar a cena para se certificar que não há riscos para o socorrista
e a equipe, afinal mais um traumatizado não ajudará em nada. Se houver tentar cessar fonte
potencial de perigo antes de atender ao politraumatizado.
Triagem
Consiste na avaliação dos casos mais graves para dar prioridade. Chegar ao paciente
no sentindo podal-cefálico, para que ele não movimente a cabeça para trás. Se faz
uma avaliação global do da cena para definir prioridades e as condutas a serem
tomadas.
OBS: Sinais de fratura de base de crânio
Manobras para manter a via aérea do politraumatizado também são feitas, como:
- Elevação do mento
Empurra-se delicadamente o mento para cima, anteriorizando a mandíbula. O polegar
desta mesma mão vai até a boca do paciente puxando para baixo os dentes ou lábios
inferiores, a fim de abrir a boca. Muito cuidado para não movimentar demais a cabeça
e provocar uma hiperextensão.
- Tração da mandíbula
Pressiona-se os ângulos da mandíbula com as mãos, promovendo o deslocamento da
mandíbula para frente.
- Uso de cânula orofaríngea ou nasofaríngea também são usados para manter vias
aéreas pérvias.
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Sempre se desconfia de fratura da coluna vertical, por isso é imprescindível imobilizar a cabeça
do paciente e colocar o colar cervical (exceto se o paciente estiver em parada respiratória ou
cardiorrespiratória, quando medidas mais urgenciais devem ser feitas).
Não se retira objetos encravados no corpo não devem ser retirados e sim estabilizados com
esparadrapo.
B – Ventilação
1. Deve-se descobrir o tórax do paciente e verificar se há expansão, se ela é superficial ou
profunda, se ocorre de forma simétrica, se há tiragem, etc.
3. Se ele estiver apneico iniciar ventilação assistida inicialmente com máscara facial
simples e ventilar duas vezes e observar se o paciente volta a respirar. Se ele não
retomar a respiração inicia-se uma ventilação a cada 5s por 2 minutos (24 ventilações)
e volta a verificar se o paciente retomou as incursões respiratórias. (No caso dele não
voltar ou estar cianótico ou sem expansão torácica, iniciar ventilação mecânica
intubação).
C – Hemorragia e perfusão
Procura ativa por hemorragias, se presente se deve controlá-la. As formas de controlar a
hemorragia são:
- Pressão direta (em casos de ferida com objeto empalado, se faz pressão de um dos
lados da ferida)
- Torniquete (apenas em última escolha e em casos urgentes.)
Checar pulso radial, se ausente, presente, bilateral, cheio, filiforme etc. No caso de não
conseguir checar pulso periférico, checa pulso carotídeo. Se não detectável PCR. Iniciar
reanimação! A presença de pulso também dá noção de PA. (pressão sistólica mínima para
palpar pulso carotídeo – 60 mmHg. Para palpar pulso radial – 80mmHg)
Checar a temperatura da pele com o dorso das mãos (pouco eficiente por conta da luva)
Checar a umidade da pela do paciente com a palma da mão
Checar a coloração da pele do paciente
Checar o enchimento capitar ungueal (pressiona-se o a borda da unha e até ficar pálida e ao
soltar verifica-se o tempo de recoloração da pele. Deve ser menor que 2s, suspeita de choque
hipovolêmico).
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D - Avaliação Neurológica
Uma pré avaliação foi feita no contato inicial, quando se chegou próximo ao paciente e o
chamou, conversou, se apresentou e etc. Essa etapa é feita apenas na ambulância, após o
paciente ter sido imobilizado e transportado. [C1] Comentário: Estou em dúvida
Essa avaliação é uma medida indireta da oxigenação cerebral. quando a essa informação. Me lembro
disso dito em sala, mas não vi nenhuma
Se o paciente estiver desacordado – Examina-se o reflexo fotomotor, forma da pupila, referência nos livros.
contração e isocoria.
Faz o teste de Gasglow
[C2] Comentário: Se a pontuação for:
Menor que 8: Lesão Grave
Entre 8 e 12: Lesão Moderada
Entre 12 e 15: Lesão Mínima
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E – Exposição
Tirada da roupa do paciente para avaliar outras lesões, e coberto para prevenir hipotermia
Imobilização
A imobilização alivia a dor, produz hemostasia e diminui a lesão tecidual.
Fratura é a perda da continuidade óssea. Pode ser interna ou externa, quando entra em
contato com o meio ambiente.
Luxação é o deslocamento ósseo da sua articulação.
Decúbito ventral
1. Rolamento a 180º
http://www.youtube.com/watch?v=WQjP97cFuSU
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Fórmula de Parkland
Superfície Corporal Queimada x 2 ou 4 ml de Ringer lactato ou SF x Peso em Kg
Metade do volume deve ser administrada nas primeiras 8 horas após o acidente, e o restante
nas 8h subseqüentes.
Critérios de Internação
Queimaduras de 2º e 3º graus com mais de 10% da S.C em pacientes < 10 ou > 50 anos
Queimaduras de 2º e 3º graus com mais de 20% da S.C em qualquer idade
Queimaduras de 3º grau com mais de 5% da S.C.
Suspeita queimadura de vias aéreas
Queimaduras de 2º ou 3º grau na Face, Genitália, Mãos e/ou Pés
Queimaduras circunferenciais, elétricas ou químicas.
Paciente com doença crônica
Criticidade da Queimadura
1. Profundidade da queimadura; a. Queimadura de vias aéreas
2. Área de superfície corpórea b. Outras lesões associadas
envolvida; 6. Situações especiais
3. Idade do paciente; a. Queimaduras químicas
4. Lesões pulmonares b. Queimaduras elétricas
a. Inalação de fumaça c. Intoxicação por monóxido
b. Inalação de subprodutos de carbono
tóxicos; 7. Doença preexistente
5. Lesões associadas
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3. Incisões cirúrgicas
MEDIANA
KOCHER PARAMEDIANA
DAVIS
PHANESTIEL
INCISÃO TRANSVERSA
À MERCEDES