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Pr

of
.D
r.
C
ha
rli
e
An
to
ni
Conceitos de
M
Aquisição de Dados
iq
ue
lin
Esquema Básico de Aquisição de

Pr
Dados
of
.D
Em TC, as medidas de transmissão coletada de um paciente, também são

r.
chamadas de projeções.

C
A maneira como esta coleta é realizada varia de geração para geração e do

ha
fabricante de equipamento.

rli
A aquisição dos dados se refere a maneira como o paciente é escaneado para que
se obtenham dados suficientes para a construção da imagem.

e
A varredura é definida pela geometria do feixe, a qual caracteriza cada sistema

An
de TC e também influencia a resolução espacial e a produção de artefatos no
equipamento.

to
Dois elementos em básicos de um esquema de aquisição de dados são a geometria

ni
do feixe e os componentes do sistema.

M
A geometria do feixe se refere ao tamanho, forma, movimento e caminho do feixe

iq
de raios X durante a aquisição dos dados e os componentes referem se as peças do
equipamento que dão forma e definem o feixe, medem a radiação transmitida

ue
pelo feixe que e convertem em dados digitais o que foi coletado.

lin
Esquema Básico de Aquisição de

Pr
Dados
of
.D
O sistema tubo e detetores se encontra

r.
alinhado em sua direção central.

C
O sistema tubo e detetores escaneia o
paciente para coletar um grande número de

ha
medidas de transmissão.

rli
O feixe é formatado por um filtro especial
assim que deixa o tubo.

e
O feixe é colimado para passar pela seção

An
de interesse do paciente.
O feixe é atenuado pelo paciente e os fótons

to
transmitidos são medidos pelos detetores.

ni
Os detetores convertem os fótons de raios X
em sinais elétricos (dados analógicos)

M
Estes sinais elétricos são convertidos pelo

iq
CAD em dados digitais.

ue
Os dados digitais são enviados para o
computador fazer a construção da imagem.

lin
Terminologia
Pr
of
.D
Considere um sistema de aquisição tal qual
Hounsfield utilizou em seus primeiros

r.
experimentos em TC.

C
O feixe de raios X que sai do tubo consiste
de muitos raios. Em TC um raio é a parte do

ha
feixe que chega aos detetores.

rli
A linha do tubo aos detetores é considerada
um único raio e o conjunto destes raios em

e
uma translação ou grau de rotação é

An
chamado view ou vista.
Os detetores ao coletar os fótons geram um

to
sinal elétrico que representa uma assinatura
da atenuação do feixe de raios X naquela

ni
translação ou grau de rotação. Este sinal, ou
assinatura é chamado de profile ou perfil.

M
Assim sendo, uma vista gera um perfil,

iq
assim como um raio gera uma pequena

ue
parte do perfil.

lin
Pr
Terminologia

of
.D
Cada conjunto de medidas de transmissão adquiridas em uma translação ou rotação

r.
é chamado de amostra de dados.

C
ha
A produção de uma imagem de um corte em TC requer um grande conjunto de
amostra de dados tomados em diferentes localizações para satisfazer o processo de

rli
construção da imagem.

e
O número total de amostra de dados por escaneamento é dado por:

An
DStotal= número de detetores x número de amostra de dados por detetor

to
ni
ou

M
DStotal= número de amostra de dados por vista x número de vistas

iq
ue
lin
Geometria de Aquisição de Dados

Pr
of
A geometria de aquisição de dados se

.D
refere basicamente ao formato do feixe
(paralelo ou leque) e ao movimento do

r.
sistema tubo de raios X e detetores
durante a aquisição.

C
Esta categorização em muito se

ha
assemelha com as gerações de TC. A
diferença é que esta nomenclatura se

rli
baseia na geometria do escaneamento, no

e
movimento realizado para o
escaneamento e no número de detetores.

An
Gerações ➔ 1 2 3 4 5 6

to
Geometria do Feixe paralelo leque leque leque leque leque

ni
translação/ translação/ rotação só sem rotação de

M
Movimento do Sistema rotação
rotação rotação do tubo movimento dois tubos

iq
vários vários

ue
conjunto
conjunto conjunto conjuntos conjuntos
Número de Detetores um semi-
linear circular semi- semi-
circular

lin
circulares circulares
Escaneamento de Geometria

Pr
Helicoidal

of
.D
A necessidade de exames mais rápidos e melhores imagens
3D impulsionaram novas tecnologias que culminaram nos

r.
sistemas helicoidais hoje existentes.

C
Juntamente com os sistemas multicortes foram as últimas

ha
grandes inovações tecnológicas dos equipamentos de TC.
Neste tipo de equipamento, na sua vasta maioria de 3a

rli
Geração, o sistema tubo de raios X e detetores giram de

e
forma contínua ao redor da abertura do Gantry e portanto do
paciente.

An
Desta forma a mesa pode executar um movimento contínuo
enquanto o sistema acoplado gira sem parar ocasionando a

to
coleta de medidas de transmissão de um grande volume do

ni
paciente e não mais de apenas um corte.
Este tipo de tecnologia que propicia a rotação contínua do

M
sistema acoplado do tubo de raios X e detetores é chamada

iq
de slip-ring ou anel deslizante.

ue
O caminho traçado pelo feixe durante o escaneamento
descreve um helicóide, daí o nome Helicoidal da geometria.

lin
Sistemas de Geometria Curta e

Pr
Longa

of
.D
Muitos fatores influenciam o tamanho do gantry no equipamento de TC, incluindo a
distância da fonte ao isocentro, a distância da fonte ao detetor, tamanho do campo de

r.
visão e o ângulo de abertura do feixe (fan).
Nos sistemas de geometria curta, a distância entre o tubo e o paciente no isocentro é

C
menor do que na geometria longa. Este arranho aumenta a eficiência de detecção, já

ha
que mais fótons serão coletados.
Entretanto como a concentração de fótons por unidade de área aumenta nestes

rli
sistemas, a dose aumenta também.

e
Sistemas de geometria longa são necessários para melhorar o problema de

An
borramento das imagens e para diminuir a dose no paciente.

to
ni
M
iq
ue
lin
Tecnologia Slip-Ring
Pr
of
.D
A rotação contínua do sistema de tubo de raios X
e detetores acoplados só é possível graças a

r.
tecnologia de anel deslizante (slip-ring).

C
Os anéis deslizantes são sistemas eletromecânicos

ha
que consistem de anéis circulares condutores e
sistemas de escovas que transmitem energia

rli
elétrica ao longo da interface de rotação.

e
Atualmente todos os equipamentos de TC
possuem esta tecnologia e se referem a ela como

An
rotação contínua, TC Volumétrica ou equipamento
slip-ring.

to
Existem sistemas de sistemas de anéis deslizantes

ni
em forma de discos e em forma de cilindros.

M
Nos sistemas em disco as linhas condutoras
formam círculos concêntricos no plano de rotação

iq
e nos sistemas cilíndricos as linhas condutoras se

ue
encontram na parte externa ao longo do eixo de
rotação.

lin
Tecnologia Slip-Ring
Pr
of
.D
As escovas são conjuntos de fios que podem
receber ou transmitir eletricidade permitindo que
seus componentes de contato se movimentem.

r.
Nem sempre as escovas tem a aparência que o

C
nome descreve. As escovas compostas são uma

ha
liga de prata e grafite para o contato deslizante.

rli
Para manter o contato entre as escovas e os anéis
são usados diferentes sistemas como molas ou

e
trabalho de forças.

An
Nos sistemas tomográficos slice-by-slice, os cabos
que alimentavam os componentes do TC, não

to
permitiam que mais de uma rotação em uma

ni
mesma direção fosse feita. Nestes sistemas os
cabos eram alimentados por um gerador de alta

M
tensão localizados externos ao gantry.

iq
No equipamentos helicoidais (slip-ring) o gerador
de alta tensão estão localizados no gantry. Dois

ue
sistemas deste tipo estão disponíveis: slip-ring de
alta e baixa voltagem.

lin
Tecnologia Slip-Ring
Pr
of
.D
r.
Slip-ring da baixa voltagem: é o sistema mais comum atualmente. Neste sistema a
tensão de entrada do equipamento é repassada ao anel deslizante, que por sua vez

C
fornece tensão ao gerador de alta voltagem que alimenta o tubo de raios X. Neste

ha
sistema o tubo de raios X e o gerador estão contidos no conjunto orbital ou conjunto de
rotação.

rli
Slip-ring de alta voltagem: neste sistema a tensão de entrada passa primeiro pelo

e
gerador de alta voltagem que transmite esta tensão ao anel deslizante que alimenta
diretamente o tubo de raios X. Neste sistema o gerador de alta voltagem não está

An
contido no conjunto de rotação.

to
A maior vantagem do sistema slip-ring é a facilidade de rotacionar continuamente
durante a aquisição proporcionando a aquisição volumétrica dos dados de maneira

ni
muito mais rápida do que no sistema corte a corte.

M
Além disto, o sistema slip-ring continua a proporcionar a aquisição em sistema corte a
corte quando necessário.

iq
ue
lin
O Sistema de raios X
Pr
of
.D
O sistema de raios X dos equipamentos de TC é composto pelo gerador de alta
voltagem, o tubo de raios X, a filtragem do feixe de raios X e os colimadores.

r.
C
Os Geradores de Alta Tensão

ha
rli
e
Os geradores de alta tensão utilizados atualmente são de alta frequência, compactos e
mais eficientes que geradores trifásicos. Os geradores podem estar montados ou não

An
no conjunto de rotação, mas todos estão dentro do gantry.

to
O gerador de alta freqüência geralmente é chamado de circuito inversor de alta
freqüência. A baixa voltagem (220 V AC) e a baixa freqüência (60 Hz) na entrada do

ni
gerador é convertida em alta voltagem (80-140 kV DC) e alta freqüência (500-25000
Hz).

M
As técnicas de exposição também dependem da potência de saída dos geradores. Os

iq
atuais geradores tem taxas de potência da ordem de 50 kW que permitem

ue
configurações na faixa de 80-140 kVp e 100-400 mA.

lin
O Sistema de raios X
Pr
of
.D
Depois da retificação da alta voltagem, o ripple do gerador de alta freqüência é de
cerca de 1%, muito menor quando comparado a 4% do gerador trifásico de 12 pulsos

r.
mais comumente utilizado em equipamentos de raios X convencional. A seqüência
abaixo demonstra esta conversão.

C
ha
rli
e
An
to
ni
M
iq
ue
lin
Tubos de raios X
Pr
of
.D
Em relação a produção dos raios X, os tubos dos equipamentos de TC (exceto os de 5a
geração) se assemelham muito aos usados nos equipamentos de radiologia
convencional.

r.
Os equipamentos de primeira e segunda geração usaram tubos de ânodo fixo,

C
resfriados por óleo, mas os tubos de ânodo rotatório se tornaram comuns em TC

ha
devido a grande demanda de saída e potência necessárias neste tipo exame.
Os tubos de ânodo rotatório produzem um feixe heterogêneo de radiação a partir de

rli
ânodo em forma de disco de largo diâmetro com pontos focais que facilitam a

e
resolução os requerimentos de resolução espacial do equipamento.

An
Em geral o ânodo é um disco composto de um liga de rênio, tungstênio e molibdênio
(RTM) ou outros materiais com um pequeno ângulo de inclinação no alvo (12o) e

to
velocidade de rotação de 3600 a 10000 rpm.

ni
A modalidade helicoidal exigiu outro nível de mudança dos tubos de raios X, já que
nestes tipo de exame o tubo fica girando continuamente em sua potência máxima por

M
vários segundos ou até mesmo minutos.

iq
Novas técnicas de construção dos tubos foram desenvolvidas par adequar as

ue
demandas de geração e dissipação de calor no processo de produção contínua de raios
X.

lin
Tubos de raios X
Pr
of
O envelope do tubo, a montagem do ânodo rotatório e o design do alvo sofreram

.D
diversas alterações até os tubos mais modernos.
Apesar do de prover boa dissipação de calor e isolamento elétrico, os envelopes que

r.
anteriormente eram de vidro (borosilicato) para preservar o vácuo no sistema,
passaram ser de metal, para evitar os arcos elétricos causados pela deposição de

C
tungstênio no vidro.

ha
Isoladores cerâmicos previnem o contato do envelope de metal com o ânodo e o
cátodo do tubo. Em geral, tubos com envelope de metal possuem ânodos largos com

rli
cerca de 200 mm, em comparação aos modelos de envelope de vidro (120-160 mm).

e
O cátodo consiste também de filamentos de tungstênio posicionados em copos

An
focalizadores de bário.

to
ni
M
iq
ue
lin
Tubos de raios X
Pr
of
.D
Os sistemas de rotação dos ânodos deste tubos permitem velocidades da ordem de

r.
10.000 rpm, graças ao conjunto de rolamentos deste sistema, que possui metais
líquidos como lubrificantes e como rolamentos, utilizando efeitos hidrodinâmicos para

C
diminuir o atrito entre as partes . Esta tecnologia de rolamentos líquidos praticamente

ha
não possui ruídos e vibrações.

rli
Os conjuntos de rolamento são montados também com o objetivo de colaborar na
dissipação do calor gerado na produção dos raios X. O rotor é um cilindro de cobre

e
soldado a um cilindro de aço interno com um revestimento de cerâmica em torno do

An
exterior para aumentar a irradiação de calor.
Estes tipos de tubos possuem uma vida útil de 10.000 a 40.000 h, enquanto um tubo

to
com rolamentos convencionais tem cera de 1.000 h.

ni
Entretanto esta tecnologia de tubos de raios X não é a tecnologia mais moderna de
tubos de raios X existente.

M
A Siemens desenvolveu um tubo diferenciado com novas tecnologias que batizou de

iq
STRATON Technology.

ue
lin
Straton Technology
Pr
of
.D
Neste tipo de tubo o sistema de troca de calor do ânodo é
diferenciado, já que o ânodo é diretamente resfriado pelo
sistema.

r.
Este sistema permite altas taxas de resfriamento, eliminando

C
a necessidade de uma grande capacidade de

ha
armazenamento de calor do ânodo.

rli
Atrasos de refrigeração em uma série de exames de longa
cobertura são praticamente eliminados, mesmo em pacientes

e
muito grandes.

An
Este sistema foi o primeiro a permitir períodos de rotação de

to
0.37 s, e com varreduras de 20 s a 500 mA, possibilita 14
exames em uma hora.

ni
Varreduras de corpo inteiro podem ser feitas com 500 mA

M
em menos de 20 s. Um exame de ATC de alta resolução pode
ser realizado em 15 s.

iq
ue
Estes tipos de tubos também são bem menores que os
anteriores.

lin
lin
ue
iq
M
ni
to
An
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C
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Pr
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ue
iq
M
ni
to
An
e
rli
ha
C
r.
.D
of
Pr
Straton Technology
Pr
of
Em tubos de raios X convencionais, todo o ânodo incluindo os rolamentos é encapsulado no

.D
vácuo e não podem ser eficientemente alcançados pelo líquido de resfriamento.

A taxa de arrefecimento destes tubos são, portanto, bastante baixas. OS engenheiros tentam

r.
aumentar a capacidade de armazenamento de calor de tubos de raios X, chegando a tubos com
as capacidades de até 8.000.000 Unidades de Calor (MHU).

C
ha
Estes tubos permitem varreduras até que a sua capacidade de armazenamento de calor esteja
cheia. Os melhores tubos convencionais levam entre 10 a 15 min para resfriar até a temperatura

rli
de operação.

e
O novo tubo Straton fornece resfriamento direto do ânodo com todos os rolamentos sendo
localizados fora do vácuo. Semelhante a um diminuto Electron Beam CT, o feixe de elétrons no

An
tubo é moldado e controlada por um campo eletromagnético.

O resfriamento direto do ânodo permite taxas de resfriamento sem precedentes de 4.7 MHU /

to
min e elimina a necessidade de grandes capacidades de armazenamento de calor. A capacidade

ni
de armazenamento térmico do novo ânodo está próxima de 0 MHU.

Mesmo com carga máxima, o tubo Straton esfria dentro de apenas 20 segundos - muito menos

M
tempo do que o necessário para iniciar a próxima varredura ou para posicionar o próximo

iq
paciente.

ue
Com o tempo de vida substancialmente mais elevado do tubo, mesmo em maior forças G, esta
nova tecnologia aumenta a velocidade de rotação e causa redução de custos no ciclo de vida do

lin
equipamento.
A filtração

Pr
of
Por utilizar raios X produzidos por tubos, A TC emprega
um espectro de diferentes energias de fótons desta

.D
radiação.
Para satisfazer a Lei de Beer-Lambert se faz necessário que

r.
a radiação seja monoenergética ou muito perto disto, o que
não acontece quando o feixe deixa o tubo de raios X.

C
Uma das maneiras de melhorar a condição para a Lei de

ha
Beer-Lambert e deixar o feixe polienergético muito
próximo do monoenergético, o que pode ser conseguido

rli
através do endurecimento do feixe por meio da filtragem.

e
Desta forma a filtragem em TC serve a dois propósitos
básicos:

An
1. remover fótons com grandes comprimentos de onda,
que não contribuem com a imagem e somente

to
aumentam a dose no paciente. Como resultado desta
filtração e energia média do feixe aumenta, tornando o

ni
feixe de maior ou melhor qualidade, mais “duro”.
2. formatar a distribuição de energia ao longo do feixe de

M
radiação para produzir um feixe uniforme a ser

iq
irradiado no paciente.
Estes tipos de filtros estão situados entre o tubo e o

ue
paciente e moldam o feixe para produzir uma radiação
mais uniforme nos detetores.

lin
Colimação

Pr
of
Na radiologia convencional o colimador tem como um
de seus objetivos proteger o paciente por restringir o

.D
feixe apenas a anatomia de interesse.
Na TC, a colimação também afeta a dose no paciente e a

r.
qualidade da imagem.
Uma colimação pré-paciente e uma pós-paciente (pré-

C
detetores) são necessárias.

ha
A colimação pré-paciente é construída de acordo com o
tamanho do ponto focal do tubo, já que o efeito de

rli
penumbra está associado ao ponto focal. Quanto maior

e
o ponto focal, maior a penumbra e mais complexos
serão os sistemas de colimação pré-paciente.

An
Na realidade existe um conjunto de colimadores no
sistema para garantir um feixe de tamanho constante

to
nos detetores e também que a espessura do feixe seja a
mesma no paciente ao longo da irradiação.

ni
Os colimadores também tem como função impedir que
a radiação espalhada chegue aos detetores, o que

M
melhora muito a qualidade da imagem.

iq
A colimação pré-detetores colabora na definição da
espessura do corte a ser feita a imagem. As espessuras

ue
de corte variam de equipamento para equipamento
ficando na faixa de 0,25 a 10 mm.

lin
Detetores

Pr
of
Os detetores em geral precisam possuir diversas características para produção de
imagens como eficiência, tempo de resposta, faixa dinâmica, alta reprodutibilidade e

.D
estabilidade.
A eficiência se refere a capacidade de absorver e converter fótons de raios X em sinais

r.
elétricos.

C
Os detetores em TC precisam ter alta eficiência de captura, eficiência de absorção e
eficiência de conversão.

ha
A eficiência de captura é a capacidade do detetor de coletar os fótons transmitidos pelo

rli
paciente. O tamanho da face do detetor que fica exposta a radiação e a distância entre
dois detetores influenciam a eficiência de captura.

e
A eficiência de absorção refere-se a quantidade de fótons transmitidos que são captados,

An
pelo detetor. Ela depende da tamanho da face do detetor.
A eficiência de conversão é a capacidade do detetor de converter em sinais elétricos os

to
fótons captados. Ela depende do número atômico do material, densidade e espessura

ni
da face do detetor.
A estabilidade do detetor se refere constância da resposta do detetor. Se o sistema de

M
detecção não é constante, são necessárias calibrações frequentes para tornar os sinais
captados úteis para a formação da imagem.

iq
O tempo de resposta do detetor é a velocidade com a qual o detetor capta um fóton de

ue
raios X transmitido e o converte em sinal elétrico e consegue fazer a detecção de outro
fóton.

lin
Detetores
Pr
of
A faixa dinâmica dos detetores é a razão do maior e o menor sinais a serem medidos.
Para os equipamentos de TC esta faixa é em geral de 1000 para 1. A eficiência total dos

.D
detetores é o produto de todos os fatores já comentados.

r.
Tipos de Detetores

C
ha
A conversão dos fótons de raios X em sinais elétricos está baseada em dois princípios:

rli
cintilação e ionização em um gás.

e
Nos detetores cintiladores os fótons são convertidos em luz e então transformados em

An
sinais elétricos. Na ionização de um gás os detetores tem seu gás ionizado pelos fótons,
criando diretamente um sinal elétrico em sua saída.

to
ni
M
iq
ue
feixe cristal TFM sinal elétrico feixe câmara com gás sinal elétrico

lin
Detetores
Pr
of
.D
Iodeto de Sódio
Fluoreto de Cálcio

r.
Germanato de Bismuto

C
ha
Tungstato de Cadmio
cristais

rli
UFC - Terras raras

e
An
to
Fotodiodos

ni
M
TFM Módulo de detetores

iq
ue
lin
lin
ue
iq
M
ni
Detetores

to
An
e
rli
ha
C
r.
.D
of
Pr
Detetores

Pr
Um dos maiores problemas com os sistemas com uma única

of
fileira de detetores (single-row) estava relacionada ao tempo

.D
necessário para adquirir os dados necessários em relação ao um
volume (volume de cobertura). Isto porque ao longo de uma
única rotação, apenas a imagem de um corte (single-slice) poderia

r.
ser construída.

C
Nos sistemas desenvolvidos posteriormente, os dual-slice, duas

ha
fileiras de detetores (dual-row) foram introduzidas nos TC para
aumentar o volume de cobertura por rotação. Assim,para um

rli
mesmo volume varrido pelo single-slice, no dual-slice a coleta
levava metade do tempo.

e
An
Em 1992 a Elcint introduziu no mercado o primeiro equipamento

to
dual-slice, dual-row, o que proporcionou exames muito mais
rápidos. Este equipamento utilizava ainda o sistema de foco

ni
duplo (double dynamic focus) em seu tubo de raios X. Este sistema
também ficou conhecido como Twin-Beam.

M
A partir daí surgiram os equipamentos com mais de duas fileiras

iq
de detetores, os chamados equipamentos multi-row ou multi-

ue
slice, como ficaram mais conhecidos.

lin
Detetores

Pr
of
.D
Os componentes eletrônicos situados entre o conjunto de
detetores e o sistema computacional é chamado sistema de
aquisição de dados ou DAS.

r.
O DAS tem como funções medir os sinais elétricos da

C
conversão do feixe de radiação transmitida, converter os

ha
sinais medidos em dados binários e transmitir os dados
binários ao computador.

rli
Os sinais elétricos gerados pelos detetores são tão

e
pequenos que precisam ser amplificados por um pré-
amplificador antes de serem analizados.

An
As medidas de transmissão são então convertidos em
função da atenuação e espessura, é calculada então a TR,

to
que pode ser feita via hardware antes de ir para o CAD.

ni
No CAD os valores de TR são digitalizados, na maioria dos
equipamentos em 16 bits.

M
Uma vez digitalizados os dados são enviados ao

iq
computador para a construção da imagem. O método de
transmissão varia entre os fabricantes, podendo ir de

ue
simples cabos de dados até fibras óticas.

lin
Detetores

Pr
of
.D
A fim de obter a maior quantidade de

r.
amostra de dados possíveis durante a
varredura, e consequentemente melhorando

C
a qualidade da imagem construída, várias

ha
melhorias podem ser empregadas como a
diminuição da espessura de corte, detetores

rli
encapsulados muito próximos e usando o

e
feixe com espaçamento de 1/4 dos
detetores.

An
Este último sistema, também conhecido
como detector shifting, ou flying focal spot

to
proporciona dois conjuntos de dados que

ni
podem ser reconstruídos individualmente
ou combinados para aumentar a

M
quantidade de amostra de dados na
construção da imagem.

iq
ue
lin

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