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Instalações elétricas
© 2010 - SENAI São Paulo - Departamento Regional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Equipe responsável
Diretor da Escola Nivaldo Silva Braz
Coordenação Pedagógica Paulo Egevan Rossetto
Coordenação Técnica Antonio Varlese
Organização do conteúdo Senai “Humberto Reis Costa”
Ficha catalográfica
SENAI. SP
Instalações elétricas/ SENAI. SP - São Paulo:
Escola SENAI “Humberto Reis Costa”, 2010.
Sistema monofásico
Veremos como a tensão alternada monofásico é gerada a forma de onda senoidal por
ela fornecida e a potência dissipada nesses sistemas.
Para estudar esse assunto com mais facilidade, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre corrente e tensão elétrica alternadas
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Instalações elétricas
Funcionamento do gerador
Para mostrar o funcionamento do gerador, vamos imaginar um gerador cujas pontas
das espiras estejam ligadas a um galvanômetro.
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Instalações elétricas
À medida que a espira se desloca, aumenta seu ângulo em relação às linhas de força
do campo. Ao atingir o ângulo de 90º, o gerador atingirá a geração máxima da força
eletromotriz, pois os condutores estarão cortando as linhas de força
perpendicularmente.
Girando-se a espira até a posição de 135º, nota-se que a fem gerada começa a
diminuir.
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Instalações elétricas
Quando a espira atinge os 180º do ponto inicial, seus condutores não mais cortam as
linhas de força e, portanto, não há indução de fem e o galvanômetro marca zero.
Formou-se assim o primeiro semiciclo (positivo).
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Instalações elétricas
Observe que o gráfico resultou em uma curva senoidal (ou senoide) que representa a
forma de onda da corrente de saída do gerador e que corresponde à rotação completa
da espira.
Nesse gráfico, o eixo horizontal representa o movimento circular da espira, daí suas
subdivisões em graus. O eixo vertical representa a corrente elétrica gerada, medida
pelo galvanômetro.
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Instalações elétricas
Observe que no gráfico aparecem tensão de pico positivo e tensão de pico negativo. O
valor de pico negativo é numericamente igual ao valor de pico positivo. Assim, a
determinação do valor de tensão de pico pode ser feita em qualquer um dos
semiciclos.
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Instalações elétricas
Observação
Essas medições e conseqüente visualização da forma de onda da tensão CA, são
feitas com um instrumento de medição denominado de osciloscópio.
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Instalações elétricas
Por outro lado, aplicando-se uma tensão alternada senoidal a um resistor, estabelece-
se a circulação de uma corrente alternada senoidal.
Nos momentos em que a tensão é zero, não há corrente e também não há produção
de calor (P = 0).
Nos momentos em que a tensão atinge o valor máximo (VP), a corrente também atinge
o valor máximo (IP) e a potência dissipada é o produto da tensão máxima pela corrente
máxima (PP = VP . IP).
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Instalações elétricas
Assim, pode-se concluir que a tensão eficaz de uma CA senoidal é um valor que indica
a tensão (ou corrente) contínua correspondente a essa CA em termos de produção de
trabalho.
Vp
V =
ef 2
Corrente eficaz:
Ip
I =
ef 2
Exemplo de cálculo:
Para um valor de pico de 14,14 V, a tensão eficaz será:
V
p 14,14
V = = = 10V
ef 2 1,414
Observação
Quando se mede sinais alternados (senoidais) com um multímetro, este deve ser
aferido em 60Hz que é a frequência da rede da concessionária de energia elétrica.
Assim, os valores eficazes medidos com multímetro são válidos apenas para essa
freqüência.
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Instalações elétricas
O valor médio de uma grandeza alternada senoidal deve ser considerado como sendo
a média aritmética dos valores instantâneos no intervalo de meio período (ou meio
ciclo).
Esse valor médio é representado pela altura do retângulo que tem como área a mesma
superfície coberta pelo semiciclo considerado e como base a mesma base do
semiciclo.
2 ⋅ Ip
Idc = Imed =
π
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Instalações elétricas
2 ⋅ Vp
Vdc = Vmed =
π
Exemplo de cálculo:
Em uma grandeza senoidal, a tensão máxima é de 100V. Qual é a tensão média?
2 ⋅ Vp 2 ⋅ 100 200
Vmed = = = = 63,6 V
π 3,14 3,14
P=V.I
Esta equação é válida não só para CC mas também para CA, quando os circuitos são
puramente resistivos.
Potência aparente
A potência aparente (S) é o resultado da multiplicação da tensão pela corrente. Em
circuitos não resistivos em CA, essa potência não é real, pois não considera a
defasagem que existe entre tensão e corrente.
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Instalações elétricas
Exemplo de cálculo:
Determinar a potência aparente do circuito a seguir.
S = U . I = 100 . 5 = 500
S = 500 VA
Potência ativa
A potência ativa, também chamada de potência real, é a potência verdadeira do
circuito, ou seja, a potência que realmente produz trabalho. Ela é representada pela
notação P.
Exemplo de cálculo:
Determinar a potência ativa do circuito a seguir, considerando cos ϕ = 0,8.
Observação
O fator cos ϕ (cosseno do ângulo de fase) é chamado de fator de potência do
circuito, pois determina qual a porcentagem de potência aparente é empregada para
produzir trabalho.
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Instalações elétricas
P 400
cos ϕ = = = 0,8
S 500
O fator de potência deve ser o mais alto possível, isto é, próximo da unidade
(cos ϕ = 1). Assim, com a mesma corrente e tensão, consegue-se maior potência ativa
que é a que produz trabalho no circuito.
Potência reativa
Potência reativa é a porção da potência aparente que é fornecida ao circuito. Sua
função é constituir o circuito magnético nas bobinas e um campo elétrico nos
capacitores.
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Exemplo de cálculo:
Determinar a potência reativa do circuito a seguir.
sen ϕ = 1 - (cos ϕ) 2
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Instalações elétricas
Assim, se duas das três potências são conhecidas, a terceira pode ser determinada
pelo teorema de Pitágoras.
Exemplo
Determinar as potências aparente, ativa e reativa de um motor monofásico alimentado
por uma tensão de 220 V, com uma corrente de 3,41 A circulando, e tendo
um cos ϕ = 0,8.
Potência aparente
S = V . I = 220 V . 3,41
S ≅ 750 VA
Potência ativa
P = V . I . cos ϕ = 220 x 3,41 x 0,8
P = 600 W
Potência reativa
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Instalações elétricas
Exercícios
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Instalações elétricas
b) Um motor elétrico monofásico tem uma potência ativa de 736 W (1 CV), e uma
potência aparente de 981 VA. Calcule a potência reativa e o cos ϕ desse motor.
c) Qual será a potência reativa em um circuito com sen ϕ 0,80, cuja tensão de
alimentação é 220 V e a corrente é 12 A?
d) Calcule os valores das tensões de pico a pico, eficaz e média para uma senoide
com 300 V de pico.
e) Quais os valores das correntes máxima (IP) e eficaz (Ief) para uma corrente média
(Imed) de 15 A?
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Instalações elétricas
Sistema trifásico
Para aprender esses conteúdos com mais facilidade, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre corrente alternada, funcionamento do gerador monofásico e
defasagem.
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Instalações elétricas
A corrente alternada, por sua vez, permite aumentar ou diminuir os valores de corrente
o que é feito por meio de transformadores. Além disso, a corrente alternada facilita
bastante a transmissão e a distribuição de energia elétrica desde a usina geradora até
os consumidores.
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Instalações elétricas
Na prática, porém, é possível diminuir esse número de condutores para apenas três ou
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quatro. Para isso, o gerador pode ser ligado de duas formas diferentes:
• Por meio da ligação em estrela, representada simbolicamente pela letra Y;
• Por meio da ligação em triângulo (ou delta), representada pela letra grega ∆ (delta).
Ligação em estrela
Tem-se uma ligação em estrela quando as extremidades de cada uma das fases ou
bobinas geradoras são ligadas entre si. Essa ligação pode ser feita com condutor
neutro (4 fios) ou sem condutor neutro (3 fios).
A ligação em estrela com condutor neutro é chamada ainda de sistema a quatro fios.
Nesse tipo de ligação, os três fios por onde retornam as correntes podem ser reunidos
para formar um só condutor ou fio neutro. Esse condutor recolhe as três correntes das
cargas e as conduz ao centro das fases geradoras.
A figura que segue mostra a representação esquemática desse tipo de ligação, bem
como as respectivas curvas de tensões.
Outro dado a ser lembrado é que a soma das três tensões, num mesmo instante,
eqüivale a zero. Isso acontece porque a tensão na fase I assume seu valor máximo
positivo. Enquanto isso, as tensões nas fases II e III apresentam, respectivamente e no
mesmo instante, um valor máximo negativo. Matematicamente, esses valores se
anulam.
Isso significa que a soma das correntes de cada carga é nula no fio neutro. Por esse
motivo, ele pode ser retirado. Disso resulta a ligação em estrela sem condutor neutro
ou sistema a três fios. Veja a representação esquemática desse tipo de ligação.
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Instalações elétricas
A tensão entre duas fases, seja entre a fase I e a fase II, entre a fase I e a fase III, ou
ainda entre a fase II e a fase III, é chamada de tensão de linha (EL).
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EL EL
Ef = ou E f =
3 1,73
A tensão de linha deveria ser calculada por meio da soma das tensões Ef1 e Ef3.
Todavia, por causa da defasagem de 120o já citada, não é possível fazer a soma
aritmética das duas tensões. Portanto, deduzindo a fórmula, temos:
EL = Ef . 1,73
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Instalações elétricas
Numa ligação em estrela, chama-se corrente de linha (IL) a corrente que se encontra
em cada uma das linhas.
Por exemplo, num sistema trifásico ligado em estrela, a corrente de linha é igual à
corrente de fase, isto é, IL = If. Isso acontece porque a corrente flui em série através da
fase e da carga. Como não há ramificação da corrente, a intensidade de I na fase If é
exatamente igual à corrente de linha (IL).
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Instalações elétricas
Como as fases estão deslocadas 120o, não é possível fazer uma soma aritmética.
Assim, a potência aparente é calculada através da seguinte equação:
S = E L . If . 3
Observação
O cos ϕ é o cosseno do ângulo de defasagem entre tensão e corrente e corresponde
ao fator de potência usado para cálculo da potência real.
Como:
E
Ef = L , EL = E f . 3
3
Temos:
S = EL . IL . 3
Sendo, IL = If e I f = IL . 3
S = E L . If . 3 . 3
Logo:
S = E f . If . 3
ou
S = E f . If . 3
O resultado desse cálculo é multiplicado pelo cos ϕ (fator de potência), o que dará a
potência ativa ou real. Se multiplicado por sen ϕ, dará a potência reativa.
Exemplo
Calcular a potência de um gerador ligado em estrela, com uma tensão de linha de
440 V, uma corrente de 300 A por linha e um fator de potência de 0,8.
Potência aparente
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Instalações elétricas
S = E L . If . 3
S = 440 . 300 . 1,73 = 228,36 kVA
Potência ativa
P = S . Cos ϕ
P = 228,36 . 0,8 = 182,69 kW
Ligação em triângulo
Esse tipo de ligação forma um circuito fechado. Todavia, a corrente não circula por
esse circuito, pois a tensão resultante é a soma das tensões geradas em cada fase.
Como a tensão de uma fase é igual e oposta à soma das outras duas, elas se anulam.
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Instalações elétricas
Por sua vez, a tensão entre qualquer dos pares de fases é chamada de tensão de linha
(EL).
Num sistema trifásico ligado em triângulo, a tensão de linha é igual à tensão de fase.
Portanto: EL = Ef
Na ligação em triângulo, a corrente de linha (IL) é aquela que se encontra em cada uma
das linhas.
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Instalações elétricas
Com os três condutores externos podemos formar três circuitos elétricos. Quando, num
instante qualquer, a corrente entra por um dos condutores, esse será o condutor de
entrada, e os outros dois, os condutores de retorno. No instante seguinte, um segundo
condutor será o de entrada, enquanto o primeiro e o terceiro serão os condutores de
retorno e assim por diante.
Como as correntes estão defasadas 120o, a corrente de linha é igual à corrente de fase
multiplicada por 1,73, ou seja:
IL = If . 1,73
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Instalações elétricas
É importante notar que, com o auxílio da equação acima, calcula-se a potência ativa
(real) do sistema. A potência aparente é calculada multiplicando-se a constante 1,73
pelos valores de EL e IL.
S = EL . IL . 3
Para calcular a potência ativa, basta multiplicar a potência aparente pelo cosseno do
ângulo de defasagem (cos ϕ ou fator de potência).
P = S . cos ϕ
Exemplo
Calcular a potência ativa de um gerador ligado em triângulo, com uma tensão de linha
de 380 V, corrente de fase de 15 A e um fator de potência de 0,85.
P = 1,73 . EL . IL . cos ϕ
P = 1,73 . 380 . 15 . 0,85
P = 8300 W ou 8,3 kW
Exercícios
b) Quais são os tipos de ligações que podem ser feitas em um sistema trifásico?
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Instalações elétricas
b) Ligação em estrela:
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Instalações elétricas
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Instalações elétricas
Sistemas de transmissão
Para estudar esse assunto com mais facilidade, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre aterramento, sistemas monofásicos e trifásicos
Sistemas de transmissão
A transmissão da energia elétrica é feita em alta tensão ou ultra alta tensão e pode ser
feita em linhas de CC e CA, sendo que a transmissão em CA é predominante.
E1 I2 I1 . E1 100.6
= I2 = = I2 = 3 kA
E 2 I1 E2 200
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Instalações elétricas
Sistemas de distribuição
Toda energia elétrica gerada ou transformada por meio de transformadores, deve ser
transportada e distribuída de alguma forma. Para efetuar, no gerador ou transformador,
as ligações necessárias ao transporte e distribuição da energia, alguns detalhes devem
ser observados.
Tipos de sistemas
Neste capítulo serão estudados somente sistemas de baixas tensões. Por definição da
NBR 5473, são considerados como sendo de baixa tensão em CA, os sistemas cujos
valores de tensão não ultrapassem 1.000V.
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Instalações elétricas
Neste sistema são utilizados três condutores para a distribuição da energia. Trata-se
de um sistema simétrico, ou seja, aquele no qual as senoides alcançam seus valores
máximos e mínimos ao mesmo tempo, como pode ser observado na ilustração a
seguir.
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Instalações elétricas
O sistema trifásico com quatro condutores apresenta além dos condutores das fases, o
condutor neutro. Este sistema com ligação estrela, fornece tensões iguais entre as
fases, porém a tensão entre o neutro e uma das fases é obtida com o auxílio da
equação:
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Instalações elétricas
VFF
VFN =
3
Nessa igualdade, VFN é a tensão entre fase e neutro, e VFF é a tensão entre fases.
Dizer VFF é o mesmo que dizer: VRS, ou VRT, ou VST.
Na ligação triângulo (ou delta) com quatro fios, as tensões entre as fases são iguais
porém, obtém-se o fio neutro a partir da derivação do enrolamento de uma das fases,
conforme ilustração que segue.
A utilização do fio neutro nesta ligação deve ser feito com alguns cuidados, pois, entre
o fio neutro e as fases de onde ele derivou, a tensão obtida é a metade da tensão entre
as fases.
VFF
2
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VFF
VFN = = VRN = VSN
2
VFN é a tensão derivada entre fase e neutro e VFF é a tensão entre as duas fases.
Porém entre o neutro e a fase não-derivada , normalmente chamada de terceira fase
ou quarto fio (fase T), a tensão será 1,73 vezes maior que a VFN prevista na instalação.
Logo, se esta fase for usada com o neutro na instalação para alimentações de
equipamentos, eles provavelmente serão danificados por excesso de tensão.
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Exercícios
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Instalações elétricas
c) Cite dois aspectos que devem ser considerados para a determinação dos
valores da tensão de transmissão.
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Instalações elétricas
Neste capítulo você estudará noções básicas sobre o sistema tarifário industrial. Esse
conhecimento é muito importante, pois esse sistema é utilizado para cálculos das
contas de energia elétrica de industrias.
Para aprender esse conteúdo com mais facilidade, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre energia elétrica.
Demanda mensal
Para entender o que é demanda mensal vamos ver uma definição de demanda pela
empresa concessionária fornecedora de energia. Segundo a Eletropaulo, por exemplo,
“demanda mensal é o maior valor da potência média solicitada em cada intervalo de 15
minutos em que foi dividido o período de tempo entre duas leituras consecutivas, no
período de um mês”.
Sistema tarifário
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Instalações elétricas
O custo da energia para cada tipo de consumidor é estabelecido pelo governo federal
por meio do DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica.
Tarifação do grupo B
Essa tarifação leva em consideração apenas a energia consumida no período, medida
em kWh (kilowatt/hora), mais o imposto (ICMS).
O custo da energia (de “a” a “e”) tem valores diferentes para cada kW consumido, ou
seja, o custo da energia de b é maior que o custo da energia a, e assim
sucessivamente.
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Instalações elétricas
Com relação à demanda (kW), a legislação estabelece que seja considerado, para
efeito de faturamento, o maior valor entre:
• A demanda verificada por medição (instrumento RDTD);
• 85 % da maior demanda verificada em qualquer um dos 11 meses anteriores à
medição.
• A demanda fixada em contrato de fornecimento.
Por exemplo, uma empresa teve demanda mensal (medida) de 100 kW, demanda
contratada de 90 kW e nos últimos 11 meses a maior média de demanda foi de 150
kW.
Fator de carga
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Instalações elétricas
FC = 0,49
Fator de potência
O fator de potência é a relação entre as potências ativa e aparente.
kW
FP =
kVA
Quando este valor é baixo, causa uma série de inconvenientes na rede elétrica da
industria e da concessionária. Por este motivo, é cobrada uma taxa de ajuste na conta
do consumidor se o valor do fator de potência for menor que 0,92.
52 SENAI-SP
Instalações elétricas
Nestes aspectos são estudados onde ocorre um maior ou menor consumo de energia
em determinada região em determinados horários.
A concessionária que fornece energia elétrica no estado de São Paulo trabalha com
dois modelos tarifários: tarifa azul e tarifa verde.
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Instalações elétricas
Demanda Consumo
Sistema
R$/kW R$/MWh
Convencional 7,31 75,98
Horo-sazonal
Ponta seca 13,71 89,94
Ponta úmida 13,71 83,24
Fora de ponta seca 6,71 42,77
Tarifa azul
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Exercícios
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Instalações elétricas
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b) Qual é o nome do instrumento que registra a demanda de uma empresa?
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Instalações elétricas
Aterramento
Para aprender com mais facilidade esse assunto, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre corrente e tensão elétrica.
tomada tripolar
terminal do condutor
disjuntores de proteção
plugue
tripolar
terminal do
condutor de proteção
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Instalações elétricas
Observações
1. Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterramento elimina os
efeitos da eletricidade estática.
2. O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de
equipamento.
caixa de
conector inspeção
solo
eletrodo de aterramento
condutor de proteção
Eletrodo de aterramento
O eletrodo de aterramento tem a função de propiciar bom contato elétrico entre a terra
e o equipamento a ser aterrado. Ele é constituído por hastes de cobre ou tubos
galvanizados fincados no solo. Deve ter, no mínimo, 1,50 m de comprimento.
Observação
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Instalações elétricas
condutores de proteção
eletrodos de aterramento
Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário, haverá um
curto-circuito através dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito fará com que a
tensão caia praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocará
a interrupção do circuito através dos fusíveis.
Corrente de fuga
Corrente de fuga (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para outro e/ou
para a terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaça do
equipamento ou em outro condutor sem isolação.
Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, há sempre uma
corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente é da ordem de 5 a 10 mA e não
causa prejuízos à instalação.
SENAI-SP 59
Instalações elétricas
eletrodo 3
eletrodo 2
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela terra, partindo
do eletrodo 1 para o eletrodo 2.
Se no sistema o neutro é aterrado, a corrente de fuga (falta) retornará por ele como
mostra o diagrama a seguir.
Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou através do corpo
de pessoas ou animais, pode causar incêndios ou acidentes, muitas vezes fatais.
60 SENAI-SP
Instalações elétricas
Se ela ultrapassar os 15 mA, pode haver riscos para o circuito, daí a necessidade de
se operar com os dispositivos de segurança.
Condutores de proteção
O condutor N é aquele que tem a função de neutro no sistema elétrico e tem por
finalidade garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor é
também denominado condutor terra funcional.
A seção dos condutores para ligação à terra é determinada pela ABNT NBR 5410
(tabela 53), que é apresentada a seguir.
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
S > 35 S/2
SENAI-SP 61
Instalações elétricas
massa
L1
L2
L3
N
PE
massas
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Instalações elétricas
massas
Observação
Existem restrições quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de
rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da
linha como mostra a ilustração a seguir.
SENAI-SP 63
Instalações elétricas
impedância
massa
massa
Terramiter ou terrômetro
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Instalações elétricas
Exercícios
SENAI-SP 65
Instalações elétricas
66 SENAI-SP
Instalações elétricas
Luminotécnica
Quando se deseja iluminar uma área, para se obter um resultado eficiente alguns
aspectos como o conforto visual e a uniformidade devem ser levados em
consideração. Isso é necessário porque um ambiente iluminado e agradável melhora o
desempenho das pessoas que nele trabalham.
Por isso, a iluminação merece um estudo especial, uma vez que um ambiente,
dependendo de suas dimensões e das atividades nele exercidas, precisa ter um
mínimo de iluminação exigido pelas normas da ABNT.
Iluminação
Desempenho visual
A iluminação eficiente de um ambiente deve ser baseada, entre outros requisitos, no
desempenho visual requerido para a realização de uma determinada tarefa. Esse
desempenho pode aumentar de acordo com a iluminância (nível de iluminação) e a
luminância (luz refletida pelo objeto observado e seu entorno, na direção dos olhos do
observador).
Os ambientes não devem ser iluminados além do recomendado nas normas, pois além
de não melhorar o desempenho visual, acarretam consumos elevados de energia.
Outros fatores que podem influenciar no desempenho visual é o tamanho dos objetos
que compõem a tarefa visual, os contrastes, as luminâncias dos objetos que estão no
campo visual do observador, a idade das pessoas e o tempo disponível de
observação.
SENAI-SP 67
Instalações elétricas
Ofuscamento
O ofuscamento ocorre quando lâmpadas, luminárias ou outras fontes de iluminação
são demasiadamente claras em comparação à luminosidade geral. O ofuscamento
pode ser direto quando uma fonte de luz de grande intensidade está dentro do campo
visual do observador, ou refletido quando o observador vê a reflexão desta fonte numa
superfície brilhante.
Contraste
Geralmente o desempenho visual aumenta com o aumento do contraste entre
duas partes de uma tarefa visual, observadas simultânea ou sucessivamente,
contudo a percepção das cores e da luminância depende também da
capacidade de adaptação do olho.
Idade
Com o avanço da idade de seus usuários é necessário que os ambientes
apresentem maior iluminância e maior contraste para que se obtenha um
desempenho visual satisfatório. A idade dos usuários é, portanto, um dado
importante para a determinação do nível de iluminância necessário para a
realização de uma tarefa visual e pode recomendar limites mais elevados para a
iluminação de um local.
68 SENAI-SP
Instalações elétricas
Iluminação natural
A utilização da luz natural é, sob todos os aspectos, o ponto de partida para se obter
um sistema de iluminação energicamente eficiente.
Essa é a tendência mundial cada vez mais adotada nos modernos sistemas de
iluminação predial e industrial, que encontra no Brasil razões ainda mais fortes para
ser amplamente utilizada em função de nossas características climáticas. O Brasil
possui uma das abóbadas celestes mais claras do mundo e em grande parte do
território, a presença de nebulosidade é reduzida quando comparada a outros países,
evidenciando o enorme potencial de racionalização energética que a utilização da luz
natural representa.
O Sol, que é a fonte primária de iluminação, tem sua radiação filtrada na atmosfera
pelas moléculas gasosas e partículas de poeira suspensas no ar, porém para efeito de
iluminação natural, a fonte de luz considerada é a da abóbada celeste (fonte
secundária). A luz solar direta não é considerada como fonte primária de iluminação
em sistemas naturais, devido à sua enorme carga térmica, por ser uma fonte pontual
de grande intensidade luminosa e também devido à sua movimentação.
O entorno, natural e construído, comporta-se como uma fonte secundária de luz, ao
refletir a luz diurna. Em regiões de climas tropicais pode contribuir com até 30% da
iluminação recebida por um edifício.
Quanto mais claras as superfícies do entorno e do interior do local, maior será o
rendimento da iluminação, por isso, elas devem ser mantidas em condições
adequadas de uso através de limpeza e pintura.
SENAI-SP 69
Instalações elétricas
c. a carga térmica que entra nas edificações através das aberturas iluminantes:
Da radiação proveniente do Sol (espectro solar), aproximadamente 50% da energia
recebida na Terra é composta pelo espectro visível (luz) e uma parcela de
aproximadamente 45% é composta por radiações infravermelhas.
Iluminação zenital
A principal característica da iluminação zenital é que ela pode oferecer iluminância
elevada e grande uniformidade, sendo mais indicada para espaços profundos e
contínuos.
A enorme carga térmica incidente sobre a cobertura dos edifícios (tabela 2), própria
dos climas brasileiros, deve ser amenizada ou mesmo evitada com o uso de elementos
de proteção das aberturas que bloqueiam a radiação solar direta, ou com aberturas
cujas dimensões e orientação não comprometam o desempenho térmico do ambiente.
Latitude Época do 06 h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
ano
70 SENAI-SP
Instalações elétricas
dezembro 22 0 155 424 669 869 992 1.033 992 869 669 424 155 0
0º mar. / set. 22 0 182 478 706 964 1.082 1.138 1.082 964 706 478 182 0
jun 21 0 155 424 669 869 992 1.033 992 869 669 424 155 0
dezembro 22 13 203 462 704 902 1.018 1.072 1.018 902 704 462 203 13
4º mar. / set. 22 0 180 477 747 960 1.100 1.139 1.100 960 747 477 180 0
jun 21 - 200 406 642 834 957 991 957 834 642 406 200 -
dezembro 22 30 214 484 730 930 1.062 1.103 1.062 930 730 484 214 30
8º mar. / set. 22 0 185 466 739 954 1.091 1.129 1.091 954 739 466 185 0
jun 21 - 105 351 587 773 904 946 904 773 587 351 105 -
dezembro 22 53 293 534 775 961 1.087 1.126 1.087 964 775 534 293 53
13 º mar. / set. 22 0 172 460 719 936 1.070 1.113 1.070 936 719 460 172 0
jun 21 - 83 320 540 722 853 880 853 722 540 320 83 -
dezembro 22 61 283 525 786 978 1.100 1.133 1.100 978 786 525 283 61
17 º mar. / set. 22 0 167 449 700 912 1.039 1.091 1.039 912 700 449 167 0
jun 21 - 66 275 498 672 788 820 788 672 498 275 66 -
dezembro 22 73 289 567 801 985 1.105 1.140 1.105 985 801 567 289 73
20 º mar. / set. 22 0 157 439 686 897 1.025 1.071 1.025 897 686 439 157 0
jun 21 - 43 201 430 614 737 776 737 614 430 201 43 -
dezembro 22 81 317 575 811 990 1.108 1.138 1.108 990 811 575 317 81
23 º30’ mar. / set. 22 0 155 418 667 751 983 1.029 983 751 667 418 155 0
jun 21 - 21 182 395 573 675 716 675 573 395 182 21 -
dezembro 22 87 289 579 813 986 1.110 1.137 1.110 987 813 579 289 87
25 º mar. / set. 22 0 153 404 659 856 973 1.016 973 856 659 404 153 0
jun 21 - 12 168 357 463 526 538 526 463 357 168 12 -
dezembro 22 114 345 588 804 985 1.099 1.134 1.099 985 804 588 345 144
30 º mar. / set. 22 0 144 388 617 808 928 964 928 808 617 388 144 0
jun 21 - 6 101 280 446 558 594 558 446 280 101 6 -
Por exemplo: Os “sheds” orientados para o sul, nas regiões subtropicais, fornecem
uma iluminação difusa e não necessitam de elementos de proteção solar, possuindo
uma eficiência luminosa que corresponde à aproximadamente 30% de uma superfície
horizontal de mesma área.
Iluminação lateral
O desempenho luminoso e a eficiência energética de um sistema de iluminação lateral
resulta da combinação de diversos fatores, tais como:
SENAI-SP 71
Instalações elétricas
Curvas Isolux
A iluminância no interior de um ambiente também varia proporcionalmente ao tamanho
das aberturas iluminantes, porém áreas iluminantes com dimensões excessivas (em
relação às dimensões do ambiente), além de causarem ofuscamento, acarretam
cargas térmicas elevadas caso não sejam devidamente protegidas contra a radiação
solar.
72 SENAI-SP
Instalações elétricas
Persiana 0,60
0,80
• cor clara
• cor escura
Iluminação artificial
É sempre bom lembrar que a iluminação é para as pessoas e não para a edificação. Já
está exaustivamente comprovado que um sistema de iluminação eficiente além de
reduzir o consumo de energia traz aumentos significativos de produtividade.
SENAI-SP 73
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• Lâmpadas;
• Luminárias;
• Reatores;
• Circuitos de distribuição;
• Utilização da luz natural;
• Cores das superfícies internas;
• Mobiliário;
• Necessidades de iluminação do ambiente.
Lâmpadas
Espectro eletromagnético
74 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esses aspectos, eficiência, rendimento luminoso e vida útil, são os que mais
contribuem para a eficiência energética de um sistema de iluminação artificial e devem
portanto merecer grande atenção, seja na elaboração de projetos e reformas, seja na
implantação de programas de conservação e uso eficiente de energia.
Observação:
A Incandescentes
Utilização Em ambientes internos onde é necessária uma boa reprodução de cor, como: vitrines,
indústrias têxteis e de tintas, indústrias gráficas.
Observação Fontes de luz de baixa eficiência que por sua versatilidade e boa reprodução de cores
ainda é amplamente utilizada. Neste tipo de lâmpada apenas 10% da energia
consumida é transformada em luz.
Utilização Próprias para lojas, residências, locais de exposição e para destacar objetos
320 a 3.600 lm 8,75 a 12 lm/W 300 a 2.000 W 1.000h muito boa nenhum
SENAI-SP 75
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Observação Fonte de luz similar à incandescente comum. Possui uma camada refletora na
superfície interna do bulbo proporcionando a luz dirigida.
Utilização Fonte e\de luz utilizada em faróis de automóveis, projetores fotográficos, luzes de
orientação das pistas de aeroportos, realce de objetos em vitrines, galerias, etc.
Observação Fonte de luz de tamanho reduzido, são fabricadas com diversas formas em função de
sua aplicação e potência. Seu sistema de funcionamento propicia a auto-limpeza da
ampola, mantendo o mesmo fluxo durante toda vida útil.
Utilização Iluminação de destaque para quadros, vitrines e outros objetos sensíveis à incidência
de radiação infravermelha
Observação Conta com as mesmas vantagens da halógena normal possuindo ainda um espelho
refletor multifacerado dicróico que transmite na direção contrária ao foco (para trás da
lâmpada) cerca de 60% da radiação infravermelha emitida. A maioria dos modelos de
lâmpadas dicróicas operam em tensão de 12V tornando necessário a utilização de
transformadores.
B De descarga
Tipo Fluorescente
76 SENAI-SP
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Observação Possui vida útil longa, sendo que os acionamentos constantes podem reduzir sua vida
útil. Emite uma luz de cor branca azulada a apresenta pequena depreciação do fluxo
luminoso durante sua vida útil.
5.500 a 330.000 lm 68 a100 lm/W 70 a 3.500 W 2.000 a 10.000h muito boa reator / ignitor
Observação São fontes de luz de alta eficiência. Alguns modelos aparecem em pequenos bulbos
tubulares que possibilitam sua utilização em luminárias menores. São produzidas com
contatos unilaterais ou bilaterais e bulbos de diversos formatos. Algumas versões
destas lâmpadas emitem uma grande quantidade de radiação ultravioleta, por isso
devem ser instaladas em luminárias fechadas, com vidros que absorvam esta
radiação. Devido a sua boa reprodução de cores são utilizadas em locais onde
ocorrem filmagens ou televisionamento.
SENAI-SP 77
Instalações elétricas
Observação É o tipo de lâmpada de maior eficiência luminosa entre as fontes de luz policromáticas
para uso generalizado. O inconveniente é a curva de distribuição espectral, pois a
emissão de luz ocorre apenas em comprimentos de ondas próximos do amarelo,
distorcendo parcialmente a percepção das outras cores. Por esta razão sua aplicação
é aconselhável apenas onde a distinção das cores tem menor importância e o
reconhecimento dos objetos por contraste é predominante. Alguns modelos não
podem ser instalados em circuitos capacitivos
Observação Estas lâmpadas são equipadas com bases compatíveis às lâmpadas incandescentes
e não necessitam de reator, possibilitando a substituição imediata, permitindo um
certo aumento da eficiência luminosa e o aproveitamento das instalações existentes.
Entretanto, é preciso ter presente que as lâmpadas de luz mista são muito menos
eficientes que outros tipos de lâmpadas que podem substituir as lâmpadas
incandescentes. Por exemplo, possuem metade da eficiência luminosa das lâmpadas
de vapor de mercúrio e apenas 25% das de vapor de sódio de alta pressão.
Incandescente Descarga
Luminárias
78 SENAI-SP
Instalações elétricas
luminoso total dirigido para cima ou para baixo de um plano horizontal de referência,
onde está situada a luminária, conforme indica a tabela 5.
Semi-direta 10 - 40 60 - 90
Geral-difusa 40 - 60 46 - 60
Direta-indireta 40 - 60 40 - 60
Semi-indireta 60 - 90 10 - 40
Indireta 90 - 100 0 - 10
O rendimento de uma luminária é definido pela razão entre o fluxo luminoso fornecido
pela luminária (direto e indireto) e o fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas. A
comparação de rendimento entre duas ou mais luminárias, deve ser feita com base na
análise das Curvas de Distribuição Luminosa e dos Fatores de Utilização (como se
pode observar na tabela 10).
Alguns modelos de luminárias possuem elementos de controle de luz que têm como
finalidade dirigir a luz para as áreas desejadas, distribuindo-a melhor, além de permitir
uma redução do efeito de ofuscamento. Este ofuscamento ocorre quando a luz atinge
o campo visual em um ângulo superior a 45 graus, tomado a partir da vertical do centro
ótico da luminária.
SENAI-SP 79
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Ofuscamento
Reatores
Como cada tipo de lâmpada demanda uma corrente diferente, para cada uma é
necessário um tipo específico de reator. Assim, ao definir o tipo de lâmpada a ser
usado, estamos estabelecendo os parâmetros para a escolha do reator mais
adequado. A questão que se coloca a partir daí é, como escolher um conjunto reator-
lâmpada que seja eficiente do ponto de vista energético.
Um primeiro ponto a ser analisado é que nem sempre a solução com custo inicial mais
baixo é a mais econômica, se considerarmos o custo de operação durante toda vida
útil do equipamento. Inicialmente, devemos optar por reatores que apresentem as
menores perdas. As tabelas a seguir indicam os valores de perda (fornecidos pelos
fabricantes) para reatores eletromagnéticos disponíveis atualmente no mercado.
80 SENAI-SP
Instalações elétricas
35 11 46
50 12 62
70 15 85
150 26 176
250 27 267
400 54 450
Potência nominal da lâmpada (W) Rendimento (%) Perda (W) Potência do Sistema (W)
80 88 10.9 90.9
SENAI-SP 81
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2 x 16 118 17.0 49
• Eletromagnéticos;
• Eletrônicos.
82 SENAI-SP
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Os reatores de partida eletrônica são iguais aos reatores convencionais, porém usam
no lugar do starter um circuito eletrônico, e podem ser utilizados apenas em lâmpadas
fluorescentes.
SENAI-SP 83
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16 20 a 23
18 20 a 23
20 22 a 25
32 33 a 38
1x 5a8
36 37 a 40
40 43 a 46
50 55 a 58
58 55 a 60
16 38 a 42
18 38 a 42
20 40 a 45
32 65 a 70
2x 7 a 10
36 70 a 75
40 85 a 90
50 108 a 112
58 108 a 112
84 SENAI-SP
Instalações elétricas
É evidente que estes benefícios têm reflexo direto no custo do equipamento, mas uma
análise simples dos custos de operação de um sistema de iluminação pode comprovar
que o uso de reatores eletrônicos é atualmente uma ótima solução energética.
Circuitos
A divisão dos circuitos de iluminação é um recurso que pode ser utilizado para a
redução do consumo de energia e melhoria de desempenho dos sistemas de
iluminação.
Outro ponto importante na divisão dos circuitos, diz respeito à separação daqueles que
servem áreas de circulação e áreas de trabalho; mesmo nos espaços abertos, as
áreas de circulação apresentam necessidades de iluminação e características de
operação diferentes, normalmente com necessidades de iluminação menores que as
áreas de trabalho.
A divisão por circuitos pode permitir também o funcionamento de apenas uma parte
das luminárias, com o objetivo de reduzir o consumo de energia no horário da limpeza,
normalmente duas ou três horas após o expediente, período em que não é exigido o
alto nível de iluminamento.
SENAI-SP 85
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88 SENAI-SP
Instalações elétricas
Luminotécnica - glossário
Eficiência luminosa de uma fonte (lúmen por watt, lm/W): quociente do fluxo
emitido e potência consumida.
Fluxo luminoso (lúmen, lm): quantidade derivada do fluxo radiante emitida pela
radiação, de acordo com sua ação sobre um receptor seletivo cuja sensibilidade
espectra é definida pelas eficiências espectrais padrão, ou seja, a potência de radiação
emitida por uma fonte de luz que pode ser avaliada pelo olho humano.
Intensidade luminosa (candela, cd): de uma fonte numa dada direção, é o quociente
do fluxo luminoso saindo da fonte propagado num elemento de ângulo sólido, contendo
a direção dada e o elemento de ângulo sólido.
Difusor: dispositivo translúcido ou opaco que colocado em frente à fonte de luz tem
como finalidade diminuir sua luminância e reduzir as possibilidades de ofuscamento,
SENAI-SP 89
Instalações elétricas
90 SENAI-SP
Instalações elétricas
Cálculos básicos em
luminotécnica
Nível de iluminamento
O nível de iluminamento é a intensidade luminosa recomendada pela ABNT e adotada
para cada ambiente ou local de trabalho.
Essa intensidade depende das dimensões, da cor das paredes do recinto e do tipo de
atividade a ser executada nele.
Iluminâncias
recomendadas Tipo de área ou atividade
(lux)
Iluminação geral para 20 Áreas externas de circulação.
recintos e áreas de 30 Depósitos externos.
uso pouco freqüente Passagens e plataformas externas; áreas internas de
50
e/ou para tarefas estacionamento.
SENAI-SP 91
Instalações elétricas
Observação
Lux é a quantidade de lúmens por metro quadrado. Lúmen (lm), por sua vez, é a
unidade de medida do fluxo luminoso.
Exemplo
Qual o fluxo útil para uma sala de desenho que mede 8x14m ?
S = 8x14=112m2
E = 750 lux (tabela)
O = 750x112 = 84.000 lm
Sistemas de iluminação
Os sistemas de iluminação são classificados conforme a distribuição do fluxo luminoso
emitido por determinada luminária. Assim, eles podem ser:
• Direto;
• Semidireto;
• Difuso geral;
• Semi-indireto;
• Indireto.
92 SENAI-SP
Instalações elétricas
todas as direções e é refletido pelo teto, pelas paredes e pelos refletores das
luminárias.
Essa reflexão causa perdas e, por isso, apenas uma parte de fluxo total (01) emitido
pela fonte é transformado em fluxo útil (0).
O coeficiente de iluminação (KU) determina qual parte do fluxo total será realmente
aproveitado. Esse valor é extraído de uma tabela e depende de quatro fatores:
• Curva de distribuição;
• Absorção de luz por parte da luminária;
• Refletância das paredes e tetos;
• Índice local (K).
A refletância das paredes e teto é a capacidade de refletir a luz que incide sobre eles
e é representada em porcentagem. Veja tabela a seguir.
Cor %
Teto branco 75%
Teto de cores claras 50%
Paredes brancas 50%
Paredes de cores claras 30%
Paredes de cores escuras 10%
O índice local (K) é uma função das paredes do recinto e da altura da luminária em
relação ao plano de trabalho. Esse índice é usado na escolha do coeficiente de
utilização (KU).
O índice local pode ser expresso por meio de letras ou números. Veja a
correspondência entre essas representações na tabela a seguir.
Índice local Índice médio Limites Índice local Índice médio limites
A 6,0 4,5 ou mais F 1,5 1,35 a 1,75
B 4,0 3,5 a 4,5 G 1,25 1,12 a 1,38
C 3,0 2,75 a 3,5 H 1,0 0,9 a 1,12
D 2,5 2,25 a 2,75 I 0,8 0,7 a 0,9
E 2,0 1,75 a 2,25 J 0,6 Menos que 0,7
3 AB
K=
2h´ ( A + B)
SENAI-SP 93
Instalações elétricas
Exemplo
Calcular o índice K de uma sala de desenho com 14m de comprimento, 6m de largura
e 5m de altura, com sistema de iluminação semi-indireta.
Inicialmente calcula-se h’ :
3 AB 3 x 8 x 14 336
K= = = = 1,79
2h' ( A + B) 2 x 4,25 (8 + 4) 187
Consultando a tabela, vemos que o valor encontrado no cálculo (1,79) está entre os
limites de 1,75 e 2,25, cujo índice médio é 2,0 e que corresponde à letra E.
Usando como exemplo a sala de desenho já mencionada, para determinar o KU, deve-
se fazer o seguinte:
• Encontrar na tabela o tipo de luminária a ser usada (por exemplo: a número 11,
para lâmpadas fluorescentes).
• Encontrar na tabela a intersecção entre o índice local e a refletância das paredes
(50%) e do teto (75%) referentes à utilização da luminária 11.
Esse valor juntamente com o coeficiente de depreciação será usado para calcular o
fluxo luminoso total (0,1).
Coeficiente de depreciação
A luminosidade resultante de uma instalação de iluminação em qualquer ambiente
94 SENAI-SP
Instalações elétricas
Observação
Para a manutenção do fluxo útil da iluminação deve-se fazer a limpeza e a
manutenção periódica do sistema de iluminação.
Fluxo total
O fluxo total de iluminação é calculado com os valores do fluxo útil, de KU e KM, ou
seja:
φ
φ1 =
Ku . KM
Assim, usando os valores já calculados como exemplo, o fluxo luminoso para uma sala
de desenho de 14m de comprimento, 8m de largura e 5m de altura, é de:
84000
φ1 = = 181.817,17 lm
0,66 . 07
∅1 182.000
nº. de lâmpadas = = = 62,75 lâmpadas
no. de lm 2.900
SENAI-SP 95
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96 SENAI-SP
Instalações elétricas
O primeiro passo é fixar o valor da iluminância média (E), em função do tipo de tarefa
visual a ser exercida no ambiente. Por exemplo: 500 Lux
Em seguida, calcula-se qual o valor do índice do recinto (K), que varia em função das
dimensões do recinto.
axb
K=
hx(a + b
onde:
SENAI-SP 97
Instalações elétricas
0,60 0,27 0,24 0,21 0,26 0,23 0,21 0,23 0,21 0,20
0,80 0,32 0,28 0,26 0,31 0,28 0,26 0,28 0,26 0,25
1,00 0,35 0,32 0,30 0,35 0,32 0,30 0,32 0,30 0,29
1,25 0,39 0,36 0,34 0,38 0,36 0,34 0,35 0,33 0,32
1,50 0,41 0,39 0,37 0,40 0,38 0,36 0,38 0,36 0,35
2,00 0,45 0,42 0,41 0,44 0,42 0,40 0,41 0,40 0,39
2,50 0,47 0,45 0,43 0,46 0,44 0,43 0,44 0,42 0,41
3,00 0,48 0,46 0,45 0,47 0,46 0,45 0,45 0,44 0,43
4,00 0,49 0,48 0,47 0,48 0,47 0,47 0,47 0,46 0,45
5,00 0,50 0,49 0,48 0,49 0,48 0,48 0,48 0,47 0,46
ExA
Calcula-se então o fluxo total necessário através da seguinte fórmula: Φ =
ηxd
onde:
A partir do fluxo total necessário e do fluxo emitido pela lâmpada escolhida é fácil
calcular a quantidade de luminárias necessárias para proporcionar o iluminamento
desejado.
98 SENAI-SP
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Φ
N=
Φ L xn
onde:
Exemplo de cálculo:
Admitindo-se que se queira saber quantas luminárias com duas lâmpadas serão
necessárias num escritório com 19 metros de comprimento por 10 metros de largura e
3 metros de pé direito, o raciocínio é o seguinte:
Observações contínuas de detalhes médios e finos (trabalho normal) 1.000 - 500 lux
Tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, por exemplo desenho) 2.000 - 1.000 lux
Trabalho muito fino (geralmente iluminação local, como conserto de relógio) acima de 2.000 lux
axb
K=
hx(a + b)
onde:
portanto:
SENAI-SP 99
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10 x19
K= = 2,97
2,2x(19 + 10)
branco = 7 (70%)
claro = 5 (50%)
médio = 3 (30%)
escuro = 1 (10%)
ExA
Φ=
ηxd
onde:
Ambiente d
Limpo 0,9
Médio 0,8
Sujo 0,6
portanto:
500 x190
Φ= = 252.659 lúmens
0,47 x0,80
Como o fluxo total é de 252.659 lúmens e como cada luminária fornece 8.000 lúmens,
conclui-se que a quantidade necessária é de:
Φ 252.659
N= ⇒N= = 31,58 ⇒ N=32 luminárias
Φ L xn 4.000 x 2
SENAI-SP 101
Instalações elétricas
19
A= = 2,37m
8
10
B= = 2,50
4
Para se fazer o cálculo do iluminamento produzido por uma fonte de luz em um ponto
determinado, aplica-se a seguinte forma:
Ix cos 3 α
E=
h2
102 SENAI-SP
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SENAI-SP 103
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104 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de lâmpada
incandescente com
interruptor simples
SENAI-SP 105
Instalações elétricas
106 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de lâmpada
incandescente com
interruptor simples e tomada
SENAI-SP 107
Instalações elétricas
108 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 109
Instalações elétricas
110 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de lâmpada
incandescente com
interruptores paralelos
SENAI-SP 111
Instalações elétricas
112 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 113
Instalações elétricas
114 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 115
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116 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 117
Instalações elétricas
118 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 119
Instalações elétricas
120 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 121
Instalações elétricas
Determine:
b) A corrente de carga.
Resp.:
122 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de quadro P. C.
220/110V para entrada de rede
residencial
SENAI-SP 123
Instalações elétricas
124 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 125
Instalações elétricas
126 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema de centro de
distribuição e esquema
unifilar de fiação de
instalação elétrica em
residência
SENAI-SP 127
Instalações elétricas
Denominações Símbolos
Centro de:
1. Distribuição
2. Tomada
3. Lâmpada
4. Eletroduto embutido
5. Interruptor simples
6. Quantidade de condutores no
eletroduto e seção
7. Identificação dos 3 circuitos
8. Chuveiro
9. Fogão
10. Seção dos condutores da entrada
128 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 129
Instalações elétricas
Complete:
a) Comprimento da rede: m.
130 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de motor
monofásico de indução
SENAI-SP 131
Instalações elétricas
132 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema multifilar de
instalação de motor trifásico
15. Complete o esquema de instalação de motor trifásico com chave de partida direta e
seccionadora.
SENAI-SP 133
Instalações elétricas
134 SENAI-SP
Instalações elétricas
Esquema funcional de
instalação de contator para
comando de motor
2. ____________________________________________________________.
3. ____________________________________________________________.
4. ____________________________________________________________.
5. ____________________________________________________________.
6. ____________________________________________________________.
7. ____________________________________________________________.
SENAI-SP 135
Instalações elétricas
136 SENAI-SP
Instalações elétricas
Planejamento de uma
instalação elétrica
SENAI-SP 137
Instalações elétricas
138 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 139
Instalações elétricas
140 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 141
Instalações elétricas
142 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 143
Instalações elétricas
144 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 145
Instalações elétricas
146 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 147
Instalações elétricas
148 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 149
Instalações elétricas
150 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 151
Instalações elétricas
152 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 153
Instalações elétricas
154 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 155
Instalações elétricas
156 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 157
Instalações elétricas
158 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 159
Instalações elétricas
160 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instrumento de medição de
grandezas elétricas
SENAI-SP 161
Instalações elétricas
162 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 163
Instalações elétricas
164 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 165
Instalações elétricas
166 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação de lâmpada
incandescente com
interruptor simples
Introdução
Neste ensaio, você vai realizar algumas atividades relacionadas à instalação elétrica,
ou seja, interpretação de diagramas, organização de relação de materiais e,
finalmente, a montagem do circuito.
Procedimento:
1. Faça um diagrama multifilar correspondente ao circuito mostrado a seguir.
4. Instale os componentes.
SENAI-SP 167
Instalações elétricas
168 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação de lâmpadas
incandescentes com
interruptores de duas seções
Introdução
Procedimento:
Faça o diagrama multifilar correspondente ao circuito mostrado a seguir.
SENAI-SP 169
Instalações elétricas
170 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação lâmpada
comandada por interruptor
simples e tomada universal
SENAI-SP 171
Instalações elétricas
172 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação lâmpada
comandada por pontos
diferentes
SENAI-SP 173
Instalações elétricas
174 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 175
Instalações elétricas
176 SENAI-SP
Instalações elétricas
Inspecionar componentes
elétricos de QGLF
SENAI-SP 177
Instalações elétricas
178 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 179
Instalações elétricas
180 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 181
Instalações elétricas
182 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação de lâmpada
incandescente com
interruptor simples
Introdução
Neste ensaio, você vai realizar algumas atividades relacionadas à instalação elétrica,
ou seja, interpretação de diagramas, organização de relação de materiais e,
finalmente, a montagem do circuito.
Procedimento:
Faça um diagrama multifilar correspondente ao circuito mostrado a seguir.
Instale os componentes.
SENAI-SP 183
Instalações elétricas
184 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalação de lâmpada
fluorescente comandada por
interruptor de minuteria
Introdução
Neste ensaio, você vai realizar a instalação de uma lâmpada fluorescente com reator
de partida convencional comandada por interruptor de minuteria. Vai também verificar
a forma de ligação e função do reator, do “starter” e do interruptor de minuteria.
Procedimento:
Faça o diagrama multifilar relativo ao circuito a seguir.
2. Instale os condutores.
SENAI-SP 185
Instalações elétricas
3. Instale os componentes.
186 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalar lâmpadas
comandadas por relê
fotoelétrico e controle de
luminosidade
SENAI-SP 187
Instalações elétricas
188 SENAI-SP
Instalações elétricas
Instalar lâmpada PL
SENAI-SP 189
Instalações elétricas
190 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 191
Instalações elétricas
192 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 193
Instalações elétricas
194 SENAI-SP
Instalações elétricas
SENAI-SP 195
Instalações elétricas
196 SENAI-SP
Instalações elétricas
Efetuar medida de
aterramento
SENAI-SP 197
Instalações elétricas
198 SENAI-SP
Instalações elétricas
Bibliografia
1. Eletricista de manutenção I - Eletricidade básica - Teoria
SENAI-SP - 1993
Regina Célia Roland Novais
Irandi Dutra (CFP 5.02)
José Geraldo Belato (CFP 1.12)
Victor Atamanov
SENAI-SP 199